sábado, 24 de maio de 2014

Túnel será liberado neste domingo e motoristas poderão voltar à Romualdo

Nas laterais dele ainda na Romualdo Galvão, haverá fluxo e contrafluxo de veículos

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A Prefeitura de Natal vai inaugurar o primeiro túnel do Complexo Viário de Natal, no entorno da Arena das Dunas, amanhã por volta das 10h. O prefeito Carlos Eduardo Alves e seus auxiliares estarão presentes. Até o final da manhã deste sábado, a sinalização horizontal nas pistas ainda não havia sido feita.
Mas, o secretário adjunto de Trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (Semob), Walter Pedro da Silva, garante que o tráfego estará liberado amanhã. “Agora a saída dele vai ser só pela Norton Chaves. Se quiser, as pessoas podem seguir pelo campus [UFRN] ou fazer o retorno e ir para a Salgado Filho”, explicou. Por volta de dez de julho, os motoristas ganharam a possibilidade de seguir pelo viaduto da BR – 101 em frente à Arena das Dunas.
Conforme o secretário adjunto, a velocidade média dos veículos de passeio vai aumentar neste trecho. “A velocidade era em torno de 13 a 18 quilômetros por hora. No mínimo vai dobrar. Pode ser que chegue a 35 quilômetros entre 6h30 da manhã e 21h”, informou Walter Pedro. Na madrugada, essa média naturalmente aumenta. Veículos de porte maior e de transporte público (os alternativos que passam pelo trecho) têm uma média de velocidade mais reduzida.
O secretário falou também que agentes da Semob estarão presentes no local para não haver excessos por parte dos motoristas, inclusive “porque aquela curva é muito acentuada”, completou o secretário. Antes da construção do túnel, o semáforo fazia o controle da velocidade na curva para entrar à esquerda na avenida Lima e Silva. A Semob estudará a possibilidade de fiscalização eletrônica neste ponto depois de liberado o tráfego.
Faltando menos de 24 horas para a inauguração, os trabalhadores do consórcio de construtoras responsáveis (Queiroz Galvão e Ferreira Guedes) realizam os retoques finais nas muretas de contenção. As paredes internas foram pintadas de amarelo. Embora a sinalização do asfalto ainda não tivesse ocorrendo, máquinas para este serviço estavam estacionadas em ruas próximas.
O túnel começa antes do encontro da Romualdo Galvão com a Lima e Silva. Nas laterais dele ainda na Romualdo Galvão, haverá fluxo e contrafluxo de veículos. Nessas faixas marginais, o asfalto ainda estava sem sinalização horizontal.
Sistema Binário
A experiência realizada nas avenidas Miguel Castro e Amintas Barros vai continuar mesmo depois das obras. Hoje elas se completam como fluxo e contrafluxo para ligar as pessoas que trafegam da zona Oeste para a zona Sul. Conforme Walter Pedro, outras avenidas vão funcionar no sistema binário. O objetivo para este ano é implantar o modelo nas seguintes duplas de avenidas paralelas: Antonio Basílio e Nascimento de Castro; São José e Jaguarari; Caicó e Coronel Estavam.
"Toda mulher é uma fada
Que vive entre a fantasia e a realidade
Algumas carregam o mundo nas costas
Outras o englobam e com sua magia transformam tudo que tocam.
Trazendo vida, beleza e cor .
Liberdade e amor!"
*Carolina Salcides

Da linha do tempo de YD

Do xaveco na feira à doença: conheça a mulher que mudou a vida de Maguila

Maurício Dehò,
do UOL em São Paulo
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Veja fotos do ex-boxeador Maguila26 fotos

