sábado, 8 de abril de 2023

 'Um homem rico estava já na agonia. Pediu papel e caneta.

E escreveu assim:
'Deixo os meus bens a minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro os concorrentes.
1) A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo os meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres
3) O padeiro pediu cópia do original e esclareceu:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, um descamisado da cidade, que andava por ali, fez esta interpretação:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
'A vida vem como num texto corrido. Somos nós que lhe fazemos a pontuação'.
E isso faz toda a diferença!!!

De: CC

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ALICE WANDERLEY poetisa de ilustre familia do Assu poético. Tipo baixa, olhos negros, se não me engano. Conheci dona Alice já usando bengala...