Zelito Coringa (*)
Ele nasce na serra do Bongá divisa da Paraíba com o Ceará, percorre grande parte do torrão paraibano, sendo conhecido por Piranhas-Açu. Porém, quando atravessa o Estado Potiguar, passa a ser chamado simplesmente de Rio Açu. Após a construção da "Barragem Armando Ribeiro Gonçalves" - Inaugurada oficialmente em 1984, tornou-se totalmente perene. Ouviu-se de olhos apitombados as promessas fabulosas do desenvolvimento que chegaria a esta região riquissima. Dado pelo corte da fita inaugural das autoridades e estudiosos proféticos da época. Sob o controle das sangrias haveria financiamentos: Eletrificação com baixos custos, implementos agrícolas, capacitação e direito a muita pabulagem nas pontas de calçadas do puxaquismo, e até amedrontamentos de baleias destruidoras de altares. Fui menino que pinotava de barreira à barreira no leito do rio Olho D'água, mergulhava feito piaba tonta, este um de seus afluentes. Naquela meninice não imaginava que as águas ficassem presas por comportas gigantes e acabasse a diversão dos pobres inocentes como eu. O vírus causador da sua morte lenta, pode ser batizado pelo povo de apoderamento do que é nosso, que migra de terra em terra, principalmente se o solo for rico em nutrientes e as leis ambientais forem dissimuladas. Configura-se nocivo aos que forem defensores desta causa. Num tempo não muito distante atribuiam-se toda a maldade aos justiceiros, bandoleiros e aos cidadãos conscientes. Agora parece tudo invisível aos olhos de muitas autoridades. Não há mais Manoel Torquato com seu sindicato do Garranho, Lampião com o seu bando de saquedores, nem fanatismo, tabus e pudores, nem a ilusão ou razão de nem um idealismo. Tudo é questão de sobrevivência e solidariedade aos que já quebraram seus potes de água ao beberem seus agrotóxicos. E quem daqui pra frente pagará a conta do consumo potável das irrigações gigantes? Será que é somente a população ao escovar os dentes na pia? De quem é o dever de cuidar das nossas fontes? O presidente, o governador, o prefeito, o vereador do povo, o deputado doido, o senador afoito, e os mais defensores do povo? E os meninotes do presente que lavam suas motos e carros no leito do rio, mijando o álcool do último porre? - Não digam que é inverdade, nem atirem a primeira pedra. Isso tudo quem disse foi um cabra metido a doido das bandas dos carnaubais, e eu na escutação da conversa esqueci de gravar seu nome. Façamos valer um novo gesto educativo, reafirmando que somos varzeanos da mesma nascente.
O autor é músico e poeta, natural da Cidade de Carnaubais-RN.
Postado por Gilberto Freire de Melo
domingo, 1 de agosto de 2010
PRINCIPAIS ATRAÇÕES DE ASSU
Prédio da Igreja Matriz: É o mais imponente da cidade. Não é um templo rico, mas nem por isso deixa de inspirar confiança e fé no assuense e em milhares de pessoas que todos os anos, durante o mês de junho, chegam para visitar parentes e comemorar o nascimento do Santo Padroeiro, São João Batista.
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves: A Barragem do Assu, como também é conhecida na Região, tem capacidade de armazenamento de 2 bilhões e 400 milhões de metros cúbicos de água. Banha parte dos territórios dos municípios de Assu, Itajá, São Rafael e Jucurutu. O melhor acesso é por Itajá. Às margens da Barragem, no Município de Itajá, existe um pequeno povoado habitado por pescadores, onde encontram-se casas rústicas, ao lado de verdadeiras mansões e também dois balneários e um restaurante. A gastronomia local é variada, porém o prato principal é o peixe, especialmente o tucunaré frito e cozido. Do lado oeste, já no Município de Assu, está localizado o sangradouro, algumas ilhas e duas pequenas comunidades, onde estão construídas algumas casas de camping que são verdadeiros paraísos.
Rio Assu: Razão maior da existência do Município, possuindo 405 km de extensão. Nasce na Serra da Borborema, na cidade de Bonito de Santa Fé (Estado da Paraíba), com a denominação de Rio Piancó. À sua margem esquerda no Município existem diversas barracas de comercialização de bebidas e comidas, local onde se concentra o maior número de foliões no carnaval, conhecido popularmente por Carnaval do Rio Assu.
Açude do Mendubim: Está localizado no Rio Paraú, afluente à margem esquerda do Rio Piranhas ou Assu. Localiza-se a 11km do centro da cidade. O Açude do Mendubim possui uma das mais belas vistas da Região, sobretudo quando está sangrando.