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Maguila no Bate-Papo UOL, com a camisa do Corinthians Flavio Florido/UOL
Irani Pinheiro tinha 17 anos quando um corpulento sergipano teimava em lhe oferecer pastéis na feira livre da Ponte Rasa, em São Paulo. Professora de datilografia à época, ela fez jogo duro, mas acabou se deixando levar pelo xaveco do galanteador: o peso pesado de boxe Adílson Rodrigues, o Maguila. A história aconteceu há 31 anos. Hoje, Irani tem 48 e tudo mudou, exceto o fato de que segue lado a lado com Maguila, mesmo que desde o princípio tenha lidado com a desconfiança de que queria apenas se aproveitar do ex-lutador.
"O casamento é a cumplicidade, o companheirismo. Quando conheci tinha 17 anos, hoje tenho 48 anos, um filho de 24. A vida é assim, uma roda gigante, um dia está em cima e outro em baixo. E precisa estar junto. É difícil ver uma pessoa que era o Maguila de antes e ver como está hoje, você tem que tomar cuidado para não pirar. Isso abala a família'', conta Irani.
Rodrigo Capote/UOL
Maguila segue internado na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. De acordo com Irani Pinheiro, a sonda que o alimentava via nariz agora foi alterada para a barriga. "Ele está estável, ainda sem previsão de alta. E fazendo alguns exames. Não tem nada grave, e aguardamos os médicos para saber se poderá voltar para casa", afirmou a advogada. "Mas está consciente, falando um pouco. Ele vai permanecer até vermos qual é a condição dele na parte de deglutição. Ele engasga quando começa a se alimentar com a boca. É um quadro complicado, mas confio que ele vai sair dessa."
"Ela leva a sério esse negócio de na saúde e na doença", define o amigo do casal Josmar Bueno Junior, que está produzindo um filme sobre o lutador. Maguila sofreu altos e baixos, e a luta mais difícil que ele já travou acontece agora. Sofrendo com o mal de Alzheimer e a demência pugilística, ele está internado há 27 dias depois de um quadro de desidratação. Os problemas degenerativos prejudicaram sua deglutição, e ele está sendo alimentado por sonda desde então, numa batalha que começou há quatro anos, com o diagnóstico do Alzheimer.
Irani se acostumou a enfrentar batalhas para estar do lado de Maguila. O preconceito em relação ao relacionamento dos dois era algo bem próximo. O próprio pai dela não aprovava o namoro. "O velho era racista e não queria que a Irani casasse com um negão feio como eu", disse Maguila, na biografia "Maguila – A Saga De Um Cabra Macho Campeão", de Carlos Alencar, lançada em 1997. O sogro teria até ameaçado sacar uma arma contra o lutador. Eles acabaram se casando em uma fazenda e fizeram a entrada de charrete.
"A Irani tem personalidade forte, é vaidosa. Ela acabou assumindo os negócios, cuidou, organizou a vida dele… E as pessoas achavam que ela podia tirar algum proveito da fama e do dinheiro dele. Mas a história deles mostra que não. Mesmo na decadência, ela está do lado dele", disse o biógrafo do ex-lutador Carlos Alencar.
Irani sabe que as pessoas achavam que ela era uma aproveitadora. "Todo mundo falou, na época. Mas ainda eu estou aqui… Tudo o que falaram está respondido agora. Não vou dizer que tudo sempre foi maravilhoso, já tivemos situações complicadas. Mas mantivemos juntos as conquistas do Maguila e trabalhamos. Agora minha luta é fora do ringue, não tem round. É minha luta e do povo brasileiro. Recebi mensagens de Moçambique, do George Foreman, do Japão. A luta é essa'', diz.
