Por Cristina Costa Rodeira
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Amigo embala-me.
Dá-me o teu colo para repousar
meu corpo cansado, de tanto lutar.
Dá-me travesseiros
recheados de carinho
para repousar a minha cabeça
povoada de sonhos.
Amigo
dá-me o sorrir da Primavera.
Trás a luz do Sol ao meu coração
as flores, como estrela guia
debulhadas em botão.
Amigo embala-me.
Dá-me a relva orvalhada
para eu pisar com meus pés cansados.
Mil quimeras d'alma sonhadas
e revividas nas madrugadas frias e cinzentas.
Assim, Amigo, embala-me.
Não me deixes perecer.
Dá-me de novo esse colo
e eu tecerei estrelas de sonho
para ti e para mim
para no teu colo finalmente, adormecer.
Dá-me o teu colo para repousar
meu corpo cansado, de tanto lutar.
Dá-me travesseiros
recheados de carinho
para repousar a minha cabeça
povoada de sonhos.
Amigo
dá-me o sorrir da Primavera.
Trás a luz do Sol ao meu coração
as flores, como estrela guia
debulhadas em botão.
Amigo embala-me.
Dá-me a relva orvalhada
para eu pisar com meus pés cansados.
Mil quimeras d'alma sonhadas
e revividas nas madrugadas frias e cinzentas.
Assim, Amigo, embala-me.
Não me deixes perecer.
Dá-me de novo esse colo
e eu tecerei estrelas de sonho
para ti e para mim
para no teu colo finalmente, adormecer.
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