Antigo Matadouro Municipal. Clique na imagem para ampliar.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
DE LOURINALDO
Lourinaldo Soares foi prefeito do Assu no início da década de noventa. Gosta de tomar "umas e outras" que niguém é de ferro. Pois bem, certa vez, bebendo num restaurante da cidade de Assu, já muito "alto" foi ao banheiro. Ao se aproximar do toalete femenino uma "bicha" escandalosa integrante do movimento "gay" daquela terra pluralista, que se encontrava naquele recinto. advirtiu o ex-prefeito: "Seu Lourinaldo, esse aí é pra mulher!" Lourinaldo foi rápido no gatilho, virou-se e apontou com o dedo indicador para "as partes", dizendo: "Aqui também é!"
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009
GATO NO POTE
É uma tradição muita antiga que ainda se pratica no interior do Nordeste. A meninada é presença certa naquela brincadeira, alguns para participar e outros par assistir como podemos conferir na fotografia acima.Pois bem, coloca-se um gato dentro de um pote de barro pendurado numa espécie de trave de futebol (ver foto acima). Naquele que participar é colocado uma venda, entregue um pedaço de pau e, no participante se dar várias rodadas no seu corpo para desnorteá-lo. Quebrado o poeta. o gato corre em disparada com "uma notona de dinheiro e todos correm atrás do pobre bicho para tirá-lhe este prêmio". E a risadeira é geral.
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terça-feira, 3 de novembro de 2009
TROVINHA POPULAR
"Adão foi feito de barro
Distinto me dê um cigarro"
E o outro se desculpa assim:
"De barro foi feito Adão
Amigo, não tenho não".
(Autor desconhecido).
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Distinto me dê um cigarro"
E o outro se desculpa assim:
"De barro foi feito Adão
Amigo, não tenho não".
(Autor desconhecido).
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
RICARDO CHAVES LANÇOU NOVO DVD
O cantor baiano Ricardo Chaves lançou no último dia 29, no Natal Shopping, o DVD intitulado "Um Estado de Espírito". O referenciado DVD é uma homenagem ao Carnatal, evento que segundo aquele artífice da canção popular brasileira (que pucha o bloco "O Bicho") é a sua festa preferida para se apresentar. Na fotografia, Ricardo Chaves autografando o DVD para a estudante, sua fã Mariana Caldas, filha do organizador deste blog.
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domingo, 1 de novembro de 2009
CEARÁ MIRIM
Fotografia do Blog de Jadson Queirós.
Ceará Mirim verdejante,
Disse alguém: maré montante
Dos verdes canaviais,
Sinto daquela cidade
Uma amargosa saudade,
Que até é doce demais.
Renato Caldas
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Ceará Mirim verdejante,
Disse alguém: maré montante
Dos verdes canaviais,
Sinto daquela cidade
Uma amargosa saudade,
Que até é doce demais.
Renato Caldas
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sábado, 31 de outubro de 2009
ATA DO MONUMENTO CRISTO REDENTOR
A uma hora da manhã do dia primeiro de janeiro de mil e novecentos e hum, anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo e treze da república, no antigo "alto do Império", reunindo grande número de povo de todas as classes, entre o qual sobresahiam duas alas de excellentíssimas senhoras, para assistir ao acto da inauguração do monumento commemorativo erigido por uma distincta pleiade de assuenses, em homenagem à Jesus Christo Redentor, no fim do século que se utima e no princípio do que vae começar, e sendo acclamado Presidente o Reverendíssimo Vigário da freguesia, ilustre Conego Estevam José Dantas, este chamou para servir de secretário dos respectivos trabalhos o cidadão Afonso Soares de Macedo. Constituído assim a mesa, o aludido Presidente declarou achar-se aberta a sessão, depois do que discorreu lucida e satisfatoriamente sobre os fins da presente reunião, enaltecendo os sentimentos religiosos do povo assuense, que acabava provar seu sincero apoio às públicas e fervorosas demonstrações de reconhecimento e de amor filial, de gratidão e respeito, em homenagem ao Chefe invisível da nossa regeneração - Jesus Christo, - feitas em todo o orbe catholico; e terminou por acrescentar que a comissão encarregada da erecção do Monumento, que se acaba de inaugurar, pelo pouco tempo de que dispoes para empregar os meios necessários, aguardava-se com a pretenção de, em oportuna secução da imagem de Christo Redenptor, afim de ser collocada no alto do mesmo monumento para maior realce do seu objetivo; manifestando que, para realização da referida ideia, elle mesmo prestaria a sua mais franca e sincera adesão, o seu mais vivo interesse.
