domingo, 25 de abril de 2021

 

"O que importa nessa vida são os afetos.
O resto é cenário."

Pode ser uma imagem de elefante e ao ar livre
Therezinha Alvarez e outras 5,6 mil pessoas
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Eu não sei onde a felicidade mora... mas desconfio que tenha vista para o mar.

Pode ser uma imagem de corpo d'água

sexta-feira, 23 de abril de 2021

 23/04: DIA INTERNACIONAL DO LIVRO

O livro é muito importante
Amigo do cidadão,
Repassa conhecimento
Para ter grande visão.
Também é um instrumento
De muita libertação.
Leitura é grande riqueza
De bela sabedoria,
Para ser um vencedor
Leia quase todo dia,
Devore temas diversos
O cordel e poesia.
As minhas publicações
Envolvem o meu sertão,
Irradio todo dia
O meu querido rincão,
Faço homenagem há décadas
Para o querido torrão.
Marcos Calaça, jornalista cultural, poeta e cordelista.
MEU TORRÃO: um dos livros do Galinho de Zelito.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Arte de Anna Silivonchik

Pode ser uma ilustração
"A letra dessa música é uma psicografia de Chico Xavier pelo espírito Emmanuel, que foi entregue a Roberto Carlos na década de 1970 em visita a Uberaba (MG). Roberto, juntamente com Erasmo Carlos, no ano de 1973, transformaram a letra nessa magnífica canção, que emociona ao falar com simplicidade, mas extrema beleza da passagem do Mestre entre nós."
...
Oficialmente a letra e a música são da dupla Roberto e Erasmo Carlos, mas na verdade, a letra é de outra dupla: Emmanuel/Chico Xavier, que pediu para não citar que a letra é de origem mediúnica, para que se evitasse algum tipo de preconceito. Até nisso, Emmanuel e Chico Xavier deram demonstração de humildade.
O Homem

Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.
Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu
Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.
Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir.

terça-feira, 20 de abril de 2021

Lateral e fundos do sobrada da família Lins Caldas e Amorim. Praça Getúlio Vargas, antiga rua Casa Grande. Aquela edificação duplamente centenária da Praça Getúlio Vargas, ante Rua Casa Grande, está em ruínas. Vamos salvar este sobrado, a mais importante edificação da cidade de Assu, onde nasceram os heróis da Guerra do Paraguai João Pecerval Caldas, Ulisses Caldas, além do Comandante da Polícia estadual, atual Polícia Militar, Lins Caldas, além do escritor Francisco Amorim, dentre outras figuras. 

Fernando Caldas

Foto de Wagner De Oliveira.


segunda-feira, 19 de abril de 2021

 

*Os açudes estão todos sangrando*
*E mudou a paisagem do sertão.*
*Glosas*
Tudo antes era feio de se ver
Folhas secas, o chão todo rachado
O pé de xique-xique estorricado
Animais sem a água pra beber
Deus com pena do nosso padecer
Mandou chuva, relâmpago, trovão
Isso trouxe a nossa salvação
O Nosso povo hoje está cantando
*Os açudes estão todos sangrando*
*E mudou a paisagem do sertão.*
2.
O pavão se exibindo no terreiro
Os Beijas-flores as flores beijando
O pombo para a pomba arrulhando
E o gato espreitando sorrateiro
O canário que canta no poleiro
O Sertanejo plantando o feijão
O moleque levando um galão
Para o barreiro vai cantarolando
*Os açudes estão todos sangrando*
*E mudou a paisagem do sertão.*
Natal (RN), 19 de abril de 2019.
Dedé de Dedeca.

sábado, 17 de abril de 2021

 Wagner Di Oliveira

Já fui um grande fazendeiro
Com minha boiada de osso
O meu velho carro de boi
Seu grito não mais eu ouço
Quando morria uma vaquinha
Era grande o meu desgosto!



COLCHA DE RETALHOS

Valério Mesquita*

Mesquita.valerio@gmail.com

01) O “majó” Theodorico Bezerra, sentiu-se acossado em sua região, tamanha era a leva de candidatos adversários e partidários garimpando votos. Aí funcionou mais uma vez, a infalível capacidade do velho cacique. Com uma camionete abarrotada de rapadura do Cariri, o “majó” visitava casa por casa, e, distribuía “o cocadão” e mais um santinho do Frei Damião. No verso a catequese: “Para deputado, etc, etc”. Numa residência alguém comentou: “Lá vem mais um político pedir voto!”. Theodorico ouviu o comentário. Aproximou-se, sem constrangimento: “Não estou pedindo voto, estou dando essa rapadura para adoçar a boca dos amigos, e, a imagem do Frei Damião para abençoar o seu lar”. Em pouco tempo, uma pequena multidão se juntava e acompanhava o “majó”. Aí um popular comentou com entusiasmo: “Esse é que é o homem! Se lembra de nós de corpo e alma. Viva o “majó””. Estava comprovado que é dando que se recebe.
02) J. Soares, de Mossoró, depois de haver conquistado o mandato de vereador, enveredou pelos caminhos do supletivo e chegou aos bancos da faculdade. O pior é que o linguajar viciado do J. Soares, não acompanhou o “seu progresso” nos estudos. Certo dia, chegando ao plenário, o edil aborrecido falou para o assessor: “”Croves” (entenda-se Clóvis), ô “Croves”! “Trai” pra mim o “relatoro compreto” dos “probemas” da feira livre. O assessor saiu resmungando pelo corredor: “Eu queria me ver livre disso...”.Não conseguiu. Tirou os quatro anos.
03) Num passado distante, o político são-gonçalense José Targino chegou à prefeitura. Os tempos mudaram, e, no último pleito, foi cotado para ser o vice-prefeito. No entanto, teve o seu intento frustrado pela justiça. Motivo: analfabeto não pode concorrer. De última hora, um filho do Zé, assumiu a candidatura. Eleito, o jovem vez por outra, prestigia o pai, mandando-o representá-lo. A última, aconteceu no cemitério. Homenagem derradeira a um velho amigo, Zé Targino temperou a garganta e usou da palavra: “Emocionado, falo nessa hora, para os meus conterrâneos, e, para meus “subterrâneos” aqui presentes...”. O riso correu frouxo na tarde fúnebre.
04) José Damasceno era prefeito do município de Timbaúba dos Batistas. Pertencia ao PDS da gema. Certo dia, recebeu na cidade, a visita do então governador Lavoisier Maia Sobrinho. Este, político até demais, foi logo perguntando: "Zé Damasceno como vai a zona rural?". O prefeito, matuto sério e diligente com as suas obrigações , de pronto respondeu: "Governador, a zona eu feche,i né? E aquela rural eu vendi…". Lavô fixou os circunstantes e ficou na mesma.
05) Corria o ano da graça de 1965. O foco era a disputa eleitoral entre Walfredo Gurgel e Dinarte Mariz para governador. À noite, comício na praça Gentil Ferreira no alecrim. A passeata com Aluízio Alves, Agnelo, deputados e senadores desciam da Cidade Alta pela rua Padre Pinto. Nas proximidades da Cosern e da boate de Maria Boa, a comitiva era saudada com vibrante e atípico entusiasmo. O fato despertou tanto a atenção do padre candidato que resolveu perguntar ao deputado federal Aristófanes Fernandes: "Aristófanes, quem são essas mocinhas tão entusiasmadas e exibidas?". "São as raparigas de Maria Boa, monsenhor!", respondeu o despachado líder de Santana do Matos. O padre só fez acenar, discretamente.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...