sábado, 12 de janeiro de 2013
foto de Teus Sonhos em Busca da Vida.
Sabes o que dizem as saudades?
Sabes?
Dizem: Volta!
(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
Sabes?
Dizem: Volta!
(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
De - George Soares
Estiva
hoje com Gabriel Victor Soares, filho do primo Edmilsom Soares Junior,
garoto que está sendo sondado por vários times da Europa, como Real
Madrid e times nacionais como Sao Paulo e Santos.
Desde de 2011 estamos apoiando ele para que se torne um grande jogador.
Vai próxima semana fazer teste em dois clubes de Minas Gerais e Sao Paulo.
Fenômeno potiguar.
Presenteie com a camisa do Camaleão do Vale.
Ele achou linda porque gosta de verde.
Boa sorte e sucesso.
Desde de 2011 estamos apoiando ele para que se torne um grande jogador.
Vai próxima semana fazer teste em dois clubes de Minas Gerais e Sao Paulo.
Fenômeno potiguar.
Presenteie com a camisa do Camaleão do Vale.
Ele achou linda porque gosta de verde.
Boa sorte e sucesso.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.
Mário Quintana
D. ♥
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.
Mário Quintana
D. ♥
De - Doce mistério
De - Doce mistério
Dar mais páginas aos livros;
Que desígnio este!
Dar mais frases ao silêncio
Mais voz ao entendimento
Mais nós aos abraços…
É louco?
Então, deixem-me ser louco
Desfiando palavras
Como quem descasca favas
Ou esfarela miolo de pão para alimentar os pássaros.
Quem tiver asas
Venha
Quem não tiver
Venha na mesma;
Tenho penas…
Estendam os braços…
(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
Dar mais páginas aos livros;
Que desígnio este!
Dar mais frases ao silêncio
Mais voz ao entendimento
Mais nós aos abraços…
É louco?
Então, deixem-me ser louco
Desfiando palavras
Como quem descasca favas
Ou esfarela miolo de pão para alimentar os pássaros.
Quem tiver asas
Venha
Quem não tiver
Venha na mesma;
Tenho penas…
Estendam os braços…
(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
Que desígnio este!
Dar mais frases ao silêncio
Mais voz ao entendimento
Mais nós aos abraços…
É louco?
Então, deixem-me ser louco
Desfiando palavras
Como quem descasca favas
Ou esfarela miolo de pão para alimentar os pássaros.
Quem tiver asas
Venha
Quem não tiver
Venha na mesma;
Tenho penas…
Estendam os braços…
(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Lua que encanta...
que chega enfeitando o céu
quando seu amigo 'Sol' com seu brilho intenso
a permite enfeitar nossas noites, pois, ele
sabe que poderá abraçá-la nos dias quentes
enquanto houver os eclipses
Ela chega com suas fases despindo seu véu
e com sua majestosa luz dorme no céu
nos permitindo viajar só de olhar pra ela.
A Lua me cativa até o dia nascer.
Gutha Mell(11/01/13)
Lua que encanta...
que chega enfeitando o céu
quando seu amigo 'Sol' com seu brilho intenso
a permite enfeitar nossas noites, pois, ele
sabe que poderá abraçá-la nos dias quentes
enquanto houver os eclipses
Ela chega com suas fases despindo seu véu
e com sua majestosa luz dorme no céu
nos permitindo viajar só de olhar pra ela.
A Lua me cativa até o dia nascer.
Gutha Mell(11/01/13)
que chega enfeitando o céu
quando seu amigo 'Sol' com seu brilho intenso
a permite enfeitar nossas noites, pois, ele
sabe que poderá abraçá-la nos dias quentes
enquanto houver os eclipses
Ela chega com suas fases despindo seu véu
e com sua majestosa luz dorme no céu
nos permitindo viajar só de olhar pra ela.
A Lua me cativa até o dia nascer.
Gutha Mell(11/01/13)
Uma Visita de Cortesia
Os blogueiros Aluizio Lacerda e
Juscelino França fizeram na manhã desta sexta feira uma visita de
cortesia ao prefeito Abelardo Rodrigues Filho.
Travamos uma conversa franca e positiva a
respeito dos primeiros 10 dias úteis da nova administração, mandato
exercido por Abelardo pela 5ª vez em sua cidade.
O relatado pelo prefeito é um
verdadeiro libelo de acusações ao desastroso governo do ex-prefeito
Eider Medeiros, fazendo uma transição de poder totalmente fora dos
padrões da responsabilidade administrativa.
