terça-feira, 16 de novembro de 2021

Geraldo Melo é eleito para a Academia Norte-rio-grandense de letras

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Publicado: 00:00:00 - 12/11/2021


Ex-governador Geraldo Melo publicou o livro “Luzes e sombras do Casarão”, um romance

O presidente da ANL, o escritor e advogado Diógenes da Cunha Lima, disse que “eleição é preferência e a preferência acadêmia foi em favor de Geraldo”.

 Diógenes da C. Lima afirmou também que o concorrente de Geraldo Melo “é uma pessoa de talento”, mas afirmou que Geraldo “é um talento superior, não vou dizer que é um talento superior a ele, mas que é um talento superior no Rio Grande do Norte”.

Diógenes da Cunha Lima declarou, ainda, que Geraldo Melo “é um dos maiores romancistas que o Estado já produziu”. 

Para o presidente da ANL, Geraldo Melo “é um talento fora do comum, já exerceu todas as funções com brilho e inteligência, e merece estar na Academia. Nós precisamos de pessoas como Geraldo”.

Diógenes da Cunha Lima explicou que para ingressar na ANL “é obrigatório ter livro publicado” e, no caso do ex-senador e ex-governador Geraldo Melo, “ele além de ter outros trabalhos interessantes publicados”, escreveu um livro “fantástico que foi apresentado por mim, que se chama 'Luzes e sombras do casarão”, um romance de costumes passado em Campo Grande, terra natal do novo acadêmico“, que não tem nada melhor do que esse romance aqui”. 

Diógenes da Cunha Lima disse também que Geraldo Melo “é talvez um dos grandes oradores deste país” e ontem à noite lhe comunicou a sua eleição.

Geraldo Melo encontra-se em Brasília e deverá, brevemente, agendar a data de sua posse para a cadeira de nº 32, que tem como patrono Francisco Fausto, um historiador mossoroense, que era avô do ministro Francisco Fausto, que também foi acadêmico.

O livro “Luzes e sombras do Casarão”, de Geraldo Melo, é a primeira obra de ficção do político potiguar, escrito durante o período de isolamento por causa da pandemia de coronavírus em 2020.

Desde junho do ano passado que o livro está disponibilizado em plataforma digital na Amazon.

 Em matéria do caderno “Viver”, da TRIBUNA DO NORTE de 16 de junho, Geraldo Melo fala  o que quis resgatar na obra: “É aquele tempo em que a fazenda tinha de ser uma espécie de nação – ter capacidade de existir só, defender-se só e sozinha proteger a vida, a casa, a terra das pessoas. Mas poderia ser em qualquer lugar”.

 A matéria assinada por Tádzio França, diz que a trama se passa no começo a década de 60, no interior do  Rio Grande do Norte, na época em que Campo Grande se chamava Augusto Severo (em 1991, o município voltou a ter o nome original do século 19).

O livro foi prefaciado por Diógenes da Cunha Lima, comentário de Ivan Maciel, que foi auxiliar dele durante o seu governo (1987/1991), na contracapa da edição impressa e ainda um artigo do jornalista Vicente Serejo.

Na noite de ontem, Diógenes da Cunha Lima também foi reeleito presidente da ANL, obtendo 34 dos 35 votos.

Tribuna  do Norte

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