PEDACINHO D CÉU, o álbum, será lançado nesse final de semana na cidade do Assú.
Sem tentar concorrer com os nomes dos craques da Copa do Mundo, meu amigo Jeová Júnior vai propiciar a nós assuenses e a todos que freqüentarem os últimos dias do São João do Assú a oportunidade ímpar de conhecer pessoas e instituições que das mais diversas formas possíveis e imaginárias contribuíram ou contribuem no sentido de pensar e/ou fazer um Assú propositivo e afortunado.
Concebido e vindo a luz com um nome poético - PEDACINHO DO CÉU, o Album estar a depender da ajuda dos céus para ficar prontinho até o final dessa semana, e eles ajudarão - será apresentado ao público assuense no próximo domingo, durante a realização do Almoço de São João. Mas com um pouquinho a mais de colaboração dos céus, quem sabe, um dia antes a gente já não possa estar na Praça a colar figurinhas e a falar de nossa cidade? Tudo é possível!!
Só prá provocar um pouquinho de curiosidade, vou lhes contar um pouquinho do que contem o PEDACINHO DO CÉU: uma página inteira dedicada a Rádio Princesa do Vale e esta logicamente, traz uma bela homenagem ao grande e inesquecível radialista J. Keuller. Não só Dona Brígida vai se emocionar não, viu.
Tem também páginas dedicadas as nossas instituições públicas, tais como: Prefeitura, Câmara, CDL, Foro, Delegacia... Geeennnte, tem muita coisa mesmo, imagine só que tem uma pagina pra se colar as figurinhas dos blogueiros da cidade do Assú. Aaahh meu Deus!!!
Mas calma, o PEDACINHO DO CÉU a ser lançado nesse final de semana é apenas um pedacinho mesmo, a segunda edição promete fazer o resgate da história da cidade e a terceira... bem... voces nem imaginam o tamanho da imaginação do meu amigo Jeová Júnior!
Portanto, vamos nos preparar para sujar nossas mãos e mexericar, sem culpas. Tem coisa melhor?
Escrito por Ana Valquiria
quinta-feira, 17 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
SEGUNDA-FEIRA, 5 DE NOVEMBRO DE 2007
PERSONALIDADE CULTURAL - ESCRITORA MARIA EUGÊNIA MONTENEGRO
(Do blog Vivicultura)
RECORDAÇÕES DE UMA POETISA MINEIRA – ASSUENSE, ESCRITORA, CRONISTA, TROVADORA, CONTISTA, POETA , ARTISTA PLÁSTICA E IMORTAL.
Nascida em terra mineira, precisamente em Lavras / Minas Gerais, Maria Eugênia Maceira Montenegro dividiu - se entre Minas e Assu, no Rio Grande do Norte, quando conheceu e casou – se com o engenheiro agrônomo - Nelson Borges Montenegro.
Escritora por talento e vocação, Gena (como era mais conhecida) começou a escrever aos 12 anos (os leitores reconhecerão essa assertiva, num dos seus últimos livros, prefaciado por Lúcia Helena Pereira e intitulado: “LAVRAS - TERRA DE LEMBRANÇAS* (um romance de suas reminiscências entre Minas e o Rio Grande do Norte).
Além de escritora, poetisa, cronista, trovadora, contista, exímia cozinheira e artista plástica de sensibilidade bastante apurada, Maria Eugênia era uma mulher de extraordinária capacidade narrativa, daí eu ter lhe cognominado como Historiadora do Vale do Assu.
Escreveu seu primeiro livro na década de 60: “Saudade, Teu Nome É Menina” e não parou mais, até o dia do seu encantamento, com mais de 80 anos de idade, deixando títulos brilhantes como “Alfar, A Que Está Só”, “Perfil De João Lins Caldas”, “A Andorinha Sagrada De Vila Flor”, “ Lembranças E Tradições De Assu”, “A Piabinha Encantada e outras histórias”, “Porque o Américo ficou lelé da Cuca”?, Lourenço. O Sertanejo” e outras obras.
Integrou várias antologias regionais e nacionais, tanto da AJEB da qual foi Delegada Regional (1980 a 1989), como de outras entidades. Foi Presidente do Conselho Regional dos Direitos e das Minorias, em Assu / Rn e Prefeita do município de Ipanguaçu (1972 – 1976), numa administração irrepreensível, era integrante da Academia de Trovas do RN.
DENTRE OS SEUS INÚMEROS POEMAS DESTACAMOS:
O SOLUÇO DA SEMENTE
Eu ouvi a semente chorar dentro de mim
E ouvi seu choro manso e morno,
De furtivas lágrimas rolando pelos rios d´alma
Como adornos de uma cascata inexistente.
Eu ouvi o soluço da semente
E o seu anseio fremente de vida.
-Se não nasceste, semente de minha vida,
É porque carregas o destino de não viver.
Estás dentro de mim, na tristeza do não ser,
Sempre viva! Eternamente viva,
Como as sementes que cresceram e deram frutos!
LÁGRIMAS
Lágrima!
Pérola salgada,
A rolar, desesperada,
Pelos sulcos da face.
Amálgama de sal e água,
A rolar, sempre sentida,
Pelo salso mar da mágoa!
FLOR DO AMOR
Quero te ofertar a flor
Dos beijos que plantei em tua boca.
Tem o perfume suave do amor
E a ternura de almas se encontrando.
Quando vires a flor entreaberta,
Lembra - te, querido amor,
Das lágrimas que a regaram.
E sentirás, quando beijá - la,
Um amargo sabor de sal
Que as pétalas trêmulas captaram.
A DANÇA DAS HORAS
As horas começam a dançar pela manhã.
Esfregam os olhos no orvalho
E dançam um balé matinal,
Nas searas crescendo,
No arrulhar dos pássaros,
Nos filhotinhos nascendo.
Lá fora as crianças vão correndo para as escolas,
Mamãe olhando as horas chama os meninos.
- Onde está a menina - moça?
- Com o namorado lá fora,
Olhando o balado das horas.
Não se cansam de dançar as horas,
É noite! É dia! É novamente noite! Novamente dia!
E as horas dançando nas auroras,
Nas noites de luar,
Nas manhãs douradas,
Acompanhando as espigas ao sol,
Das sementes plantadas!
Os vaga - lumes não dormem,
Piscam a noite inteira e batem palmas piscando,
À dança das horas.
À dança das horas!
Há uma nova menina - moça,
Novos campos de flores brotando,
A vida eterna passando,
Cantando seus ternos amores
E as borboletas noivando
E as horas dançando...
Quando o bailado vai terminar?
Meus cabelos já estão brancos,
Meu vestido de noiva já não tem cor,
Meu menino cresceu,
Tanta gente morreu...
E as horas dançando, dançando...
Até quando? Até quando?
PERSONALIDADE CULTURAL - ESCRITORA MARIA EUGÊNIA MONTENEGRO
(Do blog Vivicultura)
RECORDAÇÕES DE UMA POETISA MINEIRA – ASSUENSE, ESCRITORA, CRONISTA, TROVADORA, CONTISTA, POETA , ARTISTA PLÁSTICA E IMORTAL.
Nascida em terra mineira, precisamente em Lavras / Minas Gerais, Maria Eugênia Maceira Montenegro dividiu - se entre Minas e Assu, no Rio Grande do Norte, quando conheceu e casou – se com o engenheiro agrônomo - Nelson Borges Montenegro.
Escritora por talento e vocação, Gena (como era mais conhecida) começou a escrever aos 12 anos (os leitores reconhecerão essa assertiva, num dos seus últimos livros, prefaciado por Lúcia Helena Pereira e intitulado: “LAVRAS - TERRA DE LEMBRANÇAS* (um romance de suas reminiscências entre Minas e o Rio Grande do Norte).
Além de escritora, poetisa, cronista, trovadora, contista, exímia cozinheira e artista plástica de sensibilidade bastante apurada, Maria Eugênia era uma mulher de extraordinária capacidade narrativa, daí eu ter lhe cognominado como Historiadora do Vale do Assu.
Escreveu seu primeiro livro na década de 60: “Saudade, Teu Nome É Menina” e não parou mais, até o dia do seu encantamento, com mais de 80 anos de idade, deixando títulos brilhantes como “Alfar, A Que Está Só”, “Perfil De João Lins Caldas”, “A Andorinha Sagrada De Vila Flor”, “ Lembranças E Tradições De Assu”, “A Piabinha Encantada e outras histórias”, “Porque o Américo ficou lelé da Cuca”?, Lourenço. O Sertanejo” e outras obras.
Integrou várias antologias regionais e nacionais, tanto da AJEB da qual foi Delegada Regional (1980 a 1989), como de outras entidades. Foi Presidente do Conselho Regional dos Direitos e das Minorias, em Assu / Rn e Prefeita do município de Ipanguaçu (1972 – 1976), numa administração irrepreensível, era integrante da Academia de Trovas do RN.