No campo pessoal, Irani – na verdade a segunda mulher de Maguila, que fora casado anteriormente – ajudou a domar o jeito arredio do peso pesado, que sempre foi bruto em seu jeito de lidar com as pessoas.
Além disso, no campo dos negócios passou a negociar lutas e bolsas, além de ajudar com todos os projetos de Maguila fora do ringue – isso incluiu ter um posto de gasolina, ser comentarista econômico no programa "Aqui Agora", tentar a carreira de cantor de samba e também a abertura do projeto social Amanhã Melhor.
AgNews
Não foi fácil (conquistar Irani). Mas para mim o que é difícil é que é bom. Precisava arrumar uma namorada e demorei um ano para ganhar a Irani. Foi a luta mais difícil da minha vida, até porque ela é uma pessoa mais estudada e educada que euMaguila, ao livro "Maguila - A Saga De Um Cabra Macho Campeão"
"Ela foi muito importante. Se ele se manteve em evidência é porque ela sempre soube trabalhar isso", adicionou o autor e jornalista, acrescentando. "Ela poderia ter caído fora há dez anos, ele é muito tosco. Culturalmente ela é mais preparada, instruída. Se não gostasse dele, já tinha ido."
Para Josmar Bueno Junior, cujo pai era amigo de Maguila e por isso teve convívio pessoal com o lutador desde criança, Irani sempre soube lidar com o gênio difícil do marido. Mais do que isso, soube ajudá-lo no início da doença, um período complicado.
"Por muito tempo ela encarou sozinha tudo isso. O começo da doença tem picos na saúde e picos de agressividade, e ela lidou com isso na intimidade deles. Fora que sempre soube puxar o lado positivo dele. Ele é cabeça dura, é teimoso, então quando precisava ela dava dura mesmo", contou.
As maiores críticas em relação a Irani acabaram sendo pelo seu perfil centralizador, cuidando pessoalmente de tudo sobre a carreira do marido. Isso gerou muitas vezes afastamento da imprensa, mas funcionou bem em relação a Maguila, muito simples e carente de uma pessoa que tomasse as rédeas de sua carreira dentro e fora do ringue.
Irani acabou virando praticamente uma porta-voz de Maguila. Nos últimos anos, com o Alzheimer avançando, a fala do ex-lutador passou a ser com mais dificuldades. Ainda assim, ele ia a programas acompanhado da mulher, que dava as entrevistas. Agora com ele internado, Irani mais uma vez faz este relacionamento com a imprensa.
Segunda mãe em projeto social
Maguila teve dois filhos com sua primeira mulher. Com Irani eles receberam Adílson Rodrigues Júnior. Apesar de biologicamente ter apenas um filho, a advogada acabou ganhando outros pelo caminho, fruto do Projeto Amanhã Melhor, ONG criada pelo casal há alguns anos.
O projeto encontra dificuldades, passou um tempo fechado e reabriu nesta quinta-feira, com aulas de balé. Espera-se que ele volte a receber doações e reabra as práticas esportivas, entre elas o boxe.
Kethlyn Cardoso, de 16 anos, é uma das garotas que chama Irani de mãe – e inclusive a homenageou em seu Facebook recentemente, no Dia das Mães. "Eu os conheço desde os 8 anos e ela é muito amiga. No começo eu não gostava dela, porque tinha medo do Maguila", contou a jovem. "Ele é muito grande (risos). Mas com o passar do tempo aprendi a gostar".
A garota praticou boxe e caratê no projeto e, como as outras crianças, virou mais uma "filha" de Irani.
Serviço:
O Projeto Amanhã Melhor está em busca de doações. Mais informações no telefone (11) 97099-5683.
Leia mais em: http://zip.net/bpntpt
“Só fala com a Lua, quem tem estrelas no coração.”

