sexta-feira, 5 de agosto de 2016

ALGUMAS CURIOSIDADES DO ASSU NOS ANOS CINQUENTA



No dia 22 fevereiro de 1950 formou-se a comunidade do estabelecimento de ensino Instituto Padre Ibiapina, composta de quatro irmãs, tendo como superiora a Reverendíssima Madre Maria Josélia Tibúrcio. 
A existência do IPI muito se deve aos empresários Minervino Wanderley e Joaquim de Carvalho Costa - curadores do Patrimônio de São João Batista. 
No dia 31 dezembro de 1950 circulou o nº 34 da Revista ATUALIDADE, dirigida pelo senhor Arcelino Costa Leitão. A revista era mimeografada. 
Essa edição trouxe o programa de visita do governador recém-diplomado do Rio Grande do Norte, senhor Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia. 
A comitiva governamental estava prevista a chegar às 9h00, sendo recebida por uma comissão formada pelo prefeito, o criador Fernando Tavares (Vem-Vem) e o empresário Arcelino Costa Leitão na comunidade rural de Lagoa do Mato (a antiga estrada Mossoró/Assu passava  por essa localidade).
Depois, já na cidade, seguiu uma vasta programação: Saudação pelo prefeito doutor Edgard Montenegro, pelo advogado Expedito Silveira e estudante Terezinha de Sá Leitão; desfile de escolas municipais, almoço no palacete de deputado Pedro Amorim, com discurso de Francisco Amorim; partida de futebol entre o Centro Esportivo Assuense e Macaíba Futebol Clube; sessão no Grupo Escolar, falando o prefeito Edgard Borges Montenegro, professora Maria Olímpia Neves de Oliveira e estudante João de Oliveira Fonseca; Reveillon e saudação do ano novo pelo jornalista Urbano Brandão tendo transmissão da Voz do Município e animação da Banda de Música do Centro Regional de Escoteiros do Assú.
Em dezembro de 1951 – O Sobrado dos Dantas, à Rua Casa Grande (atual Praça Getúlio Vargas), onde funcionou a Casa Dantas e o Hotel Assú (hoje, casa pertencente a família Simonetti), incendiou, quando ali funcionava o escritório do DNOCS. Segundo narrativa do Sr. José Anselmo Wanderley, então servidor do DNOCS em Assú, o sinistro foi causado por displicência de quem, com um candeeiro, tentou tirar gasolina armazenada em tambores, ali guardada para abastecer o avião da repartição quando vinha ao município do Assú.
No sábado, dia 23 de abril de 1955, a União de Escoteiros do Brasil concedeu ao assuense professor Luiz Correia Soares de Araújo, a mais alta condecoração escoteira – o Tapir de Prata.
*_*
- A Lei número 28 do dia 18 de agosto de 1953, autorizou o levantamento de empréstimo no Banco do Brasil S.A., no valor de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros), para aquisição e instalação de uma Usina Elétrica e da construção do prédio para a mesma. Tal usina por muito tempo serviu a esta cidade. Sua instalação deu-se no prédio, até hoje conhecido como “Motor Velho”, situado na esquina das ruas Dr. Luiz Antonio com Adalberto Amorim.
- A Lei número 26 de 11 de dezembro de 1956. Concedeu o Diploma de “Benemérito da Cidade” ao cidadão Celso Dantas da Silveira. Informou o jornalista que nunca foi informado oficialmente sobre o fato e consequentemente não recebeu a honraria. “O Prefeito Municipal do Assú, Estado do Rio Grande do Norte no uso de suas atribuições legais... faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu Sancionarei a seguinte Lei: Art. primeiro - É Conferido ao cidadão Celso Dantas da Silveira, o Diploma de 'Benemérito da Cidade do Assú'. Prefeito - Francisco Augusto Caldas de Amorim. Secretário Geral da Prefeitura - João Marcolino de Vasconcelos. 
Monsenhor Júlio Alves ladeado por irmãs e alunas do Educandário
Conforme Ata da primeira sessão da Câmara Municipal do Assú do dia 07 de outubro de 1957 os vereadores Celso Dantas da Silveira, Francisco Soares de Macêdo e Manuel Corcino da Costa emitiram Projeto de Lei concedendo o título de Cidadão Assuense, ao vigário local Monsenhor Júlio Alves Bezerra, ao Sr. Arcelino Costa Leitão e ao escrivão e tabelião da Comarca, aposentado, Sr. João Germano Sobrinho.
Acontece que, no dia 22 de outubro, a Câmara Municipal recebeu oficio do Monsenhor Júlio Alves Bezerra tratando do Projeto de Lei de autoria do vereador Celso Dantas da Silveira e outros, da concessão do título de Cidadão Assuense, no qual Sua Reverendíssima declara não aceitar o "Título de Cidadão Assuense”. E, na sessão do dia 23, foi a vez da Câmara receber outro ofício, desta feita do Sr. João Germano Sobrinho, também não aceitando o título e expôs seus motivos, agradeceu aos signatários do Projeto a lembrança e declara, "por feito moral e formação religiosa, ser obrigado a renunciar as honrarias do projeto”
O vereador Pedro Borges fez longas considerações sobre os ofícios, dizendo estranhar e lamentar as atitudes daqueles cidadãos, visto à Câmara só querer através do projeto em questão honrar, os ditos cidadãos.
 
Fotos coletadas na internet nos sites:
Livros:
Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
Assu - Gente Natureza e História - Celso da Silveira
História da Câmara do Assu - Auricéia Lima.
A imagem pode conter: 1 pessoa , close-up

 
 
Não procures os teus anjos em lugares inacessíveis e distantes , olha para o desenrolar dos teus dias estonteantes e os encontrarás onde menos esperas.

São Gonçalves
 
Da linha do tempo/Face de Laélio Ferreira

NATAL NAS QUEIXAS DO POETA...

"O epitáfio mais pomposo,
a quem, porventura, o gozo
do que não teve, dará?...
– Na vala comum, não dorme,
o diamante rude e enorme
do crânio de Itajubá? (4)

E eis o que este te diria,
sem a santa hipocrisia
do que te disse – por Deus!
Vê quão fiel se te ajusta,
Natal, cidade-Locusta (5),
Cornélia... (6) de filisteus!
–”A terra onde tenho o nome,
mata os poetas – de fome.
Profeta, nenhum se viu...
A parábola de Cristo
não teve melhor registo,
mais dura não se cumpriu!
“Moura-torta (7) de poetas!
Em minha vida, completas
o que fizeste aos demais!
Não venhas, depois, no trilho
dos meus versos: – Ai, meu filho!–
carpir, (8) madrasta mendaz! (9)
És linda. Iara (10) morena,
pulando da água serena
do Potengi, (11) a cantar,
nua, à sombra dos coqueiros,
perfumada de cajueiros
– os seios furando o mar...(12)
–Jamais quiseste, entretanto,
ouvir o amoroso canto
de um filho. Formosa e cruel,
à míngua os matas. E, calma,
lhes negas tivessem alma.
És mãe – como a cascavel... (13)
Porventura, alguma estátua
já ergueste, cabocla fátua,(14)
a quem fosse meu irmão?
Se a políticos se faça,
quando farás, e em que praça,
a de Alberto Maranhão? (15)
Órfão de paz e conforto,
que importa – depois de morto –
teus remorsos merecer?
Maldita sejas se, um dia,
tentares, hiena impia,
as cinzas me revolver! (16)
De resto, não m’as perdeste?
Melhor destino, foi este,
que o de um rótulo em latim
– língua de enterro e de foro,
em que se diz que foi de ouro
tanta vasilha ruim...
A glória a que aspiro – a única –,
a que há de ser minha túnica,
mais sagrada que a de um rei,
posse, intangível, se planta
na alma do povo – que canta
as canções que lhe ensinei!

