segunda-feira, 1 de abril de 2013

Natal é pioneira em avançado exame neurológico


Issac Ribeiro - repórter


Depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, alzheimer e outros distúrbios psíquicos possuem, cada qual, padrões próprios e específicos. Mas não só isso. Cada patologia dessas tem uma imagem própria, uma espécie de fotografia que a diferencia uma das outras. Quer dizer então ser possível fazer um retrato da mente? Pelo menos é o que a Cintilografia de Perfusão Cerebral proporciona. O exame foi desenvolvido pelo médico chileno, naturalizado norte-americano,  Ismael Mena, na Universidade da Califórnia (EUA) e introduzido no Brasil pelo médico potiguar Roberto Jales, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Arquivo TNNatal é pioneira no Brasil na realização da Cintilografia de Perfusão Cerebral, procedimento criado na Califórnia, que distingue doenças psíquicasNatal é pioneira no Brasil na realização da Cintilografia de Perfusão Cerebral, procedimento criado na Califórnia, que distingue doenças psíquicas

O procedimento vem atraindo a Natal pacientes de várias cidades brasileiras, como Curitiba, São Paulo, Fortaleza, de acordo com Roberto Jales, que atende uma média de seis pacientes por semana em sua clínica.

A cintilografia cerebral auxilia psiquiatras e psicólogos a obterem um diagnóstico mais preciso, bem como tomar decisões mais acertadas sobre tratamento e sua eficácia. A opinião sobre a aparente patologia pode variar de um profissional para outro. O que pode ser esquizofrenia para um, pode-se tratar de um transtorno bipolar para outro, ou ainda uma depressão. É aí que entra a Medicina Nuclear e seus exames.

Roberto Jales explica que todo exame de Medicina Nuclear revela, antes de tudo, a função, a fisiologia, a vida. No caso da cintilografia cerebral, é injetada uma substância radioativa no paciente, associada a um fármaco, que aponta a patologia através de cores específicas em determinadas áreas do cérebro — amarelo para normalidade, vermelho para transtorno bipolar, azul para esquizofrenia.

O médico Ismael Mena iniciou os estudos para a criação da cintilografia cerebral em 1980. Foram selecionados 300 pacientes sabidamente esquizofrênicos, 300 bipolares e 300 com outros tipos de distúrbios. Os resultados apontaram padrões de imagens para cada doença, sendo catalogados em um grande banco de dados.

“Neste estudo pioneiro, nós temos o privilégio de ter esse banco de dados. Eu injeto aqui em Natal uma substância absolutamente igual a que Ismael Mena injeta lá. O exame é idêntico, sem nenhuma diferença. Aí, a gente manda as imagens para ele, que vê em qual é o grupo que se enquadra, trabalhamos, discutimos e formalizamos um laudo”, comenta Roberto Jales.

Cintilografia cerebral


o que é

Cintilografia cerebral é um exame realizado a partir da administração de uma substância radioativa no sangue que reage com os neurônios e cria padrões de imagens coloridas, analisadas na tela, especificando patologias específicas da mente.

o que gera
Maior precisão no diagnóstico de doenças psiquiátricas, além de ajudar a tomar decisões mais acertadas sobre tratamento.

Fonte: Tribuna do Norte

SECA

PURGATÓRO




Venha vê seu môço, ói,
O qui é fome no sertão.
Mecê, é lá da cidade,
Nunca tem a infelicidade,
De cunhecê isso não.

Mais é bom sempre qui vêja,
Pru móde me acreditá.
E, pru raiva, ou compaixão.
Dizê aos nossos irmão,
Qui viu o nosso pená.

Mais sertão não é Brasí.
O Brasí, é lá pru sú.
Isso aqui é um purgatóro...
Quem mata a fome, é o sodóro
E a sede é o mandacarú.

Renato Caldas - Poeta assuense. 

O mestre da Terra dos Poetas.

Em tempo:

A escassez de chuvas no Assu e região é preocupante. Os reservatórios estão secando numa rapidez impressionante. Por exemplo, a Lagoa do Piató... Até quando haveremos de admirar este belo por do sol sobre sua lâmina d'água?


Lagoa do Piató - Furna


Lagoa do Piató


Lagoa do Piató


Lagoa do Piató

Fotos: Samuel Fonseca em 31/03/2013.