*Ana Carolina
Simeon Solomon - The Moon and Sleep, 1894
Foto: Simeon Solomon - The Moon and Sleep, 1894
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Cachaça de maconha custa R$ 30 e vira souvenir no sertão de PE

Uma cachaça diferente faz sucesso em Pernambuco – na cidade de Cabrobró, a cachaça artesanal feita com raiz de maconha, a “Pituconha”, é vendida por R$ 30 a garrafa. É possível também comprar uma dose por R$ 1. A garrafa tem 965 ml. “Aguardente de cana adoçada com raiz de maconha. O Ministério do Transporte adverte: o perigo não é um jumento na estrada. O perigo é um burro no volante”, diz o irreverente rótulo.
Um servidor municipal da cidade, que não quis se identificar, contou à reportagem que vende a cachaça nos finais de semana. A bebida é feita com uma pitada de raiz de maconha – depois de operações policiais para erradicar pés de maconha, algumas pessoas coletam as raízes e vendem para produtores de cachaça. Um saco com 30 kg de raízes de maconha com R$ 100.
A Polícia Federal informou que já foi feita perícia na bebida, mas as doses de THC, princípio ativo da maconha, encontradas na cachaça são pequenas. Mesmo assim, os policiais federais estão proibidos de trazer e distribuir as raízes da planta após as operações – ao contrário do resto da planta, as raízes não são incineradas nas operações.
“Se você for levar ao pé da letra, seria crime (vender a bebida com raíz maconha) porque tem o princípio ativo. Só que a concentração é baixíssima. É uma questão que ainda não se tem uma posição definida”, diz Carlo Correia, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal em Pernambuco. O delegado diz ainda que a quantidade de THC que é considerada crime não é determinada pela lei. “A questão é de ordem prática: a concentração é muito pequena. Não existe uma repressão sistematizada até hoje”, acrescenta. (Folha)
Do bog de Robson Pires

ASSU, GRANDE

Plaquete - um breve documentário que publique quando o importante município do Assu, minha terra natal querida, completou 150 anos de História (Sesquicentenário), em 1995. "Assu ganhou foros de cidade (foi a segunda cidade a ser criado no Rio Grande do Norte) desde 16 de outubro de 1845, com aquela denominação que quer dizer Aldeia Grande na linguagem indígena. Já, outros, entretanto, dizem que aquela denominação quer dizer "á esquerda", Tem fundamento a informação porque aquela cidade situa-se à margem esquerda do grande rio Piranhas." Fica o registro. Obrigado pela leitura.

Fernando Caldas


Luto: Morre ex-vereadora Gianny Wanderley


Faleceu na madrugada deste sábado , no Hospital Policlínica em Natal, a ex-vereadora por dois mandatos de Carnaubais, Gianyy Wanderley, 38 anos, após lutar contra uma grave doença que lhe abateu em 2012.

Parte de sua vida se dedicou a política, era uma pessoa muita carismática e querida tanto em Carnaubais como na região. Teve dois filhos.

Gianny faleceu por volta de 1:30 horas. Seu corpo será velado na residência 
de seu pai Giovani Wanderley. O sepultamento está previsto para amanhã [domingo] pela manhã.

Carnaubais está em luto!

O canto vivo das caatingas

Itaércio Porpino
repórter

Em Lajes, município do semiárido potiguar, a cantoria dos vaqueiros ainda ecoa no meio da caatinga. Mas essa tradição, ligada às raízes do homem do campo que vive de tanger o gado, está prestes a desaparecer da pequena cidade potiguar. Por isso, o radialista lajense Francisco Tárcio Araújo, de 35 anos, tem pressa em fazer o videodocumentário “Aboio: A Poesia do Vaqueiro, o Lamento das Caatingas”, contemplado no Programa Revelando os Brasis, voltado para a democratização do audiviosual em cidades com menos de 20 mil habitantes. 
Ratão Diniz

A rotina, as histórias e o canto tradicional dos vaqueiros e aboiadores ganham vida no documentário “Aboio: a poesia do vaqueiro, o lamento das caatingas”

A rotina, as histórias e o canto tradicional dos vaqueiros e aboiadores ganham vida no documentário “Aboio: a poesia do vaqueiro, o lamento das caatingas”

No ano passado, durante o levantamento de dados para o  projeto, o radialista contou meia-dúzia de vaqueiros aboiadores em Lajes, que tem como símbolo seu Raposo, de 88 anos. “Percebi que eles estavam se acabando, que a tradição estava morrendo. Seus filhos não são vaqueiros, estão trabalhando no comércio; e os netos estão fazendo faculdade em Natal ou Mossoró. Não há perspectiva”, diz Tárcio, que tem pressa também porque há um prazo para o documentário ficar pronto. A previsão de lançamento é início de agosto.

“Aboio: A Poesia do Vaqueiro, o Lamento das Caatingas” foi um dos 951 projetos de todo o País inscritos na 5ª edição do Programa Revelando os Brasis, realizado pelo Instituto Marlin Azul com patrocínio da Petrobras, através da Lei Rouanet.

