segunda-feira, 18 de março de 2013

ACEIRO SINHÔ PEREIRA A PARAÍBA E A INFORMAÇÃO SE LAMPIÃO ESTEVE EM TERRAS POTIGUARES EM 1922



Publicado em 15/03/2013
 ”NOTÍCIA RUIM CHEGA LIGEIRO!”
Decreto nº. 160, de 7 de janeiro de 1922
Decreto nº. 160, de 7 de janeiro de 1922
No dia 25 de dezembro de 1921, na pequena vila de Luís Gomes, o cabo Francisco Rodrigues Martins e o soldado Luis Antonio de Oliveira, foram assassinados por um grupo de cangaceiros quando realizavam uma diligência policial. Nesta época, o jornal natalense A Republica era extremamente econômico no seu noticiário quando o assunto era a ação de cangaceiros em terras potiguares e não publica uma só linha detalhando este episódio.
Vamos ter conhecimento deste fato já na edição de 20 de janeiro de 1922, onde está estampada a publicação do Decreto nº. 160, de 7 de janeiro de 1922, que informa terem as viúvas dos policiais mortos recebido “uma pensão correspondente à metade da etapa que os mesmo ganhavam, considerando que os militares foram assassinados por cangaceiros”.
De qual bando pertenciam estes bandidos? Quantos eram? Quem era o chefe? Infelizmente não sabemos, mas sabemos que o ataque aconteceu. Podemos deduzir que a não vinculação da notícia pelo principal jornal potiguar da época teria mais a ver com um desejo de evitar o pânico entre a população rural potiguar?
E este medo tinha fundamento?
Conforme descreve o então governador potiguar Antônio José de Mello e Souza, na sua Mensagem ao Poder Legislativo de 1921, parece que sim!
Devido a forte de seca dos anos de 1918 a 1920, aliado a uma acentuada baixa de produção do algodão e dos baixos valores alcançados por esta matéria-prima no mercado internacional, o Rio Grande do Norte se encontrava em uma precária situação financeira. Esta situação gerava reflexos principalmente nas ações de segurança e ordem pública, onde o governo mantinha a força pública com um efetivo bem abaixo de suas necessidades e material obsoleto para o combate ao banditismo.
A ERA DE 22 COMEÇA COM MUITA CHUVA E CANGACEIRO
Neste ínterim, a vida passou a sorrir de uma forma mais alegre para o sertanejo potiguar, pois tinha início uma promissora estação chuvosa, sendo noticiadas fortes chuvas em todo Estado (A Republica ed. 29/02/1922).
Por outro lado, o meio político estava agitado, pois a dia 1 de março ocorria em todo país a eleição para Presidência da República, onde Arthur Bernardes disputava com Nilo Peçanha, em um sufrágio muito pouco democrático, quem governaria o país pelos próximos quatro anos. É informado que o futuro presidente já assumiria a partir do dia 15 do mesmo mês de março (Mensagem, RN 1922, pág. 4).
Em meio a todo positivo noticiário sobre as chuvas e as eleições presidenciais, um dia é publicado uma pequena nota que mostrava que nem tudo corria as mil maravilhas no sertão paraibano, próximo a fronteira potiguar e a fonte da pequena nota era uma importante liderança política e empresarial potiguar.
Informe de Simplício Cascudo sobre ataque de cangaceiros na Paraíba e publicado em Natal
Informe de Simplício Cascudo sobre ataque de cangaceiros na Paraíba e publicado em Natal
O coronel Francisco Cascudo, pai do folclorista Câmara Cascudo, apresentou a redação de A República um telegrama remetido no dia 3 de março, emitido pelo seu parente Simplício Cascudo, então residente na cidade paraibana de Sousa, dando conta que um grande grupo de cangaceiros estava percorrendo as zonas rurais das cidades de Pombal, Brejo do Cruz, Catolé do Rocha e São Bento, na Paraíba e propriedades na área próxima a Vila de Alexandria, já no Rio Grande do Norte (mas sem trazer maiores detalhes). Informava Simplício Cascudo que as propriedades São Braz, Santa Umbellina e Brejo das Freiras foram “visitadas” pelos cangaceiros, sendo assaltados as pessoas de “José Olympio, filho de Antonio Fernandes, Adolpho Maia, Valdevino Lobo, proprietário da estância Dois Riachos, e Mestre Ignácio”. Informa o missivista que a cidade de São Bento estava “arrasada” com os acontecimentos, tendo os saques nas propriedades próximas sidos superiores a 200 contos de réis. Comentava que no dia 2 os cangaceiros se encontravam no lugar “Catolé”, próximo a Cajazeiras, estando a cidade receosa de ser atacada. Simplício Cascudo finalizava a nota informando que até o momento as garantias solicitadas ao governador da Paraíba, Sólon de Lucena, ainda não estavam presentes (A Republica ed. 07/03/1922).