DENTRE OS SEUS INÚMEROS POEMAS DESTACAMOS:
O SOLUÇO DA SEMENTE
Eu ouvi a semente chorar dentro de mim
E ouvi seu choro manso e morno,
De furtivas lágrimas rolando pelos rios d´alma
Como adornos de uma cascata inexistente.
Eu ouvi o soluço da semente
E o seu anseio fremente de vida.
-Se não nasceste, semente de minha vida,
É porque carregas o destino de não viver.
Estás dentro de mim, na tristeza do não ser,
Sempre viva! Eternamente viva,
Como as sementes que cresceram e deram frutos!
LÁGRIMAS
Lágrima!
Pérola salgada,
A rolar, desesperada,
Pelos sulcos da face.
Amálgama de sal e água,
A rolar, sempre sentida,
Pelo salso mar da mágoa!
FLOR DO AMOR
Quero te ofertar a flor
Dos beijos que plantei em tua boca.
Tem o perfume suave do amor
E a ternura de almas se encontrando.
Quando vires a flor entreaberta,
Lembra - te, querido amor,
Das lágrimas que a regaram.
E sentirás, quando beijá - la,
Um amargo sabor de sal
Que as pétalas trêmulas captaram.
A DANÇA DAS HORAS
As horas começam a dançar pela manhã.
Esfregam os olhos no orvalho
E dançam um balé matinal,
Nas searas crescendo,
No arrulhar dos pássaros,
Nos filhotinhos nascendo.
Lá fora as crianças vão correndo para as escolas,
Mamãe olhando as horas chama os meninos.
- Onde está a menina - moça?
- Com o namorado lá fora,
Olhando o balado das horas.
Não se cansam de dançar as horas,
É noite! É dia! É novamente noite! Novamente dia!
E as horas dançando nas auroras,
Nas noites de luar,
Nas manhãs douradas,
Acompanhando as espigas ao sol,
Das sementes plantadas!
Os vaga - lumes não dormem,
Piscam a noite inteira e batem palmas piscando,
À dança das horas.
À dança das horas!
Há uma nova menina - moça,
Novos campos de flores brotando,
A vida eterna passando,
Cantando seus ternos amores
E as borboletas noivando
E as horas dançando...
Quando o bailado vai terminar?
Meus cabelos já estão brancos,
Meu vestido de noiva já não tem cor,
Meu menino cresceu,
Tanta gente morreu...
E as horas dançando, dançando...
Até quando? Até quando?
Nascida em terra mineira, precisamente em Lavras / Minas Gerais, Maria Eugênia Maceira Montenegro dividiu - se entre Minas e Assu, no Rio Grande do Norte, quando conheceu e casou – se com o engenheiro agrônomo - Nelson Borges Montenegro.
Escritora por talento e vocação, Gena (como era mais conhecida) começou a escrever aos 12 anos (os leitores reconhecerão essa assertiva, num dos seus últimos livros, prefaciado por Lúcia Helena Pereira e intitulado: “LAVRAS - TERRA DE LEMBRANÇAS* (um romance de suas reminiscências entre Minas e o Rio Grande do Norte).
Além de escritora, poetisa, cronista, trovadora, contista, exímia cozinheira e artista plástica de sensibilidade bastante apurada, Maria Eugênia era uma mulher de extraordinária capacidade narrativa, daí eu ter lhe cognominado como Historiadora do Vale do Assu.
Escreveu seu primeiro livro na década de 60: “Saudade, Teu Nome É Menina” e não parou mais, até o dia do seu encantamento, com mais de 80 anos de idade, deixando títulos brilhantes como “Alfar, A Que Está Só”, “Perfil De João Lins Caldas”, “A Andorinha Sagrada De Vila Flor”, “ Lembranças E Tradições De Assu”, “A Piabinha Encantada e outras histórias”, “Porque o Américo ficou lelé da Cuca”?, Lourenço. O Sertanejo” e outras obras.
Integrou várias antologias regionais e nacionais, tanto da AJEB da qual foi Delegada Regional (1980 a 1989), como de outras entidades. Foi Presidente do Conselho Regional dos Direitos e das Minorias, em Assu / Rn e Prefeita do município de Ipanguaçu (1972 – 1976), numa administração irrepreensível, era integrante da Academia de Trovas do RN.
DENTRE OS SEUS INÚMEROS POEMAS DESTACAMOS:
O SOLUÇO DA SEMENTE
Eu ouvi a semente chorar dentro de mim
E ouvi seu choro manso e morno,
De furtivas lágrimas rolando pelos rios d´alma
Como adornos de uma cascata inexistente.
Eu ouvi o soluço da semente
E o seu anseio fremente de vida.
-Se não nasceste, semente de minha vida,
É porque carregas o destino de não viver.
Estás dentro de mim, na tristeza do não ser,
Sempre viva! Eternamente viva,
Como as sementes que cresceram e deram frutos!
LÁGRIMAS
Lágrima!
Pérola salgada,
A rolar, desesperada,
Pelos sulcos da face.
Amálgama de sal e água,
A rolar, sempre sentida,
Pelo salso mar da mágoa!
FLOR DO AMOR
Quero te ofertar a flor
Dos beijos que plantei em tua boca.
Tem o perfume suave do amor
E a ternura de almas se encontrando.
Quando vires a flor entreaberta,
Lembra - te, querido amor,
Das lágrimas que a regaram.
E sentirás, quando beijá - la,
Um amargo sabor de sal
Que as pétalas trêmulas captaram.
A DANÇA DAS HORAS
As horas começam a dançar pela manhã.
Esfregam os olhos no orvalho
E dançam um balé matinal,
Nas searas crescendo,
No arrulhar dos pássaros,
Nos filhotinhos nascendo.
Lá fora as crianças vão correndo para as escolas,
Mamãe olhando as horas chama os meninos.
- Onde está a menina - moça?
- Com o namorado lá fora,
Olhando o balado das horas.
Não se cansam de dançar as horas,
É noite! É dia! É novamente noite! Novamente dia!
E as horas dançando nas auroras,
Nas noites de luar,
Nas manhãs douradas,
Acompanhando as espigas ao sol,
Das sementes plantadas!
Os vaga - lumes não dormem,
Piscam a noite inteira e batem palmas piscando,
À dança das horas.
À dança das horas!
Há uma nova menina - moça,
Novos campos de flores brotando,
A vida eterna passando,
Cantando seus ternos amores
E as borboletas noivando
E as horas dançando...
Quando o bailado vai terminar?
Meus cabelos já estão brancos,
Meu vestido de noiva já não tem cor,
Meu menino cresceu,
Tanta gente morreu...
E as horas dançando, dançando...
Até quando? Até quando?