NOTAS DE LAÉLIO FERREIRA DE MELO

5) Locusta. Ver nota em Jardim tropical.
6) Colonia Cornelia Veneria Pompeianorum. Cidade romana de Pompéia,
destruída por uma erupção do Vesúvio, no ano 79 d.C.
7) Entidade fantástica do folclore português, personagem mourisca malfazeja, o oposto da moura-encantada.
8) Arrancar (o cabelo) em sinal de dor. Tratar de, dizer, contar, exprimir,
lamentando-se; queixar-se de; lamentar, chorar.
9) Mentirosa, hipócrita, falsa. Traiçoeira, desleal, pérfida.
10) Segundo Câmara Cascudo (Dicionário do Folclore Brasileiro – 9ª. edição,Global Editora), “Nome convencional e literário da mãe-d’água, iara, senhora”.A Enciclopédia Compacta Brasil – Larousse Cultural, Nova Cultura,1995, define-a como “figura mitológica difundida entre os indígenas e caboclos após o século XVII, de aculturação provavelmente européia e
tendo suas raízes nas sereias. Loira e muito bonita, a mãe-d’água atrai os
pescadores, ou quem quer que se aproxime de rio ou praia à noite, e leva
o pretendente a afogar-se em busca de diversão. Em algumas comunidades é reputada como protetora das águas e pescas. Sendo meio peixe emeio mulher, apresenta-se a pentear os cabelos, a cantar ou mesmo conversando com algum passante. Encantado e quase que sob efeito hipnótico, o pretenso parceiro mergulha nas profundezas da água, onde sufoca e morre”.
11) “Rio em cuja margem direita está a cidade do Natal. O mesmo Rio Grande do Norte, dando nome à Capitania, Província e Estado. De poti-gi, rio dos camarões” (Luis da Câmara Cascudo, Nomes da Terra, Fundação José Augusto, 1968). A “iara morena” de OM, hoje em dia, não se arriscaria a mergulhar nas águas do rio – o “Potengi amado” da “Serenata do pescador” (Ver O cancioneiro de Othoniel Menezes, neste volume). O mito folclórico, hoje, não resistiria à poluição do curso d’água, altamente comprometido por culpa da administração pública e da ganância empresarial. Bela e pobre iara!
12) O poeta construiu a imagem dos “seios furando o mar” levando em conta o formato semicircular do litoral natalense entre as Pontas de Genipabu (ao Norte) e a do Pinto (ao Sul).
13) A cascavel (Crotalus durissus) é ovovivípara (animal cujo ovo é incubado no interior do organismo materno, sem se nutrir à custa desse organismo). Os ovos se rompem dentro da fêmea e nascem as cobrinhas formadas. Diz-se, no sertão, que a mãe cascavel pratica o infanticídio, matando e devorando (canibalismo) os filhotes que se aproximam do seu focinho.
14) Estulta; néscia, tola, insensata.
15) Quase oitenta anos depois, Alberto Maranhão continua sem um broze em praça pública. Enquanto isso...

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

9 coisas incríveis do passado de Natal que talvez você nem lembre mais

Este artigo é um dos maiores sucessos aqui do blog, mas não é a toa. Ele é a melhor máquina do tempo de Natal-RN.

Você vai rever coisas e lugares que marcaram toda uma geração. 
Bem vindo à bordo e aproveite a viagem!

Os primeiros ônibus a gás que apareceram na cidade

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Em 1988 várias empresas de ônibus do Brasil, muitas delas já extintas, fizeram compras de ônibus movido a gás, uma novidade revolucionária pra época.
Na compra um desfile com esses veículos foi feito para apresentar a novidade ao povo natalense. O desfile passou pela a Av. Rio Branco, após isso os ônibus entraram em circulação.

Natal Aquacenter

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Esse aqui você não deve se lembrar mesmo, nem eu lembrava mais. Poisé! A cidade de Natal já teve um parque aquático! O primeiro de todos! Ficava ali na subida da praia de Cotovelo, puxa da memória ai que eu te dou um tempo… O pior é que eu também não lembro se eu já entrei lá, mas há 90% de chances de não. Alguém aí pra contar um relato?

Casa da Maçã

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Nesta esquininha aí, quase no coração do centro da cidade existia a “Casa da Maçã”, quem lembra? Um restaurante famoso de uns 15 anos ou mais atrás, com grades vermelhas e detalhes em verde no muro, que ficava lotado na hora do almoço. A Casa da Maçã também esteve ao lado do Cine Rio Verde na esquina em frente a esta.