ANDRÉ, O RABEQUEIRO

ANDRÉ, O RABEQUEIRO 


André de Sapato Novo é um belo samba-choro.
André o Rabequeiro tocava o violino dos pobres e não imagino – ele, usando um pisante novo, muito embora tivesse a sua ribalta em frente a uma sapataria no centro da cidade alta na estreita rua medieval Câmara Cascudo e, André, o seu menestrel. Ha tres anos ele faleceu. Ninguém mais ouve o seu rabecar rouco. Seu olhar vesgo era triste como sua música de repertório composto de clássicos da canção regional nordestina. Toca aí o “Forró do Pé Rapado”, André. Ele que é um dos poucos remanescentes daqueles grandes artistas populares que fazem parte da alma inconsútil das cidades.
Quando alguém importante visita a cidade, André é apresentado como parte do folclore da cidade. Foi assim quando de uma visita do Paulo Moura a Natal e apresentado a André ficou emocionado com a sua música. Retirou todo o dinheiro que tinha no bolso e entregou ao pobre músico André. André cospe. André olha de esguelha, sempre desconfiado deles que não pagam.
Nascido em Santo Antonio do Salto da Onça – no Rio Grande do Norte, André morava numa casinha humilde de Mãe Luíza. Comia quando dava. Tocava sempre para alegrar os transeuntes apressados que compravam mais um sapato. Tudo nele era roto. A caixa embalagem da rabeca. A roupa. O sapato.
André se despediu de décadas tocando para Natal. Eu o conhecia desde muito em feiras, ruas e festas. A cidade alta ficou mais triste. Ainda ouço André tocar mas não sei se quero ir na cidade comprar sapato.
Adeus meu querido André, você que bordou e pespontou as bordas de uma cidade vestida do som de sua bela e triste Rabeca.

damata

"André de Sapato Novo é um belo samba-choro. André o Rabequeiro tocava o violino dos pobres e não imagino – ele, usando um pisante novo, muito embora tivesse a sua ribalta em frente a uma sapataria no centro da cidade alta na estreita rua medieval Câmara Cascudo e, André, o seu menestrel. Ha tres anos ele faleceu. Ninguém mais ouve o seu rabecar rouco. Seu olhar vesgo era triste como sua música de repertório composto de clássicos da canção regional nordestina. Toca aí o “Forró do Pé Rapado”, André. Ele que é um dos poucos remanescentes daqueles grandes artistas populares que fazem parte da alma inconsútil das cidades.
Quando alguém importante visita a cidade, André é apresentado como parte do folclore da cidade. Foi assim quando de uma visita do Paulo Moura a Natal e apresentado a André ficou emocionado com a sua música. Retirou todo o dinheiro que tinha no bolso e entregou ao pobre músico André. André cospe. André olha de esguelha, sempre desconfiado deles que não pagam.
Nascido em Santo Antonio do Salto da Onça – no Rio Grande do Norte, André morava numa casinha humilde de Mãe Luíza. Comia quando dava. Tocava sempre para alegrar os transeuntes apressados que compravam mais um sapato. Tudo nele era roto. A caixa embalagem da rabeca. A roupa. O sapato.
André se despediu de décadas tocando para Natal. Eu o conhecia desde muito em feiras, ruas e festas. A cidade alta ficou mais triste. Ainda ouço André tocar mas não sei se quero ir na cidade comprar sapato.
Adeus meu querido André, você que bordou e pespontou as bordas de uma cidade vestida do som de sua bela e triste Rabeca."

damata


Em tempo: Conheci André ainda nos meus tempos de estudante em Natal, 1974, quando eu frequentava a Confeitaria Atheneu, no bairro de Petrópoles, Natal. E ele sempre com sua Rebeca, o seu Violino, seu intrumento de sobrevivência de vida pobre como sempre viveu.

fernando Caldas
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  • V

Por que 1º de abril é o dia da mentira?

A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos IX (1560-1574). Desde o começo do século XVI, o ano- novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril. Em 1562, porém, o papa Gregório XIII (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão - o chamado calendário gregoriano - em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data. Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior - apelidados de "bobos de abril" - presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

De: Eu Vivi Tudo Isso.
Por que 1º de abril é o dia da mentira?

