domingo, 4 de abril de 2021

 A VELHA CASA DE TAIPA

No semblante do poeta
Essa tapera é mansão,
Felicidade é pureza
Lugar de muita união,
Família muito feliz
Com Jesus no coração.
A seca expulsou o povo
A casinha era animada,
Foi embora todo mundo
Ela está abandonada,
Feliz com essa riqueza
A familia abençoada.
Nada de ser orgulhoso
Se você não leva nada,
Simplicidade tá aqui
Uma bendita morada,
Do humilde sertanejo
A vivenda afeiçoada.
O matuto foi embora
O cão ficou no terreiro,
Esperando pelo dono
Um vigia verdadeiro,
Pra não ficar no abandono
Vai sair por derradeiro.
Marcos Calaça é poeta matuto e cordelista.




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Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida. (João Lins Caldas, pensador potiguar).