segunda-feira, 14 de junho de 2010
VIAJANDO O SERTÃO (VI)
"Igrejas e Arte Religiosa"
"(...) A mania da remodelação, para pior, ataca os nervos de muita gente bem intencionada. Creio firmemente que, na futura reforma dos Seminários brasileiros, reforma com as luzes dum Dom Xavier de Matos, seria indispensável a cadeira de Arte Religiosa Brasileira para ensinar aos nossos párocos um mais profundo amor pelos monumentos legados pelas gerações desaparecidas. Sirva de exemplo o altar da Igreja de Serra Negra, em madeira talhada, simples e emocionante prova de fé, quebrado, inutilizado, destruído, para ser substituído por um altar de tijolo ou cimento, sem significação, e história." (p.24)
"Durante o séc. XIX quase todas as Igrejas foram ‘remodeladas’, raspados seus frontispícios venerados, riscadas em sua fisionomia própria e coberta de cal e enfeites, de acordo com a inteligência do tempo. Ninguém lembrou a necessidade de conservar a fachada tal como estava e fazer adaptações interiores, respeitando os altares quando dignos de mantença. Igreja é prova de Fé e esta não se abala. Mesmo assim, com a devastação, ainda possuímos alguns documentos curiosos que atestam a revivência do barroco durante fins do séc. XVIII e XIX." (p.25)
"De todos os templos que visitei no Estado (nos 35 municípios que conheço) quase todos são incaracterísticos e já não podem ser apontados como estilos. São testemunhas de várias tarefas de consertos onde as mais estranhas mãos desviaram de seu trilho a espírito arquitetural daquelas capelas seculares." (p.25)
"As Igrejas outras, Açú, Ceará – Mirim, Moçoró, Caicó, não têm história em suas paredes, vinte vezes alteradas. Tanto podiam estar no nordeste brasileiro como na Austrália. Nada têm de nós porque as despojaram de suas heranças de cem anos." (p.26)
"Onde podemos ver a sobrevivência do barroco e a justiça dos que o dizem ter sido o verdadeiro estilo religioso brasileiro, é nos portões dos Cemitérios que escaparam à fúria modernizadora dos estetas." (p.26)
"Um outro ponto melancólico é a substituição dos Santos de madeira pelos Santos de gesso e de massa, bonitos e róseos com uma lindeza extra-humano." (p.26)
"(...) Deixaram o destronado orago num altar lateral enquanto o novo assumia o posto de honra no altar-mor. O Povo, habituado com o primeiro, continua obstinadamente, a recorrer ao conhecido padroeiro, dando-lhe orações e pagando promessas." (p.26-27)
"(...) Um trabalho de madeira é sempre um esforço pessoal, direto, próprio. Fique feio ou deslumbrante, o caso é que é um produto da inteligência humana, sem o auxílio da máquina polidora. Um trabalho de gesso, cartão ou massa, sempre bonito, é sempre o resultado frio da máquina, produto igual, monótono em sua beleza, sem calor da mão humana, rude ou apta, mas sincera." (p.27)
[Termina a crônica afirmando]
"Se os Santos de madeira são impróprios para o Culto ao menos conservemo-los como objetos de Arte, Arte primitiva, tosca, iniciante, mas Arte fiel a si mesma." (p.27)
Luiz da Cãmara Cascudo
VIAJANDO O SERTÃO (VI)
"Igrejas e Arte Religiosa"
"(...) A mania da remodelação, para pior, ataca os nervos de muita gente bem intencionada. Creio firmemente que, na futura reforma dos Seminários brasileiros, reforma com as luzes dum Dom Xavier de Matos, seria indispensável a cadeira de Arte Religiosa Brasileira para ensinar aos nossos párocos um mais profundo amor pelos monumentos legados pelas gerações desaparecidas. Sirva de exemplo o altar da Igreja de Serra Negra, em madeira talhada, simples e emocionante prova de fé, quebrado, inutilizado, destruído, para ser substituído por um altar de tijolo ou cimento, sem significação, e história." (p.24)
"Durante o séc. XIX quase todas as Igrejas foram ‘remodeladas’, raspados seus frontispícios venerados, riscadas em sua fisionomia própria e coberta de cal e enfeites, de acordo com a inteligência do tempo. Ninguém lembrou a necessidade de conservar a fachada tal como estava e fazer adaptações interiores, respeitando os altares quando dignos de mantença. Igreja é prova de Fé e esta não se abala. Mesmo assim, com a devastação, ainda possuímos alguns documentos curiosos que atestam a revivência do barroco durante fins do séc. XVIII e XIX." (p.25)
"De todos os templos que visitei no Estado (nos 35 municípios que conheço) quase todos são incaracterísticos e já não podem ser apontados como estilos. São testemunhas de várias tarefas de consertos onde as mais estranhas mãos desviaram de seu trilho a espírito arquitetural daquelas capelas seculares." (p.25)
"As Igrejas outras, Açú, Ceará – Mirim, Moçoró, Caicó, não têm história em suas paredes, vinte vezes alteradas. Tanto podiam estar no nordeste brasileiro como na Austrália. Nada têm de nós porque as despojaram de suas heranças de cem anos." (p.26)
"Onde podemos ver a sobrevivência do barroco e a justiça dos que o dizem ter sido o verdadeiro estilo religioso brasileiro, é nos portões dos Cemitérios que escaparam à fúria modernizadora dos estetas." (p.26)
"Um outro ponto melancólico é a substituição dos Santos de madeira pelos Santos de gesso e de massa, bonitos e róseos com uma lindeza extra-humano." (p.26)
"(...) Deixaram o destronado orago num altar lateral enquanto o novo assumia o posto de honra no altar-mor. O Povo, habituado com o primeiro, continua obstinadamente, a recorrer ao conhecido padroeiro, dando-lhe orações e pagando promessas." (p.26-27)
"(...) Um trabalho de madeira é sempre um esforço pessoal, direto, próprio. Fique feio ou deslumbrante, o caso é que é um produto da inteligência humana, sem o auxílio da máquina polidora. Um trabalho de gesso, cartão ou massa, sempre bonito, é sempre o resultado frio da máquina, produto igual, monótono em sua beleza, sem calor da mão humana, rude ou apta, mas sincera." (p.27)
[Termina a crônica afirmando]
"Se os Santos de madeira são impróprios para o Culto ao menos conservemo-los como objetos de Arte, Arte primitiva, tosca, iniciante, mas Arte fiel a si mesma." (p.27)
Cãmara Cascudo
domingo, 13 de junho de 2010
SONHO DE ESTRELA
Era noite. A via-láctea cintilava, nua...
Larga nuvem, semelhante a um véu
Sobre um rosto de noiva - a cabeça tua -
Mal deixava transparecer o azul do céu.
Entre súbitos desmaios aparecia a lua,
Formosa, beijando as areias do escarcéu...
Mas, ah! Novo encanto novo se acentua...
Ao se recordar, talvez, do rosto lindo teu,
Disse, em sonho, uma mimosa estrela:
"Vem, único meteoro que do mundo resta
Brilhar sobre este azul... " E acenava a ela,
Então, apontando a esfera calma e bela,
Os anjos levaram-na para o céu, em festa,
Só porque um instante se lembrava dela.
João Lins Caldas
Larga nuvem, semelhante a um véu
Sobre um rosto de noiva - a cabeça tua -
Mal deixava transparecer o azul do céu.
Entre súbitos desmaios aparecia a lua,
Formosa, beijando as areias do escarcéu...
Mas, ah! Novo encanto novo se acentua...
Ao se recordar, talvez, do rosto lindo teu,
Disse, em sonho, uma mimosa estrela:
"Vem, único meteoro que do mundo resta
Brilhar sobre este azul... " E acenava a ela,
Então, apontando a esfera calma e bela,
Os anjos levaram-na para o céu, em festa,
Só porque um instante se lembrava dela.
João Lins Caldas
sábado, 12 de junho de 2010
DINHEIRO NA MÃO DE SABIDO
Jessé Freie antes de ser senador da República foi deputado federal pelo Rio grande do Norte. Na eleição que disputou o cargo de deputado, teve o apoio de uma forte liderança do Vale do Açu que por questão de respeito não vou citar o se nome. Pois bem, naquele tempo das "vacas gordas" (idos de cinqüenta ou sessenta) quando o povo era encurralado para votar, conta-se que aquele líder político teria recebido de Jessé uma quantia de tres milhões de cruzeiros (moeda da época) para as custas de campanha ou melhor dizendo, para compra de votos. O fato é que ninguém dos seus eleitores recebeu quantia nenhuma. Foi o bastante para um poeta da rua, glosar:
Foi muito tolo Zezé
Não esperar um descarte
E nem receber a parte
Dos tres milhões de Jessé:
Agindo de boa fé
Não pensou na traição,
Ouça esse sábio refrão
(Aliás já conhecido)
Dinheiro na mão de sabido,
Pobre não ver um tostão.
Postado por Fernando Caldas
Foi muito tolo Zezé
Não esperar um descarte
E nem receber a parte
Dos tres milhões de Jessé:
Agindo de boa fé
Não pensou na traição,
Ouça esse sábio refrão
(Aliás já conhecido)
Dinheiro na mão de sabido,
Pobre não ver um tostão.
Postado por Fernando Caldas
INSPETOR CABRAL HOMENAGEADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL
Conforme o blog havia antecipado a informação Inspetor Cabral é cidadão Natalense
Em solenidade nesta quinta-feira (10), a Câmara Municipal de Natal entregou os títulos de cidadãos natalenses ao inspetor rodoviário Roberto Luiz Bezerra Cabral, assessor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, e ao pastor Jutay Menezes, por propositura do vereador Francisco de Assis (PSB).
Roberto Luiz Bezerra Cabral, natural de Carnaubais-RN, é mais conhecido como Inspetor Cabral e reside há décadas na capital, tendo exercido um trabalho considerado bastante relevante para o trânsito do Estado: levar informações a sociedade sobre o que acontece nas rodovias do RN.
O fato é noticia no blog de Assis.
Escrito por juscelinofranca às 07h03
sexta-feira, 11 de junho de 2010
PENSAMENTO FILOSÓFICO
A gaiola da vida tem muitos pássaros. Às vezes carrega pássaros mortos. E cantos fúnebres nos vagões dos pássaros.
