segunda-feira, 24 de agosto de 2015



http://pt.forwallpaper.com/

Por João Lins Caldas

O céu, que me faltou, é-me abandono,
O céu, sombra da morte, me faltou...
Final de mim, meu derradeiro sono,
Alguém esse caminho me levou...

Não és tu nunca mais... sei eu que vou...
Raiz de bruma... e folha desse outono...
Houve um cativo em mim que eu mesmo sou...
Nessa  agonia de seu próprio dono...

Pomar de beijos florescendo dores...
Não sou mais vivo nem mais morto... quis
Meu sonho apenas que eu colhesse flores...

E eu quebrei ramos - pensamentos vis -
Para depois de tanto, de esplendores,
Chegar ao ponto de não ser feliz...

_________________Em, Poeira do céu e outros poemas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A calçada do Café São Luiz e O Padre Zé Luiz

Damata Costa 1 de fevereiro de 2022     Foi- se um tempo em que o Café São Luiz, no coração da Cidade Alta, era uma universidade popular. Um...