Atenas/Grécia
Saiba como os eleitores do município votaram para os cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.
Assu (RN) definiu os votos para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual no primeiro turno das eleições 2022, realizado neste domingo (2).
Os candidatos mais votados na cidade não foram necessariamente eleitos, já que esta é uma eleição de âmbito estadual e nacional. Os números abaixo se referem apenas aos votos em Assu (RN)
Lula, do PT, foi o candidato mais votado para a Presidência da República na cidade. Para o cargo de governador do RN, Fatima Bezerra, do PT, recebeu mais votos.
Ao fim da apuração na cidade, Lula, do PT, teve 72,43% dos votos para a Presidência (24.909 votos), enquanto Jair Bolsonaro foi a escolha de 22,30% dos eleitores (7.671 votos) do município.
Para o cargo de governador, Fatima Bezerra recebeu 60,17% dos votos (19.143 votos) entre os eleitores de Assu (RN). O segundo colocado nesse cenário foi Fabio Dantas, com 28,53% (9.076 votos).
Para o Senado, Rafael Motta liderou as escolhas do município, com 11895 votos, vence quem obtiver a maior soma de votos no estado.
Dra Vanessa foi a mais votada pela cidade para ocupar um cargo na Câmara dos Deputados, com 15262 votos – para se eleger, é preciso que o candidato e seu partido estejam entre os mais votados no estado para atingir o quociente eleitoral e partidário.
Para o cargo de deputado estadual, George Soares foi o mais votado pela cidade, com 15531 votos – assim como ocorre para o cargo federal, é preciso que o candidato e seu partido estejam entre os mais votados no estado para atingir o quociente eleitoral e partidário.
A eleição em Assu (RN) teve 17,58% de abstenção.
Veja abaixo como cada candidato se saiu em Assu/RN:
Presidente da República - votação em Assu (RN)
Governador - votação em Assu (RN)
Senador - votação em Assu (RN)
Os 10 deputados federais mais votados em Assu (RN)
Os 10 deputados estaduais mais votados em Assu (RN)
Esta reportagem foi produzida de modo automático, com o apoio de um sistema de inteligência artificial e dados fornecidos em tempo real pelo Tribunal Superior Eleitoral. Se houver novas informações relevantes, a reportagem pode ser atualizada. Clique aqui para saber mais sobre o sistema de inteligência artificial usado pelo g1.
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Rostand Medeiros – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Era uma manhã de sexta feira, dia 23 de maio de 1930. Cedo havia um movimento no campo de pouso do Aeroclube do Rio Grande do Norte. Circulavam os membros do curso de pilotagem da Escola de Voo do Aeroclube. Eles estavam no hangar da entidade, se preparando para uma costumeira seção de voos na “periferia” da pequena Natal, na região do atualmente populoso e verticalizado bairro do Tirol.
Esta turma de futuros pilotos, que em dezembro de 1929 haviam se matriculado para o curso, era formada por filhos da elite local. Faziam parte Otávio Lamartine, Fernando Pedroza, Aldo Carielo, Eloy Caldas, Plínio Saraiva e Edgar Dantas. O Aeroclube do Rio Grande do Norte havia sido fundado em 29 de dezembro de 1928, possuía uma boa infraestrutura de ensino aeronáutico, com sede, hangar e duas aeronaves modelos “Blue Bird”. Eram as aeronaves Natal I e II.
Naquela tranquila manhã, segundo a edição de 24 de maio de 1930, do jornal A República, o aluno Plínio Saraiva não se encontrava, mas estavam presentes o mecânico Abel de Oliveira e o instrutor de voo Djalma Fontes Cordovil Petit. Este era carioca, militar da Marinha do Brasil, com o patente de capitão-tenente, que havia realizado seu curso de aviador na Escola de Aviação Naval, no Rio de Janeiro e era muito hábil com um avião nas mãos. Foi o primeiro instrutor da entidade e estava em Natal desde o primeiro semestre de 1928.
Mas voltando aquele dia fatídico.
Primeiramente fizeram voos solo no avião Natal I, os alunos Otávio Lamartine e Eloy Caldas. Na continuidade subiria Edgar Dantas. O exercício do dia consistia que cada aluno decolasse, dessem duas voltas no campo do clube e depois deveriam proceder a aterrissagem. Tudo indica que a pista de pouso do Aeroclube cruzava as atuais pistas da Avenida Hermes da Fonseca, uma das principais de Natal.
Consta que a decolagem foi tranquila, mas, segundo as páginas de A República, o jovem Edgar Dantas, com apenas 21 anos, realizou uma manobra imprudente, efetuando uma curva fechada para realizar a aterrissagem, a apenas 20 metros do solo. Mas devido à baixa velocidade e altitude, o avião foi de encontro ao solo. A aeronave, conforme podemos ver na foto, caiu quase na vertical. O piloto foi atingido por uma estaca de uma cerca, que fraturou seu crânio no frontoparietal, provocando forte sangramento. Esta cerca pertencia a um curral da propriedade do Sr. Fausto Amaral.