João Lins Caldas, poeta potiguar do Açu
João Lins Caldas, poeta potiguar do Açu
DISCURSO DO PREFEITO
Venâncio Zacarias foi líder salineiro e prefeito de Macau-RN, nos idos de sessenta. Quando chefe daquele importante município do litoral potiguar, convidou o governador Dinarte Mariz para inaugurar algumas obras na cidade macauense. Ao inaugurar a Cadeia Pública, emocionado, concluindo o seu discurso, saiu-se com essa: "Governador, a cadeia está inaugurada, sinta-se em casa". - Sorte do velho Dinarte que o discurso era de improviso.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
CORRENDO ATRÁS DE VOCÊ CAPOTEI MEU CORAÇÃO
"Sobrei mesmo pra valer nas curvas da suas pernas! Tive fraturas internas correndo atrás de você. Foi demais meu desprazer nessa estrada da paixão; eu parei na colisão, num rochedo de vontade que na veloz ansiedade capotei meu coração."
Autor: Luiz Francisco Xavier (Dedé).
Fonte: Livro Trovas e Trovoadas. Ed. Bagaço, 1996.
INTEGRALISMO NA REGIÃO DO AÇU
A corrente política denominada Integralismo, surgida em 1930, teve grande movimentação no Vale do Açu (Várzea do Açu). Foi onde surgiu a primeira guerrilha camponesa marxista no Brasil. A guerrilha começou em 1934 sem causar, portanto, grandes conseqüências em razão da inferência do coronelismo.
Em tempo: Reparando a História. O soldado Luiz Gonszga natural de Ipanguaçu, município do Vale do Açu, tinha como apelido Doidinho. Ele ficou registrado na História do Rio Grande do Norte como herói, por ter defendido o Quartel da Polícia Militar (então instalado onde hoje é a Casa dos Estudantes, na praça comandante Lins Caldas), na rebelião de 1935. Sobre Luiz Gonzaga há quem diga o contrário: "quando comemoravam a vitória sobre os comunistas em 1935, então surgiu o tal soldado Luiz Gonzaga".
Fernando Caldas
Em tempo: Reparando a História. O soldado Luiz Gonszga natural de Ipanguaçu, município do Vale do Açu, tinha como apelido Doidinho. Ele ficou registrado na História do Rio Grande do Norte como herói, por ter defendido o Quartel da Polícia Militar (então instalado onde hoje é a Casa dos Estudantes, na praça comandante Lins Caldas), na rebelião de 1935. Sobre Luiz Gonzaga há quem diga o contrário: "quando comemoravam a vitória sobre os comunistas em 1935, então surgiu o tal soldado Luiz Gonzaga".
Fernando Caldas
PREFEITURA DO ASSÚ ABRIRÁ AGENDA DE CURSOS DE FRUTICULTURA PRÓXIMA SEMANA
A partir da próxima semana a Prefeitura do Assú abrirá a agenda de cursos na área de fruticultura. A programação será realizada por intermédio do Centro de Referência em Assistência Social (Cras), localizado na avenida Senador João Câmara. De acordo com o secretário de Articulação Comunitária, Reci de Oliveira, o curso é oferecido gratuitamente. "A vinda deste curso no âmbito da fruticultura atendeu uma demanda da cidade e região e faz parte de recomendação do prefeito Ivan Júnior de proporcionar capacitação à mão de obra local de modo a torná-la efetivamente competitiva para o mercado de trabalho", disse o secretário. Podem se inscrever pessoas a partir de 18 anos de idade, trabalhadores sem ocupação e cadastrados no Sistema Nacional de Emprego (Sine). Fazem parte do alcance do curso todos os beneficiários das demais políticas públicas de trabalho e renda e também contemplados pelas ações de primeiro emprego e que estão recebendo o seguro-desemprego. A inscrição é feita por meio da apresentação da Carteira Profissional, cédula de identidade, título de eleitor, CPF, comprovante de renda familiar e comprovante de residência. "É importante enfatizar que a inscrição é totalmente grátis", disse o secretário municipal de Articulação Comunitária. O curso é dividido em módulos: Cultivo de Árvores Frutíferas; Cultivo de Espécies Frutíferas - Manga, Banana e Caju; Cultivo de Espécies Frutíferas Terrestres - Melão e Melancia; e Cultivo de Trepadeiras Frutíferas - Maracujá. Além do Sine, são parceiros na realização do curso o Núcleo de Desenvolvimento Social (NDS); Plano Nacional de Qualificação (PNQ); Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Reci Oliveira destacou que pôde percorrer algumas comunidades em companhia de técnicos do NDS, aos quais caberá ministrar o curso, com o objetivo de sensibilizar os representantes comunitários a participarem da iniciativa. (Do jornal O Mossoroense, 10.6.2010) |
ZPEs CRIAM NOVA OPORTUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO
Com os dois projetos de Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) aprovados, o Rio Grande do Norte terá novas oportunidade para atrair empresas. Após receber a assinatura do presidente, as prefeituras das duas cidades onde estarão localizadas as ZPEs, Assu e Macaíba, podem iniciar a busca por empresas que tenham interesse em se instalar nos locais.
A sanção do presidente às duas áreas vinha sendo aguardada por políticos e empresários do Rio Grande do Norte, que consideram a iniciativa como o início de um novo cenário econômico para o Estado, estimando que as modificações deverão começar a serem sentidas em cerca de dois anos. A ZPE é uma área de livre comércio, na qual as empresas produzem e exportam 80% dos seus produtos, com isenção de trIbutos.
Tribuna do Norte, 9.6.2010
A sanção do presidente às duas áreas vinha sendo aguardada por políticos e empresários do Rio Grande do Norte, que consideram a iniciativa como o início de um novo cenário econômico para o Estado, estimando que as modificações deverão começar a serem sentidas em cerca de dois anos. A ZPE é uma área de livre comércio, na qual as empresas produzem e exportam 80% dos seus produtos, com isenção de trIbutos.
Tribuna do Norte, 9.6.2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
CARNAUBAENSE RECEBE TITULO DE CIDADÃO NATALENSE
Amanhã em solenidade extraordinária na Cãmara Municipal de Natal, o inspetor rodoviário, Roberto Luiz Bezerra Cabral, ocupante da assesoria de comunicação do orgão federal, estará recebendo a partir das 18.00 horas, título de cidadania por relevantes serviços prestados a sociedade.
O titulo de cidadão foi um reconhecimento do vereador Francisco de Assis- mais identificado como Bispo, devido suas atividades evangélicas, sendo subscrita ainda por mais sete vereadores do parlamento natalense.
O inspetor Cabral com comunicação dinâmica e responsabilidade profissional, é um dos quadros de destaque da Policia Rodoviária Federal em nosso estado.
O blog em nome de todos os familiares, amigos e conterrâneos, antecipa parabéns ao inspetor pela bela conquista.
Do Blog de Aluízio Lacerda
Escrito por juscelinofranca às 18h02
DE WALTER LEITÃO
"Bodinho" Corsino é uma figura de minha estima e admiração. Quando funcionário da Prefeitura Municipal do Açu, freqüentava acompanhado de Carmelito motorista daquela edilidade, a boite Chão de Estrelas daquela terra açuense. Isso no começo dos anos setenta. Era prefeito o espirituoso Walter Leitão. Pois bem, a esposa de Bodinho chamada Zefinho, enciumada foi até ao gabinete do prefeito denunciar: "Seu" Walter, Bodinho junto com Carmelito vão todas as noites pro Cabaré Chão de Estrelas, no carro da prefeitura. Walter, também frequentador daquela casa noturna, saiu em defesa daqueles dois antigos funcionários, externando: "Aqueles filhos da puta nunca que me chamou".
(Em tempo: Informações de Janete Corsino, filha de Bodinho).
Fernando Caldas Fanfa
UMA CONVOCAÇÃO A DEBATE SOBRE QUESTIONAMENTOS DOS DESTINOS DO VALE DO AÇU
"O Vale do Açu se define a partir de onde o rio deixa de ser Piranhas e passa a ser rio Açu, abrangendo, inclusive, a Várzea que se inicia a partir da Garganta do Estreito, onde se aproximam mais os tabuleiros laterais do seu rio. A Várzea é o que se propõe apresentar após a cidade do Açu. Tanto assim é que os açuenses, a postos na cidade, tomam como referência, para citar a Várzea, a direção do curso do rio e apontam nessa direção quando dizem: foi para a Várzea.
O vocábulo AÇU é de origem tupi-guarani que significa... e que deu nome ao município, à sua sede, ao Vale que se conhece a partir de onde o rio deixa de ser Piranhas, à Várzea, a parte baixa do Vale, chamada Baixo Açu, compreendida a partir da Garganta do Estreito o litoral, onde as águas se despejam no Oceano Atlântico.
Posteriormente, com a oficialização da toponímia que se consagrou nos registros oficiais, a grafia do município passou a ser usada com dois SS e acentuada – Assú, o que não obriga os desdobramentos geográficos da região a comungarem com a nova apresentação. Assim, Vale do Açu, Rio Açu, Baixo Açu, Várzea do Açu e decorrências não têm a obrigatoriedade de acompanhar a grafia que é exclusividade toponímica da sede do município.