A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos IX (1560-1574). Desde o começo do século XVI, o ano- novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril. Em 1562, porém, o papa Gregório XIII (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão - o chamado calendário gregoriano - em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data. Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior - apelidados de "bobos de abril" - presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

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sábado, 30 de março de 2013



Imprimindo memórias

Publicação: 29 de Março de 2013 às 00:00

Comentários28

Yuno Silva - repórter

Antes esquecida em gavetas ou empoeirando nas estantes, parte importante da memória do norte-riograndense volta a ganhar o devido registro com a retomada das publicações de livros pela gráfica e editora Manimbu. Desde 2011, as duas novas impressoras off-sets já rodaram cerca de 20 livros e praticamente todo o material gráfico utilizado pela Fundação José Augusto – inclusive impressos coloridos, um feito para quem operou ‘monocromaticamente’ até o início de 2009. Este ano, a meta é materializar mais 18 títulos da Coleção Cultura Potiguar e outros tantos livretos de cordel da Coleção Chico Traíra. Os dois primeiros livros da safra 2013 foram lançados durante o Dia da Poesia: “Um canto conforme a noite”, do jovem poeta Yuri Hícaro; e “Natal, poemas e canções”, do veterano Diógenes da Cunha Lima.
João Maria AlvesSegundo Socorro Soares, a capacidade da Manimbu é de 500 livros de 200 páginas a cada três diasSegundo Socorro Soares, a capacidade da Manimbu é de 500 livros de 200 páginas a cada três dias

As coleções fazem parte da política editorial adotada pelo Governo Estadual, que passou a acolher propostas editoriais através dos editais Cultura Publicações (02/2011) e Chico Traíra (021/2012). Ambos são de fluxo contínuo, abertos permanentemente para autores interessados em passar as ideias para o papel. Vale frisar que os livros devem ser encaminhados devidamente revisados e diagramados, prontos para impressão. “As obras selecionadas tem tiragem inicial de 500 exemplares, impressas sem custo para o autor, sendo 60% destinados à bibliotecas públicas e distribuição gratuita durante eventos específicos”, informou Socorro Soares, designer da Manimbu e atual diretora.

Socorro contou que o espaço físico da gráfica está sendo readequado para acomodar melhor a reserva técnica e os departamentos. “Temos um acervo riquíssimo, algumas raridades dos anos 1970 e 80, mas muitos foram jogados fora por problemas na armazenagem”.

As off-sets coloridas não são top de linha, hoje a capacidade média de produção da gráfica e editora é de 500 livros (com cerca de 200 páginas) a cada três dias, mas são bem mais modernas que o restante do parque gráfico e demais equipamentos: as guilhotinas são manuais e seguem funcionando, mas as rotativas antigas estão paradas porém permanecem na convivência dos cerca de 22 funcionários da Manimbu. O serviço de colagem é terceirizado: “Fazemos da arte da capa e diagramação até a impressão, qualquer serviço extra tem que ser contratado por fora”, explicou a diretora.

Coleção Cultura Potiguar

O conselho editorial da Manimbu estabeleceu cotas para atender a demanda, sendo 10% das publicações destinadas aos novos autores; 20% para obras inéditas de escritores consagrados; 15% para reedições de obras fundamentais da literatura potiguar; 15% de trabalhos e pesquisas; outros 20% paraestudos vinculados ao Centro de Pesquisa Juvenal Lamartine (Cepejul); 10% HQs; e 10% para cordeis.

A tiragem de cada título é de 500 exemplares.

Coleção Chico Traíra

A previsão deste ano é  publicar 12 cordéis, com tiragem de mil exemplares cada, selecionados a partir de edital público. Podem se inscrever autores potiguares e de outros estados, desde de que comprovem residência há pelo menos dois anos no RN. A tiragem é distribuída da seguinte forma: o autor fica com 60% dos exemplares; o xilogravador com 10% e os 30% restantes ficam no arquivo da FJA e do Centro de Pesquisa Juvenal Lamartine (Cepejul).

Vem por aí...


