sexta-feira, 30 de julho de 2010

AABB DE AÇU

Antiga carteira da AABB - Associação Atlética Banco do Brasil, de Açu, data de 1966, no tempo em que aquela associação começou a funcionar na casa de propriedade de José André de Souza - Zezinho André, na avenida Senador João Câmara. Fica o registro daquela associação que ainda muito contribui para os eventos e festa dançantes, a sociedade festeira do Assu. A carteira pertence ao senhor Edmilson Lins Caldas, pai do autor deste blog.

Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456

O VALE

O Vale era um jornal editado pelo DNOCS sobre a responsabilidade de Padre Zé Luiz que começou a circular em finais junho de 1999, que tinha o objetivo de conscientizar os povo daquela região a construção da Barrage Armando Ribeiro Gonçalve (BArragem do Açu). Na fotogragia um movimento religioso.

Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456

AÇU ANTIGO

Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456

ASSU ANTIGO

quinta-feira, 29 de julho de 2010

UM RESGATE A HISTÓRIA DO VALE DO AÇU

DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO CALDAS - 23456

Por Aluízio Lacerda, professor, jornalista, blogueiro político potiguar de Carnaubais

Na verdade Fernando Caldas (o popular Fanfa) é uma figura de muitos requesitos para ir a luta, nascido na Taba-Açu originária, família de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminescência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar. Fernando Caldas, sempre se utilzou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior. Escritores, poetas, cordelistas, educadores e políticos, são personagens dos Seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu". Receba amigo Fernando Caldas o nosso fraternal abraço, desabroche com coragem a abnegação a potencialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervescente da fornalha inteligente dos adéptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidade susceptíveis de bonança, progresso e desenvolvimento. Fernando Caldas continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferente matizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo político regional, seja um redistribuidor de idéias e alternativas a este sofrido Rio Grande do Norte,

UM RESGATE A HISTÓRIA DO VALE

DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO CALDAS - 23456

FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL 23456

AGENOR NUNES DE MARIA






AGENOR NUNES DE MARIA natural de São Vicente-RN, nascido a 28 de setembro de 1927 e faleceu no dia 14 de junho de 1997, filho de Antonio Inácio de Maria e de Júlia Nunes de Maria. Casou-se com MARIA ARAÚJO DE MARIA em 22 de setembro de 1951, em Campo Grande-MS. Foi militar da Marinha, vereador (1956-58, 62) pela sua terra natal onde também foi comerciante (feirante nas cidades seridoenses), agropecuarista, sindicalista rural, deputado estadual (1962-66), deputado federal (1968) e em 1983. Nas eleições de 1974, a convite do ex-governador Aluízio Alves foi candidato a senador da república. Consta-se que ele teria dito a Aluízio que não tinha recursos para gastar na campanha, porém não tinha nada a perder. No que aceitou aquela candidatura, percorreu o Estado com os seus companheiros de MDB, apresentou-se na televisão (foi a primeira campanha política que candidatos a cargo eletivos norte-rio-grandenses se apresentaram na televisão - TV Universitária, da UFRN, de Natal) e, com aquele seu linguajar próprio do sertanejo, ganhou a eleição para o jurista, deputado federal Djalma Aranha Marinho da ARENA, por quase 20 mil votos de maioria. Djalma tinha o apoio do governo militar, do senador Dinarte Mariz e do governador já nomeado Tarcísio de Vasconcelos Maia.

Senador atuante, combativo. Os seus pronunciamentos no Congresso Nacional, encantava. Publicou através da gráfica daquela alta câmara do pais, os livros intitulados "Os Roteiros de Uma Luta", 1975, "Rio Grande do Norte do Presente", 1977, além de ter recebido várias medalhas.

Lembro-me que em 1985 estive no seu gabinete em companhia do prefeito do Assu Ronaldo Soares. E Agenor a ler alto, emocionado, o discurso que o seu colega de parlamento deputado paraibano Raimundo Asfora teria feito no plenário da câmara traçando o seu perfil, considerando aquele parlamenar tatuado como "a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro."

