Cláudio Gabriel De Macedo Júnior
Se um dia!
Se um dia perceberes que teu sonhos se esvaem e que o sol parece lançar sobre ti Luzes em amarelo opaco, não te amofines.
Toma como exemplo as eternas estações da natureza que graciosa e incansavelmente fertilizar a mãe terra com suas chuvas de inverno par em seguida perfuma-la com os odores inebriantes da primavera.
Observai os pássaros que povoam os céus e a terra em voos de fogos multicores, e a cada manhã faz explodir sobre nós infinitos sons de bandolins, violinos, guitarras e liras, orquestrando em letras épicas uma ópera divina, mas, apesar de tudo isso, sua maior riqueza são os ninhos que constroem.
Atente, não buscai nos tesouros a segurança para o seu futuro, eles obscurecem a própria vida, torna o homem um pateta, egoísta e cerrado em si mesmo, busque sempre a liberdade e a aventura de viver.
Não buscai, igualmente, no homem a força que inrope os obstáculos do caminho, porquanto, nele somente encontrarás uma chama efêmera, ora lhe esquecerá e e ora lhe tornará o calor nas noite frias de inverno.
Busquei sempre altíssimo, no silêncio do seu coração, o refúgio nos dias de tempestades e danças com ele quando festejares as suas glórias. Nele está o refrigério da alma, o alívio dos infortúnios e um confidente sempre a espreita e pronto a para te ouvir.
Não te envergonhes te se chamarem de louco, lembre que caminhamos entre lobos e cordeiros, entre trevas e luz, e entre lobos e trevas, somente o desvario nos protege.
Não fiques os teus pés tão profundamente nas areias movediças da terra, a natureza não te deu essas, mas te deu a liberdade de voar no céu infinito da tua liberdade.
Mais tarde, quando a força ameaçar te abandonar o corpo, o espírito afligir-se com o passar das horas, os olhos começarem não mais alcanças o arco-íris e o horizonte perder o brilho de outrora, verás que, de tudo que vivestes, nada lhe restará, a não ser os sonhos que sonhastes e sonhos que realizastes.
(Cláudio Gabriel).
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