Lagoa do Piató: Considerada o maior reservatório de água do Estado, com capacidade para armazenar 96 bilhões de metros cúbicos de água. Possui uma extensão de 18 km de comprimento por 2,5 de largura. O seu entorno é propício para a realização de trilhas ecológicas e para a prática de espeleologia nas cavernas existentes às margens da lagoa. No anel da Lagoa de Piató, pode-se visitar diversos baobás, árvore rara no Brasil e de extraordinária beleza. Esses atrativos fazem da Lagoa de Piató uma das maiores referências turísticas da Região.
Gruta dos Pingos: Localiza-se aproximadamente a 14 km do centro do Assu, na localidade denominada de Pingos. Esta caverna tem aproximadamente 22 m de largura por 8 m de altura. Do teto da gruta, pingam gotas de água incessantemente durante todas as estações do ano. Visitar a gruta é uma aventura repleta de emoções.
Casarios Antigos: Resquícios das primeiras edificações da cidade de Assu, onde foram instalados o primeiro hotel, a farmácia, os primeiros salões de festas, a primeira agência dos correios e telégrafos, a casa paroquial, a Casa da Baronesa, o mercado, a primeira panificadora, entre outros.
Postado por Jota Maria
FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL 23456
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves: A Barragem do Assu, como também é conhecida na Região, tem capacidade de armazenamento de 2 bilhões e 400 milhões de metros cúbicos de água. Banha parte dos territórios dos municípios de Assu, Itajá, São Rafael e Jucurutu. O melhor acesso é por Itajá. Às margens da Barragem, no Município de Itajá, existe um pequeno povoado habitado por pescadores, onde encontram-se casas rústicas, ao lado de verdadeiras mansões e também dois balneários e um restaurante. A gastronomia local é variada, porém o prato principal é o peixe, especialmente o tucunaré frito e cozido. Do lado oeste, já no Município de Assu, está localizado o sangradouro, algumas ilhas e duas pequenas comunidades, onde estão construídas algumas casas de camping que são verdadeiros paraísos.
Rio Assu: Razão maior da existência do Município, possuindo 405 km de extensão. Nasce na Serra da Borborema, na cidade de Bonito de Santa Fé (Estado da Paraíba), com a denominação de Rio Piancó. À sua margem esquerda no Município existem diversas barracas de comercialização de bebidas e comidas, local onde se concentra o maior número de foliões no carnaval, conhecido popularmente por Carnaval do Rio Assu.
Açude do Mendubim: Está localizado no Rio Paraú, afluente à margem esquerda do Rio Piranhas ou Assu. Localiza-se a 11km do centro da cidade. O Açude do Mendubim possui uma das mais belas vistas da Região, sobretudo quando está sangrando.
Lagoa do Piató: Considerada o maior reservatório de água do Estado, com capacidade para armazenar 96 bilhões de metros cúbicos de água. Possui uma extensão de 18 km de comprimento por 2,5 de largura. O seu entorno é propício para a realização de trilhas ecológicas e para a prática de espeleologia nas cavernas existentes às margens da lagoa. No anel da Lagoa de Piató, pode-se visitar diversos baobás, árvore rara no Brasil e de extraordinária beleza. Esses atrativos fazem da Lagoa de Piató uma das maiores referências turísticas da Região.
Gruta dos Pingos: Localiza-se aproximadamente a 14 km do centro do Assu, na localidade denominada de Pingos. Esta caverna tem aproximadamente 22 m de largura por 8 m de altura. Do teto da gruta, pingam gotas de água incessantemente durante todas as estações do ano. Visitar a gruta é uma aventura repleta de emoções.
Casarios Antigos: Resquícios das primeiras edificações da cidade de Assu, onde foram instalados o primeiro hotel, a farmácia, os primeiros salões de festas, a primeira agência dos correios e telégrafos, a casa paroquial, a Casa da Baronesa, o mercado, a primeira panificadora, entre outros.
Postado por Jota Maria
FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL 23456
AS POTENCIALIDADES DO RN
O que o Rio Grande do Norte teve, tem e pode continuar tendo de riquezas. Elas estão espalhadas por todo o Estado.
No livro “Evolução Econômica do Rio Grande do Norte”, do professor Paulo Pereira dos Santos, o autor detalha todas as potencialidades de um Estado rico, porém de povo pobre.
Com o objetivo de passar adiante essas riquezas e potencialidades para o conhecimento dos leitores, inclusive da classe política (quem conhece coloca uma venda no rosto e não faz um bom projeto para aproveitar ou reaproveitar estas potencialidaeds), este Blog faz um pequeno “apanhado” do que consta no livro, escrito em 2001. A postagem pode parecer longa para leitura, mas é de importância fundamental para seu conhecimento.
