sexta-feira, 9 de agosto de 2013


Literatura feminina na Casa de Maria Caffé em Petrópolis


Foto: Aldair Dantas
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“Cascudo, em 1940, falava da ausência de um livro sobre as escritoras norte-riograndenses e afirmava que ele se faria ‘mais dia, menos dia’. As palavras de Cascudo não encontraram, no entanto eco entre seus contemporâneos, pois passaram-se mais de 60 anos para que tal desafio fosse cumprido por Diva Cunha e Constância Lima Duarte”, lembra a professora Conceição Flores no prefácio do livro “Antologia – Escritoras do Rio Grande do Norte”, que Diva e Constância lançam no sábado, a partir das 10h, na Casa de Maria Caffé em Petrópolis.

A obra é uma reedição revista e ampliada do título publicado em 2001, que na época trazia o subtítulo “de Nísia Floresta a Zila Mamede”. Nessa nova versão, que sai com o aval do selo Bons Costumes/Jovens Escribas, o livro traz dez nomes a mais (que os 25 originais) e alcança autoras contemporâneas como Marize Castro e Iracema Macedo. A própria Diva Cunha e Clotilde Tavares também são novidades na lista, que chega até 1999.

“Na primeira edição, há tempos esgotada, as autoras citadas eram todas falecidas”, informou a poeta Diva Cunha, ocupante da cadeira número 30 da Academia Norte-riograndense de Letras. “Chegamos até 1999, Iracema é a mais nova da lista e a última a publicar no século passado, depois disso vemos o surgimento de várias escritoras, principalmente pela facilidade de se publicar. Vejo trabalhos bem interessantes de 2000 para cá, mas é prudente acompanharmos a evolução dessas autoras pois muita gente fica em um livro só. Então preferimos deixar esse material para um outro volume”, adiantou Diva.

Ela reconhece a finalidade do título como obra de referência e pesquisa, e ressalta a inclusão das escritoras Hilda Araujo, 90, e Zenaide Almeida Costa, também com 90 anos. “São as duas da geração anterior que ficaram de fora da primeira lista”, acrescenta. Além do histórico de cada uma das 35 escritoras elencadas, e da bibliografia, as pesquisadoras destacam poemas e trechos de romances para mostrar o melhor da obra consultada.

A pesquisa para formatar a antologia começou na década de 1990, quando Constância ainda morava em Natal (hoje a professora reside em Minas Gerais) e mantinha uma base de pesquisa na UFRN. “Buscamos familiares, entrevistamos parentes, pesquisamos em arquivos de Pernambuco e na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro para remontar alguns perfis”, recorda.

Diva não garantiu a presença da colega Constância no lançamento: “A passagem está comprada, mas talvez ela não venha devido problema sério de saúde na família”, lamentou. Como a primeira edição saiu com 300 exemplares pelo Sebo Vermelho e está esgotada há anos, esta nova edição deverá ser bem disputada.
Serviço: Lançamento do livro “Antologia – Escritoras do Rio Grande do Norte” (Jovens Escribas, 393 páginas, R$ 40), organizado por Diva Cunha e Constância Lima Duarte. Sábado (10), às 10h, na Casa de Maria Caffé em Petrópolis.

Fonte: TNONLINE

De: Natalpress - Mural/face de Minervino Wanderley
O português e a letra "F"

Um homem chega ao restaurante, senta-se e, acenando com o braço, diz:
- Faz favor: frango frito, favas, farinheira.. .
- Acompanhado com quê?
- Feijão.
- Deseja beber alguma coisa?
- Fanta fresca.
- Um pãozinho antes da refeição?
- Fatias fininhas.
O empregado anota o pedido, já meio intrigado: "o tipo fala tudo com F's!"
Depois do homem terminar a refeição, o empregado pergunta-lhe:
- Vai querer sobremesa?
- Fruta.
- Tem alguma preferência?
- Figos.
Depois da sobremesa, o empregado:
- Deseja um café?
- Forte. Fervendo.
Quando o cliente termina o café:
- Então, como estava o cafézinho?
- Frio, fraco. Faltou filtrar formiguinha flutuando.
Aí o empregado pensa: "Vamos ver até aonde é que ele vai".
- Como é que o senhor se chama?
- Fernando Fagundes Faria Filho.
- De onde vem?
- Faro.
- Trabalha?
- Fui ferreiro.
- Deixou o emprego?
- Fui forçado.
- Por quê?
- Faltou ferro.
- E o que é que fazia?
- Ferrolhos, ferraduras, facas... ferragens.
- Tem um clube favorito?
- Fui Famalicense.
- E deixou de ser porquê?
- Futebol feio, farta.
- Qual é o seu clube, agora?
- Farense.
- O senhor é casado?
- Fui.
- E sua esposa?
- Faleceu.
- De quê?
- Foram furúnculos, frieiras... ficou fraquinha... finou-se.
O empregado de mesa perde a calma:
- Olhe! Se você disser mais 10 palavras começadas com a letra F... não paga a conta. Pronto!!!
- Formidável, fantástico. Foi fácil ficar freguês falando frases fixes.
O homem levanta-se e dirige-se para a saída, enquanto o empregado ainda lança:
- Espere aí! Ainda falta uma!
O homem responde, sem se virar:
- Faltava!!!
 