Frankie MarconeFranklin Jorge, escritorFranklin Jorge, escritor
Franklin Jorge: livros de memória e entrevistas

Entre os títulos no prelo da Manimbu, dois são do escritor e jornalista Franklin Jorge: “Assu Mitologias e Vivências”, que resultou de uma série de matérias feitas para a TN, nos anos 1970. “São 200 anos de história que ficaram gravadas no imaginário coletivo", comenta. Já em “Gente de Ouro”, ele reúne conversas com gente simples como parteiras e agricultores. “Escrevo vários livros ao mesmo tempo”.

O centenário da valsa Royal Cinema

No mês de julho, o professor e pesquisador Cláudio Galvão lança título sobre a valsa valsa “Royal Cinema”, de Tonheca Dantas; e em novembro livro com entrevistas concedidas nos anos 1970 à FJA. “As entrevistas fizeram parte de um projeto idealizado por Sanderson Negreiros. Neste volume comento as entrevistas (todas transcritas) de Sílvio Caldas, Paulo Tapajós, Glorinha Oliveira e Grácio Barbalho”.


Alex RégisLeide Câmara e Paulo Tito em homenagem a Luiz GonzagaLeide Câmara e Paulo Tito em homenagem a Luiz Gonzaga
Gonzagão e suas andanças pelo RN

Luiz Gonzaga e suas conexões no RN serão ressaltadas no livro de Leide Câmara, que tece colcha com referências e parcerias colecionadas pelo Rei do Baião em terras potiguares. “Faço um apanhado detalhado dessas conexões, onde abordo o tema de diferentes ângulos. Também terá um capítulo falando sobre biografias, cruzando informações e desfazendo série de controvérsias”, explicou a autora.

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 28 de março de 2013

Fragmentação Histórica


Um fato me chamou atenção neste 28 de Março, data gloriosa e significativa do vizinho municipio de Alto 
do Rodrigues.

 Dando uma repaginada nos eventos comemorativos alusivos a data, observamos que existe um 
ponto marcante e fundamental em seu histórico de autonomia politica e administrativa. 

Todos os acontecimentos comemorativos são exaustivamente festejados por seus governantes, desde 
o primeiro momento até os dias atuais, omitindo, sem ser cobrado por ninguém, alguma 
referência ilustrativa ao seu emancipador: Deputado Olavo Lacerda Montenegro. 

O deputado varzeano teve a responsabilidade parlamentar de criar tres municipios distintos: 
Alto do Rodrigues, Carnaubais e Pureza. 

Fica o registro deste lembrete pra que nos anos seguintes o nosso estimado e prestigiado prefeito 
Abelardo Rodrigues Filho, faça inserir alguma homenagemao homem que deu todo o sentimento de 
liberdade ao seu valente e combativo povo.

O Poder Executivo de Alto do Rodrigues, criado pela Lei nº 2.859, de 28 de março de 1963, 

foi instalado em 14 de abril de 1963, com posse do primeiro prefeito, o senhor Luiz Moreira da 
Silva, nomeado pelo governador Aluízio Alves, que administrou até 31 de janeiro de 1965, 
até que assumisse o primeiro prefeito constitucional referendado pelo o voto popular.


Joaquim Rodrigues Ferreira- Fundador de Alto do Rodrigues

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0a954BentFD2Hu22sBgUqkvUMCQB5sogS7iFRUS_JsRF62Wg9_Tno7JBj0-PojXmT1LGhI3am6Xc2N7dS7JS6I03Sv4Bf2b_GNGvo93KsAFdV1inhjHhVWxcRWlAsaZ1wLFrN3nFwYQo/s1600/01%20JOAQUIM.jpg 
Joaquim Rodrigues Ferreira era filho do português Manoel Rodrigues Ferreira e da Brasileira norte rio-grandense Isabel Rodrigues Ferreira.  Nasceu na fazenda Boa Vista, do município de Pendências, a 26 de outubro de 1827. Casou-se, em primeiras núpcias, com Generosa Rodrigues da Silveira, em 15 de setembro de 1857.  Desse consórcio, houve 06 filhos, Enviuvando em 15 de maio de 1869, contraiu casamento, pela segunda vez, com Ricardina Rodrigues Cavalcante, em 21 de outubro de 1873, havendo ainda 16 filhos.
Fazendeiro e agricultor, dedicou-se particularmente ao comércio, no qual fez fortuna e conquistou amizades.
Político, militou sempre ao lado do Partido Conservador, periodo monárquico, tendo como chefe o padre João Manoel de Carvalho.
A sua influência política estendia-se da cidade de Macau ao Baixo-Açu, onde contava com grande número de amigos e correligionários.  Coronel da Guarda- Nacional, exerceu o cargo de Administrador da Mesa de Rendas Estaduais de Macau, sendo ainda nomeado, em 1871, terceiro suplente de Juiz Municipal do Termo de Angicos, cargo que não ocupou por não ter solicitado em tempo o respectivo título.  
A sua fisionomia era calma, serena e sossegada.  Era realmente um homem na legítima recepção do termo.
Faleceu em 23 de março de 1904, e sua fazenda "Alto do Rodrigues" e foi sepultado no dia seguinte, no cemitério público esta cidade.  Joaquim Rodrigues faleceu com 77 anos de idade.

