sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Depressão não é preguiça e nem desculpa, depressão é luta.




Já ouvi várias coisas a respeito da depressão. Já a nomearam como “frescura” e dizem ser coisa de quem não tem o que fazer. Já falaram para eu ocupar minha cabeça e parar de pensar besteira. Falaram que eu deveria trabalhar mais, estudar mais e deixar de pensar em todas essas loucuras.
Já falaram também que só reclamo e que uso o termo depressão porque me convém para que as pessoas acabam tendo pena de mim. Outros já se incomodaram com o meu choro e falaram que eu precisava ir ao psiquiatra com urgência.

O que ninguém entendia, porém, era o medo que eu sentia de falar das minhas dores, era o peso da angústia em me manter acordada, era o fato de eu buscar o refúgio dormindo para esquecer da dor e fazer o tempo passar rápido. Era  a luta de todos os dias de ter de enfrentar o seu “eu” em pedaços e depois juntá-lo novamente.

Ninguém entendia o quanto eu queria sair daquilo:  era uma como uma prisão. Eu era prisioneira de medos, fracassos, mágoas e angústia. Ninguém entendia que eu não via mais graça em nada e isso não tinha nada a ver com antipatia. Não entendiam que a força que me puxava para cama era bem maior do que a que me encorajava a levantar dela e sair para o mundo para ver e conhecer pessoas. Eu não tinha forças para falar, saudar alguém ou mesmo me arrumar. Eu me olhava no espelho e gostava do meu pijama velho, rasgado e do meu cabelo bagunçado. Eu não me preocupava com isso, pois a bagunça e os rasgos eram bem maiores dentro de mim.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

(1 Coríntios 13:13)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

ANL faz 80 anos e homenageia jornalistas e instituições


Foi com este lide que iniciei minha matéria em celebração aos 70 anos da ANL, publicada na edição 17 da Revista Preá. Lembro da sugestão do editor Tácito Costa: “É uma instituição que, apesar dos pesares, merece destaque”.

E lá estava eu, mero estagiário de jornalismo, no escritório do advogado e ainda hoje presidente da ANL, Diógenes da Cunha Lima.

unnamed

Colhi as informações e escrevi oito páginas de texto para uma das melhores edições da revista, que contou ainda com colaborações de Marcos Antônio Felipe e Anchella Monte; Jóis Alberto em resgates das memórias de Eugênio Netto; Carlão de Souza escrevendo sobre música popular; Manoel Onofre Jr, sobre Zila Mamede; entrevista com Affonso Romano de Sant’Anna; a coluna de poemúsica de Carlos Gurgel sobre Neguedemundo; e mais duas cidades mapeadas: Florânia e São José de Mipibu, também sob meus rabiscos.

E cá estou, dez anos depois. Muito dos escritos da edição permanecem o mesmo: a poesia de Marize Castro resenhada na revista, os espaços urbanos da Cidade Alta… Mas a ANL mudou, se modernizou. Coisa de poucos anos pra cá, fruto de novos membros com sede de novidade.
E aquele editor que sugerira matéria em homenagem à instituição será um dos agraciados com comenda pelos 31 anos de jornalismo.

Tácito Costa receberá, na próxima segunda-feira, a Medalha de Mérito Acadêmico Agnelo Alves. A programação tem início às 8h30 com missa celebrada pelos acadêmicos padre João Medeiros e cônego Zé Mário na sede da ANL (Rua São José, Petrópolis).

Também no hall de homenagens estão instituições e sócios beneméritos, a exemplo do pesquisador e escritor Thiago Gonzaga, que tem se dedicado não só às atividades da casa, como a edição da revista da ANL e outros projetos, mas à literatura potiguar propriamente dita.

Após a missa pela manhã, acontecerá só às 20h palestra sobre o aniversário da academia, ministrada pelo acadêmico Paulo de Tarso Correia de Melo. Em seguida será feita a entrega das comendas comemorativas.
Serão homenageados com a Palma Acadêmica Câmara Cascudo, o ex-presidente da ANL, Manoel Rodrigues de Melo (in memoriam), o Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo, o Instituto Histórico e Geográfico do RN, e o jornalista e escritor Tarcísio Gurgel.