Ora, diante de notícia fornecida por pessoa tão grada da sociedade potiguar, os grandes produtores rurais do Rio Grande do Norte, principalmente aqueles que tinham seus bens mais próximos à fronteira paraibana, ficam extremamente apreensivos com o que poderia ocorrer.
Logo seus piores pesadelos pareciam se concretizar…
Nota sobre o ataque a Jericó, Paraíba
Nota sobre o ataque a Jericó, Paraíba
Telegramas vindos da vila paraibana de Jericó, retransmitidos por postos telegráficos potiguares, fazem chegar a Natal a informação que em 5 de março de 1922, o celebre chefe cangaceiro Sinhô Pereira, com a ajuda do cangaceiro Liberato Alencar, acompanhados de um bando com um número estimado (pelos jornais da época) de 35 a 60 cangaceiros, ataca com sucesso toda aquela região. Desde a zona oeste do Rio Grande do Norte, até o Seridó, a notícia correu célere. Uma das notas de um dos jornais potiguares que noticiaram o fato assim apresentou a questão informando que “Notícia ruim chega ligeiro!”. Na antiga Jericó eles cometeram atrocidades e causaram inúmeros prejuízos aos moradores da localidade. Os cangaceiros foram finalmente rechaçados por um grupo de corajosos habitantes do lugar, destacando-se o nome de Antônio Felipe, João Bento, soldado João Ferreira e João Belarmino.
PÂNICO ENTRE A ELITE RURAL POTIGUAR
Os acontecimentos são publicados em grandes manchetes na edição de 8 de março de A República. A partir de então o pânico se generaliza de uma forma contundente entre os políticos e os fazendeiros que tinham interesses na fronteira do rio Grande do Norte com a Paraíba.
Um típico cangaceiro nordestino na década de 1920
Um típico cangaceiro nordestino na década de 1920
Em Natal começam a chover na mesa do governador Mello e Souza telegramas solicitando urgentemente o envio de efetivos da força pública potiguar para a defesa das cidades e vilas localizadas em praticamente toda a fronteira com a Paraíba. Os aflitos telegramas vinham desde a cidade de Luís Gomes, quase na divisa com o Ceará, à Nova Cruz, próximo ao litoral, todos informando existirem boatos de ataques eminentes e simultâneos de cangaceiros.
Nas amareladas folhas do velho jornal A Republica, existente na hemeroteca do Instituto Histórico do Estado do Rio Grande do Norte e no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Norte, é tal a quantidade de telegramas enviados ao governo, que aqueles que não possuem um maior conhecimento da história do cangaço nesta época, ao ler as alarmantes missivas reproduzidas, parece que a ação dos cangaceiros havia crescido numa proporção assustadora e o número de bandos havia aumentado por dez.
No geral as mensagens seguem quase um mesmo padrão. Comentam sobre a existência de “informações”, ou “boatos”, transmitidos por pessoas “vindas da Paraíba” da “existência de grupos de cangaceiros nas proximidades” e a possível “eminência de um ataque”.
OS JORNAIS REPERCUTEM A SITUAÇÃO
A imprensa dos dois Estados tratava a situação de modo alarmante e exagerado.
Possível combate próximo a cidade de potiguar de Santa Cruz. Jamais foi confirmado
Possível combate próximo a cidade de potiguar de Santa Cruz. Jamais foi confirmado
Na edição de 12 de março do jornal paraibano “A União”, existe a informação que havia ocorrido um violento combate nas proximidades da cidade potiguar de Santa Cruz, no qual teriam morrido 6 cangaceiros. Já o natalense A República chega a comentar na sua edição de 21 de março que, “se abstivera de divulgar as movimentações da tropa, por um princípio das táticas militares; Não fornecer indicações ao inimigo”. Como fosse o caso dos cangaceiros terem condição de ler jornais continuamente no meio da caatinga!
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Esta mesma edição de A República informa que em Caicó houve pânico com a notícia da aproximação de cangaceiros na fronteira desta cidade com a Paraíba, ficando a situação mais calma por haver deslocamento de forte contingente policial em direção à localidade de Jardim de Piranhas. Outro jornal natalense denominado A Notícia, informa que até mesmo ocorreu “fuzilamento de oficiais de nossa Força Pública e rapto de crianças”.
Até as repartições dos Correios e Telégrafos entraram na ideia de pânico generalizado. Houve o caso de um telegrafista enviar pedidos de ajuda ao Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro.
Os cangaceiros atrapalharam a coleta de materiais da cidade Martins para a exposição do centenário
Os cangaceiros atrapalharam a coleta de materiais da cidade Martins para a exposição do centenário