ALGODÃO – A principal atividade econômica do RN era a cotonicultura. O Estado assumia o 2º lugar como produtor regional e o 5º do Brasil. Era explorado em quase todo território estadual, em 81 municípios, mais precisamente, nas zonas Oeste e das regiões do Seridó e Centro-oeste. Sob o aspecto qualitativo, o algodão do RN apresentava a grande força de competição com similares das melhores regiões do mundo.
CANA-DE-AÇÚCAR – A cultura canavieira se concentrava na região litorânea próxima a Natal e compreendia 87% da produção estadual. Seu cultivo se dava em vale úmidos dos rios Oriental, Jacu, Curimataú, Trairí e Ceará Mirim. Em 1975 o Estado produziu 798 mil toneladas de cana-de-açúcar.
MANDIOCA – A mandioca representava um papel muito significativo, tanto pelo seu valor na alimentação, quando do rurícola, bem como dando suporte forrageiro para a bovinocultura.
SISAL – Tinha grande importância econômica em 1977. Contribuía com divisa para o país e podia ser colhido praticamente em qualquer época do ano e aproveitada a mão-de-obra abundante na fase de colheita. O Estado ocupava a terceira posição como produtor de sisal do país, e esta era quase toda destinada ao mercado externo.
CERA DE CARNAÚBA – Era a principal atividade de produção extrativa vegetal na época. Sua produção era concentrada em alguns municípios das várzeas de Apodi e Assu, e sua produção era direcionada ao mercado mundial.
CAJU – Os projetos, Mossoró Agroindustrial S/A – Maisa e Serra do Mel estavam dinamizando a produção do caju no Estado. O primeiro, em 1976, tinha produção de 15 mil toneladas de frutos, extraindo 5 mil toneladas de suco. O segundo, administrado pela CIMPARN, empresa do Governo do Estado, tinha 17.900 hectares plantadas com cajueiro, o que corresponde a 2 milhões e 17 mil pés de caju. Em 1992 a Maisa era uma empresa bem sucedida e exportava sua produção para o Sul do país e para o mercado externo
MAMONA – Em 1973, havia uma produção de mamona de 1.343 toneladas. Era uma produção bastante moderna e apresentava grandes potencialidades de ser uma cultura de representatividade na economia do Estado. A empresa Salha S/A foi a pioneira no Estado da industrialização de mamona. Em 1979, ela exportava o óleo da conhecida carrapateira para os Estados Unidos, Canadá, França, Suíça, Alemanha, China e outros países.
SCHEELITA – A participação da scheelita do RN, na produção brasileira, era de 95% em 1975 e correspondia a 384.042 toneladas de scheelita bruta e 1.644 toneladas beneficiadas. As áreas scheelitíferas do RN encontram-se nos municípios de Currais Novos, Caicó, Jucurutu, Santa Luzia e São Tomé.
MÁRMORE – O mármore do RN era tido como o melhor do Brasil, podendo ser comparado ao italiano. O negro era produzido no município de Paraú e o rosa em São Tomé, este chegando às vezes, a ser avermelhado. O listrado em cinza e cinza escura eram encontrados em Parelhas. Na cidade de Assu existia a maioria serraria de mármore do norte-nordeste, a Sinwal S/A Indústria de Mármores e Granitos. Os municípios de São Rafael, São João do Sabugi, Caicó, Almino Afonso, Paraú e Parelhas são onde existiam as maiores reservas de mármore. A cidade de São Rafael detinha a maior mina de mármore do RN, na propriedade de Florizanto Barros da Câmara. A maior ficou submersa com as águas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
CALCÁRIO – Eram de 106 milhões de toneladas de calcário as reservas quantificadas em 1975. Na época, era empregado na agricultura para a correção de acidez dos solos e na fabricação de cimento pela a Itapetinga S/A. Havia grandes perspectivas de sua demanda crescer, em face da prevista necessidade da Alcanorte para o ano de 1979. Oportuno salientar que em 2000 o projeto da Alcanorte não foi à frente. Detalhes: o consumo de energia da Itapetinga, quando esta se instalou, era maior do que toda cidade de Mossoró. Está na cidade de Lajes o maior número de reserva calcário.
DIATOMITA – É um mineral muito leve que é utilizado na fabricação de armas. Em 1977 o RN era o maior produtor de diatomita no Brasil. As principais ocorrências de diatomita do Nordeste estavam as de Ceará-Mirim e Macaíba, estimadas em 111 mil toneladas conforme informações do Departamento Nacional de Produção Mineral.