Além de Tácito Costa, também foram escolhidos à Medalha Agnelo Alves, os jornalistas Alan Severiano (hoje correspondente internacional da Rede Globo), Yuno Silva (da Tribuna do Norte) e Marcos Aurélio de Sá (ex-Jornal de Hoje).

E ainda serão nomeados sócios beneméritos, Thiago Gonzaga, Derivaldo dos Santos, Alfredo Ramos Neves, e Carlos Alexandre Câmara.

HISTÓRIA DA ANL

A fundação da ANL foi uma resposta de Cascudo aos apelos da Federação das Academias de Letras. Assim como a Academia Brasileira de Letras, criada em 1896, a ANL também se emoldurou com base na Academia Francesa, a primeira do mundo, fundada em 1635.

Presente na data de fundação da ANL, Adauto Câmara, Edgar Barbosa, Januário Cicco, Otto de Brito Guerra, Antônio Soares de Araújo, Nestor Lima, Floriano Cavalcanti e Luís Gonzaga de Monte, entre outros.

O RN colecionava intelectuais de reconhecida capacidade. Mas faltaram nomes para preencher as 40 cadeiras (número inspirado na ABL) e apenas 25 imortais protagonizaram as primeiras vagas da ANL. Em 1943, o número era de 30 acadêmicos, alcançando, mais tarde “a tarefa realizada dos 40 e seus sucessos no tempo”, como afirmou Cascudo.

Mesmo fundador da Academia, Cascudo recusou-se a aceitar a presidência. Mais tarde também rejeitaria o convite para ser membro da ABL; convite enviado por votação unânime dos chamados imortais.
Segundo Diógenes da Cunha Lima, Cascudo alegou ser apenas um provinciano. Talvez daí venha a origem da frase “Sou um provinciano incurável”.

Cascudo seria o quarto representante potiguar na história da ABL. Os outros três são o médico e ficcionista, estudioso das artes e ciências, Peregrino Júnior; o historiador Rodolfo Garcia; e o jornalista e escritor Murilo Melo Filho.

Com a recusa de Cascudo, o bacharel em direito e escritor Henrique Castriciano foi eleito o primeiro presidente da ANL, tendo como secretários Adherbal de França e Edgar Barbosa.

Ativista pelos direitos da mulher, sobretudo no campo da educação (criou a Escola Doméstica de Natal), Henrique Castriciano escolhe patrona de sua cadeira a idealista, revolucionária e escritora Dionísia Gonçalves Pinto, ou Nísia Floresta Brasileira Augusta, como é mais conhecida.

A irmã de Castriciano, a poeta Auta de Souza, que morreu prematuramente aos 24 anos, também foi homenageada pela ANL como patrona da cadeira de número 20.

PATRONOS E AUSENTES

Além dos 40 patronos escolhidos quando da fundação da ANL pelos 40 primeiros ocupantes das cadeiras, houve mais de 80 sucessores ao longo dos 80 anos de história da Academia.

Muitos ficaram de fora, seja por derrotas em suas candidaturas, seja por rejeição ao convite ou por esquecimento da instituição. Casos de Deífilo Gurgel, Zila Mamede, Moacy Cirne, François Silvestre, Marize Castro…

Entre os imortais, estão padres, políticos, jornalistas, historiadores, artistas plásticos, folcloristas, cronistas, pesquisadores, médicos, juristas… Mas predominam mesmo os poetas.

E, tristemente, uma amarga maioria de homens. Entre os 40 patronos, três mulheres: Nísia Floresta, Isabel Gondim e Auta de Souza. Entre os 40 primeiros ocupantes, apenas Carolina e Palmyra Wanderley.

E o quadro parece não se alterar. Entre os mais de 80 sucessores, apenas mais quatro mulheres: Maria Eugênia Montenegro, Anna Maria Cascudo, Sônia Fernandes Ferreira e, mais recentemente, Leide Câmara.

PRIMÓRDIOS E DIFICULDADES

No início, ainda sem sede própria, as primeiras reuniões dos acadêmicos se davam em locais variados. O Instituto Histórico e o Atheneu foram os espaços mais usados.