A SEXTA GERAÇÃO DOS RODRIGUES.
Segunda geração dos Rodrigues
Dos 22 filhos de Joaquim Rodrigues Ferreira, os mais conhecidos são Rosa Rodrigues, Francisco Rodrigues Ferreira e Álvaro Rodrigues Ferreira, este último foi pai de Abelardo Rodrigues, que por sua fez teve dez filhos, entre eles o mais conhecido e que leva seu nome e muitas lições de vida. Abelardo Rodrigues Filho, prefeito desse município por cinco mandatos.

(Terceira geração dos Rodrigues) Homem do "sim, sim", "não, não", Abelardo Rodrigues chegou a ser um dos mais ricos da região.

(Quarta geração dos Rodrigues) Governou o Alto do Rodrigues quatro vezes, e agora no seu quinto mandato,  Abelardo Rodrigues Filho.


(Quinta geração) Abelardo Neto é jornalista, apaixonado por política e bisneto de Álvaro Rodrigues.
(sexta geração) Abelardo Rodrigues Bisneto, tataraneto de Álvaro Rodrigues.
Texto baseado no livro de Gilberto Freire de Melo "Alto do Rodrigues, uma história de amor e de Progresso".


"Casa de Câmara Cascudo: atração obrigatória em Natal para quem gosta de cultura.

Luis da Câmara Cascudo é um dos mais respeitados pesquisadores do folclore e da etnografia do Brasil e o principal nome intelectual do estado do Rio Grande do Norte.

Filho de um coronel e de uma dona de casa, de família abastada, Luís da Câmara Cascudo estudou no Externato Coração de Jesus, um colégio feminino dirigido por religiosas. Teve professores particulares e depois, por vontade do pai, transferiu-se para o Colégio Santo Antonio.Durante a adolescência, teve fama de namorador, mas acabou apaixonando-se por uma moça de dezesseis anos, Dália, com quem se casou em 1929. Tiveram dois filhos, Fernando Luís e Ana Maria Cascudo.
 

Câmara Cascudo exerceu várias funções públicas, entre as quais professor, diretor de escola, secretário do Tribunal de Justiça e consultor jurídico do Estado. Como jornalista, assinou uma crônica diária no jornal "A República" e colaborou para vários outros órgãos de imprensa do Recife e de outras capitais.

Na política, foi divulgador da ideologia integralista (uma adaptação brasileira do fascismo), exercendo militância na imprensa. Em 1951 tornou-se professor de direito internacional público na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.Três anos mais tarde, lançou a sua obra mais importante como folclorista, o "Dicionário do Folclore Brasileiro", obra de referência no mundo inteiro.

No campo da etnografia, publicou vários livros importantes como "Rede de Dormir", em 1959, "História da Alimentação no Brasil", em 1967, e "Nomes da Terra", em 1968. Publicou depois, entre outros, "Geografia dos Mitos Brasileiros", com o qual recebeu o prêmio João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras.1965, Câmara Cascudo escreveu uma obra definitiva, "História do Rio Grande do Norte", coligindo pesquisa sobre sua terra natal, da qual jamais se desligou. 

Sua obra completa, densa e vastíssima, engloba mais de 150 volumes. O pesquisador trabalhou até seus últimos anos e foi agraciado com dezenas de honrarias e prêmios. Morreu aos 87 anos."