Caso idêntico ocorre com a denominação do estado da Bahia. Escreve-se com h, porém deixando à parte a Baía de Todos os Santos, a Baía de São Salvador, que dão nome ao acidente geográfico onde se supõe haverem aportados os descobridores, no século XVI e que permanecem com a grafia original – BAÍA.
Esses argumentos não são digeridos por Ronaldo da Fonseca Soares, que merece o nosso respeito, desde que é um dos pouquíssimos conterrâneos vivos preocupados com a pesquisa histórica do nosso passado e empenhados no projeto do nosso futuro.
Assim, pretendemos iniciar um debate, nos termos em que a estudiosa de nossa região – Nazira Vargas – chamou, com muita propriedade, O CLAMOR DOS BERADEIROS, sobre o fracasso das nossas potencialidades que estamos deixando desfilar à beira do abismo, sem questionamento, por incompetência, por espera de milagres celestiais ou por acharmos que O TREM NÃO É NOSSO, DEIXA VIRAR.
Sem pretendermos ser os donos da verdade, desprezando opiniões e argumentos mais sólidos – quem sabe? – queremos convocar a população, os estudiosos, os conterrâneos e interessados daqui ou d’além para um enfrentamento parlamentar em que sejam levados em consideração os saberes e o amor por um pedaço de chão que está à beira do abismo e que fatalmente despenhará se não houver quem acione o alarme.
Convivemos com muitas famílias e comunidades inteiras em que a população se auto-sustentava com as potencialidades oferecidas, naturalmente, e disponíveis à exploração. O regime era o mesmo, a cultura não era diferente. Apenas o progresso, a civilização foram surgindo e, de um certo modo, sem se anunciarem para uma tentativa de seguimento. O que não deve haver sido diferente nas outras regiões.
O atraso era maior, admitamos, porém se disponibilizavam potenciais que dispensavam os tratores, as perfuratrizes, a tecnologia que afastaram tudo quanto se pudesse ser explorado sem agravamento das posses consagradas, dos latifúndios, e da propriedade que não era de muitos.
Sempre houve os mais pobres e os mais abastados. Havia, entretanto, um bicho que se chamava confiança mútua bem distanciada da ganância. Os proprietários rurais dividiam as suas terras para exploração, em parceria, com seus moradores e com os vizinhos. Com isso, os proprietários mantinham o seu status social ou dominante, sem a ganância do poder, e os trabalhadores, por si, sem inveja, tinham a mesa farta, apesar da vocação eminentemente voltada para a exploração da agricultura, que não deixava de ser um trabalho penoso, porém digno e recompensado no final das colheitas. E os trabalhadores, agregados ou moradores, armazenavam, para a manutenção no período das chuvas que esperavam, paióis de feijão, de milho, de batata doce, além da possibilidade de terem para oferecer, no comércio demandante, uma arroba de algodão, de cera de carnaúba, um terreiro de galinhas, um garrote, ou um “capado” para a reposição de uma “muda de roupa” dos familiares. Não deixava de ser uma vida de pobre, porém tinha a dignidade e a nobreza da adquirência com “o suor do próprio rosto”.
A população da Várzea do Açu era, nos períodos da estiagem, economicamente, dependente do que lhe proporcionavam, as salinas de Macau e de Areia Branca, que acolheu, durante muito tempo, a mão de obra ativa disponível, garantindo emprego e, a partir da criação da Previdência Social, aposentadoria e assistência, com que ainda não contavam nos serviços da agricultura.
Quando faltavam as chuvas, nos períodos próprios de sua suspensão periódica, em que os trabalhadores se ocupavam da colheita, da produção do algodão e da cera da carnaúba, as salinas que esperavam o verão para a colheita do sal acumulado, abrigava toda a mão de obra ociosa da Várzea, sem limites de quantidade dos trabalhadores. Quem não tivesse ocupação na produção agrícola ocorrente nos meses de estio, tinha trabalho garantido nas salinas que, diferente da colheita da matéria prima e produção da cera de carnaúba, não dispensava os ofícios da população por falta de capacitação técnica.
A partir da década de 60, surgiu a mecanização das salinas e a consequente criação do Porto Ilha, de Areia Branca, que constituiu a maior tragédia social jamais enfrentada pelos trabalhadores da região, que passaram a contar apenas com a agricultura primária que ainda demorou um pouco a implantar tecnologia específica.
Era uma época em que já se falava em irrigação, atraída e aplicada na Várzea do Açu por D. Elizeu Mendes, bispo de Mossoró, através de projetos que conseguia viabilizar junto aos órgãos do governo, como o Plano de Valorização do Vale do Açu, porém pouco acreditados pelos ruralistas desde que eram precários os recursos e mínimos os beneficiários atendidos pelas poucas unidades das moto-bombas distribuídas. Mesmo assim, vale reconhecer que já se projetava um esforço da igreja no sentido de priorizar a humanização das ações religiosas.
Por maior que fosse o amparo da Previdência Social, com seus desdobramentos assistenciais, não era suficiente para superar as taxas crescentes de desemprego, até porque não eram todos os trabalhadores que dispunham de legalização documentária para ingressar pleitos de aposentadoria. E começaram a surgir pedintes e mendigos, uma população até então desconhecida na Várzea do Açu.
A morte de D. Eliseu acelerou o desânimo total dos varzeanos do Açu, dependentes que eram religiosa e assistencialmente da diocese de Mossoró. Não se falou mais em valorização do vale, em projetos de irrigação dos trabalhadores, em perfuração de poços nas pequenas propriedades, em enfrentamento racional da seca, em desenvolvimento de baixo para cima.
Essas atividades deixaram de ser próprias dos trabalhadores e passaram a ser exclusividade dos latifundiários e, posteriormente, das grandes empresas nacionais que tinham incentivos e recursos da SUDENE, como Maísa, São João, Finobrasa, Frunorte que, frustradas as suas intenções por incompetência técnica e administrativa, sem se desprezar o fator “honestidade”, algumas, quase todas, até incapazes de saldar seus compromissos financeiros, abandonaram alguns milhares de hectares equipados com tecnologia e equipamentos importados do primeiro mundo, que, sucateados, empobrecem e envergonham a região.
AS VAZANTES
O rio Açu não era perene como atualmente. Secava, mas deixava o seu leito disponível para exploração das “vazantes” que se constituíam num manancial de feijão, batata, melancia, jerimum, e mais o que se quisesse plantar. Havia os regimes de parceria, em que o proprietário cedia as suas terras aos moradores e vizinhos, no leito do rio ou fora dele, recebendo dos parceiros o que lhes coubesse no contrato, que eram geralmente de “meia ou de terça”. Assim, dependendo do acordo, que era verbal, o plantador pagava ao proprietário, um terço ou a metade das culturas que produzisse.
As vazantes se constituíam do processo de secagem das águas do leito to rio que não eram perenes como atualmente, porém a pouca umidade restante das enchentes passadas, associada à frescura do vento “nordeste”, uma brisa amena e fresca que ainda sopra do Atlântico, permitiam às terras do leito do rio seco, mesmo sem a frequência das chuvas, o resfriamento necessário ao processo de cultivo e produção das culturas que se desejassem produzir.
Será que, com a água permanente e a energia abundante de hoje, não se poderia tornar mais rica e mais farta a produção dessas culturas?
A MONOCULTURA
Tivemos, na região, algumas experiências, frustradas com a MONOCULTURA.
Podemos citar as não frustradas nem frustrantes, que não inibiam os trabalhadores de as consorciarem com as culturas de subsistência. A CARNAÚBA, por exemplo, que não era plantada nem cultivada – era nativa –, sempre deixava clareiras e grandes extensões para o plantio de milho, feijão, batata, macaxeira, fruteiras e hortaliças que garantiam o sustento e a sobrevivência da população, que, em tempos idos, comprava no mercado apenas o açúcar, o café e a farinha.
O ALGODÃO, outro exemplo de MONOCULTURA, embora plantado e cultivado em grande escala, não impedia o consórcio com outras culturas, mantendo racional a produção do algodão dos grandes proprietários, consorciado com as culturas necessárias à manutenção dos trabalhadores.e dos pequenos e médios agricultores. E porque não dizer dos grande proprietários.
A chegada das grandes empresas, com tecnologia, equipamentos, defensivos e adubos químicos de primeiro mundo, plantando melão, inibiu inibiu o regime de parceria, existente entre grandes e pequenos produtores, que, mesmo constituindo a grande massa da população dos vilarejos, neles residentes, passaram a ser marginalizados e afastados dos novos empreendimentos. É o caso ainda consumado na empresa DELMONTE, multinacional que explora mais de dez fazendas no Vale do Açu, produzindo banana, sem empregar os habitantes, vez que um trator, uma carroça e dois operários dão conta do serviço decem hectares do produto. E não criam oportunidades de participação da mão de obra ativa da região, que não conduz para a sua mesa, sequer uma palma de banana. Se quiser saboreá-la, vai comprar nos mercados as que são produzidas em Pernambuco.