Foi o então governador Sylvio Pedroza (depois acadêmico) quem doou o terreno na rua Mipibu para construção do prédio da ANL, inaugurado em 28 de junho de 1958, na administração de Manoel Rodrigues de Melo.

Hoje, sendo associação privada sem fins lucrativos, a ANL é mantida pelos acadêmicos. Por vezes recebe verba do Governo do Estado, mas sem regularidade. Alguns espaços do prédio são alugados e ajudam na manutenção.

PROJETOS EM 80 ANOS

Alguns projetos encabeçados pela ANL passam despercebidos pela imprensa, a exemplo da idealização do Presépio de Natal, com assinatura de Oscar Niemayer.

Também obra de Niemayer é a União dos Continentes, arcos em forma de chifre, localizado na BR 101, em Touros.

Muitos nomes pitorescos e históricos de cidades, bairros, etc, também foram mantidos graças a campanhas da ANL, a exemplo de Parnamirim, que estaria hoje com o nome Eduardo Gomes. Ou Monte das Gameleiras, Barra de Maxaranguape e Caiçara do Rio dos Ventos.

ELEIÇÕES E CANDIDATURAS

As eleições para presidência da ANL acontecem a cada dois anos, sempre em janeiro. Em 80 anos de história, a Academia teve nove presidentes, eleitos por maioria de votos. Todos os acadêmicos podem ser votados e o voto é secreto.

Para o sistema de substituição da cadeira dos imortais cabe ao presidente declarar a vaga aberta após a morte de um dos ocupantes. A partir daí publica-se na imprensa e admitem-se candidaturas em até 60 dias. Por vezes a própria ANL sugere convites.

Hoje, duas vagas estão abertas: a cadeira do jurista Francisco Fausto de Medeiros e a do médico Ernani Rosado. Esta última só será aberta em definitivo quando houver o necrológio.

Para vaga do jurista, cujo patrono é Pedro Velho, estão candidatos o poeta e procurador federal Lívio Oliveira e o pesquisador Ormuz Simonetti. O resultado tem previsão para dezembro.

Os que pensam ser a obra literária o fator preponderante, estão enganados. O primeiro item analisado é a qualidade ética, segundo Diógenes da Cunha Lima. O segundo item é a exigência de livro publicado de reconhecido valor.

“A Academia está sempre vigilante em favor da cultura e trabalha com a colaboração do tempo. Costumo dizer que a ANL, como a antiga UDN (União Democrática Nacional) tem a eterna vigilância”, me disse Diógenes da Cunha Lima dez anos atrás, ainda hoje presidente.

FOTO: WELLINGTON ROCHA / PORTAL NO AR


EU ME LEMBRO, EU ME LEMBREI

Me lembro da tabuada
Que aprendi a contar,
Lembrei da cartilha do ABC
Que me ensinou a soletrar.
Me lembro de Marifon
No futebol era enganador de apito,
Lembrei da professora Tetê
No recreio tinha pirulito.
Me lembro dos tocadores de violão
Ibani Costa e Pedro de Elvira,
Um poeta e outro seresteiro
A cidade era uma maravilha.
Me lembro de uma época
De feijoada dançante,
Me lembrei da farmácia de papai
E do caixeiro viajante.
Me lembro da camisa volta ao mundo
Da calça boca de sino e do sapato cavalo de aço,
Me lembrei de Antônio Marcos
Cantando Sonhos de um Palhaço.
Me lembro que as mulheres usavam anágua e califon
Do velho ferro à brasa e da cristaleira,
Me lembrei que as moças velhas
Guardavam baton na frasqueira.
Me lembro da máquina singer e do liquidificador Arno
De kelvinator, marca de geladeira,
Me lembrei da loja de Leopoldo
Que vendia até enceradeira.
Me lembro da bola de meia
E de Pínto vendendo poli,
Me lembrei do 'chuvisco' na televisão
Sintonizado na TV Tupi.
Me lembro do antigo rádio de pilha
Escutando Ludugero e Otrope,
Me lembrei do expectorante Bromil
Que era um ótimo xarope.