Visitação

Funcionamento: 3ª a Sábado, das 9 às 17h.
Bilheteria: fecha às 16:30h.
Não abre para visitação aos domingos e segundas-feiras.
Preço do Ingresso: R$ 2,00 (dois reais)

Estudantes com carteira pagam meia-entrada.

O ingresso só pode ser pago em dinheiro, não havendo venda antecipada de ingresso.
Endereço:
 

Avenida Câmara Cascudo, 377, Cidade Alta
Natal, RN, CEP: 59025-280
Fone: (84) 3222-3293 e (84) 3221-0131

 
De: Hotel Enseada de Ponta Negra.

ÓCULOS RAY-BAN, REFERÊNCIA DE UMA ÉPOCA


Publicado em 28/03/2013

Com seus inconfundíveis óculos Ray-Ban vemos o 2º tenente Charles R. Lambert, do 9th Photographic Reconnaissance Squadron, no cockpite do seu bimotor Lockheed F-5, na Índia, em 1944.
Com seus inconfundíveis óculos Ray-Ban vemos o 2º tenente Charles R. Lambert, do 9th Photographic Reconnaissance Squadron, no cockpite do seu bimotor Lockheed F-5, na Índia, em 1944.
Imagina-se que os óculos Ray-Ban foram criados durante a Segunda Guerra Mundial, pelo enorme sucesso  que este produto obteve junto aos aviadore. na verdade os famosos Ray-Ban foram criados em 1936 pela empresa americana Bausch & Lomb, até hoje um dos principais fornecedores mundiais de produtos para a saúde ocular. Consta que a ideia da criação dos afamados óculos surgiu quando o tenente John A. Macready (um piloto de teste americano) voltou de um voo de balão e reclamou que o sol tinha danificado permanentemente seus olhos (ainda bem que este voo não foi em nosso Seridó nesta época de seca). Daí Macready entrou em contato com a Bausch & Lomb, explicando a situação e pedindo-lhes para criar óculos de sol que oferecem proteção e que tivessem um formato sofisticado. Os técnicos da empresa criada em 1857 pelos alemães John Jacob Bausch e Lomb Henry perceberam através da solicitação do piloto que deveriam criar um produto específico para a aviação, que a aviação estava em franco crescimento em todo o mundo. Em 7 de maio de 1937, a Bausch & Lomb requereu a patente, e os óculos da maraca “Aviador” foram disponibilizados para o público. O produto tinha armação metal banhado com ouro, lentes verdes de vidro mineral para filtrar os raios infravermelhos e ultravioleta e o sucesso foi imediato e os pilotos da USAAF – United States Army Air Force imediatamente adotaram os óculos de sol. 
O general Douglas MacArthur
O general Douglas MacArthur
O modelo “Aviador” da Ray-Ban tornou-se um estilo bem conhecido de óculos de sol. Um dos momentos mais marcantes deste produto durante a Segunda Guerra Mundial ocorreu quando o famoso general americano Douglas McArthur, ao realizar seu extremamente midiático desembarque na praia de Palo, na ilha de Leyte, Filipinas, em 20 de outubro de 1944, desceu a rampa de um barco de desembarque, andando ereto e confiante, molhando o seu uniforme  e trazendo na cara os seus inconfundíveis Ray-Ban .
Douglas_MacArthur_lands_Leyte1
Depois da guerra a empresa desenvolveu vários novos modelos de óculos Ray-Ban, com constantes mudanças de cor, armações e lentes. Logo os modelos foram vistos nos rostos de estrelas de cinema, de TV e músicos. A famosa marca de óculos de sol foi vendida em 1999 para o grupo italiano Luxottica e ainda continua em produção. Mesmo depois de setenta anos do seu lançamento os óculos Ray-Ban continuam a ser um top em termos de  designer na indústria de óculos de sol.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Prolongamento da Prudente de Morais ficará pronto em 60 dias