Até jornais do Rio de Janeiro noticiaram aqueles acontecimentos aparentemente através de notícias recebidas de informes telegráficos e um destes informes mostra uma interessante situação; no primeiro semestre de 1922 estava acontecendo em todo o Brasil os preparativos para as grandes festas do centenário da nossa independência e no Rio Grande do Norte estes preparativos estavam a toda. Cabia a cada estado brasileiro organizar e enviar para a Capital Federal, na época o Rio de Janeiro, uma coleção de produtos naturais típicos. No Rio Grande do Norte o responsável por tal trabalho era o Dr. João Vicente, que a época destes alarmes estava no município serrano de Martins. Na edição do periódico carioca A Noite, pág. 4, de 6 de março de 1922, foi noticiado que o Dr. João “não podia trabalhar devido a ação dos cangaceiros e que o pessoal da serra estava pronto a reagir”.
MAS HOUVE ATAQUE?
Mesmo com todo exagero, o governador Antônio José de Mello e Souza, juntamente com o então chefe de polícia Sebastião Fernandes não perdem tempo na reação e tratam o assunto como uma verdadeira “situação de guerra”.
O chefe de polícia potiguar a época da crise
O chefe de polícia potiguar a época da crise
Convocam por decreto emergencial 100 praças para a força pública, promovem 2 sargentos a oficiais, despacham um grupo de policiais para seguir de navio até a cidade de Areia Branca, para depois seguirem a cavalo para fronteira. Com a ajuda do então IFOCS – Instituto Federal de Obras Contra as Secas (futuro DNOCS) mais de 100 militares serão enviados de caminhão ao interior. São feitas solicitações aos serviços de correios e telégrafos para a isenção de taxas para que os oficiais pudessem emitir telegramas da “frente de batalha”.
Na sua Mensagem ao Poder Legislativo de 1922, o governador Mello e Souza informa que recebeu que durante esta “crise”, mais de 100 despachos telegráficos vindos do interior. O próprio governador, tido como homem calmo e comedido, chegou ao ponto de reclamar que “até a cortesia sertaneja havia sido deixada de lado” naquelas solicitações de ajuda.
Apesar do estado limitadop desta fotografia, ela mostra oficiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, se preparando para seguir para o sertão para combater os cangaceiros que desejavam invadir o estado em 1922
Apesar do estado limitado desta fotografia, ela mostra oficiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, se preparando para seguir para o sertão e combater os cangaceiros que desejavam invadir o estado em 1922
Foram enviados policiais em tal quantidade que em Natal o efetivo policial foi classificado como “mínimo”, apenas para o essencial para a proteção do quartel da força pública e do presídio (Mensagem, RN, 1922, páginas 31 a 35).
Seja por conta das ações policiais praticadas pelos governos da Paraíba e da ação preventiva da polícia potiguar, ou por terem conseguido o que desejavam, o bando de Sinhô Pereira toma novamente o rumo do Ceará. Com a saída dos cangaceiros, pouco a pouco a situação volta a se normalizar. No dia 29 de março chega a Natal o Chefe de Polícia da Paraíba, Demócrito de Almeida, que vinha agradecer a ação da polícia potiguar e, juntamente com Mello e Souza e Sebastião Fernandes, acertarem as bases para ações de patrulhamento da fronteira (A Republica, pág. 1, Ed. 01/04/1922).
Nas edições do jornal “A Republica” e na própria Mensagem ao Legislativo de 1922, podem-se ler as respostas às críticas feitas a ação do governador Mello e Souza na proteção das fronteiras. Estas críticas comentavam principalmente sobre os gastos excessivos realizados pelo executivo estadual no deslocamento de tropas, em meio a grave crise financeira vivida pelo Tesouro do Estado.
Existem insinuações que a mobilização serviu para uma grande intimidação da classe política que se encontrava na oposição, devido a proximidade da eleição federal, além de mostrar quem estava no poder e quem mandava na Força Pública.
Mas enfim, os cangaceiros de Sinhô Pereira estiveram, ou não estiveram no Rio Grande do Norte em 1922?
Consta na sua Mensagem ao Poder Legislativo de 1922, que o governador Mello e Souza informou que estes cangaceiros ao seguirem em direção ao vizinho Ceará, teriam então realizado a única e verdadeiramente comprovada penetração em território potiguar. Foi quando realizaram um pequeno saque em Luís Gomes e passando nas imediações da Vila de Alexandria, sem, contudo esta localidade ser efetivamente atacada (Mensagem, RN, 1922, pág. 34).
Jornal carioca A Noite, pág. 4, de 6 de março de 1922
Jornal carioca A Noite, pág. 4, de 6 de março de 1922
