terça-feira, 7 de novembro de 2017

Pulsação

É noite de verão
e contemplo
o céu, as estrelas
sinto a brisa em mim
nos cabelos desgrenhados
no rosto estático
na pele sem preparo
no corpo inebriado do sentir
vejo com os sentidos
e trago o sentido do vê
com a visão emaranhada de desejos
na respiração sentindo a pulsação
Com o novo olhar do meu e teu
no encontro flutuando no vislumbre
dos meus encantos
e sonhos furtivos
É a procura em mim
de pele
de cheiro
de tato
e de amor
há quanto não me deixava tanto
não desejava tanto
na pulsação de quem não quer ser só.
 

Amélia Freire.

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