Foto feita em 17 de março de 2013

"Em aproximadamente 60 dias os motoristas já poderão trafegar pelo novo prolongamento da avenida Prudente de Morais. Essa foi a previsão estabelecida pela governadora Rosalba Ciarlini durante a visita ao trecho da primeira etapa das obras da via, realizada na manhã desta quarta-feira (27), junto com o diretor do DER, Demétrio Torres. Já estão prontos 4,7 quilômetros de vias em pista dupla, e uma ponte sobre o rio Pitimbu. Neste momento, estão sendo finalizados os serviços de sinalização do trecho. Nesta primeira parte também está em andamento a construção de dois túneis em trechos que cruzam o conjunto Cidade Satélite, nas avenidas dos Caiapós e Tamanduateí.
Atualmente a capital potiguar possui uma única via de acesso, a BR 101, que não dá a vazão ao volume de veículos que por lá trafegam. A obra vai desafogar o trânsito existente, criando uma nova entrada na cidade. A Av. Prudente de Morais é a via estrutural que atravessa toda a extensão da cidade, paralela à Av. Senador Salgado Filho (continuação da BR-101) por onde trafegam boa parte dos sistemas de transporte coletivo urbano e intermunicipal. Devido ao posicionamento da Prudente e de sua proximidade com a BR-101, seu prolongamento representará essa nova possibilidade de acesso entre os municípios da região Sul e Oeste do Estado e o Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, à região central de Natal.
Segundo Rosalba Ciarlini a obra esteve parada devido a problemas contratuais e pendências com o Ministério Público. No início de sua gestão, apenas 40% do prolongamento estava feito, e mesmo assim o projeto não contemplava a construção dos túneis. “Nós estamos fazendo um esforço muito grande para que essa obra ande. Desde que assumimos, sabíamos da importância desse projeto, que inclusive já tem uma parte em uso, que é a parte baixa do túnel que foi aberto. Sem esses túneis, a via não teria a mesma funcionalidade que terá.  Em 60 dias abriremos a Prudente para a passagem de carros”.
A segunda etapa da obra, que contemplará um complexo viário com viaduto sob a BR-101 (Parnamirim/RN), deverá ficar pronta em 12 meses. A intervenção completa no prolongamento da Prudente de Morais conta com recursos da ordem de R$ 60 milhões.
“Esta obra é fundamental para o desenvolvimento da nossa cidade, porque ampliará o acesso à capital, um grande avanço para cidade”, avaliou o diretor do DER, Demétrio Torres."


Assecom-RN



27/03/2013 18h31 - Atualizado em 27/03/2013 19h02

Operação Semana Santa



Policiamento nas rodovias federais será intensificado nesta quinta (28).
Polícia Rodoviária vai restringir o tráfico de veículos de grande porte.

Do G1 RN

PRF pretende aplicar teste do bafômetro durante toda a operação Semana Santa (Foto: Arquivo/PRF)PRF pretende aplicar teste do bafômetro durante toda a operação Semana Santa (Foto: Arquivo/PRF)
















A operação Semana Santa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) começa nesta quinta-feira (28) nas rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte. Segundo a PRF, o objetivo é reduziros acidentes, seguindo um planejamento estratégico. Para isso, policiais que atuam na área administrativa irão reforçar as escalas durante o feriado prolongado. O teste do bafômetro será aplicado nos condutores durante toda a operação, informou o órgão.
"Desenvolvemos a operação com base nos fatores de risco apontados pelas estatísticas, como ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, a condução dos veículos de duas rodas fora das normas de seguraça e embriaguez ao volante", indicou a assessoria de comunicação da PRF.
A circulação de veículos de grande porte ficará restrita para dar fluidez ao trânsito. Segundo a PRF, está proibido o trafego de Combinações de Veículos de Carga CVC (bitrens) e Combinações de Transporte de Veículos CTV (cegonhas) nos seguintes horários:
Quinta (28) - 16h às 24h
Sexta (29)  -  6h às 12h
Domingo (31) - 16h às 24h
Atenção
A PRF chama a atenção dos condutores para a BR- 304, a qual liga Natal a Mossoró, pela gravidade dos acidentes que foram registrados no local. As rodovias BR -226 (Natal – região do Seridó) e BR-406 ( Natal – Macau ) também merecem cuidado, já que por serem de pista simples ofererecem perigo nas ultrapassagens.  Para evitar acidentes, a PRF recomenda a manutenção dos veículos, pausas regulares a cada três horas de viagem,  a obediência às normas de segurança do Código de Trânsito Brasileiro.
Denúncias ou avisos de acidentes podem ser feitos pelos telefone da PRF: (84) 3215-1555 e 191.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...