Marcos Calaça, jornalista (UFRN)
" O Tejo é mais belo que o Potengi,
Mas o Tejo não é mais belo que o Potengi.
Por que o Tejo
não é o Potengi"

Natal- RN-Brasil
 

( Cefas Carvalho )
— em Rio Potengi
 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dispositivo inovador promete acabar para sempre com a necessidade de usar óculos


Como rastrear seu veículo de forma barata, usando seu smartphone?

Novo método de rastreamento adaptado para todos os orçamentos.

Perdeu o seu carro e não se lembra onde de você estacionou? Isso acontece com todos nós: vagando sem rumo por estacionamentos, clicando no botão de pânico no seu chaveiro para fazer seus faróis iluminarem.
Você não precisa de um transmissor de rádio caro para vigiar o seu carro. Monitorar suas rodas por um grande olho no céu sem quebrar no banco é mais fácil do que você pensa.
Unidades de triangulação autônoma GPS e rádio podem custar centenas. E isso sem contar com a instalação e ativação (frequentemente robusta) e mensalidade associada com o serviço que você escolher. Para a maioria de nós, é um exagero. A boa notícia é que alguns dos maiores problemas da vida parecem estar desaparecendo por causa da nova tecnologia. Se você frequentemente esquecer onde estacionou seu carro, há um pequeno dispositivo e aplicativo que poderiam ser o que você está procurando.

E do que se trata?

É sobre  Trackr, um dispositivo pequeno e discreto, do tamanho de uma moeda que está revolucionando o mercado.

Mas….Como funciona?

Muito fácil!  Levará menos de cinco minutos para colocá-lo para funcionar. Você simplesmente precisa emparelhá-lo com seu smartphone e baixar o aplicativo gratuito que permitirá que você o localize a qualquer momento.
Depois disso, você simplesmente tem que colocá-lo no seu chaveiro, em sua carteira ou em qualquer objeto que você deseja localizar sempre. Neste caso você só tem que escondê-lo no seu carro.
maps
Agora basta abrir o aplicativo no seu celular e você pode ver no mapa a posição do seu dispositivo. Se você perder seu carro, basta selecionar “encontrar dispositivo” e você receberá as coordenadas do novo local.
Com Trackr você será capaz de localizar o seu carro a qualquer momento
Com Trackr você será capaz de localizar o seu carro a qualquer momento
No vídeo abaixo, você será capaz de vê-lo em ação:

Quanto vai me custar?

Você provavelmente está pensando que este dispositivo será muito caro… não. Esta é a melhor parte, você pode adquirir um por muito pouco, o preço é de cerca de €29. Nada mal considerando a paz de espírito.

Como comprá-lo?

Isso é fácil, você pode comprá-lo do site.
ATUALIZAR
Agora você pode comprar 2 unidades e obter 1 grátis. Oferta termina em segunda-feira 07 de Novembro de 2016

Outras funções

Você esquece sua carteira com muito frequência? Esquece onde deixou as chaves? Ou quer evitar que seu animal de estimação fuja? Com Trackr  você pode também acompanhar seus pertences pessoais, simplesmente, anexando-os a qualquer coisa que você considera importante para você ou fácil de perder, você vincula ao seu Smartphone (com o aplicativo Trackr) você encontrará o que perdeu, é fácil!

Instruções detalhadas sobre como usar Trackr

Now that you are aware of the potential of this curious device, we will make a brief summary to clear all your doubts:
  • Passo 1: Obtenha Trackr deste site, você terá entregue na sua casa em cerca de 1 semana.
  • Passo 2: Conecte o Trackr com seu Smartphone (iPhone ou Android) e esconda-o no seu carro.
  • Passo 3: Baixe o aplicativo e sempre tenha a mãos a localização dos seus objetos de valor.

Secretaria de Turismo de Natal e Senac promovem curso gratuito dentro do “Nossa Orla”

Tendo como referência o sol e o mar emoldurando as praias natalenses, este será o tema da realização do workshop de fotografia que a secretaria municipal de Turismo de Natal (Setur) realizará em parceria como Senac dentro do projeto “Nossa Orla”.

O minicurso será ministrado no dia 19 de novembro, no auditório do Porto Suites Natal Hotel, localizado na Avenida Presidente Café Filho, 682, Praia dos Artistas. Possuir câmera fotográfica é um dos pré-requisitos. Ao final do curso os participantes receberão certificado emitido pelo Senac.

