Antes da vinda dos ônibus, os bondes eram o principal transporte público. A maioria da população natalense, em um período pré-bonde, se deslocava de cavalo, a pé ou pegava carona em cima dos carros de boi que transitavam pelo município. Apareceram na cidade os primeiros bondes puxados a burros. Mas, depois surgiram os elétricos.
O primeiro itinerário dos bondes compreendia o trecho entre o tradicional bairro da Ribeira e a Cidade Alta e foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1908, pela Companhia Ferro Carril do Natal. A viagem começava na rua Dr. Barata e seguia até a rua Padre João Maria. O preço da passagem era de 100 réis.
As linhas foram se estendendo e chegaram até o Esquadrão de Cavalaria (onde funciona hoje a Escola Doméstica). No ano de 1911, as linhas de bondes se estenderam ao Alecrim, até o Hospital dos Alienados. Em 1912 chegaram a Petrópolis. Em 1913 iam até o Tirol, onde se encontra a sede do Aero Clube. Em 1915 atingiam a praia de Areia Preta.
Na década de 30, a empresa Força e Luz começaram a administrar os bondes natalenses.
Em 1935 o serviço deixou de operar, devido a depredação dos veículos pelos manifestantes da Intentona Comunista. O serviço funcionava a partir das 5 da manhã, com a saída dos veículos de suas garagens na Companhia de Força e Luz, situadas na Ribeira.
Após a falta de cuidados, os bondes começaram a sumir na capital potiguar, deixando apenas alguns trilhos espalhados em certos bairros da capital potiguar.
Após os bondes, vieram as “Birutas”, os primeiros veículos de transportes pneumáticos de Natal e, com eles a organização do sistema de transportes de passageiros.
Em 1966, começam a rodar os primeiros ônibus com “catracas” que registram o número de passageiros. A primeira empresa a explorar o serviço foi a Guanabara, que explora linhas até hoje, com a linha 100 (que interligava os bairros das Rocas e Quintas).
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