Segundo Abelardo a prefeitura na sua
parte fisica ficou literalmente destroçada, o ex-prefeito fez uma
maquiagem enganosa pintando a faixada por fora e deixando a parte
interna em total desleixo.
A situação que Eider deixou a prefeitura é castastrófico,
exigindo um esforço concentrado dos novos auxiliares pra reordenar a
parte funcional, sem informações que possibilitem a normalidade do
serviço público.
A rede de computação sem funcionar, carregaram os HD dos monitores, ficando somente a carcaça dos aparelhos.
A administração está processando uma sindicância pra identificar infratores e responsabilizar criminalmente os responsáveis pelo descalabro cometido.
A administração está processando uma sindicância pra identificar infratores e responsabilizar criminalmente os responsáveis pelo descalabro cometido.
Quem esteve participando do nosso
bate-papo foi fiel amigo do gestor, Francisco de Assis (DIÀ), homem de
integral confiança de Abelardo, ex-chefe de gabinete da sua última
gestão, atualmente indicado pra ocupar a Secretaria de Obras e
Infra-Estrutura do Municipio.
Encerramos a breve conversa em virtude
da grande presença de populares na área de sua residência, todos
aguardando nossa saída pra abraçar o seu amado gestor.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
CONTO
ACIDENTE UTÓPICO
- Traga cerveja aí como quem trás oró pra burro!... Estão olhando o quê? Eu tenho dinheiro! – Gritou Aléxis para as mulheres presentes na sala central do “Mina de Couro”.
- Traga cerveja aí como quem trás oró pra burro!... Estão olhando o quê? Eu tenho dinheiro! – Gritou Aléxis para as mulheres presentes na sala central do “Mina de Couro”.
Cena da Peça Cabaré das Donzelas Inocentes |
“Mina de Couro” era o mais caro e requintado cabaré de Coruripe, no Estado de Alagoas. Aléxis era um comerciante. Vendia mangalhos e telhas industrializadas no pólo cerâmico do Assú. Naquele dia ele tinha ido entregar trinta mil telhas encomendadas pela cooperativa de Pindorama. A carga foi transportada em um caminhão Mercedes trucado.
Tão logo recebeu o pagamento Aléxis quitou o frete do veículo e liberou-o. Retornaria à cidade do Assú, no Rio Grande do Norte, onde morava, de ônibus. Logicamente depois de umas boas farras.
Todo entusiasmado Aléxis jogou sobre a mesa um maço de notas de cinqüenta reais atadas com ligas. Quando a putada viu o dinheiro, a animação tomou conta do recinto. Ele rapidamente recolocou o pacote de cédulas em sua bolsa capanga.
- Meu filho, está estressado? Calma, fique tranqüilo... Nós resolveremos seu estresse. – falou uma garota passando o braço sobre o ombro de Aléxis.
- Sua cerveja, bem geladinha. – A garçonete puxou uma cadeira e o convidou a sentar-se. - Deseja mais alguma coisa?
Aléxis estava radiante com o recinto e o atendimento. Observou quando a garçonete se afastava da mesa. Ela usava uma mini-saia de aproximadamente vinte centímetros. Cada passada que dava mostrava a pequenina calcinha vermelha de rendas.
Em menos de três minutos a mesa estava composta por três belas jovens. Uma loira, uma morena e a outra ruiva. O “Mina de Couro” tinha mulher para todos os gostos e gastos.
- Podemos pedir umas doses de Campari, meu tesão? – perguntou alisando o peito de Aléxis, a loira.
- Se pode? Eu vim aqui pra farrear. Quero beber e comer até dar uma coisa ruim.
A farra se estendeu até a noite. A cidade começava a repousar. Aléxis já estava em estado de putrefação alcoólica. Chamou a garçonete e apontando para a piscina ordenou.
- A partir de agora quero vocês desfilando nuas na beira da piscina. E a primeira será você.
Todas se entreolharam discordando da proposta. A garçonete tomou a palavra.
- Vamos fazer o seguinte: o senhor paga esta primeira despesa e a partir de agora nós iremos negociar as suas exigências. Aqui quem manda é o freguês.
- Fechado!... Traga a conta, feche as portas dessa espelunca e vamos fazer um bacanal... Cada mulher que desfilar pelada ganha “cin-qüen-ti-nha”. – Falou Aléxis retirando um maço de notas da capanga.
A realização de Aléxis foi plena quando a garçonete tirou a última peça, a calcinha vermelha de rendas, e a passou delicadamente sobre seu rosto. A loira que ele estava a namorar reclamou.