Conforme podemos ver na reprodução da nota publicada na edição do periódico carioca A Noite, pág. 4, de 6 de março de 1922, parece que estes cangaceiros estiveram no Rio Grande do Norte, mas não existem registros de saques em Patu, Alexandria e que a nossa polícia perseguiu a horda de meliantes até o Ceará.
UMA QUASE CONCLUSÃO…
Ao observamos estes episódios, é de se perguntar de onde vinha tamanho receio, ou medo, que as classes produtoras rurais potiguares tinham em relação aos cangaceiros? Até mesmo porque a marcante invasão do bando de Lampião ao Rio Grande do Norte só iria ocorrer cinco anos depois de todo a aquele pânico de 1922.
Sinhô Pereira (sentado) e seu primo Luiz Padre, dois grandes cangaceiros
Sinhô Pereira (sentado) e seu primo Luiz Padre, dois grandes cangaceiros
É certo que os produtores rurais estavam saindo de uma seca pesada e uma ação de cangaceiros em nada ajudaria a nossa já combalida economia rural. Mas não havia registro de grandes ações destes bandidos no Rio Grande do Norte desde a prisão do celebre Antônio Silvino em 1914.
No meu entendimento toda aquela movimentação foi na verdade uma combinação de receio das elites rurais com a chegada dos cangaceiros, acompanhado de exagerados equívocos de informações, tudo isso transmitido para a capital potiguar através de uma bem organizada linha de comunicação telegráfica, que encheu a mesa do governador de pedidos de ajuda contra bandidos que simplesmente não apareceram.
Tudo isso associado a uma tradicional posição destas mesmas elites rurais potiguares; a de não terem uma associação muito estreita com cangaceiros, fossem eles potiguares, ou principalmente de outros estados.
Os donos do poder do sertão potiguar, como até hoje acontece, jamais deixaram de ter uma parceria estreita com hordas de sanguinários pistoleiros, de gente execrável que mata exclusivamente por dinheiro. Que a soldo dos poderosos resolviam (e ainda resolvem) certos tipos de problemas. Mas a figura do cangaceiro, talvez pelo seu aspecto único de possuir determinado nível de autonomia em meio a estas elites, jamais teve dos coronéis do sertão potiguar muita guarida.
E ONDE ENTRA LAMPIÃO NESTA HISTÓRIA?
Ao realizar esta simples pesquisa, me veio o seguinte questionamento; e então o grande cangaceiro Lampião esteve no Rio Grande do Norte antes do ataque de Mossoró? Teria o Rei do Cangaço pisado solo potiguar antes de 1927? Teria ele atacado uma fazenda nos limites do nosso estado com a Paraíba e passado perto da Vila de Alexandria?
Sei que Lampião entrou no bando de Sinhô Pereira em 1921, mas daí a afirmar que ele e seus irmãos Antônio e Levino participaram destas ações, é complicado. Tem gente por aí que conhece muito mais desta história do que eu e pode responder.
Notícia do Diário de Pernambuco, edição de 17 de março de 1922, mostrando a presença de Sinhô Pereira e seus cangaceiros na Fazenda Feijão, Belmonte, Pernambuco. Logo ele deixaria o cangaço
Notícia do Diário de Pernambuco, edição de 17 de março de 1922, mostrando a presença de Sinhô Pereira e seus cangaceiros na Fazenda Feijão, Belmonte, Pernambuco. Logo ele deixaria o cangaço
Mas sei que nos primeiros dias de junho de 1922, no sítio Feijão, zona rural do município pernambucano de Belmonte, próximo a fronteira do Ceará, Sinhô Pereira informou aos membros do seu bando, que em breve iria entregar o comando a Lampião, então o seu melhor cangaceiro. Apesar de ter menos de 27 anos de idade, Sinhô alegou problemas de saúde para a sua decisão e que seguia um apelo do mítico Padre Cícero Romão Batista, da cidade de Juazeiro, Ceará, que havia lhe pedido para deixar esta vida bandida e ir embora para fora do Nordeste. A incursão de Sinhô Pereira e outros cangaceiros pelo interior da Paraíba teria tão somente o ensejo de arrecadar numerário para este chefe bandoleiro sair do sertão e só voltar em 1971, já idoso.
Lampião e seu irmão Antônio em Juazeiro, Ceará
Lampião e seu irmão Antônio em Juazeiro, Ceará
Vinte e dois dias depois de receber a notícia que a passagem de comando está próxima, Lampião efetivamente já é chefe de grupo. Neste momento começa a imprimir sua horrenda marca pelo Nordeste e vai se tornar o maior cangaceiro do Brasil.
Mas esta é outra história….
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"Esta foto incrível marca o fim da carreira do toureiro Alvaro Munera. Ele entrou em colapso no meio de uma luta quando chegou a hora de matar o touro. Ele passou a se tornar um adversário ávido de touradas. Mesmo gravemente ferido pelas espadas o touro não o atacou."