Do Mural/face de Minervino Wanderley

UERN

CURSO DE DIREITO APROVADO PELO CONSAD 
O Conselho Administrativo do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão - CONSAD, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN, esteve reunido na última quarta-feira (07/08), no aludido campus, momento em que ficou definido, conforme aprovação dos membros, a inclusão do curso de Direito no plano de expansão do Campus do Assu. 
O deputado George Soares está eufórico com a decisão porque virá atender a um pleito de sua autoria apresentado e aprovado pela assembleia Legislativa, em junho de 2011 (conforme cópia abaixo), onde reivindicou além do curso de Direito os de Enfermagem e Medicina para contemplar as regiões Central, Salineira e Vale do Açu. 
A concretização deste sonho da população da região poderá ser vista como ponto chave para justificar a implantação de outros cursos, estudados e avaliados pela Comissão de Expansão, tais como: Gestão Pública, Engenharia Ambiental, Matemática e Engenharia de Petróleo e Gás além de Enfermagem e Medicina pleiteados pelo Parlamentar  assuense.

O Padre revolucionário e os Montenegros de Assú (I)

O Padre revolucionário e os  Montenegros de Assú (I)
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do INRG e do IHGRN
Pe. Francisco Sadoc de Araújo escreveu na Revista do Instituto do Ceará, em 1983, que Pe. João Ribeiro Pessoa de Mello Montenegro, o líder e principal mentor da Revolução Pernambucana de 1817, deve ter nascido em Sobral, contrariando outros autores que dizem ter ele nascido em Tracunhaém, aos 28 de fevereiro de 1766.
Diz mais Pe. Sadoc: sabemos hoje, com absoluta certeza, a naturalidade de seus ascendentes mais próximos.  Manuel de Mello Montenegro, seu pai, é natural de Itamaracá e sua mãe, Genebra Francisca Pessoa, de Igarassu. O avô paterno, capitão Domingos de Melo Montenegro, nasceu em Tracunhaém e a avó, Maria Teresa de Melo, em Itamaracá. O avô materno, capitão-mor João Ribeiro Pessoa, é natural de Igarassú, e a avó, Genebra de Vasconcelos Castro, de Goiana.
Nos apontamentos do Major Salvador Drumond encontrei que: Em 21 de novembro de 1731, pelas quatro horas da tarde na Capela de S. Luzia, desta Freguesia de Igarassu, em cuja Matriz donde os contraentes são moradores, e na Capela de Inhaman, donde o contraente é aplicado e na dita Capela de Santa Luzia, onde a contraente é aplicada, e na Matriz da Igreja de Tracunhaém, onde o contraente foi morador, e na Matriz da Vila de Goiana donde a contraente é natural, feitas as denunciações em todas as sobreditas partes sem se descobrir impedimento, como me constou por certidão dos banhos que ficam em meu poder, com licença minha em presença do Rev. Pe. Bernardo de Miranda e Vasconcelos e das testemunhas Pe. Manoel Pessoa, o capitão Luiz da Veiga Pessoa, o capitão-mor João Carneiro da Cunha, o Rev. João Damasceno Soares, e outras, todos desta freguesia, se casaram solenemente por palavras de presente João Ribeiro Pessoa, natural desta Freguesia de Igarassu, filho do capitão João Ribeiro Pessoa, já defunto, e de sua mulher Ignez da Veiga de Brito, com D. Genebra de Vasconcellos e Castro, filha do tenente Francisco de Brito Lira, já defunto, e de sua mulher D. Juliana de Drumond e receberam logo as bênçãos com os ritos da Santa Madre Igreja. Em fé do que se fez este termo que assinei com as testemunhas. Paulo Teixeira, Vigário, Bernardo de Miranda e Vasconcellos, Luiz da Veiga Pessoa, Manoel Pessoa.
