O MASSACRE:
O primeiro
engenho construído no Rio Grande do Norte, o Cunhaú, foi palco de um
grande morticínio no dia 16 de julho de 1645. Durante a celebração da
missa de domingo, um grupo de algozes formado por mais de 200 soldados
holandeses e índios potiguares (Jandúis, do Assu) mataram o padre André
de Soveral e outros 69 fiéis.
Três meses
depois, no dia 03 de outubro, a Igreja registra mais um morticínio pelas
tropas holandesas, dessa vez em Uruaçu. Segundo os relatos históricos,
nesse massacre os holandeses usaram de mais crueldade ainda, arrancando
as línguas dos fiéis para que não proferissem orações católicas. O
celebrante, padre Ambrósio Francisco Ferro, foi torturado e morte. O
camponês Mateus Moreira teve o coração arrancado.
No massacre de
Cunhaú foram assassinados 69 pessoas, das quais apenas duas foram
identificadas; em Uruaçu foram mais 79 mortos e identificados apenas 28.
É na data do segundo massacre, em 03 de outubro, que a Igreja Católica
celebra a memória dos mártires Padre André de Soveral, padre Ambrósio
Francisco Ferro, Mateus Moreira e demais fieis que foram assassinados.
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