Afinal, conhecendo as benesses que o senado oferece, filosofou Agenor, dizendo a frase que se tornou célebre: "O senado é melhor do que o céu."



FONTE: LIVRO PARLAMENTARES DO RIO GRANDE DO NORTE, DE AFACIEL DA SILVA MAIA E BLOG DO FERNANDO CALDAS



Postado por Oeste News às 23:05

quarta-feira, 28 de julho de 2010

UM POEMA CANÇÃO DE RENATO CALDAS

FULÔ MORENA

Dentro dessa casa habita,
A morena mais bonita,
A fulô do meu sertão.
Pru via dela, é q'eu canto,
Pra vê se omeno espanto
A dô do meu coração,
E a lua de marvada,
Num alumia a morada,
Onde drome o meu amô...
Lua, seja mais amiga,
Pru favô num faça intriga,
Num omente a minha dô.

A minha vóz, é o lamento,
O meu grande sofrimento,
Da minha doida paixão.
Eu ofereço a minha arma,
Cheia de dô e sem carma,
Nesta corósa canção.
Tú qui és, fermosa e belaa,
Pú favô abre a jinela
Vem ouvi o meu cantá...
E a lua qui tá de ronda,
De raiva tarvez se esconda,
Para nunca mais vortá.

POESIA

DE JOELHOS

Na areia brilhante nos dias de calma
Chegaste. A minha tentação. De joelhos
Me sinto a morder os lábios teus vermelhos...
Caio..., É a febre... E tu morres e eu morro
Transfigurado a ti pedir socorro...
Vem... chega mais perto... o braço estende
Entre o teu, o meu corpo aperta e prenda...
Flores a noite... a madrugada em flores...
E aqui meu coração e os teus ardores...
O silêncio vacila e a treva ordena
Vamos! ... a platéia é deserta... ao palco! ascena!
Afasta as rendas, do teu corpo afasta
Esta roupa que odeio, esta camisa afasta...
Um beijo.. mais outro... a tua carne em brasa...
(...)

(Um dos primeiros poemas do poeta açuense João Lins Caldas, publicado em almanaques do sudeste do país, na décade de dez), escrito em 1907. Pena que o seu original está gasto pelo tempo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

CANAL DO PRODUTOR DESTACA O SEMINÁRIO "O QUE ESPERAMOS DO PRÓXIMO GOVERNO DO RN"

Da mesma forma como foi destaque nos principais veículos de imprensa do estado, o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN” também teve foco no Canal do Produtor, site informativo da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). Na tarde de segunda-feira (26), a principal matéria do informativo - voltado ao setor agropecuarista brasileiro -, foi o evento promovido na última quinta-feira (22), pelo Sistema Faern/Senar.

O texto no Canal do Produtor explicava sobre o sucesso do seminário e sobre as rodadas de debates sobre os temas que afligem os produtores rurais no Rio Grande do Norte. “Fico muito feliz pela repercussão do evento na mídia local e agora no Canal do Produtor, que é uma vitrine de notícias para o agronegócio no país. As nossas reivindicações aos candidatos agora são do conhecimento de toda a sociedade”, afirmou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.

O Canal do Produtor é um completo site desenvolvido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil que visa informar os produtores rurais brasileiros sobre toda uma gama de assuntos relacionados com a agricultura no país. Uma fonte segura que alia notícias e trabalhos criados pelos técnicos do Senar nacional.

Abaixo segue o link com a matéria sobre o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN”:

http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/noticias/faern-realiza-seminario-“o-que-esperamos-do-proximo-governo-do-rn”-0


Paulo Correia

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Eco Imprensa

Leonardo Sodré

9986-2453

João Maria Medeiros

9144-6632

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TIÃO DA LONCHONET É O MAIOR DOS NANICOS


Toda eleição tem um elemento surpresa, um candidato caindo na graça do imaginário popular, conforme dados divulgados pelo Jornal Correio do Povo, uma zebra começa a pintar.

A pesquisa realizada pelo Instituto Start, apresenta um quadro de chamar atenção e sem maiores surpresas, as intenções de voto pra deputado federal estão localizadas no figurino da boca do povo, os mais votados são sem sombra de dúvidas os atuais deputados federais.

