quarta-feira, 4 de outubro de 2017

MYRIAM COELI DE ARAÚJO DANTAS DA SILVEIRA (n. Manaus/AM – 19 de novembro de 1926 – m. Natal, 21 de fevereiro de 1980). Chega a São José de Mipibu/RN, aos 2 meses de idade. Poetisa, jornalista, ganhou diversos prêmios participando de concursos de poesias. Afinal, uma intelectual que engrandece às letras da terra norte- Rio-grandense. Myriam Coeli está antologiada em várias coletâneas dos poetas potiguares. Em, Panorama da poesia Norte-Rio-Grandense, 1965, de Rômulo Wanderley, vamos encontrar na página 10, esta joia de poema intitulado ‘Réquiem para uma alma’, conforme adiante:
De sua boca de risos claros, cantigas sacudiram
as transparentes imagens de um mundo simples e terno.
Suas palavras que artesãs construiram de puros metais
me desceram a vida e levaram coros para a minha [imaginação.
Os seus braços tinham firmeza de barco e doçuras de
[vôos
para seduzirem a minha infância.
A pureza de seu coração
desabrochou ternuras para os meus dias.
A sua lembrança me comove
nesta hora sombria de meu canto.
(Em tempo:Eu tive o privilégio de ainda ter conhecido e convivido um pouco com Myrian Coeli, pois, o seu marido chamado Celso Dantas da Silveira (poeta, jornalista, escritor, historiador, cronista), além de meu conterrâneo (Assu) e amigo, era cunhado de uma irmã de minha mãe).
Fernando Caldas
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