sábado, 18 de setembro de 2021

Uma escritora mineira no Assu

 

A partir deste 15 de agosto de 2021, Navegos presta homenagem à memória da escritora mineiro-potiguar que viveu mais de 70 anos de sua vida no Rio Grande do Norte, publicando uma antologia de bolso funcional © Feedback Livros.


*Da Redação

Nascida na antiga cidade de Lavras do Funil [Minas Gerais] em 1915, Maria Eugênia Maceira Montenegro radicou-se no Rio Grande do Norte em 1938, mais precisamente no município do Açu, onde faleceu em 2006, após longo sofrimento físico e moral. Escritora, artista plástica, poetisa, pertenceu à Academia Norte-rio-grandense de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.

Exerceu o mandato de prefeita de Ipanguaçu, onde o seu marido, deputado Nelson Borges Montenegro, tinha a sua base eleitoral. Um pouco antes de falecer recebeu o título de “Cidadã Norte-rio-grandense”, por proposição do deputado Valério Mesquita, em reconhecimento aos inumeráveis serviços prestados ao povo e à cultura potiguares. Tendo estreado com um livro de memórias, através do qual contou sua história de menina, encerrou suas atividades literárias publicando as memórias de sua mocidade [“Lavras, terra de lembranças”].

O escritor Franklin Jorge [Ceará-Mirim, RN, 1952-] considera-se seu discípulo. Tendo convivido com a escritora por mais de 50 anos, de quem recebeu contínuos ensinamentos, desde a época em que tinha apenas 14 anos, reuniu em livro [“Paraísos de Papel”], ainda inédito, uma série de artigos e ensaios que escreveu sobre Maria Eugênia, do qual extraímos os fragmentos reproduzidos a seguir. As fotografias que ilustram esse material pertencem ao arquivo do autor e constituem parte do acervo do Museu Virtual de Literatura Norte-rio-grandense que está organizando, no momento e que a seu ver constitui a obra capital de sua vida dedicada à cultura e às letras.

Bibliografia resumida de Maria Eugênia Maceira Montenegro

Saudade, teu nome é Menina

Lavras, Terra de Lembranças [memórias da infância e da mocidade]

Alfar, a que Está Só [conto filosófico]

Azul Solitário [poesia]

Tradições e Costumes do Açu [ensaio etnográfico]

João Lins Caldas [ensaio]

(Do blog: Da esquerda para direita: Maria Eugênia Maceira Montenegro, Nelson Borges Montenegro, Edmilson Lins Caldas, José Caldas Soares Filgueira e Franklin Jorge Roque. Na Janela Ruan Montenegro)

Nenhum comentário:

MANOEL CALIXTO CHEIO DE GRAÇA E quem não se lembra de Manoel Calixto Dantas também chamado de "Manoel do Lanche?" Era um dos nosso...