É lindo o alvorecer no meu torrão
As 'oiças' atentas ao canto da nambu
A água é de cacimba
E tem até sapo cururu
O cheiro é forte de carcaça
Aparece até urubu,
As 'oiças' atentas ao canto da nambu
A água é de cacimba
E tem até sapo cururu
O cheiro é forte de carcaça
Aparece até urubu,
De cima da serra
Avisto meu torrão, minha cidade
Ainda tem sertanejo humilde
Cheio de felicidade
Lembro das brincadeiras e das festas
No tempo da minha mocidade.
Avisto meu torrão, minha cidade
Ainda tem sertanejo humilde
Cheio de felicidade
Lembro das brincadeiras e das festas
No tempo da minha mocidade.
Choveu na cabeceira do rio
Ouvi o ronco do trovão
Tem 'relampo' e tem chuva
O fruto é de sodoro com emoção
Asa branca cantou na catingueira
Tem fartura e viva Gonzagão.
Ouvi o ronco do trovão
Tem 'relampo' e tem chuva
O fruto é de sodoro com emoção
Asa branca cantou na catingueira
Tem fartura e viva Gonzagão.
Bebi na fonte da poesia
Na literatura do meu torrão
Para contar tudo que aprendi
Numa casa de taipa ou num casarão
Um dia eu quero voltar
Para o meu tórrido sertão.
Na literatura do meu torrão
Para contar tudo que aprendi
Numa casa de taipa ou num casarão
Um dia eu quero voltar
Para o meu tórrido sertão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário