quinta-feira, 19 de novembro de 2020

 CELSO DA SILVEIRA – Faz parte de minhas memórias infantis. Era meu parente. Muito amigo de meu avô (materno) Boanerges Soares e seu parceiro de copo. Lembro-me de Celso, na Praça Kennedy, eu o via à noite. Quando minha mãe e eu saíamos de seu consultório, à época na Cidade Alta, sempre éramos saudados por seu afável sorriso. Eu debochava de sua “característica” barriga – eu tinha sete anos. Ele habitualmente cercado de seus amigos. Várias vezes eu ia visitar um primo, que mora (ainda hoje) na Avenida Alexandrino de Alencar, e via Celso, em sua cadeira de balanço, na calçada de sua casa. Quando comecei a comprar ferrenhamente livros de autores do RN, para compor minha biblioteca, perseguia a aquisição de “26 Poemas do Menino Grande” – Um livro especial, atacado pela crítica e "acalantado" por Othoniel Menezes – Li um belo artigo de Othoniel de quando o livro foi lançado – Que defendia a liberdade de expressão poética do autor. Foi emocionante, o dia que comprei este livro, não por sua raridade, e nem por ter em minha biblioteca mais um livro para compô-la, mas pela afetividade, que o autor me despertava. E ainda me desperta. Mais um livro da Tipografia Villar – de Moysés Villar [Wandyr Villar].

A imagem pode conter: texto que diz "Celso da SILVEIRA 26 Poemas do Menino Grande 1952 NATAL"
Você, Uruguaina Freire De Morais, Raquel Costa e outras 22 pessoas
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