Foi unanimamente aplaudido em sua allocução do hymno nacional. Tomou, em seguida, a palavra o orador official, representado na pessoa do digno Juiz de Direito da Comarca, Doutor Luiz de Oliveira, que proferiu um agradável discurso, no qual teve de levantar merecidos elogios aos factores e realizadores da grandiosa idea, Enéas Caldas, João de Macedo e Palmério Filho, que, a custa de penosos sacrifícios, conseguiram que fosse legado à posteridade um testemunho solene dos sentimentos religiosos e do genio progressista dos assuenses. Fallou mais sobre o desenvolvimento patente de diversos ramos de progressos no decurso de século dezenove, fazendo, por último, apresentação do ancião de nome Felipe Barbosa da Fonseca, que tendo visto o raiar do século que findou, ainda esperto e no goso de todas as suas faculdades, achava-se entre nós presenciando também o surgir do que vai começar, pelo que a commissão, acima alludida lembrara-se de, em nome do ancião, offerecer o presente Monumento ao religioso e patriotico povo assuense. As suas últimas palavras, seguiram-se os applausos do auditório. Foi neste interim distribuida à mesa o hebdomadário "A Semana" que se publica nesta cidade, sob o hábil e criteriosa redacção do nosso sympathico conterrâneo Palmério Filho. Pelo cidadão Antonio Soares de Macedo foram calorosamente erguidos diversos vivas, nos quases o auditorio com enthusiasmo o acompanhou. Ocuparam ainda a tribuna o ilustre cidadão Doutor Angelo Caetano de Souza Cousseiro, que, em breves mas significativa phrases, satisfez os assistentes sobre o assunto em questão, e os moços Américo de Macedo, Palmerio Filho, Abdon Soares de Macedo, João Gomes de Amorim, e Affonso Soares de Macedo, servindo de secretario, a presente acta, que fica pelo Presidente, por mim e por diversos assistente assignada.
Conego Estevam José Dantas
Affonso Soares de Macedo
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
REUNIÕES SOCIAIS EM ASSU
Mesmo com os constantes assaltos que vem ocorrendo na cidade de Assu, as reuniões sociais nas calçadas daquela cidade do interior potiguar, ainda é praticado por muitas pessoas como, por exemplo, na casa da senhora Anita Caldas (membro da tradicional família Caldas e Soares Filgueira) que fica na praça Getúlio Vargas. A escritora imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras Maria Eugênia Montenegro era uma das assíduas frequentadoras daquela residência para uma boa prosa, onde se conversa de tudo, principalmente da vida política e social da cidade.
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
POESIA
Rio piranhas/Assu-Rn.
O Rio
Um rio sonha, vive, ama,
tem seu nascimento e morte
de rio
e é consciente disso.
O homem não sabe isso.
Um rio canta por entre pedras,
o homem chora por entre flores
A diferença é grande
O Homem é que não sabe saber
essa diferença.
Quem já viu um rio
fútil, hipócrita, venal,
tomado de respeitos humanos,
acomodado em seu leito de lama?
É fácil também saber-se
quando um rio ama
e é amado.
Basta ver-se
como as flores se debruçam
sobre as suas margens,
esteja cristalino
o rio,
ou humanamente
sombrio.
Por que não falamos, também,
sobre os peixes,
diletos filhos dos rios?
Eles sabem, mas do que nós
o que seja um rio.
Sabem, por exemplo,
que um rio
não explora outro rio.
O rio é simples como um rio.
O homem é que é complicado
como um homem.
Chega a pensar-se que o homem
jamais poderá ser
afluente do rio.
O rio canta por entre pedras,
o homem chora por entre flores
Um rio é sábio sem segredos
para os náufragos.