Munera explica este momento: "E de repente, eu olhei para o touro. Ele tinha essa inocência que todos os animais tem em seus olhos, e ele olhou para mim com uma contestação. Era como um grito de justiça, no fundo, dentro de mim. Eu descreveria-o como sendo uma oração - espero que tenha me perdoado. Eu me senti a pior merda na Terra."

De: Estrange
Esta foto incrível marca o fim da carreira do toureiro Alvaro Munera. Ele entrou em colapso no meio de uma luta quando chegou a hora de matar o touro. Ele passou a se tornar um adversário ávido de touradas. Mesmo gravemente ferido pelas espadas o touro não o atacou.

Munera explica este momento: "E de repente, eu olhei para o touro. Ele tinha essa inocência que todos os animais tem em seus olhos, e ele olhou para mim com uma contestação. Era como um grito de justiça, no fundo, dentro de mim. Eu descreveria-o como sendo uma oração - espero que tenha me perdoado. Eu me senti a pior merda na Terra."

PRESIDENTE DO LEGISLATIVO ASSUENSE COMENTA SESSÕES REALIZADAS NESTEPERÍODO ORDINÁRIO





Exercendo seu 5º mandato Legislativo o vereador do PMDB assuense, presidindo o biênio 2.013/2014 do legislativo, comenta as sessões realizadas neste período ordinário. 

Para Heliomar Cortez Alves, sua primeira preocupação foi em relação ao acréscimo do número de legisladores mirins, tendo que criar condições de habite-se aos novos ocupantes da Câmara que passou de 10 vereadores na legislatura passada para 15 vagas no presente exercicio.

Tendo antes de iniciar o periodo que convocar extraordinariamente os membros da casa pra aprovação de matérias de interesse público enviado pelo o executivo. 

Entre os fatos positivos do inicio das atividades parlamentares, destacou a honrosa visita do Bispo Dom Mariano Bonzana que veio pessoalmente prestigiar o poder legislativo.

"Mesmo caminhando entre espinhos e com muitas pedras nos caminhos continue caminhando com coragem e confie no poder Daquele que é maior"

"DEUS"

(D.A)

"Tania Cassia" ♥

domingo, 17 de março de 2013


O atraso reiterado no pagamento de salários viola os direitos de personalidade do empregado por causa de sua natureza alimentar e gera reparação por dano moral.

Para o relator do recurso no TRT, desembargador Flavio Portinho Sirangelo, o atraso contumaz do empregador com a sua principal obrigação contratual para com o empregado (que é pagar salários) ultrapassa os limites do simples incômodo.
Leia mais: http://bit.ly/T9ohn7
O atraso reiterado no pagamento de salários viola os direitos de personalidade do empregado por causa de sua natureza alimentar e gera reparação por dano moral.
Para o relator do recurso no TRT, desembargador Flavio Portinho Sirangelo, o atraso contumaz do empregador com a sua principal obrigação contratual para com o empregado (que é pagar salários) ultrapassa os limites do simples incômodo.

