Os festejos juninos chegaram no Brasil com os colonizadores: a quadrilha e outras danças caipiras, bem como o casamento matuto. No casamento matuto, os noivos, os pais dos noivos, o padre, as testemunhas são elementos introduzidos ao folguedo (pena que hoje quase que não se pratica mais essa brincadeira junina). Até a década de oitenta, se praticava. Na cidade de Assu, principalmente, era praticado. Até porque o Padroeiro daquela cidade é São João Batista. O casamento, no meu tempo, de juventude era realizado no Arraiá da Vovó Zulmira, uma pessoa muito querida na cidade de Assu, que organizava os festejos como o casamento matuto e depois a quadrilha como podemos conferir nas fotografias abaixo. Ah, velho tempo bom. Nas fotos. Eu, Fernando Caldas/Fan (o padre), Chico Dias e Iza Caldas (os noivos), Eugênio Pimentel, Uênia Cosme e Rosângela Dias, dentre outros. Tudo na maior brincadeira e ingenuidade. Data das fotografias, 1982.
(Fernando Caldas)
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