Os náufragos conhecem
O segredo dos rios.
Só os náufragos conhecem
O silencioso e antigo segredo
dos rios...
Luiz Rabelo
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fernando.caldas@bol.com.br
O Rio
Um rio sonha, vive, ama,
tem seu nascimento e morte
de rio
e é consciente disso.
O homem não sabe isso.
Um rio canta por entre pedras,
o homem chora por entre flores
A diferença é grande
O Homem é que não sabe saber
essa diferença.
Quem já viu um rio
fútil, hipócrita, venal,
tomado de respeitos humanos,
acomodado em seu leito de lama?
É fácil também saber-se
quando um rio ama
e é amado.
Basta ver-se
como as flores se debruçam
sobre as suas margens,
esteja cristalino
o rio,
ou humanamente
sombrio.
Por que não falamos, também,
sobre os peixes,
diletos filhos dos rios?
Eles sabem, mas do que nós
o que seja um rio.
Sabem, por exemplo,
que um rio
não explora outro rio.
O rio é simples como um rio.
O homem é que é complicado
como um homem.
Chega a pensar-se que o homem
jamais poderá ser
afluente do rio.
O rio canta por entre pedras,
o homem chora por entre flores
Um rio é sábio sem segredos
para os náufragos.
Os náufragos conhecem
O segredo dos rios.
Só os náufragos conhecem
O silencioso e antigo segredo
dos rios...
Luiz Rabelo
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POESIA MATUTA
CUNVERSA FIADA
Meu patrão, essa é a verdade:
O véio num tem vontade...
Nem faz tudo quanto qué!
Os fio é quem manda nele.
Inté nas coisa que é dele,
Quem manda mais é a muié.
- Quando aperta a cruviana
E o frio véio se dana,
A muié toma o lençó;
Adespois, só de marvada
num dá nem uma beirada...
E o véio, qui druma só.
O véio fica gemendo,
grunindo, se mardizendo
Sem uma garra de lençó.
Com uma dô nas canela!
Grunindo qui nem cadela,
Inté o saí do Só.
Se tem baile, o véio vai.
Tem qui i - pruque é pai
E tem qui se apresentá.
Chega lá, fica assentado...
É o papé mais safado
Qui o home pode chegá.
Cada fia, um namorado
Num nogento xixinado!
A dança? Num é dança não.
É aquela esfregadeira,
Num se dança uma rancheira,
Uma varsa, um xóte ou baião.
Num se vê um engravatado.
É um bando de Pé rapado
Qui só sabe arrufiá.
A burundanga é tão feia!
Nem o salão tem candeia
Pru forró alumiá.
- Orilo Danta é quem diz:
"Ah! tempo véio feliz
Dos namorados no bêco...
Aproveitando a rebarba...
E os véio, sujando a barba
Cum a goma do dôce sêco."
Hoje é sujando a vergonha.
In vez de cana é maconha...
Home faz vez de muié!
Usa cabelo cumprido
E pu riba o atrevido
Inda confessa o qui é.
Deus é Pai, num é padrasto!
- Nem sempre a luz de um astro
Clareia a lama do chão...
Morrendo o respeito humano,
Nem mesmo por um engano
Se pode têr sarvação.
A cunversinha tá boa!
Porém, um vento de prôa
Pode nos atrapaiá.
Quem cunversa, muito erra
E a água que imbebe a terra
É a mesma qui vai pro Má.
Tudo quanto hoje recramo:
É fulô, é fruita é ramo!
Nasceu da mesma raiz.
Para falá a verdade:
São coisas da mocidade...
Tudo isso eu também fiz.
Renato Caldas
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Meu patrão, essa é a verdade:
O véio num tem vontade...
Nem faz tudo quanto qué!
Os fio é quem manda nele.
Inté nas coisa que é dele,
Quem manda mais é a muié.
- Quando aperta a cruviana
E o frio véio se dana,
A muié toma o lençó;
Adespois, só de marvada
num dá nem uma beirada...
E o véio, qui druma só.
O véio fica gemendo,
grunindo, se mardizendo
Sem uma garra de lençó.