"Educação é progresso."

Postado por DR.

sábado, 16 de março de 2013


‎"Desabroche para a vida. Acorde, sonhar é bom mas a realidade também pode ser doce !!!"

G.Fernandes

"Desabroche para a vida. Acorde, sonhar é bom mas a realidade também pode ser doce !!!"

G.Fernandes

Não alimentarei quaisquer sonhos, além daqueles que as minhas palavras conseguirem…
Elas são dedos e lábios;
Tocam e beijam
E amam
E como impulsos de energia
Viajam no espaço e no tempo
Independentes de mim…

[Emílio Miranda]
Não alimentarei quaisquer sonhos, além daqueles que as minhas palavras conseguirem…
Elas são dedos e lábios;
Tocam e beijam
E amam
E como impulsos de energia
Viajam no espaço e no tempo
Independentes de mim…

[Emílio Miranda]

DOENDO

Tudo dói de sede e de fome
Os bichos, o céu, o mato e o roçado,
A esperança, a vida, o cão sem nome,
A ave de rapina, a casa, o gado.

O canto da acauã
Doendo
O aboio do vaqueiro
Doendo
O vôo da ribaçã
Doendo
A seca do sertão
Doendo

O rogo das mulheres em oração,
O clamor sutil dos oratórios,
Suplício no andor da procissão,
A dor oferecida em ofertório.

Currais abandonados, solidão,
A sanha de um tempo de desterro,
Cacimba já em água, humilhação,
E o berro agonizante do bezerro.

A dor que sempre dói fica doendo,
Pelos séculos sem fim no meu Nordeste,
Cinismo nas promessas dos abutres,
Fartura para os poucos que enriquecem.

Chico Morais
Natal, fevereiro de 2013.
Copiado da página de Chico Morais












DOENDO

Tudo dói de sede e de fome
Os bichos, o céu, o mato e o roçado,
A esperança, a vida, o cão sem nome,
A ave de rapina, a casa, o gado.

O canto da acauã
Doendo
O aboio do vaqueiro
Doendo
O vôo da ribaçã
Doendo
A seca do sertão
Doendo

O rogo das mulheres em oração,
O clamor sutil dos oratórios,
Suplício no andor da procissão,
A dor oferecida em ofertório.

Currais abandonados, solidão,
A sanha de um tempo de desterro,
Cacimba já em água, humilhação,
E o berro agonizante do bezerro.

A dor que sempre dói fica doendo,
Pelos séculos sem fim no meu Nordeste,
Cinismo nas promessas dos abutres,
Fartura para os poucos que enriquecem.

Chico Morais
Natal, fevereiro de 2013.
Copiado da página de Chico Morais

quinta-feira, 14 de março de 2013

Poesia do Peido que a doida deu

PROVOCANDO ONDAS

Lembre-se de  que sonhos  sem riscos produzem conquistas sem méritos. (Augusto Cury)

Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho,  mas na escolha da direção errada. (Augusto Cury)

Às vezes, quando tudo dá errado acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.

Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali houve, um dia, uma decisão corajosa. (Peter Drucker)

Há um ditado popular muito conhecido: “Quem arrisca, não petisca”. Pode ser muito popular, mas guarda em si mesmo uma verdade incontestável: para que algo aconteça temos que agir e agir, muitas vezes, com ousadia e coragem.

No artigo anexo (Provocando ondas) alguns dos que nos leem podem raciocinar que nem sempre devemos arriscar. Consideraríamos correta essa análise se o ato fosse realizado com imprudência, com imaturidade e com possibilidade sérias de danos físicos à integridade e à saúde. Não é o caso em tela. Idealizamos uma possibilidade real de êxito e uma concorrência a que culmine com sucesso a empreitada. Nada fazer pode provocar, sim, letargia, preguiça, acomodação e, porque não, sinais de covardia. Grandes feitos na história da humanidade foram precedidos de inúmeras tentativas e possibilidades reais de fracasso. Graças à tenacidade de homens e mulheres determinados a conseguirem atingir o alvo de sua busca, hoje dispomos de equipamentos, procedimentos e ideias que fizeram valer a pena o esforço, a persistência desses valorosos empreendedores.

