quarta-feira, 28 de junho de 2023

“Num único beijo saberás tudo aquilo que tenho calado”

Pablo Neruda

Arte : Graham Dean
Pode ser arte
Todas as 
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segunda-feira, 26 de junho de 2023

domingo, 25 de junho de 2023

Alguém me interrogou
Você têm alguém que não gosta de você como pessoa humana
Se tenho desconheço
Porém se tenho é porque este alguém não conhece
A generosidade do meu coração
(Fernando Caldas)




segunda-feira, 19 de junho de 2023

 

Arte: Gilvan Lopes

João Lins e Renato Caldas
Tirando um dedo de prosa
Numa pintura famosa
Numa esquina do Assu
O saudoso bispo Xandú
Junto com São João Batista
Abençoou os dois artistas
Nesse encontro magistral
Jesus por ser divinal
Pôs nas mãos do pintor
Gilvan Lopes o mentor
Dessa cena genial

(Chagas Matias)

 

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Trecho da Praça André de Albuquerque, destacando-se a residência do comerciante Felinto Elísio Manso Maciel na esquina com a Praça João Tibúrcio, Cidade Alta.
Mote:
Assu, terra da poesia
E do São João mais antigo do mundo!
Ah tempos, que aqui já se dizia
Assu, Atenas Norteriograndense
Orgulho do Assuense
Assu, terra da poesia.
Em junho ela se fantasia
Com balões, cores e bandeiras
Mesmo sem ter mais as fogueiras
É tão linda que o meu coração eu inundo
De um sentimento profundo
De alegria, de festa e de prazer
Assu, de poesia, tradição e lazer
E do São João mais antigo do mundo!
(Chagas Matias)
Nenhuma descrição de foto disponível.
Todas as re

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN)

O presidente do TJRN, desembargador Amílcar Maia, visitou o canteiro de obras da construção do novo Fórum da Comarca de Açu, nesta quinta-feira (15/6). Os serviços foram iniciados há um ano e a previsão de conclusão dos trabalhos é junho de 2024. O presidente foi recebido pelos juízes da comarca Aline Belém, Suzana Correa e Renan Brandão, que o acompanharam no decorrer da visita, além do juiz auxiliar da Presidência, João Afonso Pordeus.

A construção gerou 52 empregos diretos durante sua execução. A unidade está sendo implantada em um terreno de 5 mil metros quadrados, que terá ao final 3.249,58 m² de área construída, distribuídos em dois pavimentos, incluindo o depósito judiciário e subestação de energia, além de outras dependências.






#TJRN #PoderJudiciário #obras

sábado, 17 de junho de 2023

JOSÉ MARIA, UMA SAUDADADE

Se não me engano, José Maria Macedo de Medeiros, Zé Maria, Zebra ou Zebrinha como era chamado na intimidade nasceu na Fazenda Baudum, município de Ipanguaçu/RN, uma propriedade agrícola de seus pais João Leônidas de Medeiros e Raquelita Soares de Medeiros. Vizinho a propriedade de meu pai Edimilson Caldas. Lembro-me dele, Zé Maria, desde os tempos que ele saia daquela localidade, de bicicleta, para estudar no Ginásio Pedro Amorim, do Assu.

Estatua mediana, esportista, amigo leal, sobretudo. Logo cedo, ainda rapaz, participava intransigentemente, juntamente com seu pai e sua mãe, dos assuntos e das decisões relacionados ao desenvolvimento do Vale do Açu.

Zé Maria tornou-se líder no esporte do Assu, depois no cooperativismo atuando com dedicação e Zelo, juntamente com meu pai Edimilson Caldas nas importantes cooperativas como Cooperativa Agropecuária e Cooperativa de Eletrificação Rural.

Suas boas atuações em defesa dos problemas do Vale Assuense, foi importante, o credenciou para o seu ingresso na política com o apoio de parentes e conterrâneos que via nele, Zé Maria, um gestor eficiente, dedicado a causa comum. Foi, portanto, prefeito do Assu, por três mandatos vezes.

Afinal, Muito de Zé Maria tem a se contar e dizer! A sua boa alma, tenho certeza, já está brilhando no céu!

Fica registrado nestas minhas singelas palavras, o meu pesar a todos os seu familiares, a todos os seus amigos que eram tantos.

Um dia, Zé Maria, sei lá quando, nos reencontraremos!