Vendedores de Cavaco-chinês (ainda existem)

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Os vendedores de Cavaco-chinês caminhavam pelas ruas de Natal vendendo os cavacos dentro de uma espécie de uma lata grande feita de flandre ou alumínio com uma arreata de couro, igualzinhas à estas da foto, tocando um triângulo de forró. O mais legal era ouvir eles tocando de um jeito criativo. Quem não ficava prestando atenção na música que o cara tocava? Por sorte nossa estes vendedores ainda existem e preservam este costume que marcou gerações até os dias de hoje.
Pra quem não sabe o Cavaco-chinês é uma massa feita com farinha de trigo e açúcar, de sabor agradável e que se dissolve com facilidade na boca. Muito fino e quebradiço, o biscoito de formato arredondado, tem o tamanho de um prato, mais ou menos 20 centímetros. O povo adorava na cidade principalmente nos fins de semana pra comer com a família.

Mochilas da Company (quem nunca sonhou?)

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No colégio isso era o sonho de consumo de muita gente! Se teve um produto certeiro para estudantes um dia já inventado na história, que não precisava nem de propaganda, foi essa mochila.
Ela era simplesmente uma febre, um status, um “estilo de vida”, uma marca na boca de geral: quero uma mochila da Company! TODO MUNDO queria ter uma dessas, era como se fosse um sonho “tradicional” de colegial.

Boate Hooters da Praia do Meio

(Enviada pelo curiozzzo Felipe Machado)
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Essa aqui é “dazantiga” muito. Esta boate que ficava logo depois que se desce a famosa Ladeira do Sol e entra na Praia do Meio já teve vários nomes diferentes mas ela teve seu auge quando se chamou HOOTERS, acho que foi o primeiro nome dela. Lotava nas Sextas e no Sábado mais ainda. Era o point mais ousado da galera que hoje tá entre os 30 e os 40 anos. Pode perguntar para seu amigo aí do lado que ele certamente conhece.

O Poupa Ganha

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Esse “bingo” rolava todo Domingo de manhã e os pais piravam! Quem nunca foi solicitado por eles pra ajudar a preencher a cartela?
O criador dessa piração ficou trilhonário [claro com tantos pais investindo nisso né?], e o cara foi o protagonista de uma das mais fantásticas histórias de enriquecimento no Brasil.
Só que no auge de seus 44 anos, ele declarou de forma errada seus bens e foi alvo de uma investigação da Polícia Federal, que mandou fechar suas lojas e ele teve que vender seus helicópteros e um jatinho, fechando geral a empresa com um prejuízo de 10 milhões de reais.
E aí, mãe? Valeu a pena me acordar aquela hora do Domingo pra marcar isso e nunca ter ganhado nem uma camisa?
😡

Shopping Hall – a boate do estacionamento do Natal Shopping

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Você não deve se lembrar mas no estacionamento do Natal Shopping havia uma boate, né?
Como os frequentadores eram na maioria adolescentes os pais iam deixar e buscar e apesar de casa sempre cheia lá não lotava muito, dava pra caminhar pra lá e pra cá lá dentro usando a roupa da moda de boas, e quem sabe arriscar tomar uns drinks de leve pra dizer que era gente grande responsável.
Era o máximo ir lá e o mais próximo de uma noitada que muita gente fazia.

Skate Park

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No bairro do Tirol existia uma pista de skate e patins que era mais do que pista de skate, era ponto de encontro de gente “alternativa”. Gente de todas as idades se reunia pra conversar, beber, ou andar de skate ou patins. O local era pequeno, a galera lotava. Haviam shows de rock de pequenas bandas, era bem legal.

Tenis com luz atrás – Le Cheval

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Lembra dele? Se você no seu tempo de estudante não teve um Le Cheval desses você até que conseguia sobreviver, mas estava tristemente fora da onda.
Brilhava muito no pé e principalmente no escuro. Eu não sei explicar, mas acho que usaria esse tênis até hoje. Calma, to brincando😛
Lembra dele brilhando no pé dos amigos? Poisé, você imaginava como se fosse no seu até porque não dava pra ver como era lindo ele piscando no seu pé. Não era tosco, não era brega, era simplesmente sensacional ter um!

O “Trem da Alegria” da Praia do Meio

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No passado, lá na Praia do Meio em Natal, passava pela avenida principal um trenzinho como este aí da foto.
Dependendo da sua idade você não vai lembrar. Todo mundo que passeava pela praia parava pra assistir.
Ele andava lentamente dando voltas pelo quarteirão, tocando músicas e as crianças passageiras deliravam. Pendurados nele um Cebolinha, um Cascão e uma Mônica com cabeças enormes e desproporcionais ao corpo, de material semelhante a fibra, pintadas e brilhantes. Eu sempre imaginava como devia pesar essa cabeça.

O primeiro cinema do Natal Shopping

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O Natal Shopping, um dos shoppings mais antigos de Natal-RN, tinha o cinema mais famoso da cidade que era o Severiano Ribeiro.
Quem nunca marcou um encontro na frente? Aquilo marcou uma geração inteira!  Ponto de encontro oficial de adolescentes na época paralela do MIRC, e pra quem podia pagar era a diversão de uma noite de Sábado.
Parece que o cinema naquela época tinha um gosto especial. Lá existiam duas salas apenas: Cine Natal 1 e Cine Natal 2.
Se gostou, curta a nossa página lá no Facebook.
Fonte: Natalbuss (http://natalbuss.blogspot.com), Busão de Natal (http://www.busaodenatal.com/2013/03/onibus-gas-natural-da-empresa-cidade-do.html), Revista Veja (http://veja.abril.com.br/041000/p_054.html), Genealogia e História: coisas da Nossa Terra, (http://ormuzsimonetti.blogspot.com.br/2011/06/de-volta-ao-passado-iii-vendedores.html), VeteranSkate  Old School sem fronteiras! (http://veteranskate.wordpress.com/category/back-side/), Diário de uma Nerd Brasileira – Natal/RN (http://braziliannerd.blogspot.com.br/2012/02/natal-rn.html) e Ipanguaçu Em Dia – (www.ipanguacuemdia.zip.net)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

George Soares pede envio das Forças Armadas para conter violência em Assú

O deputado estadual George Soares (PR) anunciou que apresentará requerimento na Assembleia do Estado pedindo a inclusão da cidade do Assu na lista de municípios que vão receber reforços das Forças Armadas, já que a cidade vem enfrentando, desde a última semana, atos de violência urbana nunca antes registrados, como sequestros, atentados a ônibus, assaltos, homicídios, ameaças ao funcionamento das escol...as, o que vem deixando a população da cidade aflita e preocupada.
O pedido do republicano foi afirmado em sessão extraordinária realizada na Assembleia Legislativa do RN, nesta segunda (01).
“O estado do Rio Grande do Norte passa por um momento de caos na segurança pública e é preciso muito rigor para combater a criminalidade. 1200 homens devem ser enviados para o RN, autorizados pelo governo federal, a fim de combater a onda de violência que assola o estado e queremos que parte dessa força venha para Assú para também proteger os cidadãos e cidadãs de bem assuenses, ” enfatizou o deputado George Soares.
--
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares
 


Autor: Van Gurgel, poeta assuense

domingo, 31 de julho de 2016

Sob onda de ataques, ruas de Natal ficam vazias em domingo de insegurança

A capital potiguar vem sendo alvo principal de ataques de criminosos, com dezenas de ônibus e carros queimados,

Do UOL
 

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Divulgação

Poucas lojas em comércios das zonas norte e sul da cidade se arriscaram a abrir neste domingo

Por: Redação

Entre sexta-feira e domingo, segundo a Sesed (Secretaria de Estado da Defesa Social e Segurança Pública), já foram contabilizados 54 ataques criminosos em 20 cidades do Rio Grande do Norte. Segundo o último boletim da polícia, 51 pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento nas ações criminosas.

A capital potiguar vem sendo alvo principal de ataques de criminosos, com dezenas de ônibus e carros queimados, atentados contra prédios públicos e assaltos. A série de ataques começou um dia após a chegada de bloqueadores de sinal de telefonia celular dentro do PEP (Presídio Estadual de Parnamirim), localizado na região metropolitana de Natal.

Com medo das ações criminosas, a gestora de pessoas, Monalisa Araújo, 36, que mora no bairro Cidade das Rosas, zona norte de Natal, relatou que passou o fim de semana dentro de casa com a família para não arriscar a vida. Ela conta que moradores de Natal enfrentam um clima de tensão nunca vivido antes.

“Desde sexta que não saímos de casa. Ontem os comércios aqui do bairro fecharam cedo e hoje a maioria não abriu.”