Dos 20 contemplados, ele é o único do Rio Grande do Norte. O radialista começou a filmar na última quinta-feira (22) e tem até domingo (25) - quatro dias - para concluir essa parte e passar à edição, que deve ser concluída até o final de junho. O documentário tem o aboio como fio condutor, mas também mostra a lida dos vaqueiros, a religiosidade, lendas e tradições.

“O que mais me marcou durante a pré-produção foi ver que o vaqueiro não se sente mais valorizado. Então, minha intenção com esse trabalho é mostrar o canto, que é muito bonito e que muitos não conhecem, mas também a realidade dessa gente”, disse Francisco Tárcio Araújo, que falou com o VIVER na tarde desta sexta (23) por telefone, no intervalo entre as gravações.  

Para contar esta história, ele participou das oficinas audiovisuais realizadas pelo projeto Revelando Os Brasis no Rio de Janeiro, no mês de fevereiro. O curso reuniu 20 moradores de pequenas cidades com até 20 mil habitantes de várias partes do país, repassou noções básicas sobre roteiro, produção, direção, fotografia, direção de arte, som, dentre outras disciplinas, com o objetivo de preparar os participantes para transformar as histórias que contarão em documentários ou ficções de curta-metragem.

O prêmio viabilizou também a contratação de uma equipe técnica composta por um fótografo, um câmera, um diretor de fotografia, um profissional de captação de áudio e um contra-regra. Além deles, Tárcio conta com o auxílio de um blogueiro e um professor de história.

Depois de finalizado, o filme, com duração de 15 minutos, será exibido em todas as cidades contempladas no 5º Revelando os Brasis. Um caminhão do programa estacionará nessas cidades com um telão de 10 metros e 300 cadeiras, para os moradores assistirem. O vídeo também será exibido no Canal Futura e TV Brasil.

SAIBA MAIS...   
Na definição de Guerra-Peixe, compositor e pesquisador: “Aboio vem de abôiar, isto é, de reunir o gado, mantendo-o manso e ordenado. Por extensão, o termo abôio designa também a cantoria feita pelo vaqueiro ao conduzir a boiada de um para outro lugar, servindo, ainda, para embelezar o aboiar. Praticado em vários países, é abundante no Brasil e, segundo se pode deduzir, herdamo-lo de Portugal, onde subsiste no Minho. Entretanto, se em algumas das expressões mais vulgares do nosso abôio é notada a sua origem portuguesa, os seus traços melódicos já acusam profunda modificação processada no Brasil”.


Tribuna do Norte

Corrida eleitoral

corrida eleitoral
Do blog de Robson Pires

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Sonhar
é sair pela janela da liberdade
e vaguear por caminhos
proibidos ou não.
Sonhar é não ter limites
sejam eles quais forem
impostos ou não.
É despertar dentro de nós
aquele ser criança livre e feliz.
É, sem ter um rumo qualquer
ter um alvo a perseguir:a felicidade.
Sonhar é almejar a vida
É preciso apenas ter esperança
pois sem esperança ninguém vive
e sonhar é viver.
É dar a própria vida
a um sentimento de bem-estar
e, sem restrições,entregar ao coração
as rédeas da razão.
É fazer do impossível o possível
quando e como o coração quiser.
Sonhar é viver o passado no futuro
e o futuro no presente.
É ter o se quer e afastar o que não se deseja
É viver com quem se ama
sentindo-se amado.
Para sonhar,
não é preciso ter passado, nem presente,
nem cultura, nem riquezas.
Para sonhar não precisa fazer parte
de uma classe social,de uma faixa etária
ou de qualquer outra coisa que separa
um ser humano do seu semelhante.
Sonhar não é direccionar os pensamentos
ao que pode ser real.
Mesmo que apenas na nossa mente,
tudo pode ser real
o possível e o impossível,
o concreto e o abstracto, o tudo e o nada
num tempo e num lugar
a serem definidos
ao belprazer de quem sonha.
Sonhar é sair.É vaguear
É não ter rumo.É ter um alvo
É não limitar-se. É fazer.
É sentir. É amar.
É sentir-se amado. É ter esperança.
É ter fé.É viver!
Sonhar é.... preciso!
Cristina Costa



Natal é destaque no Jornal Nacional

Em uma matéria do repórter internacional, potiguar, Alan Severiano, para o Jornal Nacional, a capital potiguar ganhou destaque por receber o primeiro jogo da seleção americana na Copa do Mundo.