CAULIM – Produto solicitado para a produção de tinta. Os municípios de Canaúba dos Dantas e Equador apresentavam ocorrência de caulim de melhor qualidade. Suas reservas calculadas até 1975 indicavam mais de 1 milhão de toneladas medidas e 720 mil toneladas indicadas. O caulim do RN, depois de refinado, poderia ser empregado na fabricação de esmalte a cores e cerâmica.
SAL MARINHO – Em 1975, o RN produzia 1,6 milhões de toneladas de sal. Estava produção abrangia os municípios de Macau, Mossoró e Areia Branca. Mais uma vez, se o projeto da Alcanorte estivesse pronto, a demanda do sal poderia crescer, tendo em vista que, inicialmente, a Alcanorte consumiria 300 mil toneladas de sal em forma de salmoura. A primeira empresa a exportar sal granulado foi a Socel. A empresa F. Souto é a primeira empresa em produtividade do Nordeste e a terceira no mercado mundial.
PETRÓLEO – Desde os anos 40 que existe a expectativa de petróleo em Mossoró. O primeiro local a jorrar petróleo foi onde hoje funciona o Hotel Thermas, em 1979. Os jornais de 1974 afirmam que em março de 1956, chegava a Macau a primeira equipe técnica da Petrobras que faria sondagem sobre a existência de petróleo. Dizem que as populações de Barreiros e Digo Lopes avistavam, à noite, a torre e observavam um fogaréu em torno da plataforma. Depois, as descobertas aconteciam em maiores números em Mossoró, Fazenda Belém, Alto do Rodrigues, Canto do Amaro, Rio Panon, Fazenda Pocinho, Guamaré, Redondo, Macau, Palmeira e Livramento.
PRODUÇÃO DE GÁS – É produzido em maior escala no RN, porém, não é bem aproveitado. O gás produzido nos campos da bacia do RN é bombeado para a Unidade de Processamento de Gás Natural [UPGN] de Guamaré, e foi instalada para processar a cerca de 2 mil metros cúbicos por dia de gás natural, do qual é extraído o GLP, o famoso gás de cozinha e a gasolina natural. O RN não usufrui financeiramente e economicamente de sua gigantesca produção de petróleo, recebendo apenas “migalhas” de royalties, que, comparando com os milhões de dólares de sua produção anual, não tem quase significação para a economia local.
ATIVIDADE PESQUEIRA – Duas atividades de bastante representatividade, através da pesquisa industrial e artesanal. Esta última, por exemplo, no ano de 1976, sua produção alcançou quase 3 mil toneladas, representando 70% do total da produção do Estado. Atualmente, a maior produtividade é de cativeiro e o maior produtor em Mossoró é Bastos, que tinha uma rede de supermercado Pague Menos.
ECONOMIA MERCADO EXTERNO – O Estado apresentava uma balança comercial com características de uma região importadora, pelo fato de sua pouca capacidade de produzir excedente para a exportação e da maior necessidade de importação. O Estado destinava seus produtos ao mercado mundial, sua maior parte pelos portos dos Estados vizinhos, o que constituía certamente, um dos fatores de estrangulamento para o incremento das exportações. A inexistência de infra-estrutura portuária adequada ao atendimento de maior fluxo de produtos canalizados para o mercado externo, inibia a ação empresarial do Estado. O Estado tem fruticultura forte, no entanto, precisa de incentivo. O RN tem o segundo melhor clima do país, que o na cidade de Natal, perdendo para uma cidade na Holanda.
Fogo Cruzado
Postado por Afonso Diligori Mendes
(Do Blog: Sociedade Alternativa de São Rafael/RN)
FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL 23456
No livro “Evolução Econômica do Rio Grande do Norte”, do professor Paulo Pereira dos Santos, o autor detalha todas as potencialidades de um Estado rico, porém de povo pobre.
Com o objetivo de passar adiante essas riquezas e potencialidades para o conhecimento dos leitores, inclusive da classe política (quem conhece coloca uma venda no rosto e não faz um bom projeto para aproveitar ou reaproveitar estas potencialidaeds), este Blog faz um pequeno “apanhado” do que consta no livro, escrito em 2001. A postagem pode parecer longa para leitura, mas é de importância fundamental para seu conhecimento.
ALGODÃO – A principal atividade econômica do RN era a cotonicultura. O Estado assumia o 2º lugar como produtor regional e o 5º do Brasil. Era explorado em quase todo território estadual, em 81 municípios, mais precisamente, nas zonas Oeste e das regiões do Seridó e Centro-oeste. Sob o aspecto qualitativo, o algodão do RN apresentava a grande força de competição com similares das melhores regiões do mundo.