E vemos nas porteiras que dão acesso ao município de Ipanguaçu, placas ostensivas, visivelmente mais humilhantes que empolgadoras, anunciando: CAPITAL NACIONAL DA BANANA.
E os trabalhadores, vivendo à margem desses empreendimentos, carregam a sua desdita, sem ocupação, esperando um dia ser aposentado, na velhice, quando seus braços perderem a atividade, ou quando um acidente ou incidente lhe proporcionarem a “felicidade” de uma invalidez que os levem prematuramente aos serviços de assistência previdenciária. Fora disso, são levados à mendicância ou aos postos de esmola das “bolsas” que produzem as legiões de inativos comprometidos com a obrigação de votar nos comandantes políticos, “pais da pobreza” que os arrebanham.
E não fica por aí, produzida apenas pela DELMONTE, a nefasta MONOCULTURA que enriquece as multinacionais e empobrecem os trabalhadores. A cana-de-açúcar ameaça invadir o que resta das áreas produtivas do Vale do Açu. Já se ouvem murmúrios nesse sentido. Multinacionais do gênero já crescem os olhos na fertilidade prodigiosa do Vale do Açu, que já conta com energia e água abundantes, os mais proeminentes valores da infra-estrutura desejada. Em se consolidando, será decretada a obrigação do exílio do restante dos moradores do Vale do Açu. Não haverá condição de se manterem sequer no local, pois, associadas as duas culturas – banana e cana-de-açúcar – decretarão a desertificação do populoso Vale.
O pior é que não se tem a quem apelar. Falta a vontade política das lideranças locais que se estão esvaziando. O Vale do Açu conviveu, em algumas legislaturas com 5 deputados na sua área eleitoral. Podemos citar: Edgar e Olavo Montenegro, Gerôncio Queiroz, depois seu irmão Geraldo, Ângelo Varela, Hélio Dantas e Floriano Bezerra que se alternaram. Atualmente, não tem um só. Alegam que isso ocorreu numa época em que a Assembléia Legislativa abrigava 36 componentes. Por isso, sobravam 5 para o nosso vale. É possível, porém desapareceu a proporcionalidade. Devia ter pelo menos um.
E as instâncias federais? Alguém haverá de perguntar. Os deputados federais e os senadores? Esses são como a Copa do Mundo de Futebol. Só aparecem para pedir votos. De quatro em quaro anos.
O pior é que fomos, durante muito tempo, acalentados pelos candidatos políticos, com as promessas da chegada de energia e de água para desenvolvermos as nossas potencialidades. Elas já chegaram há algumas décadas e estão aí desenvolvendo as grandes empresas estrangeiras. Os céus da região são ornamentados por uma imensa cadeia de fios, de postes, de lâmpadas que servem apenas para iluminar a nossa pobreza.
Onde não havia, foram escavados, construídos riachos e adutoras que cortam as propriedades, inclusive as dos pobres que veem a água correr sem a poderem utilizar para irrigação de suas culturas. Cadê os recursos?
Diante desses fatos, estamos convocando a população para um debate, sem restrição, em que se possam discutir e elevar esses questionamentos que deverá ser pacífico ou belicoso, porém eficaz e abrangente para ecoar nos altos escalões das esferas administrativas, até sermos ouvidos, inclusive noutras quebradas onde possam ressoar os ecos de nosso clamor, os infelizes, porém altruísticos BERADEIROS do Vale do Açu."
Postado por Gilberto Freire de Melo
LULA AFIRMA QUE BASE ALIADA VENCERÁ AS ELEIÇÕES NO RIO GRANDE DO NORTE
Presidente chegou ontem à noite a Natal e, em conversa com aliados, demonstrou confiança na vitória de Iberê ou Carlos Eduardo.
Por Alisson Almeida
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou confiança na vitória da sua base aliada nas eleições do Rio Grande do Norte. Ontem à noite, na recepção do Hotel Pestana (Via Costeira), onde está hospedado, o petista conversou com aliados e, sem tergiversar, disse: “Vamos vencer as eleições no Estado”.
Lula quis saber como estavam as candidaturas do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) e do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT). O presidente não demonstrou preocupação com a divisão no front governista e afirmou que, a despeito do favoritismo da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), um dos dois aliados vencerá a sucessão potiguar.
Nesta manhã, o presidente toma café com Iberê e com a ex-governadora Wilma de Faria (PSB). O governador disse que iria conversar com o presidente sobre as “articulações políticas” com vistas às eleições, tendo em vista que o PT apoia a pré-candidatura do peessebista no RN.
Iberê enfrenta dificuldades para encontra alguém para a vaga de vice. O governador deseja que o PR indique seu companheiro de chapa, mas a vontade esbarra na aliança do partido do deputado federal João Maia com o PMDB do deputado federal Henrique Alves e com o PV da prefeita de Natal Micarla de Sousa.
Lula desembarcou ontem à noite, precisamente às 20h57, na Base Aérea de Natal, onde foi recebido pelo governador Iberê Ferreira de Souza, pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB), pela prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV), pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) e pelo pré-candidato a senador Hugo Manso (PT).
Nesta quarta-feira (9), o presidente cumprirá agenda administrativa na cidade. A programação prevê a inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Pajuçara (zona norte) pela manhã e a assinatura de alguns decretos.
O primeiro decreto autoriza o lançamento do edital de licitação para concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. O segundo, cria as ZPE’s (Zonas de Processamento de Exportações) de Macaíba e do Vale do Açu – ambas aprovadas pelo Comitê Gestor das ZPE’s.
Além dos decretos, o presidente assinará um convênio entre o Governo do Estado e o Governo Federal, através do Ministério do Turismo, no valor de R$ 20 milhões para o saneamento básico do bairro San Vale, na zona sul de Natal.
Lula quis saber como estavam as candidaturas do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) e do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT). O presidente não demonstrou preocupação com a divisão no front governista e afirmou que, a despeito do favoritismo da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), um dos dois aliados vencerá a sucessão potiguar.
Nesta manhã, o presidente toma café com Iberê e com a ex-governadora Wilma de Faria (PSB). O governador disse que iria conversar com o presidente sobre as “articulações políticas” com vistas às eleições, tendo em vista que o PT apoia a pré-candidatura do peessebista no RN.
Iberê enfrenta dificuldades para encontra alguém para a vaga de vice. O governador deseja que o PR indique seu companheiro de chapa, mas a vontade esbarra na aliança do partido do deputado federal João Maia com o PMDB do deputado federal Henrique Alves e com o PV da prefeita de Natal Micarla de Sousa.
Lula desembarcou ontem à noite, precisamente às 20h57, na Base Aérea de Natal, onde foi recebido pelo governador Iberê Ferreira de Souza, pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB), pela prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV), pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) e pelo pré-candidato a senador Hugo Manso (PT).
Nesta quarta-feira (9), o presidente cumprirá agenda administrativa na cidade. A programação prevê a inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Pajuçara (zona norte) pela manhã e a assinatura de alguns decretos.
O primeiro decreto autoriza o lançamento do edital de licitação para concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. O segundo, cria as ZPE’s (Zonas de Processamento de Exportações) de Macaíba e do Vale do Açu – ambas aprovadas pelo Comitê Gestor das ZPE’s.
Além dos decretos, o presidente assinará um convênio entre o Governo do Estado e o Governo Federal, através do Ministério do Turismo, no valor de R$ 20 milhões para o saneamento básico do bairro San Vale, na zona sul de Natal.
Fonte: Nominuto
terça-feira, 8 de junho de 2010
jun
08
ZPEs confirmadas
Postado por lauritaarruda | Bom Saber | 08-06-2010 às 11:02
A Chefe da Casa Civil Erenice Guerra acaba de confirmar a assinatura do Presidente Lula, sancionando a criação das ZPEs de Macaíba e Assu amanhã no Centro de Convenções.
FESTA DANÇANTE DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL
Esquerda para direita: Fernando Caldas Fanfa, Josivan Lobato, Edmilson Caldas, Gelza Tavares Caldas e Maria das Graças )Dadadá Caldas). Clube do SESI, 5.10, sábado passado.
CAFÉ DA MANHÃ DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL - IGREJA SÃO JOÃO
Esquerda para direita: O ex-vereador do Açu Fernando Caldas Fanfa e a senadora Rosalba Ciarline (DEM), pré-candidata ao governo do Rio Grande do Norte nas próximas eleições.
