Não há como ignorar os sentimentos.
Há uma palavra que se diz
quando outra se devia dizer.
Um sentimento se esconde
quando se quer mostrar,
ou se mostra,
quando se quer esconder.
Vejo-me e percebo-me,
carrego-me sem culpas e sem pesos.
Pulsando entre dores e prazeres,
pego num lápis qualquer
para esboçar uma simples rima.
Rabisco versos pelo imenso desconhecido
da folha branca e virgem.
Desenhando letras, palavras,
poesia em estrofes acariciadas,
incitando a paixões.
Porque uma vida inteira se pode mudar
com a palavra que se disse,
mesmo sem querer.
Ou com alguma que reprimida no peito
ou sufocada na garganta, ficou por dizer.
Há uma palavra que se diz
quando outra se devia dizer.
Um sentimento se esconde
quando se quer mostrar,
ou se mostra,
quando se quer esconder.
Vejo-me e percebo-me,
carrego-me sem culpas e sem pesos.
Pulsando entre dores e prazeres,
pego num lápis qualquer
para esboçar uma simples rima.
Rabisco versos pelo imenso desconhecido
da folha branca e virgem.
Desenhando letras, palavras,
poesia em estrofes acariciadas,
incitando a paixões.
Porque uma vida inteira se pode mudar
com a palavra que se disse,
mesmo sem querer.
Ou com alguma que reprimida no peito
ou sufocada na garganta, ficou por dizer.
Cristina Costa
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