GLOSA
Bem que eu fique louco ou cego
Mas não deixo de beber
MOTE
Sinto-me bem quando pego
Num copo cheio de cachaça
Pego, tomo e acho graça
Nem que fique louco ou cego
Digo, confesso, não nego
Pra todo mundo saber
Alguém pode até dizer
Que eu de beber não cesso
Se não puder comprar, peço,
Mas não deixo de beber.
Martinha Santiago, poetisa assuense
Bem que eu fique louco ou cego
Mas não deixo de beber
MOTE
Sinto-me bem quando pego
Num copo cheio de cachaça
Pego, tomo e acho graça
Nem que fique louco ou cego
Digo, confesso, não nego
Pra todo mundo saber
Alguém pode até dizer
Que eu de beber não cesso
Se não puder comprar, peço,
Mas não deixo de beber.
Martinha Santiago, poetisa assuense
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