- Deixe de tolices mulher. Acabe com esse ciúme besta, você será a última a desfilar... Quero ver agora na passarela a vermeinha! – Disse Aléxis apontando o dedo indicador em direção à ruiva.
Quando ele acordou estranhou o recinto. O dia já tinha amanhecido. Olhou para o lado e viu a loira dormindo ao seu lado. Levantou rápido e foi até sua roupa pendurada num cabide no canto do quarto. Abriu a capanga. Restavam-lhe apenas quatro notas de cinqüenta reais. Rapidamente tomou banho, vestiu-se e foi saindo quando ouviu a voz da “companheira”.
- Já vai meu bem? Não se esqueça de deixar meus cem.
- Vá roubar outro abestalhado, rapariga imunda! – esbravejou Aléxis saindo do quarto apressado. Na rua tomou um táxi com destino a rodoviária.
O vento norte soprava com suavidade as últimas brisas da tarde. A força da luz solar já havia sido quebrada pelo crepúsculo da noite. Madalena sentada na calçada de sua casa, rodeada por cinco crianças, respirava aquele ar agradável. Seu pensamento era em Aléxis seu marido, havia três dias que tinha saído pelo “meio do mundo” negociando.
- Mamãe, lá vem papai! – Gritou uma das crianças.
Madalena olhou rapidamente para a rua sombria. O aspecto maltrapilho de Aléxis dificultou o reconhecimento à primeira vista. Ela levantou, correu ao encontro do esposo que chorava aos soluços.
- O que aconteceu homem de Deus? Você esta todo arranhado, sujo, esmolambado, o que houve?
- Madalena, a história é longa. Dê graças a Deus eu estar vivo. O carro que levava a telha virou... Sic... Escapei por pouco. Perdi tudo mulher!
Os meninos abraçaram o pai chorando, enquanto Madalena agradecia de mãos postas o retorno do esposo ao lar. Ela providenciou o banho, colocou mercúrio nos seus leves ferimentos e serviu o jantar.
- “Como fui tão imbecil... Como pude arranhar-me com cacos de telhas para simular um acidente? Como gastei tanto dinheiro em vão? Como vou viver em paz com minha consciência e minha família? E o dinheiro para voltar a negociar?...” – Se perguntava Aléxis recolhido e encolhido em sua rede.
Fonte: Livro Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
JOÃO DE PAPAI
"João de Papai" |
O poeta glosador João Evangelista Soares de Macedo deixou muitos versos espalhados pelos antigos botequins do Assu e por onde passava. Parte dessa produção vez por outra é encontrada e divulgada. Fernando Caldas, Fanfa, já publicou algumas poesias em seu blog. Pois bem, no dia 14 de dezembro de 1982 o saudoso poeta João de Oliveira Fonseca recebeu da família do poeta João Evangelista Soares de Macedo – o popular “João de Papai”, um caderno contendo 21 poesias inéditas (atualmente, a maioria, já foi publicada). Após seu falecimento, sua esposa dona Teté, fazendo limpeza em seus arquivos me presenteou este caderno. Vejam algumas destas glosas.
NA CRUZ PREGADO MORREU
O DIVINO REDENTOR.
A ninguém ele ofendeu
Para ser crucificado
Somente pelo pecado
Na cruz pregado morreu.
Todo seu sangue ele deu
Pra remir ao pecador
Passou pela grande dor
De ser pregado na cruz
Para dá ao mundo luz
O divino redentor.
LOUCURAS DA MOCIDADE
SÃO OS TROFÉUS DA VELHICE.
Mesmo na realidade
A vida é uma ilusão
Recorda o velho ancião
Loucuras da mocidade
Implorando a caridade
Já chegando à caduquice
Sem carinho e sem meiguice
Já cansado de sofrer
Só esperando morrer
São os troféus da velhice.
NA CHEGADA DO AVIÃO
MARIDO PERDEU MULHER.
Em grande perturbação
Vi no campo um camarada
Procurando a sua amada
Na chegada do avião.
E em grande confusão
Não sabia nem se quer
Procurando outra qualquer
Em troca da que perdeu
Pois assim aconteceu
Marido perdeu mulher.
MANOEL SANTANA EM NATAL
COMPROU KEPE E SE FARDOU
Bebendo na ideal
O Batista lhe encontrou
Me dizendo a dias chegou
Manoel Santana em Natal.