Pe. Sadoc pesquisou nos livros originais de batismo e casamentos da Freguesia de Sobral, e, por isso, afirma: as ligações do Pe. João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro com Sobral se devem ao fato de ser sobrinho materno de seu homônimo Padre João Ribeiro Pessoa que foi vigário da freguesia sobralense durante 25 anos, ou mais precisamente, de 20 de dezembro de 1762 a 16 de maio de 1787, dia em que faleceu com 58 anos de idade, sendo sepultado na Matriz. Por essa idade deve ser sido o primeiro filho de João Ribeiro e Genebra de Vasconcelos. Diz ainda Pe. Sadoc, a partir das suas pesquisas, que: para viver em companhia do Paróco, vieram residir em Sobral os seus irmãos José Tavares Pessoa, Gonçalo Novo de Lira e Genebra Francisca Pessoa, esta mãe do Pe. João Ribeiro de Mello Montenegro.
Quanto aos filhos de Genebra Francisca descobriu os termos de batismo de quatro deles, não encontrando o do líder revolucionário. Batizados em Sobral foram: Manuel, em 26/02/1780; José, em 9/09/1784; Brás, em 22/01/1786; e Teresa, em 9/04/1787. Exemplifica através de um deles: Manuel, filho legítimo de Manuel de Mello Montenegro, natural da Freguesia de Itamaracá, e de sua mulher, D. Genebra Francisca Pessoa, natural de Igarassu, e moradores nesta de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Sobral, neto paterno do capitão Domingos de Mello Montenegro, natural da Freguesia de Tracunhaém, e de sua mulher Dona Tereza Maria de Melo, natural de Itamaracá, e materno do capitão João Ribeiro Pessoa, natural de Igarassu, e sua mulher dona Genebra de Vasconcelos e Castro, natural de Goiana, nasceu a doze de junho de mil setecentos e oitenta e foi batizado, com os santos óleos a vinte e cinco do mesmo mês e ano, nesta Matriz, por mim cura João Ribeiro Pessoa. Foram padrinhos José Tavares Pessoa, casado, e D. Felicia Teodora d'Ornelas Pessoa, mulher do Gonçalo Novo de Lira, moradores nesta Freguesia. Do que fiz este termo que para constar assinei, João Ribeiro Pessoa. Cura e Vigário da Vila de Sobral.
Nos registros de Assú encontrei: Aos oito dias do mês de janeiro de mil oitocentos e vinte e quatro pelas oito horas da tarde nesta Matriz de São João Batista do Assu, em minha presença e das testemunhas abaixo nomeadas, se receberam por esposos presentes Domingos de Mello Montenegro e Dona Antonia Francisca Correa de Araújo, meus fregueses: o esposo de idade de quarenta e seis anos, filho legítimo do capitão Manuel de Mello Montenegro e Dona Genebra Francisca de Vasconcellos Pessoa, já falecidos, natural de Tejucupapo de donde apresentou seus papéis desimpedidos; e de Goianinha, onde morou: a esposa de idade de quarenta e dois anos, filha legitima do capitão-mor Antonio Correa de Araújo Furtado, já falecido, e Dona Maria Francisca da Trindade, natural deste Assú, e moradores onde se fizeram as denunciações, duas em dois dias feriais, e uma em um domingo por despacho do Ilustríssimo e Reverendíssimo Senhor Cabido, sem impedimento, e logo lhes dei as bênçãos matrimoniais, sendo primeiramente confessados e examinados na Doutrina Cristã, presentes por testemunhas João da Fonseca Silva, e Mathias Antonio de Oliveira Cabral, solteiros, todos deste Assú. E para constar fiz este assento em que me assinei. Joaquim José de Santa Anna, Paróco do Assú.
No próximo artigo faremos considerações sobre as implicações desse último casamento.