Nunca é demais acrescentar que nem sempre pela força e empenho nossos alcançamos sucesso. Por vezes necessitamos de “algo mais” que nos induza a prosseguir adiante. Temos à disposição a mente e a força do Criador de tudo. Sua ajuda é inestimável quando fracassam as nossas tentativas. Entre aqueles a quem nos referimos linhas acima também não poucos provaram dessa experiência e lograram resultado favorável.

Incentivo a que em próxima oportunidade que divisar à sua frente não hesite em recorrer a Deus, simultaneamente à sua resolução em seguir adiante. A companhia divina far-lhe-á bem e o seu íntimo ser-lhe-á grato pelo auxílio a que recorrerá. Comente esse fato nestes dias de lazer que se aproximam com os seus familiares e com amigos. Certamente momentos alegres se seguirão.
Um feliz e apreciável descanso é o que lhe desejamos.

Clênio Lins Caldas

Provocando ondas

"No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele" (Efésios 3:12).

Eu ouvi que, se a neblina impede que o marinheiro de um barco pequeno veja a boia que marca seu percurso, ele gira rapidamente seu barco em pequenos círculos sabendo que as ondas que ele provoca balançará a boia que estiver mais próxima. Então ele para, escuta e repete o procedimento até ouvir o tilintar da boia. Provocando ondas, ele encontra o seu percurso. Muitas vezes o ato de "provocar ondas" implica em correr riscos. O barco que permanece no porto nunca enfrenta perigos, mas, também nunca chega a lugar algum. (The Christophers)

Em nossa caminhada neste mundo, é possível que tenhamos de "provocar ondas" para atingir algum  objetivo. Nesse ato de "provocar ondas", podemos enfrentar perigos, podemos contentar e desagradar pessoas, podemos alcançar admiração ou críticas. Temos de estar preparados para tudo e, com perseverança e determinação, confiar que seremos vencedores.

Há pessoas que preferem não se arriscar, que se acomodam em sua insegurança, que se omitem quando alguma coisa depende de ousadia e coragem. Não experimentam decepções, mas, ao mesmo tempo, não saboreiam momentos de conquistas e vitórias.

A nossa vida não pode ficar limitada à covardia. Já houve quem dissesse que o medo de perder impede que uma pessoa vença. Somos filhos de Deus e o Senhor nos conclamou a ter coragem e crer que Ele estaria a nosso lado nas lutas e batalhas. Se temos sonhos, lutemos bravamente por eles. Se queremos chegar a algum lugar, sigamos em frente e contemos com a direção de Deus. Se tememos a neblina que nos obstrui a visão da boia da vitória, façamos o barco de nossa vida girar até atingirmos nossos propósitos. Só não podemos ficar inertes, conformados, sem fé e esperança, ignorando que o nosso Deus é poderoso para cumprir Suas promessas e nos conduzir em segurança.

Você está pronto a, se necessário, provocar ondas ou prefere ficar parado no porto da desilusão?

Pr. Paulo Roberto Barbosa








Eu sou aquele

Eu sou aquele que receia
O amor aceso numa noite escura
Mas que deseja a chama
Ardente dessa sarça que te arde
No peito.

Eu sou aquele que procura
No silêncio
A voz que acende a fantasia
Mas receia o sonho
Que ilumina
Mais do que a luz do dia…

Porque a vida tudo cobra e tudo vigia.

[Emílio Miranda]
Eu sou aquele

Eu sou aquele que receia
O amor aceso numa noite escura
Mas que deseja a chama
Ardente dessa sarça que te arde
No peito.

Eu sou aquele que procura
No silêncio
A voz que acende a fantasia
Mas receia o sonho
Que ilumina
Mais do que a luz do dia…

Porque a vida tudo cobra e tudo vigia.

[Emílio Miranda]





























quarta-feira, 13 de março de 2013


‎"Sentimentos não precisam de motivos.
Desejos não precisam de razão.
Por quê então, tantas justificativas ?"

G.Fernandes

De: Abra Seu Coração!!! Voe Como as Borboletas

"Sentimentos não precisam de motivos.
Desejos não precisam de razão.
Por quê então, tantas justificativas ?"

G.Fernandes
Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já.
Pablo Neruda
Liduxa 
De: Doce Mistério
✿Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já.


Pablo Neruda
Liduxa .·´✿

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...