Vai voltar pela central
Segundo me declarou
Afinal tudo comprou
Preparou sua bagagem
Para não pagar passagem
Comprou kepe e se fardou.
Nota: Manoel Santana foi barbeiro em Assu. Antigamente quem usava farda de despachante (ou dos Correios) não pagava passagem de ônibus.
O CARNAVAL DESTE ANO
COMEÇOU NO TRIBUNAL
Estreou com Floriano
João Maria o Zé Pereira
Terminou com bandalheira
O carnaval deste ano.
Canindé gritou ufano
A bandalheira que tal?
Diz Faraxe especial
Deles a vitória eu tomo
Pois este ano o Rei Momo
Começou no Tribunal.
A CASA DO MEU PAPAI
TÁ SERVINDO DE HOTEL.
Quem quer comer pra lá vai
E lá lhe dão de jantar
Penso que vai prosperar
A casa do meu papai.
Sem comer de lá não sai
Depois do jantar tem mel
Depois brinca o carrossel
Marola faz mil carinhos
A casa dos dois velhinhos
Tá servindo de hotel.
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Amigo embala-me.
Dá-me teu colo,
para repousar
meu corpo cansado
de tanto lutar!
Amigo,
dá-me o sorrir
da Primavera.
Trás a luz do Sol
ao meu coração,
as flores, como estrela guia,
debulhadas em botão.
Dá-me a relva orvalhada,
para pisar
com meus pés cansados.
Mil quimeras d'alma sonhadas
e revividas,nas madrugadas
frias e cinzentas.
Dá-me travesseiros
recheados de carinho,
para repousar a minha cabeça,
povoada de sonhos.
Assim,
Amigo, embala-me.
Não me deixes perecer!
Dá-me de novo esse colo,
e eu tecerei
estrelas de sonho,
para ti e para mim
para no teu colo,
finalmente, adormecer.
Dá-me teu colo,
para repousar
meu corpo cansado
de tanto lutar!
Amigo,
dá-me o sorrir
da Primavera.
Trás a luz do Sol
ao meu coração,
as flores, como estrela guia,
debulhadas em botão.
Dá-me a relva orvalhada,
para pisar
com meus pés cansados.
Mil quimeras d'alma sonhadas
e revividas,nas madrugadas
frias e cinzentas.
Dá-me travesseiros
recheados de carinho,
para repousar a minha cabeça,
povoada de sonhos.
Assim,
Amigo, embala-me.
Não me deixes perecer!
Dá-me de novo esse colo,
e eu tecerei
estrelas de sonho,
para ti e para mim
para no teu colo,
finalmente, adormecer.
Cristina Costa
domingo, 6 de janeiro de 2013
Os Reis Magos e a Estrela-Guia
E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria.
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.
E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.
Mateus 2:9-12
De: Paz Luz Serenidade Paciência Tolerância
Faça a sua parte... sempre!!
Houve um incêndio na floresta e enquanto todos os bichos corriam apavorados, um pequeno "Beija-Flor" ia do rio para o incêndio levando gotinhas de água em seu bico.
O leão, vendo aquilo, perguntou para o beija-flor:
- "Ô beija-flor, você acha que vai conseguir apagar o incêndio sozinho?"
E o beija-flor respondeu:
- "Eu não sei se vou conseguir, mas estou fazendo a minha parte."
(Fábula utilizada por Betinho como metáfora de solidariedade)
Infinito Particular
foto de Abra Seu Coração!!! Voe Como As Borboletas.
Descalça-te
Pisa a terra e sente-a na planta dos teus pés;
Raízes invisíveis que despertam em ti
O uivo primordial…
[Emílio Miranda]
Raízes invisíveis que despertam em ti
O uivo primordial…
[Emílio Miranda]
sábado, 5 de janeiro de 2013
Quando te vi
A manhã era clara,
refulgente.
Uma manhã dourada.
Tu passaste.
Abriu mais uma flor
em cada haste.
Teve mais brilho o
sol, fez-se mais quente.
E eu inundei-me
dessa luz ardente.
Depois não sei mais
nada. Olhei... Olhaste...
E nunca mais te vi.
. . - Raro contraste! –
A madrugada
transformou-se em poente.
Luz que nasceu e
apenas cintilou!
Deixou-me triste
assim que se apagou,
às vezes fecho os
olhos; vejo-a ainda...
E há tanto sol
dourando esses trigais!
Olhaste, olhei,
fugiste... Ai, nunca mais,
nunca mais tive
outra manhã tão linda!
Virgínia Vitorino
1895-1967
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