O workshop será gratuito com duração total de 4h e os participantes terão a oportunidade de aprender na teoria e na prática noções básicas da fotografia. Serão duas horas de aula teórica seguidas por mais duas horas de prática na praia.
Ao final, será realizada uma seleção de fotos para serem expostas no dia 03 de dezembro na praia da Redinha, onde na ocasião ocorrerá mais uma ação do projeto “Nossa Orla”.

Estão sendo oferecidas 20 vagas para qualquer pessoa maior de 16 anos. As inscrições estão abertas na Setur Natal, com localização na rua Jundiaí, 644, Tirol (em frente a Fundação José Augusto). Os interessados devem comparecer no período de 07 a 16 de novembro, das 9h30 às 13h, portando cópia de RG, CPF e comprovante de residência. Para maiores informações ligar 3232-9068, falar com Christiane Alecrim.

Fonte:  natal.rn.gov.b

A FAMÍLIA QUE PRODUZ A PRÓPRIA COMIDA EM 370 METROS QUADRADOS (2700 KG DE COMIDA)



A FAMÍLIA QUE PRODUZ A PRÓPRIA COMIDA EM 370 METROS QUADRADOS (2700 KG DE COMIDA)

Hoje em dia, chegar até o final do mês não é fácil por causa do aumento dos custos, da dificuldade de encontrar um emprego e dos salários muito baixos no caso uma pessoa ache uma ocupação. No entanto, a técnica usada poresta família de Los Angeles pode ser um exemplo perfeito de como podemos conseguir sobreviver produzindo o próprio alimento sozinhos e cultivando-o utilizando as mais modernas técnicas.
Nos arredores da capital da Califórnia, nos Estados Unidos, vive a família Dervaes. É uma família que possui um jardim com uma superfície de cerca de 370 metros quadrados. As dimensões são normais, nada de exagerado, mas mesmo com pouco você pode conseguir realizar muita coisa. A cada ano, esta família consegue com seu pedaço de terreno obter uma alta quantidade de comida, o suficiente para se sustentar. Na verdade, são mais de 2000 os vegetais que são cultivados no terreno dos Dervaes. Além disso, podemos especificar uma quantidade elevada de fruta de estação e ovos nascidos graças ás galinhas que pertencem à criação da pensão.

urban-homestead-11

Números muito interessantes para um grupo de pessoas que podem viver com muito pouco e não precisam de nada mais. A produção dos Dervaes é realmente admirável e alcança números incríveis. Os campos produzem alimentos também, para outras pessoas que pretendem comprá-lo, garantindo uma renda familiar de quase 90.000 reais por ano. Uma técnica que, ao que parece, traz benefícios para a família mas também para os outros.
No super-jardim dos Dervaes há de tudo. A partir de vegetais até as frutas, de ovos de galinha biologicos até as flores comestíveis e o mel. Há algo para todos os gostos e para cada tipo de exigência, com uma longa série deprodutos biológicos e compatíveis com o meio ambiente. Mais de 400 variedades de produtos estão presentes no grande jardim, com preços de venda que são perfeitos se consideramos o seu inquestionável valor, capaz de satisfazer até os paladares mais exigentes.

dervaes

Devemos também mencionar a capacidade da família californiana de minimizar o consumo ambiental e as despesas. Na verdade, os membros da família instalaram vários painéis solares para fazer funcionar as máquinas agrícolas , com energia renovável sempre limpa. A poluição é quase eliminada e os Dervaes não causam nenhum impacto na atmosfera, agindo em nome da limpeza e do respeito pelo ecossistema.
Os produtos são cultivados de acordo com a estação e sua venda é estritamente reservada para os restaurantes na área, resultando em excelentes ganhos do ponto de vista puramente econômico. Com o excesso de dinheiro, a família pode adquirir bens não produzidos internamente. É suficiente ter experiência, boa vontade e determinação para realizar uma pequena empresa de alimentos através do cultivo das próprias terras.