A grande admiração, se dá por conta de um desconhecido da midia, do cenário politico estadual, surge o fator surpresa, podendo se o povo quizer ser o fenômeno que aparece uma vez perdida , de eleição pra eleição, nas lutas partidárias as vezes um anõnimo ganha notoriedade e simpatia eleitoral, tornando-se uma emergente revelação.

Quem tem hoje visibilidade pra mostrar a grandeza da força popular é Tião da Lanchonete, um cidadão simples, profissão modesta e gente bastante afável de contato, sem tempo pra fazer campanha, corre o risco de tomar prejuizo pedindo o voto do freguês no seu próprio balcão comercial.

Tião aparece entre os 10 mais votados do estado, perdendo somente para o grandes nomes da politica potiguar:

Henrique Alves: 41 votos (2,7%)

Fátima Bezerra: 40 votos (2,7%)

Fábio Faria: 37 votos (2,5%)

Felipe Maia: 33 votos (2,2%)

João Maia: 33 (2,2%)

Betinho Rosado: 17 votos (1,1%)

Sandra Rosado: 13 votos (0,9%)

Rogério Marinho: 12 votos (0,8%)

Tião da Lanchonete: 7 votos (0,5%)

Adenúbio Melo: 7 votos (0,5%)

Todavia a realidade é outra bem diferente, sem estrutura, sem apoios substanciais, seu combustivel tende a evaporar-se antes da maratona terminar, mas enquanto as urnas não decretarem seu insucesso, o ôba-ôba comTião da Lanchonete , vem dando certo, vai ganhando estimulo e peserverança pra continuar na luta.

Perder para os grandes é uma grande vitória, assim mesmo vai empatando com outro remanescente do vale do Assu, vereador natalense, evangélico Adenúbio Melo que deseja ser deputado federal e não é tão pequeno quanto se imagina, já ob, tiveram 0,5 na escala percentual, bem melhor do que muitos que ainda continuam virgem.

Escrito por aluiziolacerda às 11h43

domingo, 25 de julho de 2010

SE VOCÊ TEM PRECONCEITO NÃO LEIA!!!

50 tipos de corno

1. Abelha: O que vai para rua fazer cera e volta cheio de mél.

2. Ateu: Aquele que leva chifre e não acredita.

3. Atleta : É aquele que quando leva chifre sai correndo.

4. Atrevido: Aquele que se mete na conversa da mulher com o Ricardão.

5. Azulejo: Baixinho, quadrado e liso.

6. Banana: A mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.

7. Brahma: O que pensa que é o número 1.

8. Bravo: Aquele que quando chamado de corno quer brigar.

9. Brincalhão: Aquele que leva chifre o ano inteiro e no carnaval sai fantasiado de Ricardão.

10. Bateria: O que vive dizendo,"Vou tomar uma solução".

11. Burro - é aquele que segue a mulher o tempo todo e quando flagra a mulher saindo do motel com o Ricardão, exclama: "Eu não entendo!!!

12. Camarada: Aquele que ainda empresta dinheiro para o Ricardão.

13. Caninha: Aquele que só chega em casa bêbado.

14. Cebola: Quando vê a mulher com outro só chora.

15. Cheguei: Aquele que quando chega em casa grita bem alto: "Querida, cheguei!"

16. Churrasco: Aquele que mete a mão no fogo pela mulher.

17. Cigano: Aquele que toda vez que leva chifre, muda de bairro e diz para

os vizinhos que veio de São Paulo.

18. Crente: Aquele que sempre crê que sua mulher é honesta.

19. Cururu: Quando vê a mulher com outro fica todo inchado.

20. Denorex: Aquele que não parece, mas é.

21. Descarado: Aquele que leva chifre e ainda sai desfilando com a mulher.

22. Desconfiado: Aquele que quando chega em casa procura o Ricardão até atrás os quadros.

23. Detetive: Aquele que segue a mulher dos cornos e esquece da dele

25. Educado: Aquele que aprendeu com o pai e nunca deixa de cumprimentar o Ricardão.

26. Elétrico: Quando os outros falam que ele é corno ele diz: "Tô ligado".

27. Familiar: Aquele que leva chifre de parente.

28. Famoso: Aquele que por onde passa é reconhecido como tal.

29. Fofoqueiro: Aquele que leva chifre e sai contando para todo mundo.

30. Fraterno: O que empresta a mulher para o irmão.

31. Frio: O que leva chifre e não esquenta.

32. Galo: O que tem chifres até nos pés.

33. Granja: O que dá casa e os outros comem.

34. Inflação: A cada dia que passa o chifre aumenta.

35. Iô-Iô: O que vai e volta.

36. Manso: Aquele que evita qualquer confusão com o Ricardão.

37. Masoquista: Aquele que leva chifre e não larga a mulher.

38. Matemático: O que vê a mulher fazendo 69 com outro e vai para o bar tomar uma 51.

39. Medroso: O que fica escondido esperando o ricardão ir embora.

40. Morcego: O que só aparece à noite para chupar.

41. Papai Noel: Aquele que leva chifres, vai embora e volta por causa das crianças.

42. Político: O que só faz promessa,"Eu vou matar esse cara".

43. Porco: Aquele que só come o resto.

44. Preguiça: O que só chega atrasado,"Eu ainda te pego".

45. Recado: Aquele que ainda leva bilhete da mulher para o Ricardão.

46. Teimoso: O que leva chifre da mulher e da amante.

47. Terremoto: Quando vê a mulher com outro fica tremendo.

48. Vingativo: Aquele que descobre que é corno e vai para a rua dar para qualquer um.

49. Xuxa: O que não larga a mulher por causa dos baixinhos.

50. Risadinha: O que leu tudo e está rindo de todos outros cornos acima.

Postado por Radiola de Cabaré

(Do blogdeAluízioLacerda)

sábado, 24 de julho de 2010

SEXTA CULTURAL UMA OPÇÃO DE ARTE E SABER

O municipio de Carnabais implantou diversos programas de assistência coletiva aos seus municipes, estando o Sexta Cultural sendo visto pela população como o principal instrumento de difusão e valorização da arte e do saber.

O secretário Carlos Augusto Pereira da Silva, reúne no seu entorno uma valiosa trupe de colaboradores, estando aí, bem na foto com um dos mais entusiástas da cultura no municipio, o ativista André, descobridor de talentos, excelente monitor cultural.

Hoje tem arte na praça, vá conferir a programação do Sexta Cultural, uma boa oportunidade de descontração e lazer... Participe!

Escrito por aluiziolacerda às 11h45

DEPOIMENTO DE LAURA ALVES MARTINS

(...) Uma das minhas passagens por esta cidade foi por ocasião do Concurso de "A MAIS BELA VOZ DO ASSU", realizado no Educandário N. S. das Vitórias em 1969. Ganhando este troféu e recebendo da amiga Anita Caldas, que na época tomava conta do Clube Municipal, um par de óculos com sete lentes coloridas, o que muito me envaideceu. Usei até não prestarem mais. Resultado: depois, passei a usar óculos de grau, quase fico ccega. Vamos voltar ao assunto. Interpretei a música, ma época, cantada por Maria Bethânia, LAMA, marcava uma grande época na minha vida, pois, a música tocou muito à pessoa que estava no recinto vibrando; na parte final da música, cuja letra diz assim: QUEM ÉS TU, QUEM FOSTE TU, NÃO ÉS NADA... o público se manifestou e gritou: Deixando alguém triste, mas o tempo passou e tudo e tudo se normalizou. Ainda hoje nas serestas pedem que cante LAMA.