CONRATERNIZAÇÃO DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL
Esquerda para direita: Edmilson Caldas, Gilzenor Sátiro de Souza e Fernando Caldas (organizador deste blog).
AÇU ANTIGO
Na época em que foi produzido esta fotografia, salvo engano, a praça atual Getúlio Vargas era denominada de praça da proclamação.
Fernando Caldas Fanfa
Fernando Caldas Fanfa
SOBRE A ZPE DO AÇU
(...)
Assinaturas de decretos das ZPEs não estão confirmadas
Assinaturas de decretos das ZPEs não estão confirmadas
Para visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não está confirmado se ele assinará o decreto para criação da Zona de Processamento de Exportação para os municípios de Assu e Macaíba. A Assessoria do governo do Estado divulgou a agenda do presidente incluindo a assinatura do convênio. No entanto, assessores do Partido dos Trabalhadores não confirmam a informação.
O projeto da ZPE de Macaíba é de autoria do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). Já a ZPE de Assu tem como autora a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Ontem, o prefeito de Assu, Ivan Júnior (PP), divulgou uma nota na qual afirma esperar que o presidente aproveita a programação em Natal para assinar a sanção do ZPE do Sertão, como é chamada a Zona de Processamento de Exportação que será localizada no município. “Espero que a vinda do presidente Lula ao Estado possa contemplar a sanção da ZPE do Sertão que já foi aprovada pelo Conselho Nacional de ZPEs, teve igual destino na instância da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e, agora, aguarda unicamente pela sanção presidencial”, disse o prefeito.
(...)
(Fonte do jornal Tribuna do Norte)
segunda-feira, 7 de junho de 2010
CONFRATERNIZAÇÃO DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL, 2010
O deputado estadual Wober Junior (PPS) acompanhado do açuense Dudu Machado (que foi seu companheiro de chapa, vice-prefeito) nas eleições municpais de 2008, em Natal, além do vereador do Açu Didi (PSB), prestigiaram aquela festa dançante no salão do clube do SESI, em Natal, ontem, domingo, 5 de junho, realizada pela Colônia Açuense naquela capital.
Fernando Caldas
Fernando Caldas
AÇU CAMPEÃO DE FUTEBOL DE SALÃO (1964)
Ato de homenagem da Prefeitura Municipal do Açu a seleção açuense que em 1964 ganhou o primeiro campeonato de futsal do interior do Estado. Jogadores: Edval Martins (goleiro), Juninho de Chico de Ernesto, José Nazareno (Lambeolho), Rui (goleiro), Anchieta, Leleto, Mazinho, dentre outros. Na fotografia, esquerda para direita: João Inácio. Edzés, Geraldo Dantas, Edson Queiroz (discursando - técnico da seleção campeã), (?), Maroquinhas (prefeita do Açu) e UU. Aquela fotografia fora tirada em fente a prefeitura daquela terra açuense.
Fernando Caldas Fanfa
Fernando Caldas Fanfa
domingo, 6 de junho de 2010
JÁ É SÃO JOÃO NO RIO GRANDE DO NORTE
Por Marcílio Amorim
O Rio Grande do Norte fica sabendo que o São João chegou quando a festa começa em Mossoró. Com a abertura oficial do Mossoró Cidade Junina realizada na tarde deste sábado, com o ortejo junino do “Pingo do Mei-dia”, está declarada aberta a festa junina no nosso Estado.
O sol abriu e o calor retornou a cidade após a chuvosa noite de sexta, quando São Pedro resolveu pregar uma peça e mandou muita chuva pra cidade de Mossoró durante o coquetel de abertura do Mossoró Cidade Junina. O evento realizado na noite de sexta-feira, no Memorial da Resistência, contou com a presença de políticos, artistas, imprensa de diversas partes do Brasil, autoridades e o povo de Mossoró.
O encerramento do “Pingo do Mei-dia” contou ainda com um show da rainha do forró Eliane, que cantou os principais sucessos de sua carreira como “Brilho da Lua” e “Valeu”. No domingo a pedida é a avant-première do Cinema na Roça, com o filme “A Cidade das Quatro Torres”, às
19h30, na Estação das Artes. Semana que vem a festa pega fogo com grandes shows e o início da temporada do Chuva de Bala no País de Mossoró.
O resumo dos 20 dias de festa está na declaração da prefeita Fafá Rosado, “O Mossoró Cidade Junina mostra a cultura do nossa cidade através dos nossos artistas. O Mossoró Cidade Junina é muito mais do que você imagina!”.
(Transcrito do jornal Tribuna do Norte, 6.6.2010)
O Rio Grande do Norte fica sabendo que o São João chegou quando a festa começa em Mossoró. Com a abertura oficial do Mossoró Cidade Junina realizada na tarde deste sábado, com o ortejo junino do “Pingo do Mei-dia”, está declarada aberta a festa junina no nosso Estado.
DivulgaçãoComeçou a festa em Mossoró
O evento coloriu as ruas do corredor cultural da cidade com quadrilhas juninas, carroças, pau de arara elétrico, desfile de carros e provou que o povo mossoroense vive o São João com muita alegria.O sol abriu e o calor retornou a cidade após a chuvosa noite de sexta, quando São Pedro resolveu pregar uma peça e mandou muita chuva pra cidade de Mossoró durante o coquetel de abertura do Mossoró Cidade Junina. O evento realizado na noite de sexta-feira, no Memorial da Resistência, contou com a presença de políticos, artistas, imprensa de diversas partes do Brasil, autoridades e o povo de Mossoró.
O encerramento do “Pingo do Mei-dia” contou ainda com um show da rainha do forró Eliane, que cantou os principais sucessos de sua carreira como “Brilho da Lua” e “Valeu”. No domingo a pedida é a avant-première do Cinema na Roça, com o filme “A Cidade das Quatro Torres”, às
19h30, na Estação das Artes. Semana que vem a festa pega fogo com grandes shows e o início da temporada do Chuva de Bala no País de Mossoró.
O resumo dos 20 dias de festa está na declaração da prefeita Fafá Rosado, “O Mossoró Cidade Junina mostra a cultura do nossa cidade através dos nossos artistas. O Mossoró Cidade Junina é muito mais do que você imagina!”.
(Transcrito do jornal Tribuna do Norte, 6.6.2010)
PORTAL UOL DESTACA O SÃO JOÃO DO ASSU COMO UM DOS MELHORES DO BRASIL, EM MATÉRIA ESPECIAL
O prestigiado portal de notícias UOL destacou a tradicional festa de São João do Assu em matéria especial assinada pelo jornalista Armando Falcão Neto, nesta sexta-feira, 04, como um dos melhores do Brasil. Em página destacada para as principais festas juninas do Brasil, o UOL indica as melhores festas, colocando Assu ao lado de Salvador, Amargosa, Senhor do Bonfim, Caruaru, Campina Grande, Cruz das Almas, Aracaju e São Luís.
Na matéria a festa de São João cidade de Mossoró é citada após subtítulo. O jornalista também teve a preocupação de destacar os principais hotéis e pousadas do município por meio do endereço
http://viagem.uol.com.br/especiais/festas-juninas/ultnot/2010/06/01/veja-opcoes-de-hospedagem-em-assu-rn.jhtmRepercussão
O esforço do prefeito Ivan Júnior e sua equipe de secretários, que vem buscando preservar a tradição de um dos mais importantes municípios do Rio Grande do Norte, dando especial atenção a cultura e ao turismo vem repercutindo nacionalmente. Além disso, o dedicado empenho em promover ações que produzam emprego e renda para os jovens munícipes - como a luta pela implantação da ZPE do Sertão -, que alia investimentos em educação profissional, tem feito com que Assu seja vista de forma angular por empresários e investidores. O maior exemplo é a disposição da Fábrica de Lubrificantes Dulab, do vizinho estado do Ceará, em construir uma fábrica em Assu antes mesmo da sanção presidencial da ZPE do Sertão.
Confira a matéria na íntegra logo abaixo ou visite o portal através do endereçohttp://viagem.uol.com.br/especiais/festas-juninas/ultnot/2010/06/01/fe-e-alegria-se-misturam-no-sao-joao-de-assu-no-rio-grande-do-norte.jhtm
BILL CLINTON EM NATAL
O ex-presidente americano Bill Clinton em Natal fotografando com autoridades potiguares, na ocasião da sua palestra na Universidade Potiguar, de Natal.
AMENIZE A DOR E O SOFRIMENTO DOANDO PALAVRAS
O projeto MOMENTO DO LIVRO vai começar agora em junho, duas vezes por mês, contação de histórias e shows culturais para as crianças, adolescentes e adultos que vivem como pacientes ou acompanhantes, no Hospital Infantil Varela Santiago.
