23 de junho de 2015 — por O Potiguar
Povoada por índios
tapuias, invadida por holandeses e colonizada por descendentes de portugueses e
atravessada pelos ciclos do gado, do algodão e da mineração, a região do Seridó
é muito rica de história e de cultura. O Museu do Seridó é uma unidade suplementar
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e cuja meta é preservar e
divulgar esse patrimônio, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão.
O acervo do museu conta
com coleções de tecnologia tradicional (engenhos de rapadura e farinha,
tecelagem e bordados) e arqueológica (machados de pedra), instrumentos de
trabalho no pastoreio, como roupa de vaqueiro, ferros de marcar gado e selas,
arte sacra cristã, armas brancas e de fogo, móveis e utensílios domésticos,
como louças e cerâmicas.
O museu fica no centro da
cidade de Caicó, na rua Amaro Cavalcanti, nº 123 (antiga rua da Cadeia Velha).
É aberto à visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e da 14h às 17h;
no sábado e no domingo, somente com agendamento prévio, pelo telefone (84)
3421-3515. A entrada é gratuita.
História
Construído na década de
1960, por iniciativa do padre Antenor Salvino de Araújo, o Museu do Seridó foi
inicialmente batizado “Pena de Ouro”. A administração e a posse do acervo foi
de responsabilidade da Diocese de Caicó até 1981, quando foi transferida para a
UFRN em razão da criação do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES) e do
curso de História naquele campus.
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