Partindo daí, fui participar, representando o Assu, na vizinha cidade de Mossoró, do Concurso "A MAIS BELA VOZ DO OESTE", sendo classificada em 3. lugar. Depois, fomos para a finalista: "A MAIS BELA VOZ POTIFUAR, não tendo êxito, mas valeu a pena. Assu tinha uma comitiva À frente, a 1. Dama do Município Maria de Lourdes Granja Montenegro, o jovem Demócrito de Amorim, Anita Caldas, Geraldina Borges de Sá Leitão. Vocês analizem o que pode ter acontecido. A torcida do Assu levou muito papel picado, juntou com a torcida de Mossoró e de Carnaubais e juntos jogaram areia. Foi uma verdadeira bagunça. Engoli areia cada vez que abria a boca. Isto tudo porque a classificação era dura. Saímos do recinto, cercado pela polícia, depois, o povo não aprovou a classificação da candidata de Mossoró. Lembro-me muito bem, ela tinha cabelos compridos, parecia uma besta, e só cantava AVE MARIA, semelhante às de acompanhamento de velório. Ainda hoje Assu recorda aquele tempo.

Vamos falar de outros assuntos: Quando foi lançado o biquine, eu como sempre, acompanhando religiosamente a moda, o que faz parte do meu robe, lancei às margens do Rio Assu, um biquini verde limão, com duas argolas na frente.

Foi aquele falatório, eu nem liguei, me achava o máximo em ser diferente. Ainda hoje, o tenho guardado e vai para o Museu histórico do Assu. Outra coisa: Carro: Este veículo foi sempre uma atração. Nunca possuí um. Mas nunca deixei de usálos para minhas escapolidas. Numa cidade provinciana como a minha, coisas de vinte anos, vocês cauculem, ainda tem gente com calo na língua de tanto falar.

Ah! Tudo são lembranças, coisas passadas qie o tempo não destruiu. Sempre gostei mui9to de festas. Ainda hoje, adoro me arrumar, me sentar na calçada, olhar os transeuntes e dar boas risadas.

Isto é a minha personalidade... Sou assim mesmo e parmanecerei desta forma até o final da vida.

Laura Alves Martins

(Artigo transcrito do livro "Sociedade do Assu", 1984, de Marcos Henrique)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PORTO DO MANGUE, EU TE SAÚDO!

Por Gilberto Freire de Melo
Escritor pendenciense - Várzea do Açu-RN

Gostaria de que não passasse o tempo e não se distanciasse a convivência com as pessoas que nos ensinaram a amar a terra, o povo e suas origens, através das lições de solidariedade e dos exemplos de cidadania que nos ajudaram na formação, quando ainda patinávamos, amealhando conceitos e práticas de relacionamento social!

Gostaria de permanecer convivendo com ícones como Antônio Tomaz e seus numerosos familiares, Raimundo e Benedito Leandro, José Barbalho, Joaquim Maria e Valdemar Campielo, Alfredo Almeida, em cujas lições aprendemos a ver a vida por prismas em que o trabalho, a honradez, o caráter, os critérios de respeito aos direitos humanos, de solidariedade às pessoas de nosso relacionamento se manifestavam em todas as ações, quer nas asperezas dos ranchos das salinas, quer no convívio familiar e administrativo, onde se realçavam os direitos dos trabalhadores que produziam a renda, não apenas dos potentados, mas dos parentes, dos amigos, dos conhecidos, das comunidades, enfim.

Porto do Mangue está aí firme e forte debruçado sobre as janelas geográficas do Oceano Atlântico, e abrindo, para nós, outras janelas, estas eletrônicas e tecnológicas que o avanço das comunicações nos propõe explorar - a INTERNET - sem qualquer diferença de como é usada nas grandes metrópoles. E por menos interessantes que sejam os motivos, ousamos invadir territórios africanos, europeus, asiáticos, o espaço sideral, quando até bem pouco tempo, apenas olhávamos o Oceano Atlântico e sonhávamos com os outros mundos existentes além-mar. E os nossos horizontes comunicativos se resumiam ao bote de João Régis, às lanchas e barcaças de Matarzzo - Maria Pia, Aurélia, Aurora - e outras, que a consciência especial de seus comandantes, nos transportava em inesquecíveis caronas até Macau, onde começava um mundo novo, um trampolim para outras paragens.

Eu lembro - como poderia esquecer? - de Geraldo Gervásio, Buluta, Chico de Alfredo, Parrudo, Manoel Freire, ainda em campo, e dos substituídos, Nezinho Leandro, Zé Nicolau, Siduia e Sidóia, Cícero Tomaz, Zezinho Leandro quando freqüentávamos o bar de Romana, onde a maré cheia nos lavava os pés sem termos que ir à praia, roubando-nos os chinelos quando os deixávamos, displicentemente, em baixo da mesa.