Segundo o escritor Paulo Pinheiro de Viveiros, autor livro “História da aviação no Rio Grande do Norte”, publicado pela Editora Universitária, de Natal, em Setembro de 1974, do hangar do Aeroclube o instrutor Petit pronunciou “-Vejam como se morre em plena mocidade!”.
Após o impacto, a turma correu desesperada para o local. O inglês Eric Gordon, que jogava “tennis” em uma área do Aeroclube, pegou seu carro para levar o rapaz para o Hospital Jovino Barreto, atual Onofre Lopes, mas era tarde.
A cidade parou. Várias pessoas foram à casa de sua família amparar sua mãe, viúva do ilustre Manoel Dantas. Outra multidão seguiu para ver o avião no solo.
Às quatro e meia da tarde ocorreu o sepultamento, com grande acompanhamento da população local.
Faltava pouco tempo para Edgar receber o seu “brevet” de pilotagem, já tinha voado dez horas solo sem nenhum problema.
Edgar Dantas é atualmente nome de escola em Natal.
Bem, antes que os especialistas em aviação afirmem que o titulo deste texto é uma mentira, ou que errei, sugiro que deem uma passada na página 153, do cujo autor é Paulo Pinheiro de Viveiros. Nesta página lemos que Dantas “Foi o primeiro civil que se sacrificava no Brasil” (em um avião).
Se assim foi, ou não, o que importa foi como aconteceu.
https://tokdehistoria.com.br
Sabia
que Tércio Tinoco é o único político do RN a destinar recursos para
instituições ligadas a causa das pessoas com deficiência? Nos anos de
2021 e 2022 foram destinados R$ 660.000,00 para importantes entidades.
Nunca
na história de Natal um vereador fez isso, acredita? Entre as
beneficiadas estão: Hospital Varela Santiago, GAAC, Casa Durval Paiva,
APAE Natal, Neurinho, ADOTE, AMICO, SERES, SADEF RN, SUVAG, ASNAT,
ADEVIRN, APAARN, APARN, Heitor Carrilho, Instituto dos Cegos, Federação
das APAES, entre outras.
Isso sim é compromisso! Agora, Tércio
quer fazer muito mais em todo o RN. Com o seu apoio e voto, isso será
possível. Dia 02 de outubro vote
#PraCegoVer
post de Tércio Tinoco falando sobre destinação de recursos destinados a
instituições ligadas a causa das pessoas com deficiência. O post é
composto por uma foto de Tércio usando camisa polo azul e uma informação
de quanto foi destinado
Segundo o professor e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o professor “João Tibúrcio da Cunha Pinheiro” (1845-1927), ensinou Latim e Português mais de 58 anos, na sua vida política foi liberal, chegou a Deputado Provincial no biênio 1878-1879 sob a égide luzia de Cansanção de Sinimbu, mas sem evidências exaltas. No Atheneu, desde 1868, mas já ensinava antes. Seu jubileu em 1919, determinou um movimento emocional. Verificara-se que aquele velho de cabelo meio rente na cabeça chata, lento, gordo, bonachão, sereno, fora mestre de quase toda a gente alfabetizada em Natal.
Aposentou-se em 1927, ano em que faleceu, porque ensinar para ele era sinônimo de viver. Em 1928 mereceu um busto de bronze na praça que leva o seu nome na cidade alta. Primeira homenagem oficial e pública a um professor. Foi meu mestre de latim. Vez por outra, aos domingos, vinha “passar o dia” em nossa chácara no bairro Tirol. Podia perguntar e ouvi-lo dissertar sem livro, de memória, claro e natural como água no monte. Onde fora estudar? Era autoridade tradicional e decisiva. Ninguém dessa época consultava-no como a um oráculo tranquilo e sem pitonisa intermediária. Devo-lhe, entre outras lições, advertir-me contra o latim hipotético dos filólogos e as locuções imaginadas nas explicações magistrais.
O velho mestre do Atheneu, de voz mansa, infexível, cautelosa fez a história da primeira vogal no latim, grego, galego, português, nas línguas neo-latinoas. Na sua casinha na Praça das Laranjeiras, a última antes da descida para o Passo da Pátria, em espreguiçadeira de lona, junto à primeira janela, lia sozinho, em voz alta, os clássicos latinos nas tarde infindáveis do verão tropical. Ia visita-lo, levando charutos baratos (os bons tocava-os pelos pacaias), ouvir-lhe a entonação meticulosa e sonora do latim imperial. “Tibulo está me fazendo companhia”, dizia-me, triste e feliz.
Carlos Frederico de O. L. da Câmara - Fonte: ONTEM – memórias –Luís da Câmara Cascudo – EDUFRN – Editora da UFRN.
Não chore à beira do meu túmulo, eu não estou lá. Estou no soprar dos ventos, nas tempestades de verão e nos chuviscos suaves da primavera. Não chore à beira do meu túmulo, eu não estou lá. Estou no brilho das estrelas e no cantar alegre dos pássaros. Não chore à beira do meu túmulo, eu não estou lá, eu não morri.
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...