Para o primeiro encontro, Francisco Martins, gestor do projeto, já dispõe de livros para o evento. Todavia, se alguém desejar doar livros infantis, podendo ser gibis, necessariamente não precisam ser novos, podem ser usados, desde que estejam em bom estado de conservação, é só entrar em contato com o escritor através dos telefones (84) 9956 4014 e 8719 4534, que ele dará um jeito de apanhar as doações no âmbito da Grande Natal. Lembrando que a Biblioteca Padre Monte, na Academia Norte Rio-Grandense de Letras, na Rua Mipibu 443, Cidade Alta, Natal-RN, também é posto de coleta para esta campanha. Colabore, amenize a dor e o sofrimento doando palavras.
Postado por Francisco Martins
Postado por Francisco Martins
BETINHO ROSADO
Me permita o mossoroense Calos Alberto de Souza Rosado - Betinho Rosado (deputado federal pelo Rio Grande do Norte) publicar esta sua fotografia.. A referida foto encontrei entre os guardados de minha mãe Gelza Tavares Caldas, 83, residente em Assu, filha de Fernando Tavares - Vem-Vem, que era amigo íntimo de Dix-sept Rosado, pai dele, Betinho. A fotografia fora oferecida pela sua mãe, a minha mãe chamada Gelza Tavares Caldas,quando de suas idas a cidade de Mossoró acompanhando seu pai, nos idos de quarenta. Dix-Sepet e Vem-Vem sucumbiram no desastre aviatório do rio do Sal, em Aracaju, no dia 12 de julho de 1951, quando dix-Sept ainda exercia o governo da terra potiguar.
Fernando Caldas
GARIBALDI FILHO PARTICIPA DE INAUGURAÇÃO EM PORTO DO MANGUE
O senador Garibaldi Filho participou nesta sexta-feira, 04, da inauguração do Centro da Juventude Renan Maxwell Florêncio, na cidade de Porto do Mangue. O convite para a inauguração foi feito pelo prefeito Francisco Gomes Batista (mais conhecido como "Titico"), que é do PMDB.
Em seu discurso o senador elogiou o trabalho do prefeito. A ampliação do centro da Juventude servirá à realização de programas sociais como os "Aprendizes do Porto", "Quebrando o Silêncio", PETI e Projovem adolescente.
Os senadores José Agripino e Rosalba Ciarlini também participaram da cerimônia. Os três parlamentares se comprometeram com o prefeito de tentar obter recursos para a conclusão do cais que está sendo construído na cidade.
Antes de ir à inauguração, Garibaldi Filho visitou uma peemedebista histórica de Porto do Mangue, dona Geraldina, 80 anos; junto com o prefeito Titico e o vice-prefeito, Antônio Tomás.
Após a ida a Porto do Mangue, o senador foi a Mossoró prestigiar a apresentação do "Mossoró Cidade Junina" para a imprensa. O convite foi feito pela prefeita da cidade, Fafá Rosado.
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João Maria Medeiros
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sábado, 5 de junho de 2010
CENTRO AÇUENSE EM NATAL - COLÔNIA AÇUENSE
Ano de 1979, realização da 1. assembléia para transmitir o cargo de presidente do Centro Açuense em Natal ao médico Arnóbio Abreu, pelo estudante de direito Francisco de Souza Junior. Aquela instituição tem como sócios fundadores além de Francisco de Souza Juinior, os senhores Expedito Dantas da Silveira, Celso Dantas da Silveira, João Batista Machado, Rudá Soares, Bonifácio Santos da Cunha, Edmilson Antônio da Silva, Ronaldas da Fonseca Soares, Carlos Alberto Tavares de Sá Leitão, Carlos Augusto Tavares de Sá Leitão, Fernando Antonio Caldas, dentre outos açuense. Aquela instituição tem como objetivo a filantropia, a confraternização, além de promover a cultua da terra açuense. Na fotografia, (discursando) transmitindo o cargo de presidente provisório daquela instituição, podemos ver Francisco de Souza Junior (Juninho). Na foto, esquerda para direita: Otomar Lopes Cardoso, deputado estadual Theodorico Bezerra, deputado Edgard Montenegro, Souza Junior, jornalista João Batista Machado e o médico Arnóbio Abreu.. Por sinal, hoje, sábado, os açuenses em Natal estão se confraternizando. Dentro da programação será realizado uma missão na igreja São João Batista, Lagoa Seca, nesta capital, seguido de um café da manhã e, a partir do meio dia, como não podia ser diferente para os açuenses, será realizado uma festa dançante no clube do SESI, em Natal. Fica registrado o convite ao povo em geral.
Fernando Caldas Fanfa
Fernando Caldas Fanfa
quinta-feira, 3 de junho de 2010
ZELITO CORINGA UM ASTRO QUE CARNAUBAIS APRENDEU ADMIRAR
Faz algum tempo, desde o lançamento do seu primeiro CD " Passo de Hippie" que Zelito Coringa despontou para o cenário musical, um talento aflorado desde tenra infância, lapidando diuturnamente sua qualidade, participando ativamente de vários grupos, fazendo uma verdadeira peregrinação em palcos de diferentes estados brasileiros, em busca da sua performance artistica, visando desabrochar cada vez mais a inspiração poética e musicista da sua fornalha de composições. FONTE BLOG DO ALUIZIO LACERDA LINK AO LADO Zelito Coringa, faz uma tornê pelos estados nordestinos: Ceárá, Piauí e Maranhão é uma rota patrocinada pelo Ministério da Cultura. Ele compõe uma trupe de talentosos artistas Mossoroenses, indo de Brasil afora, mostrando a arte do Projeto Rodovia de Teatro do Nordeste, através do prêmio Mirian Muniz. Zelito é sem sombra de dúvidas um conterrâneo bastante apreciado em nosso municipio, orgulhando o nome de nossa gente por onde se apresenta. Ele pode até não ser uma unânimidade, o bom mesmo é que não seja, mas tem prestigio suficiente para bem representar nosso torrão, por onde passar. já ocupou função de destaque no contexto cultural do nosso municipio, deixando uma elevada contribuição, mas o que mais me chama atenção para o Filho de Zé Bezerra e da saudosa Luzimar Coringa, é a sua disposição de luta, sem acomodação, pôe a viola no saco e vai cantar noutro lugar. Esteve recentemente numa trilha do sudeste brasileiro com o grupo Tarará, continua por aí fazendo o que gosta e o que bem sabe fazer. Escrito por juscelinofranca às 17h43 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
terça-feira, 1 de junho de 2010
DOU-LHE UMA... DOU-LHE DUAS... DOU-LHE TRÊS...
Foto/arquivo/divulgação
Uma fonte informou ao blog que a conversa realizada ontem em Natal, envolvendo o prefeito Ivan Júnior, ex-prefeito Ronaldo Soares e a cúpula de apoio a candidatura de Rosalba Ciarlini, não teve caráter conclusivo, sendo agendado outra data para um possivel desfecho.
O encontro serviu para Ronaldo Soares expor a senadora Rosalba e ao marido marqueteiro Carlos Augusto as vantagens oferecidas por João Maia e Iberê, dando-lhe uma vantagem eleitoral em beneficio da candidatura do filho George Soares para deputado estadual.
Como a variação do apoio consiste somente na mudança da chapa de governo e deputado federal (Iberê e João Maia), Ronaldo Soares continuaria apoiando os senadores Zé Agripino e Garibaldi Alves, a conversa não ofereceu maiores resistências, ficando pra se definir mais adiante, conforme colocações do próprio Ronaldo, o leilão está em aberto, aguardando quem oferecer mais em prol do projeto do filho George ser deputado estadual.
(Do blog do Aluízio Lacerda)
Fernando Caldas Fanfa
Uma fonte informou ao blog que a conversa realizada ontem em Natal, envolvendo o prefeito Ivan Júnior, ex-prefeito Ronaldo Soares e a cúpula de apoio a candidatura de Rosalba Ciarlini, não teve caráter conclusivo, sendo agendado outra data para um possivel desfecho.
O encontro serviu para Ronaldo Soares expor a senadora Rosalba e ao marido marqueteiro Carlos Augusto as vantagens oferecidas por João Maia e Iberê, dando-lhe uma vantagem eleitoral em beneficio da candidatura do filho George Soares para deputado estadual.
Como a variação do apoio consiste somente na mudança da chapa de governo e deputado federal (Iberê e João Maia), Ronaldo Soares continuaria apoiando os senadores Zé Agripino e Garibaldi Alves, a conversa não ofereceu maiores resistências, ficando pra se definir mais adiante, conforme colocações do próprio Ronaldo, o leilão está em aberto, aguardando quem oferecer mais em prol do projeto do filho George ser deputado estadual.
(Do blog do Aluízio Lacerda)
Fernando Caldas Fanfa
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