Não perdi a esperança de ainda encontrar Dalva Almeida, esposa, hoje viúva do empresário José Ribeiro, de quem mantenho a terna lembrança dos serviços nos Correios e Telégrafos, em Macau; Auxiliadora Leandro que não foi muito feliz num casamento; Laís, a esposa e viúva de Nezinho Leandro, com quem me encontrei em Areia Branca - onde andarão?

Por tudo isso e por muito mais que guardo exclusivamente para mim, Porto do Mangue, eu te saúdo e te devoto sinceramente o amor que a grandeza de teu povo me impôs e que me faz, de vez em quando, pisar e beijar o chão de tuas lindas praias, como Rosado, Guaxinim, Ilha do Peixe Boi, - não é, Geraldão Gervásio?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

AINDA ALHEIOS À CAMPANHA

Erta Souza

ertasouza.rn@dabr.com.br

A maioria dos eleitores ainda não sabe em quem votar e alguns desconhecem até mesmo os cargos que estão em disputa nas eleições de 3 de outubro. O fato foi constatado pela reportagem do Diário de Natal que, ao questionar um grupo de 20 pessoas das mais variadas idades e profissões, sobre os candidatos escolhidos nas eleições deste ano, encontrou apenas um eleitor que já definiu quatro dos cinco candidatos que disputam os cargos defendidos nas eleições deste ano - presidente, governador, senador, deputados federal e estadual.

Os outros eleitores questionados pela reportagem afirmaram que só irão definir os nomes em que vão votar após o início da propaganda eleitoral na televisão, a partir do dia 17 de agosto. O resultado para essa "indefinição coletiva" tem apenas uma resposta: descrédito da política devido aos inúmeros casos de corrupção no país.

Todos os entrevistados sabem que 2010 é um ano eleitoral, entretanto grande parte das pessoas questionadas não sabe os cargos que estão em disputa nas eleições de outubro. Este é o caso do motorista José Pontes, 37, que afirma que em outubro vai votar para governador. A omissão em relação aos outros cargos ele diz ser culpa dos próprios políticos. "Não acompanho nada de política porque os políticos não têm crédito, por isso só decido os outros candidatos nos programas de TV e nos debates", disse.

Apesar de também não acompanhar o dia-a-dia da política, o educador físico Luciano Pinheiro, 32, sabe quais os cargos em disputa nas eleições de outubro. "Fiquei sabendo pela mídia porque estou sempre antenado com as notícias e quero escolher meus candidatos antes mesmo da propaganda eleitoral na televisão", afirma.

A dona-de-casa Leandra Ramos Ferreira, 36, acabou de se mudar para o Rio Grande do Norte, por isso ainda não definiu em que votar. "Sei os cargos que teremos que votar, mas ainda não me defini. Não procuro saber de nada em relação a política porque os políticos não nos dão motivos para admirá-los, pelo contrário só fazem atos de corrupção e fraudes que nos envergonham", relata.

O contabilista Miguel Arcanjo de Macedo Neto, 30, foi o único que participou de nossa enquete pelas ruas que disse já ter decidido quatro dos cinco candidatos que irá votar em outubro. "Costumo acompanhar o processo eleitoral, inclusive indo a comícios, por isso ainda tenho tempo para escolher o último voto. Analiso aqueles que têm comprometimento com o nosso Estado", disse.

O que diz o eleitor

"Sei que 2010 é ano eleitoral, mas ainda não sei em quem vou votar. Na verdade, não me preocupo muito com política. Por isso só decido meus votos bem perto do dia de votação após ver algumas propostas".

Luciana Lycia de Araújo - 18, vendedora

"Sei que a campanha desse ano já começou, mas ainda não decidi em que votar nas eleições de outubro. São muitos candidatos e como não costumo participar de comícios vou acompanhar na TV mesmo para decidir".