Amor pela terra

 

Corre nas minhas veias
O coração do norte
Corre nas minhas veias
O berço do meu nascimento
Corre nas minhas veias
O aroma do campo
Cultivo em mim o amor pela terra
O amor pelas minhas gentes
A cultura da humildade
Os laços inquebráveis
Dos rostos daqueles
Que me fizeram o que sou hoje
Corre nas minhas veias
o orgulho do meu berço!
Sinto em mim as tradições
Que resgato nas memórias vividas
Ó terra minha
Que te amem suas gentes
Como eu te amo incondicionalmente
Com o sangue que me habita nas veias!
  
João Salvador – 24/07/2013

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

COLONIZAÇÃO DO ASSU


Registra a História do Rio Grande do Norte que por volta de 1650 habitavam a região do Assu, os indígenas que deram a denominação daquele lugar de Taba-açu, que na linguagem Tupi-Guarani quer dizer Aldeia Grande. Aqueles nativos eram guerreiros, selvagens, ferozes, supersticiosos e viviam quase nus. Usavam apenas uma pequena saia feita de palha de carnaubeira (árvore nativa então abundante naquela região). Mantinham-se da caça, da pesca, de frutas, mel e raízes. Na caça matavam os veados e comiam apenas as suas tripas cruas. Na pesca tinham preferência pelas traíras (peixe carnívoro de água doce muito comum nos rios, açudes e lagoas). Eram notabilizados de Janduí (nome do chefe), que até a década de 1686-1696, punham em pânico as hostes portuguesas, atacando-a até as proximidades da Capitania do Rio Grande. Na chegada dos homens brancos, foram eles dominados e eliminados quase por completo numa guerra sanguinária que a história denominou de Guerra dos Bárbaros ou Guerra do Açu.

O capitão-mor da Capitania Agostinho César de Andrade sem poder cumprir a Ordem Régia, deu lugar a Bernardo Vieira de Melo capitão de ordenança do Rio Grande, que veio a Ribeira do Assu comandando “uma expedição que lutou contra os índios e estabeleceu os colonos.”

Fundou-se então o Arraial de Santa Margarida, de 20 de julho de 1687, Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, fundado a 24 de abril de 1696 por Bernardo Vieira de Melo (sendo o dia 24 de abril consagrado a Nossa Senhora dos Prazeres, é natural que fosse o da fundação do Arraial. Porque costumam os portugueses assinalar os seus feitos com o nome do santo do dia). Capitães Mores.

Depõe Nestor Lima que “a colonização da Ribeira do Assu teve, porém, enormes dificuldades opostas pelos naturais da terra, numerosa tribo Tapuia, que declarou guerra de morte aos colonizadores, a quem causava toda sorte de danos em medonhas investidas”, não aceitando juntamente com a tribo Janduí, a serem subordinados e subjugados pelos portugueses e colonos, em defesa de suas terras.

Fernando Caldas



LANÇAMENTO DE LIVRO

Convite

Nesta sexta feira a Azymuth convida você para o lançamento do livro VERBENAS da autora assuense Anna Lima (1882-1918). Publicado originalmente em 1901 com prefácio de Pedro Avelino. Trata-se de uma edição fac-similar; com introdução de Santa Guerra.

Um sucesso editorial com mais de 300 exemplares vendidos.

Local e data do Lançamento

Dia 09/08/2013 das 17hs às 20hs. Cooperativa Cultural UFRN – Centro de Convivência.
Av. Sen. Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova - Natal - RN, 59078-900.
Telefone: (84) 3211-9230

Valor e formas de Pagamento

R$ 30,00 – Pagamento em dinheiro ou Cartões de Crédito e Débito.

Parte das vendas ajudará o Hospital Infantil Varela Santiago.

Contato

editoraazymuth@yahoo.com.br

CAUSO

Por que eu?