A cidade está um caos e ninguém se arrisca. Estamos vivendo um clima nunca visto aqui, nossa cidade era pacata”

A consultora de vendas Edneuza Carlos, 37, também contou que a insegurança em Natal mudou a rotina da família desde a sexta-feira. O filho de 12 anos foi proibido de sair para jogar bola na quadra próximo à residência da família, no bairro Jardim Petrópolis, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal.

Na sexta-feira e no sábado, ela não arriscou ficar na parada de ônibus à noite e familiares foram buscá-la no trabalho.

“Ninguém sabe onde bandidos vão atacar e, por precaução, ele não saiu de casa para brincar neste fim de semana. Na parada de ônibus ontem, quando sai pela manhã para trabalhar, o clima era de medo. Esses dias voltei de carona porque não arrisquei. Até os taxistas e donos de vans evitam parar para fazer lotação porque podem ser alvos desses ataques”, contou Carlos.

Movimento de shopping caiu

Edneuza Carlos trabalha em uma loja no Natal Shopping, no bairro da Candelária, zona sul, e relatou que no fim de semana o número de clientes na loja em que trabalha caiu consideravelmente, apesar da segurança do shopping não detectar nenhuma anormalidade dentro do centro de compras. Segundo ela, a maioria dos clientes do fim de semana são turistas e desde sexta-feira não atendeu nenhum.

O empresário Eduardo Ribeiro, 28, mora no bairro de Ponta Negra, região sul de Natal, e contou que na noite da última sexta-feira desistiu de jantar com a família em restaurante por conta dos ataques de vândalos na cidade.

“Ao sair com a minha namorada fui alertado pelo porteiro para tomar cuidado. Ele me explicou brevemente sobre os ataques, mas eu decidi sair mesmo assim. A 300 metros eu fui alertado, novamente, por um morador. Aí que decidi ligar para meus familiares e pedi para eles retornarem. Depois de ser alertados duas vezes, eu confesso que fiquei com medo e decidimos cancelar o nosso jantar”, contou Ribeiro.

O empresário contou que presenciou uma cena incomum em Ponta Negra, neste domingo, ao sair para a praia. Ele disse que no meio de banhistas estavam policiais fortemente armados fazendo patrulhamento na areia de Ponta Negra. Ele disse que ficou mais tranquilo com o policiamento ostensivo e tentou manter a programação das férias da família.

 

MEMBRO DA ACADEMIA ASSUENSE DE LETRAS LANÇA 1º LIVRO DE POESIAS "RETALHOS DE MIM" NO CINE TEATRO PEDRO AMORIM

Na noite do último sábado (30), na recepção do Cine Teatro Pedro Amorim, durante as apresentações em comemoração ao 3º Aniversário do Cine Teatro Pedro Amorim, foi lançado o primeiro livro de poesias denominado "Retalhos de Mim", de autoria do Professor e Poeta Francisco Costa. Francisco Costa é membro da Academia Assuense de Letras, ocupa a cadeira 04, que tem como patrono Chico Traíra. Este é o sexto livro do autor, sendo o primeiro no campo da poesia. Francisco Costa é assuense, filho da Professora Socorro Santos e de Júlio Saraiva. Graduado em Letras com habilitação em língua inglesa, especialista em ensino da língua inglesa e Mestre em Linguística. Está em processo de conclusão do doutorado em educação e é professor lotado na 11ª DIREC onde coordena a Feira de Ciências, a RPTV na região e integra a equipe do Núcleo de Tecnologia Educacional.

Lembrando que o Professor e Poeta Francisco Costa é o primeiro membro da Academia Assuense de Letras a lançar um livro. Francisco Costa, tem 54 anos e é casado com a também professora Vera Costa com quem tem um filho, Fábio Augusto.

 


Fotos: Francisco Costa

 

Temer autoriza envio de tropas do Exército para combater ataques no RN

Cidades potiguares sofrem onda de ataques a ônibus e prédios públicos.
Governo aguarda oficialização pedido de reforço para definir detalhes.

Do G1, em Brasília
O Palácio do Planalto não divulgou o tamanho do efetivo que será enviado ao Rio Grande do Norte. De acordo com a Secretaria de Imprensa, os detalhes do envio de militares ainda estão sendo definidos. O governo federal aguarda a oficialização do pedido do governador potiguar, que conversou por telefone com autoridade do Gabinete de Segurança Institucional.
 
