A cada minuto alguém deixa esse mundo para trás.
sábado, 21 de novembro de 2020
O amor não é assim!
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
EXCELENTE INFORMAÇÃO
Jornal da Cidade: periódico mensal é distribuído de graça nas regiões Salineira e Vale do Açu
Já curculando com entrega grátis em municípios das regiões Salineira e Vale do Açu, o periódico mensal “Jornal da Cidade”, editado pelo jornalista Celso Amâncio com colaboração de Max Almeida.
A segunda edição que está sendo diatribuída traz análises dos resultados das eleições.
O jornal também pode ser consultado em sua versão digital e nas plataformas sociais.
Quando nasci, era preto.Quando cresci, era preto.Quando pego sol, fico preto.Quando sinto frio, continuo preto.Quando estou assustado, também fico preto.Quando estou doente, preto.E, quando eu morrer continuarei preto!E tu, cara branco.Quando nasce, é rosa.Quando cresce, é branco.Quando pega sol, fica vermelho.Quando sente frio, fica roxo.Quando se assusta, fica amarelo.Quando está doente, fica verde.Quando morrer, ficará cinzento.E vem me chamar de homem de cor?(Escrito por uma criança Angolana)
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
POUCAS E BOA
Valério Mesquita
Mesquita.valerio@gmail.com01) Era praxe em Assu construir-se nos quintais residenciais cacimbão para manutenção da casa. Certa vez, na residência de uma tia do saudoso deputado Arnóbio Abreu, aconteceu um fato no mínimo interessante, por má interpretação da nossa complicada língua portuguesa. Enquanto as senhoras conversavam amenidades nas calçadas, as criançasnbrincavam no extenso quintal. De repente, correram todos pela lateral do casarão e, um deles assustado gritou: “Mamãe! O “baldo” caiu dentro do cacimbão!”. Foi um Deus nos acuda. A mãe desmaiou; a avó entrou em estado de choque incontrolável, era grito pra todo o lado e, o remédio mais rápido chegando: álcool e alho para a desmaiada cheirar. Já se aglomerava uma pequena multidão, quando um curioso perguntou a uma das crianças: “Meu filho, como foi isso?”. O pequeno respondeu: “Nós fomos “puxar” água, a corda partiu-se e o “baldo” caiu lá no fundo...”. Estava explicada a situação. “Quem caiu no fundo do poço” foi O BALDE e não UBALDO, neto da velha.
02) Francisco Dantas ou Chico da prefeitura, como era conhecido em Mossoró, ingressou no folclore político local por haver se elegido “vereador” sem concorrer a eleição. Passava o tempo todo na calçada da Câmara Municipal varrendo aqui e acolá, convidando os amigos para conhecer o seu “gabinete”. Após longos meses de “legislatura” foi flagrado pelo presidente da Casa com três amigos ao redor do seu birô, ligando para o ramal da copa: “Dona Raimunda? (a copeira), por favor, traga aqui três “cafezes” para o meu gabinete por “obeseque””. Ali mesmo, perdeu o “mandato”.
03) Muitas são as atribuições enfrentadas pelo presidente da Fundação José Augusto. Pedidos de emprego eram rotinas que desafiavam a capacidade do escritor François Silvestre. Certa vez, foi procurado por um pai extremado que defendia com ardor um cargo comissionado para a sua filha. “Dr. François, a minha filha fala corretamente quatro idiomas. Onde o senhor pode colocá-la?”. Sem se perturbar, com a mão esquerda segurando a cabeça, silencioso, François, suspirou: “Só se for na Torre de Babel”.
04) Salatiel Rebouças, de São Gonçalo, falecido em 2005, dizia sempre aos amigos: “Se minha mulher me trair, eu matarei o cretino!”. “Que é isso, Salatiel”, ponderou um amigo, “não estrague sua vida. Se isso acontecer você deixa a mulher e arranja outra...”. “Não, colega”, retrucou Salatiel. “Minha mulher tem cento e trinta quilos, pernas de elefante, os peitos encostam no umbigo. Porque se isso acontecer a intenção de qualquer pé-de-lã com minha mulher é só para me desconsiderar. Amor e tesão com esse ‘troço’ é impossível!”.
CELSO DA SILVEIRA – Faz parte de minhas memórias infantis. Era meu parente. Muito amigo de meu avô (materno) Boanerges Soares e seu parceiro de copo. Lembro-me de Celso, na Praça Kennedy, eu o via à noite. Quando minha mãe e eu saíamos de seu consultório, à época na Cidade Alta, sempre éramos saudados por seu afável sorriso. Eu debochava de sua “característica” barriga – eu tinha sete anos. Ele habitualmente cercado de seus amigos. Várias vezes eu ia visitar um primo, que mora (ainda hoje) na Avenida Alexandrino de Alencar, e via Celso, em sua cadeira de balanço, na calçada de sua casa. Quando comecei a comprar ferrenhamente livros de autores do RN, para compor minha biblioteca, perseguia a aquisição de “26 Poemas do Menino Grande” – Um livro especial, atacado pela crítica e "acalantado" por Othoniel Menezes – Li um belo artigo de Othoniel de quando o livro foi lançado – Que defendia a liberdade de expressão poética do autor. Foi emocionante, o dia que comprei este livro, não por sua raridade, e nem por ter em minha biblioteca mais um livro para compô-la, mas pela afetividade, que o autor me despertava. E ainda me desperta. Mais um livro da Tipografia Villar – de Moysés Villar [Wandyr Villar].
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