 
N
UMA ÉPOCA áurea do Porto Piató (Assu), funcionava um grande bar pertencente a Zé de Nicolau. Maria de Lino, logo cedo, iniciava vendendo aos pescadores: chá, café, pão, bolo, bolacha e outras guloseimas. 
Certo dia estava ela quebrando a lenha para fazer o fogo, enquanto isso, seu pai Lucílio Oliveira tinha acabado de sair de um jogo e participava de uma prosa muito animada, fumando aquele brejeiro e, vez por outra dando aquela cuspida. De imediato, Maria chamou: 
- Papai, venha cá!
- Vou já! – respondeu LucílioNo entanto, Maria muito apressada para começar suas atividades, voltou a chamar: 
- Papai, venha cá!  
E Lucílio:
- Vou já!
Depois de Maria chamar umas quatro ou cinco vezes apelou: 
- Papai! Home diga logo se vem ou não vem... 
Lucílio pediu aos companheiros para aguardarem um pouco que voltaria logo.
- Qui diabo de vexame é esse, Maria? O que é que tu queis comigo?
Maria já cansada, passando a mão na testa respondeu: 
- Home, pelo amor de Deus, quebre aqui esse pau qui num tem quem quebre. 
Lucílio dando meia volta respondeu sem pestanejar: 
- Se num tem quem quebre pra que você me chama? 
 
Fonte: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O poeta assuense João Celso Neto na TV Justiça


João Celso Neto é funcionário aposentado (EMBRATEL), bem como advogado, poeta, escritor. Ele está antologiado por Rômulo Wanderley no Livro intitulado Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, 1965. "Um beijo teu apenas bastaria para me fazer feliz", é uma estrofe de autoria daquele bardo que engrandese as letras potiguares. Vejamos a sua entrevista  no segundo bloco do programa Iluminura - Prosa e Poesia, da TV Justiça, Brasília-DF, data de 3 de agosto de 2013, para orgulho da terra assuense.



Rosto da inocência perdida


Rosto de criança ferida
Rosto de sonho sumido
Rosto de inocência roubada
Rosto de uma lágrima contida
Rosto de uma menina perdida

Choram os corações
Perdem-se as ilusões
Castiguem-se os homens
Causadores de tanta dor
Crianças sofrem a incúria
Crianças gritam a injustiça

Mundo que não as protege
Mundo cão
Mundo sem salvação!


João Salvador – 12/07/2013
 
 http://joaogsalvador.blogspot.pt

Hellen, Miss Assu 2013

 
Amanhã Concurso Miss Rio Grande do Norte, vamos torcer por Hellen, represente do município do Assu.

Utilidade pública

Quando o segurado do INSS morre seus dependentes precisam encaminhar o pedido da pensão por morte. Normalmente nesse período os dependentes estão sob efeito de forte emoção e ainda precisam se preocupar com a documentação a ser levada ao INSS. Para fazer o pedido é preciso agendar o atendimento pelo telefone 135 antes de completar 30 dias do óbito, para que não haja perda de renda com a data inicial do benefício.
O INSS e os documentos para requerer pensão por morte. - Os Benefícios do INSS e Contribuições
www.o-inss-os-beneficios-e-contribuicoes.com

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Rio Açu - maior riqueza do Vale - está secando

Por Tony Martins
Barrancos de areia sufocam a passagem da pouca água - Mais fotos abaixo
  
















É o único rio federal do RN. Nasce na Paraíba e atravessa todo nosso estado. Sua várzea, no tempo do carro de boi, dos moinhos, cacimbas e batatas nas vazantes.

Hoje fui ver – após ouvir que nosso rio está secando – e de fato está. Água no meio da canela. É de assustar quando olhamos o leito quase seco em algumas extensões.

A preocupação é com toda uma população que depende do manancial.

Dizem que a barragem Armando Ribeiro, que a partir da sua represa abastece o rio, reduziu para menos da metade a vazão d’água, [baixou de 10 para 7,5m³ por segundo]comprometendo a agricultura de irrigação e causando preocupação nos varzeanos.

Porém, sabe-se que as medidas adotadas pelos órgãos que cuidam dos recursos hídricos, dar-se em função do quadro de seca vivido este ano. 

A barragem Armando Ribeiro, que tem capacidade para 2.400.000m³, está hoje com 1.060.200, o que equivale a 44% de seu armazenamento máximo.  