Natal serviu de base militar para os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, proporcionando um crescimento em diversos aspectos para a cidade. A reportagem ainda citou que os natalenses carregam até hoje a influência no falar, no vestir e na gastronomia do povo americano.
“Boy”, gíria usada nos dias atuais por muitos natalenses como vocativo de menino e menina, foi exemplo usado de como a grande quantidade de militares que vieram durante a guerra “mexeram”  com o nosso vocabulário.
A matéria termina afirmando que Natal, para quase todos americanos, trará bons resultados para a seleção, assim como trouxe a vitória aos Aliados na Segunda Guerra.

Potiguar Renan Barão volta ao octógono buscando o topo do UFC

http://www.robsonpiresxerife.com/

renan luta

Depois de pouco mais de três meses desde a última defesa de cinturão, o campeão peso galo do UFC, Renan Barão, volta ao octógono mais famoso do mundo na noite deste sábado (24), para a luta principal do UFC 173, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. O adversário da vez é o americano TJ Dillashaw, que vem de dois nocautes nas últimas lutas e é companheiro de treino de Urijah Faber, última “vítima” de Barão.
Com 35 lutas de invencibilidade, sendo sete delas pelo UFC, Renan Barão pode ser considerado, em caso de nova vitória, um dos dois melhores lutadores do mundo, passando o campeão peso José Algo (seu companheiro de treinos). Nesta semana, inclusive, o chefão da organização, Dana White, já revelou que, para ele, Barão está junto a Jon Jones, dono do cinturão peso meio-pesado, como um dos melhores do mundo.

Graco Magalhães completa 92 anos e recebe homenagem da ALRN‏


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Foto: Eduardo Maia
A Assembleia Legislativa, numa sessão especial realizada na manhã desta sexta-feira (23), entregou a Graco Magalhães Alves o título honorífico de Cidadão Norte Rio-Grandense. Aviador militar e civil, o comandante Graco, mineiro de São Lourenço, vive em Natal há quase 70 anos, aqui chegando tenente da FAB, no final de 1945.
De autoria do deputado Hermano Morais (PMDB) o requerimento visa prestar uma justa homenagem ao senhor Graco Magalhães Alves que foi piloto oficial do Governo do Estado do Rio Grande do Norte nas gestões de Ubaldo Bezerra (interventor), José Varela, Dix-sept Rosado, Sylvio Pedroza, Dinarte Mariz, Aluízio Alves, Monsenhor Walfredo Gurgel, Cortez Pereira, Tarcísio Maia, Lavoisier Maia, José Agripino Maia e Geraldo Melo.
A gentileza, marcante característica do comandante, foi destacada pelo propositor da homenagem. “Um cavalheiro, um verdadeiro gentleman, no mais puro sentido da palavra”, disse Hermano Morais. O presidente da ALRN, deputado Ricardo Motta (PROS), destacou o histórico profissional do piloto. “O comandante Graco Magalhães Alves, senhor das nuvens, horizontes e das amizades, é testemunha da história. Destaco o homem e o piloto, o precursor de um tempo distante e romântico, um profissional absolutamente impecável”.
“Graças a ALRN sou tão rio-grandense quanto vocês”, comemorou o novo potiguar, que recebeu o título no dia que comemora 92 anos de idade. “Me sinto inteiramente a vontade aqui no Plenário que leva o nome do amigo Clóvis Motta. O RN passou a ser o meu chão, aqui fiz muitos amigos. Agnelo Alves é meu amigo desde a quarta década do século passado. E esse momento me traz lembranças que me tocam e me fazem pensar que fiz algo de útil nesse tempo que estou vivo”, recorda.
O homenageado emocionou e surpreendeu os presentes com um discurso delicado e ao mesmo tempo enérgico. “Meu motor atingiu o teto máximo de serviço. Daqui não sobe mais. Eu tenho que me acostumar agora com um vôo calmo e tranquilo, e esperando até que o controlador supremo de todos os vôos, o Deus todo poderoso, me ordene para iniciar a descida para o pouso final. Descerei tranquilo, com o trem de pouso baixado e travado, mas agora eu digo, com toda sinceridade, que eu espero que eu sé veja a cabeceira dessa pista daqui a muito tempo”.
ALRN