Luciano Virgílio Rafael - 54, mecânico

"Esse é um ano eleitoral em que devemos escolher cinco representantes. O problema é que eu há muitos anos só voto apenas para presidente e governador porque estou desacreditado dos políticos. Não tenho confiança para votar neles".

José da Silva Sobrinho - 59, aposentado

"É este ano mais uma vez teremos eleições para escolher os políticos que vão nos representar por mais quatro anos. Como não costumo acompanhar tenho que escolher com muita calma, já quase no final do período da propaganda".

Carlos Alberto de Almeida - 51, aposentado

"Acabei de transferir meu voto para o Rio Grande do Norte, apesar de morar aqui há muitos anos, mas ainda não consegui escolher um candidato. Não gosto da política daqui, não que em Pernambuco seja melhor, mas aqui ainda não me identifiquei. Só vou escolher bem próximo as eleições".

Leonardo Lima - 33, empresário

"Estou sabendo que esse ano teremos que votar em cinco candidatos, mas ainda não defini em quais vou votar. Ainda está cedo. Pretendo ver a propaganda na TV para decidi e escolher meus preferidos".

Fátima Adjailma Penha Bernardo - 22, Operadora de Caixa 


(Trancrito do jornal "Diário de Natal", 21.7.2010)

terça-feira, 20 de julho de 2010

SOBRE AS FESTAS DO ASSU

Por Maria Deuza Abreu

É com muita alegria, e a convite do colunista MARQUINHOS, que faço o meu depoimento sobre os eventos vividos por esta sociedade que, ainda hoje, se mantêm com mais intensidade e dinanisnmo.

Dentre, que, tradicionalmente, ainda existem, citam-se:

Carnavais:

Os carnavais em nossa CIDADE eram vividos nas dependências do CINE TEATRO PEDRO AMORIM... Nunca me esqueci desta festa alegre e encantadora, que mexia com os nossos corações... Nas paredes laterais, havia desenhos ilustrados com CARAS de palhaços e de REI MOMO, onde no lugar onde deveria estar os dentes, estava a orquestra, toda vestida de branco, cuja responsável pelas bebidas e comidas eram a querida Mariná... O início da festa era o de sempre, começava às 19:OO horas e só terminava ao alvorecer de um novo dia, quando os foliões, cansados, deixavam o salão.

Com o tempo, surgiu a construção do Grupo Escolar TENENTE CEL. JOSÉ CORREIA, no qual, ganhamos um espaço muito grande para a realização da grande festa.

MÊS DE MAIO:

Conhecido, na época, como o mês mais bonito, porque uma família, Cristo, quando da ordenação de nocivas do EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, a festa se revestia de encantos, pois, cada noitada era vivida com muito brilhantismo  e entusiasmo, dependendo do esforço de cada noiteiro... Era o mês da SERESTA, onde os jovens ao som de músicas clássicas, embalavam-se nos sonhos da AMADA.

Este era guardado com muita alegria, os festejos deste evento era, vividos durante as noites consecutivas, com a realização das tradicionais novenas... Tínhamos muitas atrações... Dentre outras, saíamos para "ASSALTOS" nas casas dos amigos... Quando lá chegávamos, todos os móveis eram afastados nas partes centrais da CASA, e ficávamos em verdadeiras algazarras atpe o surgir de um novo dia.

Os bailes caipiras eram dançados no Teatro Pedro Amorim, com muita vivacidade, onde dançávamos quadrilhas e forrós. Além de contar com a alvorada da Banda musical, tocada Às 4:OO horas da matina, homenageando a todos, ainda, à noite, esta mesma BANDA acompanhava as cerimônias religiosas da IGREJA.

Para alegrar o tão gostoso festejo, ainda existiam as fofocas, inclusive, a emissão de um jornal, o TACAIS que mexia com a vida de todos os assuenses, relembrando as paixões mais escondidas, que não se pode esquecer.

A festa do Padroeiro tão animada que arrancavam pessoas de cidade vizinhas, ou mesmo, da CAPITAL para participar dos festejos, que perduram nos tempos hodiernos.

(Artigo transcrito do livro sob o título de "Sociedade Assuense, de Marcos Henrique, 1984).

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...