Agricultor tenta encanar água para salvar a lavoura

Moinhos usados nas décadas passadas para irrigar sítios 

Imagens do rio hoje

Assu visitada por Henry Koster



O viajante inglês chamado Henry Koster em data de 1º de dezembro de 1810 visitou o Assu quando Vila. O seu depoimento é de muita importância para a História da terra assuense. Esse importante depoimento está no livro intitulado "Travels in Brazil" (Viagens ao Nordeste do Brasil, na tradução). Aquele volume tem tradução do escritor potiguar Câmara Cascudo editado em primeira edição pela Companhia Editora Nacional, 1942, e em segunda edição pela Fundação Joaquim Nabuco, do Recife. Vejamos o depoimento de Koster:

(...) Dormimos esta noite numa fazenda, onde várias casas reunidas formavam uma povoação, depois de ter atravessado grandes trechos de terras cobertos de árvores. Pela manhã subsequente ainda passamos arvoredos e, perto do meio dia, chegamos a Vila do Assu. Oh! Que alegria tive vendo uma igreja!... e a perspectiva regular de uma Vila, com pessoas civilizadas, se assim as posso chamar de "civilizadas", de acordo com as idéias europeias  Nesses lugares crescem plantas rapantes, iguais as que se vêem ao longo do mar da Inglaterra. As árvores são esparsas. O fruto do caju ou cajueiro (casou-tree) e o de mangaba são deliciosos e duplamente aceitáveis. Cheguei ao Assu a 1º de dezembro após ter feito cerca de 340 milhas em 19 dias... Do Assu ao Aracati registrei as denominações dos lugares que passava. A região é mais habitada e fomos mais próximo do litoral... A Vila do Assu é edificada em quadrado e consta de cerca de trezentos habitantes, tendo duas igrejas, a Câmara Municipal e a Prisão que então se construía  O Governador fora o promotor da obra. Está situada à margem do grande Rio Assu, no ponto em que este se divide em dois braços, a curta distância. Há uma ilha de areia entre os dois braços, e o chão estava em seu estado bruto... perguntei pela morada, a um negro de profissão, que meu guia conhecia. Estava como os outros, à porta, para ver os viajantes, e logo reconheceu o amigo e avançou para falar-lhe. Foi então procurar uma casa para nosso abrigo durante a estada. Logo que terminei a instalação e me arranjei, saí para visitar o vigário que residia na melhor, ou menos feia, habitação da Vila... Disse ao Vigário que ele era a primeira pessoa na Vila que tinha o prazer de visitar... A palestra pouco demorou e a não pude alongar por estar fatigadíssimo.. Soube existir nas embocaduras do Assu muitas salinas importantes e que várias barcas pequenas, vinham, de diversos pontos das costas, carregar produção... Na manhã seguinte Júlio regressou com cavalos e, entre três e quatro horas da tarde, deixamos o Assu (...).

Postado por Fernando Caldas

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Caricatura do poeta, jornalista, escritor do Assu-RN, Celso da Silveira..
"Água de chuva" O segredo da convivência com o semiárido!

(Caldeirão ou Tanque de Pedra)

Na caatinga , os agricultores fazem tudo que é possível para coletar e armazenar água de chuva com o objetivo de minimizar os efeitos das secas na região. Entre as alternativas utilizadas temos as cisternas, o barreiro, a cacimba, o caxio, o caldeirão, entre outros.

Em muitas comunidades os agricultores aproveitam a água armazenada nos lajedos da região. Esses reservatórios são denominados de caldeirões. Nos caldeirões não há perda de água por infiltração, apenas por evaporação. De modo geral essa água é utilizada para o consumo dos animais e outros afazeres da família, contudo, se houver uma boa proteção dos caldeirões essa água pode ser consumida depois de coada, fervida e filtrada. Procurando aumentar a oferta de água destas fontes, os agricultores fazem o barramento nos lajedos para armazenar um maior volume de água.

Foto: Caldeirão de pedra na comunidade São Francisco em Macururé - Bahia.





Foto: Quem já brincou???
Foto: Eu tenho o meu caminho.
Você tem o seu caminho.
Portanto quanto ao caminho direito,
O caminho correto,
E o único caminho,
Isso não existe.

*Friedrich Nietzsche
Eu tenho o meu caminho.
Você tem o seu caminho.
Portanto quanto ao caminho direito,
O caminho correto,
E o único caminho,
Isso não existe.

*Friedrich Nietzsche

De: Doce Mistério


João Batista - Capuz, como é mais conhecido na terra assuense. Uma figura do Assu folclórico, de tantos boêmios como ele próprio. A homenagem do editor deste blog.

Mário Oliveira - 2 menos 1

Já pensou ter uma escada dessa em casa? Os problemas com a organização certamente não iriam existir ‪#‎Imovelweb‬


PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...