Com uma dô nas canela!
Grunindo qui nem cadela,
Inté o saí do Só.
Se tem baile, o véio vai.
Tem qui i - pruque é pai
E tem qui se apresentá.
Chega lá, fica assentado...
É o papé mais safado
Qui o home pode chegá.
Cada fia, um namorado
Num nogento xixinado!
A dança? Num é dança não.
É aquela esfregadeira,
Num se dança uma rancheira,
Uma varsa, um xóte ou baião.
Num se vê um engravatado.
É um bando de Pé rapado
Qui só sabe arrufiá.
A burundanga é tão feia!
Nem o salão tem candeia
Pru forró alumiá.
- Orilo Danta é quem diz:
"Ah! tempo véio feliz
Dos namorados no bêco...
Aproveitando a rebarba...
E os véio, sujando a barba
Cum a goma do dôce sêco."
Hoje é sujando a vergonha.
In vez de cana é maconha...
Home faz vez de muié!
Usa cabelo cumprido
E pu riba o atrevido
Inda confessa o qui é.
Deus é Pai, num é padrasto!
- Nem sempre a luz de um astro
Clareia a lama do chão...
Morrendo o respeito humano,
Nem mesmo por um engano
Se pode têr sarvação.
A cunversinha tá boa!
Porém, um vento de prôa
Pode nos atrapaiá.
Quem cunversa, muito erra
E a água que imbebe a terra
É a mesma qui vai pro Má.
Tudo quanto hoje recramo:
É fulô, é fruita é ramo!
Nasceu da mesma raiz.
Para falá a verdade:
São coisas da mocidade...
Tudo isso eu também fiz.
Renato Caldas
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sábado, 24 de outubro de 2009
BALÃO DE SÃO JOÃO
Igreja Matriz de São João Batista em noite de novena, de festa do seu padroeiro São João.
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POESIA FESCENINA
TUDO É MERDA
O mundo é simplesmente merda pura
E a própria vida é merda engarrafada;
Em tudo vive a merda derramada,
Quer seja misturada ou sem mistura.
É merda o mal e o bem merda em tintura,
A glória é merda apenas e mais nada.
A honra é merda e merda bem cagada;
É merda o amor, é merda a formosura.
É merda e merda rala a inteligência!
De merda viva é feita a consciência,
É merda o coração, merda o saber.
Feita de merda é toda a humanidade,
E tanta merda a pobre terra invade,
Que um soneto de merda eu quis fazer...
Damasceno Bezerra
(Poeta natalense).
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O mundo é simplesmente merda pura
E a própria vida é merda engarrafada;
Em tudo vive a merda derramada,
Quer seja misturada ou sem mistura.
É merda o mal e o bem merda em tintura,
A glória é merda apenas e mais nada.
A honra é merda e merda bem cagada;
É merda o amor, é merda a formosura.
É merda e merda rala a inteligência!
De merda viva é feita a consciência,
É merda o coração, merda o saber.
Feita de merda é toda a humanidade,
E tanta merda a pobre terra invade,
Que um soneto de merda eu quis fazer...
Damasceno Bezerra
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009
RELEMBRANDO ARNÓBIO ABREU
Anóbio Abreu era assuense de boa cepa. Foi deputado estadual e presidiu a Assembleía Estadual Constituinte do Rio Grande do Norte, de 1889. A ssembléia Legislativa na sessão comemorativa pelos 20 anos da prumulgação daquela constituinte, o presidente daquela casa legislativa Robson Faria dedicou a memória de Arnóbio. Ele empresta o seu nome uma uma importante adutora construida no governo Garibaldo Alves, no Médio Oeste do Estado potiguar. O seu nome honra e dignifica o município do Assu. Arnóbio antes de ingressar na vida pública exerseu o cargo de diretor do Hospital Walfredo Gurgel no governo Geraldo Melo e fundou junto com demais colegas o hospital ITORN (de ortopedia e traumatologia) na cidade do Natal. Muito se tem ainda a se comentar sobre a sua fantástica trajetória. Fica o Registro e a saudade
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RELEMBRANDO COSTA LEITÃO
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