Fotografia: Esquerda para direita: O poeta potiguar João Lins Caldas e o renomado romancista brasileira autor do romance intitulado de "A Mulher Que Fugiu de Sodoma". Rio de Janeiro, 1930.
Oh vida! Os teus milagres nem sempre são doçuras, mas não me des tanto, Tanto! Não me des tanto, tanta amargura.
Saio de mim e, às vezes me procurando. Perdão se me acho e assim às vezes fora de mim.
Cantai lindo pássaro. Cantai amorosamente a vossa alegria. Assim que se é pássaro.
A vida incide aflitivamente. É a concessão irrefreável.
Com esses olhos grossos de chuva eu quero chorar.
Errar é comigo. Nunca acerto convosco.
A gaiola da vida tem muitos pássaros. às vezes carrega pássaros mortos. E cantos fúnebres nos vagões dos pássaros.
Febre há. Bem dentro da minha febre.
Autor: João Lins Caldas
Postado por Fernando Caldas
Oh vida! Os teus milagres nem sempre são doçuras, mas não me des tanto, Tanto! Não me des tanto, tanta amargura.
Saio de mim e, às vezes me procurando. Perdão se me acho e assim às vezes fora de mim.
Cantai lindo pássaro. Cantai amorosamente a vossa alegria. Assim que se é pássaro.
A vida incide aflitivamente. É a concessão irrefreável.
Errar é comigo. Nunca acerto convosco.
A gaiola da vida tem muitos pássaros. às vezes carrega pássaros mortos. E cantos fúnebres nos vagões dos pássaros.
Febre há. Bem dentro da minha febre.
Autor: João Lins Caldas
Postado por Fernando Caldas
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