fonte:http://www.astoupeiras.com/
via-http://dicass.org/?p=7395%2F

De: www.portalanaroca.com.br




A RESPOSTA DA DONZELA

Casar? eu caso, mas tem umas condições
Tu que é homem corajoso, vaqueiro caatingueiro,
Vive em tudo que é apartação,
Se agarra com barbatão,
Quebra mato, acama cipó.
Faz mil estripulias montado no alazão.
Tu, que se diz conhecedor das coisas deste sertão,
Que já viu anos a fio o inverno não chegar,
Que sabe dizer as horas oiando o sol se bulir, o gangão relinchar.
Eu pergunto:
-Tu sabe o que é amar?
Não me arresponda agora! Deixe eu prosear.
Amar é ter o encanto do boi mandingueiro
É viver acezuado pras coisas do coração
É também ter no alforje, muito mais do que pão.
É encurralar o egoísmo ,rebater olhar reimoso, cabremar judiação.
Amar é tresmalhar de tudo que não presta e pode nos separar.
Essas são as condições. Nosso trato no papel.
Moço, nós nem sequer namoremo! Né verdade?
Mas, se tu entendeu tudo direitim, se monte no alazão,
Pule cerca, suba serra, galope a felicidade, se apeie no meu olhar,
Quero ser tua marrã, nos teus braços enramar.
Ser cancela que se abre para fazer desejos teus.
E no chão do coração, nenhuma cerca vai ter.
Vou plantar o meu jardim – muçambê vai florescer.


(Mané Beradeiro – Parnamirim-RN, 7 de novembro 2016)

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Morre o jornalista Leonardo Sodré, o Cronista do Beco da Lama

Foto tirada pelo amigo Eduardo Alexandre, em setembro de 2016
Foto tirada pelo amigo Eduardo Alexandre, em setembro de 2016
O jornalista potiguar Leonardo Sodré morreu neste domingo (6). Sodré lutava contra um câncer de pulmão, com metástase no cérebro e foi internado ainda ontem no HUOL, mas não resistiu. O velório acontece no Centro de Velório Morada da paz na São José. A missa será amanhã às 9h e enterro as 11h no Morada da Paz em Emaús.
 
Nascido em Campina Grande/PB, mas natalense por adoção (veio morar na cidade com 30 dias de vida), Leonardo Sodré começou a atuar no jornalismo em 1979. “Foi na Tribuna dos Ministérios, um jornal combativo, editado em Brasília, que já tinha o perfil de jornal de sindicatos quando eles ainda nem existiam”, diz.
 
Durante a trajetória profissional, passou por várias redações e atuou em diversas editorias, cobrindo desde o mercado automotivo (“Fui correspondente da revista 4x4 por vários anos”) até os bastidores da política (“Um dos meus orgulhos profissionais foi participar da cobertura da morte de Tancredo Neves”).  Após um período voltado para o trabalho em assessorias de imprensa, Sodré retornou às redações em 2005/06, quando assumiu a editoria geral do jornal O Mossoroense. 
 
Crônicas do Beco da Lama foi o primeiro livro de Sodré. Ele já participou de antologias, como Cantões, Cocadas – Grande Ponto Djalma Maranhão, organizada por Eduardo Alexandre, Dom Nivaldo – Um Semeador de Alegrias (biografia), de Diógenes da Cunha Lima, e ilustrou o livro Beco Estreito, de Hugo Macedo. 
 
Fonte: http://www.portaldaabelhinha.com.br
 
 

sábado, 5 de novembro de 2016


"Antigas imagens em Cartões Postais".
Da linha do tempo/facebook de  André Madureira
Cartão postal com vista de parte da rua Ulisses Caldas e do recém inaugurado Palácio Felipe Camarão.
Em 1910 o fotógrafo João Galvão instalou em Mossoró seu estúdio fotográfico de nome o "Photo Chic".
Quatro anos depois ele transfere residência para Natal e, na capital, continua sua arte com o mesmo título de seu antigo atelier.
Por volta de 1920 João Galvão, fazendo várias "vistas" da cidade, monta assim sua primeira série de fotografias de Natal editadas para cartão postal.
Essa aqui é uma delas.


Fotógrafo: João de Miranda Galvão
Ano: Por volta de 1922

Recorte de jornal. Da Linha do Tempo/Facebook de Jadson Queiroz.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...