Perde o Assu, uma das suas figuras das mais representativas.

(Fernando Caldas)

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Hoje pela madrugada mergulhado no sono sonhei

Com belas palavras

Palavras celestes

Enviadas por por Deus

(Fernando Caldas)

quarta-feira, 14 de junho de 2023

O ASSU VISTO POR HENRY KOSTER EM 1810

Postado em Assu Antigo,  9 de novembro de 2020

Cheguei ao Assú a 1.0 de Dezembro apoz ter feito cerca de 340 milhas em 19 dias. A inquietude continua em que vivi impossibilitara-me de escrever um diario regular da jornada Do Assú ao Aracatí registei as denominações dos lugares que passava. A região é mais habitada e fomos mais proximos ao litoral. Viajava-se mais a comodo que entre Natal e Assú, excetuando o abandonado "Pai Paulo", não atrave 0 sei lugar que justificasse o nome de povoação. Encontrei, muito separadas uma das outras, algumas choupanas, algumas desertas, concentrando toda população do distrito. E' uma região desolada e pobre. A vila do Assú é edificada em qua:lrado e consta de cerca de trezentos habitantes, tendo duas igrejas e a Camara Munic:pal e prisão que então se construia. O Governador fôra o promotor da obra. Está situada á margem do grande rio do Assú, no ponto em que este se divide em dois braços, a curta distancia. Está na margem esquerda do ramo menor. Ha uma ilha de areia entre os dois braços, e a distancia de onde o rio se biparte ao ponto da junção, é de duas a tres milhas. Atravessamos os leitos ressequidos e entramos na praça, onde a areia é baixa e não ha calçamento. Muitos moradores estavam ás suas portas porque os viajantes são motivos de curiosidade e o nosso aspecto inda mais a aguçava.

Eu montava numa sela inglêsa, o que mais particularmente atraía os olhares desse povo de cavaleiro.

As casas tinham apenas o pavimento terreo, e algumas eram rebocadas e caiadas de branco, mais as paredes de muitas conservavam sua côr natural, por dentro e por fora, e o chão estava em seu estado bruto. Somente com grande esforço nessa terra onde a agua é escassa, os mordores conseguem manter-se · asseados. Os brasileiros, mesmo de classes inferiores, em todas as castas, têm alguns habitos que se ligam aos costumes da vida selvagem, são de notavel asseio em suas pessôas Um dos maiores incomodos para um brasileiro é o lugar onde residir ficar distanciado de um rio ou pôço d'agua onde se possa banhar.

Perguntei pela morada de um negro, seleiro de profissão, que meu guia conhecia. Estava, como os outros, á porta, para ver os viajantes, e logo reconheceu o amigo e avançou para falar-lhe. Foi então procurar uma casa para nosso abrigo durante a estada. Era pequena, sem recbôco nem caiação, com dois quartos, um abrindo para a praça e outro para o rio. Logo que terminei a instalação e me arranjei, saí para visitar o Vigario que residia na melho, ou menos feia, abitação da vila. Era do tamanho da casa dos camponeses ou pelos pequenos pro·prietarios na inglaterra, mas não tão conf ortavel, embora possuindo pavimento de tijolos. E' verdade que esses climas nada pedem, como os climas frios que exigem nas habitações inglêses e no progresso inglês tantas disposições, o in definível chamado "conforto". Disse ao Vigario que ele era a primeira pessôa na vila que tinha o prazer de visitar e que seria feliz em SP.r acompanhado em minha viagem pelas orações e bons auspicias de sua ordem e, em particular, os dele, de quem o Governador falava com tanta simpatia. A palestra pouco demorou e não a pude alongar por estar fatigadissimo.

Dispuz-me a mandar os cavalos para o P iató, onde havia pasto e verdes talos de milho, cana de açucar e outras plantas, mas o guia me recomendou demorar apenas o necessario. Assegurou-me de que os cavalos continuando a viagem sem interrupção resistiriam muito bem mas se repousassem ficariam fracos e inteiramente inuteis para o serviço por muito tempo. Mesmo não estando perfeitamente convencido do que me dizia, não tendo razão para retardar-me no Assú, enviei Julio para trazer os animais para o Assú e, no outro dia, ás duas horas, para termos, de qualquer forma as vinte e quatro horas de descanço. Aprendi depois, por experiencia, que o guia tinha toda razão, relativamente aos cavalos. O trabalho regular é melhor que o descanço de mais de um dia.