http://blogdobg.com.br/

NO TEMPO DAS REVISTAS EM QUADRINHOS

Ah! tempos que não voltam mais. Quanta saudade!
No início da década de 1970, na entrada do Cinema Paroquial, junto da porta de ferro, ficava a meninada vendendo ou trocando revistas variadas em quadrinhos. As mais procuradas eram as de faroeste. Era a diversão da garotada, pois juntava o cinema e as revistas como protagonistas: Zorro, Tarzan, Flecha Dourada, Búfalo Bill, Rocky, Roy Rogers, Durango Kid, Batman, Tex, Homem Aranha, Capitão América, Mandrake e outros mais. Lembro-me que a editora Ebal caprichava nos almanaques de algumas revistas, como Superman e Zorro.
O dinheiro era curto, mas meu pai comprava algumas revistas quando se deslocava a Natal para comprar medicamentos para a sua farmácia. Depois que eu as lia, fazia a troca de uma revista por outra com os interessados em lê-las. Outro sucesso era comprar, vender ou trocar negativos recortados de rolo de filme para colocar em monóculos e visualizar a imagem quando direcionada contra a luz.
Belas lembranças!
Marcos Calaça, jornalista (UFRN)


Carro para sempre: Ford Galaxie 500

    Quando pensamos nos carros de luxo do passado, um dos primeiros nomes que vêm à mente certamente é o Ford Galaxie 500, carro de origem norte-americana que foi sinônimo de luxo e status. Preferido pelas autoridades, empresários e profissionais liberais, o sedã era o maior automóvel produzido pela Ford, com uma história bem interessante que começa no final dos anos 1950.
DivulgaçãoGalaxie 500: lançado no Brasil em 1966 e vendido a partir de 1967. Primeiros compradores em Natal: Miguel Carrilho e José Nilson de SáGalaxie 500: lançado no Brasil em 1966 e vendido a partir de 1967. Primeiros compradores em Natal: Miguel Carrilho e José Nilson de Sá

Origem

Criado para suceder o tradicional Ford Fairlane, o então Galaxie 500 era lançado em 1959 nos Estados Unidos, trazendo visual típico dos carros daquela década, com faróis acima da grade, para-brisa envolvente e aletas nos para-lamas.

Mas o estilo do sedã mudaria logo. Em 1960, ele recebia uma nova dianteira com faróis alinhados à grade. Os americanos tiveram acesso à uma gama de variações do modelo: Sedan, Sport Sedan, Coupé, Conversível, Pick-Up, Ranchero, Station-Wagon e até uma versão esticada chamada Ambulance.?

A mecânica era destaque com a ampla oferta do motores, começando pelo V6 3.6 litros e chegando às opções mais nervosas como o clássico V8 de 7.0 litros, que fez grande sucesso nas competições da NASCAR.

Apesar do sucesso, o visual  estava datado para os anos 1960, e em 1965 o Galaxie passava pela primeira reestilização. Ganhava visual mais limpo e faróis duplos na vertical. Esta seria a aparência do modelo que viria para o Brasil.

O Ford Galaxie brasileiro
Mostrado no Salão do Automóvel de 1966, o Galaxie 500 chegava ao mercado nacional apenas na variação sedã quatro portas. Disponível à partir de 1967, o carro de luxo representava um marco para a Ford como o primeiro  automóvel de luxo da montadora feito em solo brasileiro.