Anúncio foi feito pelo governador Robinson Faria pelas redes sociais (Foto: Reprodução)Anúncio foi feito pelo governador Robinson Faria pelas redes sociais (Foto: Reprodução)
Na mensagem divulgada em redes sociais neste domingo, mais cedo, o governador do estado dizia: "Solicitei apoio das tropas do Exército para se somarem às nossas destemidas polícias no trabalho para garantir a segurança da população do Rio Grande do Norte. [...] Tenho mantido contato com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com o ministro da Defesa, Raul Jungman e com a direção nacional da Polícia Federal".
De sexta-feira até a manhã deste domingo foram registrados ataques nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, Monte Alegre, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, Jardim de Piranhas, São Gonçalo do Amarante, Florânia, São Paulo do Potengi, Touros, Tangará, Assu, Maxaranguape, Goianinha e São José do Campestre.
Na tarde deste domingo, uma pessoa ficou ferida após explosão em um carro estacionado dentro do supermercado Nordestão da Av. Tomaz Landim, na Zona Norte de Natal. Até as 15h45, a PM não havia confirmado se o fato tinha relação com os ataques criminosos.

A Secretaria de Segurança potiguar informou que 51 suspeitos de envolvimento nos ataques, sendo 37 adultos e 13 adolescentes, foram detidos até as 16h deste domingo (31).
Cidade sem ônibus
Devido aos ataques, a capital potiguar completou nesta tarde 24 horas sem ônibus nas ruas. A informação é do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Natal (Seturn).

Os veículos, que foram recolhidos às garagens por volta das 15h de sábado, só devem voltar a rodar normalmente no início da manhã da segunda (1º). O serviço de transporte coletivo só deverá ser retomado, no entanto, se "a Secretaria de Segurança Pública garantir policiamento suficiente para evitar que novos atentados ocorram”, informou a Seturn.
Foto mostra fumaça dos ônibus incendiados em Brasília Teimosa (Foto: Carla França)Foto mostra fumaça dos ônibus incendiados em Brasília Teimosa (Foto: Carla França)

Natalenses indignados acreditam que a solução para a segurança é matar bandidos

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A onda de terror ordenada por criminosos dentro dos presídios, que vem causando medo aos potiguares, desde a sexta-feira passada, já é suficiente para gerar uma indignação geral na população. Nas ruas, o que se vê é gente assustada, temendo o pior, deixando se seguir a vida normal. Diante de tantos ataques que vem ocorrendo, muitos acreditam que a solução é uma resposta mais enérgica da polícia, como a matança de bandidos.

Pelo menos é isso que pensa o aposentado Tercio de Jesus, morador da zona Sul de Natal. Para ele, “só matando” para que as pessoas sintam mais segurança. “A polícia prende, a justiça solta e a gente paga o preço. As cadeias estão superlotadas. Não tem mais lugar para vagabundo. Tem que matar mesmo”.

Quem compartilha com o mesmo pensamento é o mecânico Geraldo Silva. “Tá todo mundo acuado, com medo desses bandidos. Tem que meter bala neles e depois mandar os direitos humanos enxugar as lágrimas dos familiares deles. Aí fica a gente pagando o preço desses caras agindo na rua. Tem que prender, não. Tem que matar”, disse.

A dona de casa Maria Aparecida Gomes acredita que se houvesse uma baixa no número de bandidos, eles pensariam melhor antes de cometer crimes. “Eles assaltam, estupram e fazer todo tipo de miséria porque sabem que se forem presos, estarão no outro dia nas ruas. Nossa lei é fraca demais e ninguém quer mudar. Não sei onde vamos parar”.

O comerciante Francisco de Assis acredita que se a polícia começar a matar bandido, os outros que estão atrás das grades perderão força para ordenar os ataques. “Só prender não adianta, até porque lá dentro eles planejam coisas piores. Tem que meter chumbo pra cima. Um detento hoje custa mais que um policial militar. Nosso estado já é pobre, não tem como ficar sustentando esses parasitas. Acho um absurdo preso ter TV nas celas, comer de graça. Tem que quebrar pedra, fazer alguma coisa para merecer um prato de comida, afinal, ninguém pediu para ele estar na cadeia”.

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Portal Agora RN

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