Nosso amigo, o seleiro, entre outras historias, nos contou ter passado, um pouco antes de nós, pelas mesmas terras que atravessavamos, vindo de S. Luzia. Estava ele na companhia de um outro homem e de um rapaz que trazia um cão. Fícaram durante a noite ao abrigo de um rochedo na vizinhança do lugar de que já falei. Seu companheiro tinha levado os cavalos para pastar a alguma distancia. O rapaz e o cão ficaram com ele. Acendêra o fogo e se preparava para assar a carne-sêca, quando o rapaz gritou:- "Onde está o cachorro?" E lhe respondêra:- "Está aqui, não está? " - "Que olhos são aqueles?" - disse o rapaz apontando ao mesmo tempo para um canto do rochedo. O seleiro reparou e viu dois olhos e nada mais. Chamou o cão e, tomando a espingarda disparou-a onde o cão estava mas sem apontar.

Um jaguar precipitou-se para fóra e fugiu . Estava escon dido nas pedras e o clarão do lume mais o ocultava nas sombras, impedindo ver seu corpo, tornando visíveis apenas os olhos. Estava agachado, esperando o momento, disposto a saltar quando todos estivessem tranquilos e descuidados.

Soube existir na embocadura do Assú muitas salinas importantes e que varias barcas pequenas vinham, de diversos pontos da costa, carregar a produção.

Tomei um outro guia porque o homem que trouxéra de Goiana não sabia a estrada a seguir. Embora não o estimasse muito, conservei-o porque era um mestre com sua profissão, tratando bem aos animais que, graças a sua atenção e conhecimento do oficio, chegaram sem feridas o que, alem de surpreender os que viam, denunciava muita felicidade ou muita pratica. Era contudo um fanfarrão, maltratando os pobres onde nos alojavamos, sempre que julgava faze-lo impunemente. Repetia sempre que eu era um personagem ilustre. Não dizia nada mas, quando do nosso regresso, estando eu adoentado, ele se .fez passar por chefe da caravana e o surpreendi nessa posição. Desconcertei-o ameaçando-o despedi-lo do meu serviço. Desde que me restabeleci. tratou de ocultar seus vícios e cuidou melhormente de tudo. O outro guia que levei comigo era um mulato escuro, jovem e robusto, filho de um morador do Assú, e tinha caracter. Partindo, trouxe um I:ndo cão, que Jogo depois adquiri.

Na manhã seguinte Julio regressou com os cavalos e, entre tres e quatro horas da tarde, deixamos o Assú.

_______

O Rio do Assú pode ter duzentas ou trezentas jardas de largura, sendo profundo e perigoso pela violencia do seu curso, tornando indispensavel um guia que conheça os lugares vadeaveis.

Os sertanejos se servem, para atravessar os rios, de um curioso aparelho formado de tres peças de macieira, sobre o qual se colocam e remam eles mesmos até a margem oposta. Já ouvira falar, sob a clenominac;ão ele Cavalête, mas como não vi um deles, não é possível pretender dar uma descrição exata. Os homens nos deixaram enquanto arranjava. com a passivei brevidade, as cargas. Voltando-me, vi Mimosa vir era minha direção, meio agachada e amedrontada. Fizera o possivel para comprar esse animal mas nada poude inriuzir seu dono a ceder. Ele dizia que a possuía desde  pequen ina e, ajuntava, jamais puzéra a panela ao fogo que, antes desta ferver, não voltasse a cachorra com alguma cousa para a encher. Não disse exatamente deste modo mas desejou dar uma ideia de sua grande habilidade para a , caça. Seguia-nos porque fôra bem tratada por nós. Jornadeamos fazendo parada na fazenda S. Ursula, legua e meia distante do Assú, onde dormimos. O caminho passava por bosques espessos. Para diante, até o rio Ceará-Mirim, a região era nova para mim porque me desviara da antiga estrada que ia ao Assú, pelo norte.

Tomava agora o caminho mais curto para Natal mas devia cruzar varias vezes o tortuoso rio.

(...) Era filho de um proprietario residente ás margens do Assú. e possuindo muitas fazendas de gado nessa região. O velho era coronel de milícias e com quem eu palestrava era major no mesmo regimento. 