O Ford Galaxie 500 impressionava pelo tamanho de 5,4 metros de comprimento e 2 metros de largura. Além de imponente, o visual luxuoso e repleto de cromados (frisos, para-choques, calotas) conferiam ainda mais sofisticação.

Inicialmente, ele vinha equipado com motor V8 272 de 164 cv de potência e 33,3 kgfm de torque associado ao câmbio manual de três marchas com alavanca no painel. Pesando mais de 1.700 kg, o desempenho não surpreendia (aceleração de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos e velocidade máxima de 140 km/h), mas o nível de conforto e silêncio a bordo era fantástico.

Por dentro, o acabamento em couro ou cetim, painel com escala horizontal, ventilação forçada (item raro na época), bancos dianteiros inteiriços e capacidade para  transportar  até 6 pessoas  confortavelmente. O enorme porta-malas também abrigava o estepe, enquanto o tanque de combustível tinha capacidade para 76 litros.

Com a concorrência reduzida, o primeiro carro da Ford rapidamente ganhava fama no mercado e pouco a pouco trazia novidades e mais equipamentos até a chegada da versão “LTD”, ainda mais luxuosa. Trazia teto de vinil, grades e frisos exclusivos, apliques das portas e painel em jacarandá, apoio de braço no banco traseiro e ajuste interno dos retrovisores externos, ar-condicionado e direção hidráulica.

A nova versão de topo trazia ainda um motor um pouco mais forte: um 4.7 litros de 190 cv e torque máximo de 37 kgfm associado ao câmbio automático de três marchas (foi o primeiro carro nacional automático).

Versão básica 
No sentido oposto, poucos meses depois era lançada a versão “básica” do sedã. O chamado Galaxie Standard tinha acabamento mais pobre, sem ar-condicionado e nem direção assistida, além de perder boa parte dos cromados que caracterizavam o luxo. Lançado ainda em 1970, só ficou no mercado até 72.

Landau
Apostando de novo no requinte, a Ford lançava uma nova versão luxuosa com o nome de “Landau”, que antigamente era usado para designar as carruagens que podiam ter o teto recolhido. Trazia detalhes externos exclusivos para identificar a versão mais refinada, vidro traseiro reduzido, calotas raiadas, capota de vinil e bancos de couro ou cetim.

Para 1973, o modelo ganhava novos capô e grade, além da traseira novamente redesenhada. Novas calotas, frisos e mais opções de cores completavam as mudanças. O sedã seguiria com este visual até 1976. 

Reestilização
Após dez anos de vida no Brasil, o projeto Galaxie passava pela primeira grande mudança. O novo estilo contava com frente de faróis duplos na horizontal e luzes de direção nos extremos. Na traseira, as lanternas eram inéditas e dividas em três segmentos, conferindo um ar mais refinado.

Sob o capô, um motor 4.9 litros de 199 cv e 39,8 kgfm importado do Canadá dava novo fôlego ao sedã. A aceleração de 0 a 100 km/h caía para 13 segundos com câmbio manual e ficava em 15 segundos na versão automática.

A partir daí o modelo sofreria poucas mudanças, ganhando, em 1978, novo volante e ar-condicionado integrado ao painel.

O Galaxie 500 era descontinuado, restando apenas os tops LTD e Landau. Dois anos depois, o motor 302 ganhava versão movida a álcool, que trazia um imenso tanque de 107 litros!

Nos anos seguintes, apenas novidades pontuais como fechadura elétrica do porta-malas e suspensão traseira com estabilizador. Os para-lamas traseiros ganhavam pequenas lanternas e as luzes de ré eram incorporadas ao conjunto óptico. Depois dessas mudanças, o LTD saía de linha em 1982 e o Landau em 1983.

O primeiro carro de luxo da Ford no Brasil encerrava sua história após 77.850 unidades produzidas. 

Tribuna do Norte

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