Vale muito a pena saber mais sobre Câmara Cascudo, o maior pesquisador das manifestações culturais brasileiras que já existiu.
NASCIDO EM 1898, CASCUDO ERA DIFERENTE DOS GAROTOS DE SUA IDADE
Ele passava a vida sentado: via figuras, lia livros, ouvia histórias e contemplava paisagens. Esse hábito acabou lhe despertando para o que veio a ser a matéria-prima de seu trabalho, o povo brasileiro.
ELE ERA O MORADOR MAIS ILUSTRE DE NATAL E NÃO PRECISAVA DE NÚMERO OU CEP PARA RECEBER CARTAS
Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Assis Chateaubriand, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, dentre outros, foram personalidades que enviavam cartas endereçadas à Câmara Cascudo. Elas continham no destinatário apenas: “Luis da Câmara Cascudo, Natal”.
SEU PLANO ERA AUDACIOSO PARA A ÉPOCA
Sua meta maior de vida era conhecer a fundo tudo o que não estava registrado nos livros e não era ensinado nas escolas.
ELE FOI O PRINCIPAL RESPONSÁVEL POR TORNAR CONHECIDAS AS FIGURAS DO FOLCLORE BRASILEIRO QUE VOCÊ CONHECE ATÉ HOJE
Como: saci-pererê, curupira, mula-sem-cabeça e outros personagens.
EM TODA SUA VIDA, QUASE NÃO SAIU DE SUA CIDADE (NATAL)
Segundo ele “ali encontrara o alimento para sua alma”.
LUIS SE INTERESSAVA POR TUDO, MENOS MATEMÁTICA
Esta ele considerava sua “inimiga”.
ELE APRENDEU A LER EM 7 IDIOMAS POR INTERESSE PRÓPRIO
Inglês, francês, alemão, italiano, espanhol, grego e latim.
ELE TINHA A MARCA INCRÍVEL DE 14 TÍTULOS DIFERENTES
Folclorista, historiador, crítico literário, biógrafo, romancista, jornalista, antropólogo, poeta, musicólogo, orador, etnógrafo, professor, humanista e poliglota.
CÂMARA CASCUDO ERA BOÊMIO, UM GRANDE BEBEDOR E FUMADOR DE MUITOS CHARUTOS
E assíduo freqüentador das noites do bairro da Ribeira em Natal.
ELE ESCREVIA UM LIVRO DEPOIS DO OUTRO SEM DESCANSAR, ACUMULANDO A MARCA INCRÍVEL DE 150 LIVROS DE SUA AUTORIA
No auge de suas atividades, Cascudo estudava muito, sem nunca se afastar do corpo-a-corpo com os habitantes de Natal, seja nos bares, nas feiras,ou nas universidades. Mesmo estudando tanto ele também conseguia escrever bastante. O segredo era passar noites em claro, recolhido em sua biblioteca até o amanhecer.
CASCUDO ANDAVA SEMPRE COM UM CADERNINHO DE NOTAS PARA FACILITAR SEU TRABALHO
E foi assim, de anotação em anotação, que em 1954 este caderninho se transformou no mais legítimo registro da cultura popular brasileira: “O Dicionário do Folclore”, obra de referência no mundo inteiro.
O FOLCLORISTA E ESCRITOR TRABALHOU ATÉ SEUS ÚLTIMOS ANOS E FOI AGRACIADO COM DEZENAS DE HONRARIAS E PRÊMIOS
Ele morreu aos 87 anos.
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Fonte: UOL Educação , Histórias & Descobrimentos , Ciência Hoje e Magia das Letras
De: http://curiozzzo.com/
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