NOTAS AO CAPITULO VI.

(13) Santa Luzia, antigo Põço da Lavagem, no municipio do Assú,

(22) O vigario do Assú em 1810 era o padre Antonio Ferreira de

Souza Monteiro. 


                         

De: https://blogdofernandocaldas.blogspot.com/

 


segunda-feira, 12 de junho de 2023

SOBRE TUDO: SINHÁ -  A escritora e desembargadora Perpétua Wa...

SOBRE TUDO: SINHÁ -  A escritora e desembargadora Perpétua Wa...: SINHÁ -  A escritora e desembargadora Perpétua Wanderley deu o ponto final no seu próximo livro - ‘Último Caderno de Sinhazinha Wanderley’...

SINHÁ -  A escritora e desembargadora Perpétua Wanderley deu o ponto final no seu próximo livro - ‘Último Caderno de Sinhazinha Wanderley’ e confiou os originais ao editor Ciro Pedroza que vai editá-lo com o selo da Ciropédia. Sai dos prelos para ser lançado em Assu, no São João.  

CADERNO - A pesquisa de Perpétua Wanderley começa com um achado precioso num antigo móvel de família: um caderno organizado pela poetisa de Assu, Sinhazinha Wanderley, com poemas e anotações inéditas. Um resgate importante para a história da literatura feminina no RN.

(Vicente Serejo - Cena Urbana)

https://www.tribunadonorte.com.br/

Natal não há tal

Haleson Oliveira

Trago pra vocês hoje uma das fotos mais antigas que existem de Natal (RN), provavelmente dos anos 1900. Foi tirada do alto da Praia do Meio. Ao fundo a Fortaleza dos Reis Magos, solitária e totalmente dentro do mar. Observe que não se vê pessoas, construções nem muito menos ruas.



Todas as reaç

Pricissão de São João Batista, Padroeiro do Assu. Fotograia tirada na década de cinquenta ou sessenta!




sexta-feira, 9 de junho de 2023

PÁSCOA DA COLÔNIA ASSUENSE EM NATAL FOI PRESTIGIADA POR ILUSTRES VARZEANOS DA TERRA DOS POETAS

Dia 3 de Junho 2023


Fernando Caldas (Fanfa)  nos enviou esta foto ilustrativa de ilustres figuras da terra dos poetas perfilado ao lado de uma galera feminina (primas) e ladeado do ex - deputado nosso prezado amigo Paulo Montenegro,  Edgarzinho, todos prestigiando ontem a abertura do São João da colônia  assuense residentes em Natal.

Durante o evento Paulinho Montenegro, fazendo uso da palavra, fez saudação recordativa  de alguns fundadores da Colônia Assuense, ocasião em que referenciou os saudosos Ernesto Sousa e João Batista Machado que estão morando no andar de cima.

Logo mais faremos postagem do vídeo.

Postado por Aluizio Lacerda 

sexta-feira, 2 de junho de 2023

 


                                    

Nº de Páginas: 15

Língua do Original: inglês

Literatura do Original: norte-americana

Período Literário: Século XVIII

Obs sobre a tradução: Em 1945, Luís da Câmara Cascudo publica sua tradução de três poemas (I hear America singing,The base of All Metaphysics e For you, o Democracy) no jornal A República de Natal, que posteriormente foram apanhados num fino volume de 15 páginas, com o título de Três poemas de Walt Whitman, lançado pela Imprensa Oficial de Recife, na Coleção Concórdia, em 1957. (Fonte: "O quinteto da renascença americana no Brasil", de Denise Bottmann).

Edição: Não Bilíngue

Categoria: Autor Único


Marcos Calaça

INÍCIO DA DÉCADA DE 1970:
A CAÇAMBA DE GELO E O POLI

No horário do recreio
No meu Grupo Abel Furtado,
Pinto vendia poli
Sabor bom e variado,
Geladinho de Gercina
É lembrança do passado.
Poli, Adélia vendia
Tinha gente que enrolava,
Não conhecia dinheiro
Troco errado ela passava,
O menino caloteiro
De novo poli comprava.
Marcos Calaça é poeta potiguar.
-Poli é um suco que se congela dentro da caçamba de gelo.






Nenhuma descrição de foto disponível.
Todas as r

 Casa de Café Filho, ex-presidende do Brasil. Nata/RN.



PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...