CANA-DE-AÇÚCAR – A cultura canavieira se concentrava na região litorânea próxima a Natal e compreendia 87% da produção estadual. Seu cultivo se dava em vale úmidos dos rios Oriental, Jacu, Curimataú, Trairí e Ceará Mirim. Em 1975 o Estado produziu 798 mil toneladas de cana-de-açúcar.
MANDIOCA – A mandioca representava um papel muito significativo, tanto pelo seu valor na alimentação, quando do rurícola, bem como dando suporte forrageiro para a bovinocultura.
SISAL – Tinha grande importância econômica em 1977. Contribuía com divisa para o país e podia ser colhido praticamente em qualquer época do ano e aproveitada a mão-de-obra abundante na fase de colheita. O Estado ocupava a terceira posição como produtor de sisal do país, e esta era quase toda destinada ao mercado externo.
CERA DE CARNAÚBA – Era a principal atividade de produção extrativa vegetal na época. Sua produção era concentrada em alguns municípios das várzeas de Apodi e Assu, e sua produção era direcionada ao mercado mundial.
CAJU – Os projetos, Mossoró Agroindustrial S/A – Maisa e Serra do Mel estavam dinamizando a produção do caju no Estado. O primeiro, em 1976, tinha produção de 15 mil toneladas de frutos, extraindo 5 mil toneladas de suco. O segundo, administrado pela CIMPARN, empresa do Governo do Estado, tinha 17.900 hectares plantadas com cajueiro, o que corresponde a 2 milhões e 17 mil pés de caju. Em 1992 a Maisa era uma empresa bem sucedida e exportava sua produção para o Sul do país e para o mercado externo
MAMONA – Em 1973, havia uma produção de mamona de 1.343 toneladas. Era uma produção bastante moderna e apresentava grandes potencialidades de ser uma cultura de representatividade na economia do Estado. A empresa Salha S/A foi a pioneira no Estado da industrialização de mamona. Em 1979, ela exportava o óleo da conhecida carrapateira para os Estados Unidos, Canadá, França, Suíça, Alemanha, China e outros países.
SCHEELITA – A participação da scheelita do RN, na produção brasileira, era de 95% em 1975 e correspondia a 384.042 toneladas de scheelita bruta e 1.644 toneladas beneficiadas. As áreas scheelitíferas do RN encontram-se nos municípios de Currais Novos, Caicó, Jucurutu, Santa Luzia e São Tomé.
MÁRMORE – O mármore do RN era tido como o melhor do Brasil, podendo ser comparado ao italiano. O negro era produzido no município de Paraú e o rosa em São Tomé, este chegando às vezes, a ser avermelhado. O listrado em cinza e cinza escura eram encontrados em Parelhas. Na cidade de Assu existia a maioria serraria de mármore do norte-nordeste, a Sinwal S/A Indústria de Mármores e Granitos. Os municípios de São Rafael, São João do Sabugi, Caicó, Almino Afonso, Paraú e Parelhas são onde existiam as maiores reservas de mármore. A cidade de São Rafael detinha a maior mina de mármore do RN, na propriedade de Florizanto Barros da Câmara. A maior ficou submersa com as águas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
CALCÁRIO – Eram de 106 milhões de toneladas de calcário as reservas quantificadas em 1975. Na época, era empregado na agricultura para a correção de acidez dos solos e na fabricação de cimento pela a Itapetinga S/A. Havia grandes perspectivas de sua demanda crescer, em face da prevista necessidade da Alcanorte para o ano de 1979. Oportuno salientar que em 2000 o projeto da Alcanorte não foi à frente. Detalhes: o consumo de energia da Itapetinga, quando esta se instalou, era maior do que toda cidade de Mossoró. Está na cidade de Lajes o maior número de reserva calcário.
DIATOMITA – É um mineral muito leve que é utilizado na fabricação de armas. Em 1977 o RN era o maior produtor de diatomita no Brasil. As principais ocorrências de diatomita do Nordeste estavam as de Ceará-Mirim e Macaíba, estimadas em 111 mil toneladas conforme informações do Departamento Nacional de Produção Mineral.
CAULIM – Produto solicitado para a produção de tinta. Os municípios de Canaúba dos Dantas e Equador apresentavam ocorrência de caulim de melhor qualidade. Suas reservas calculadas até 1975 indicavam mais de 1 milhão de toneladas medidas e 720 mil toneladas indicadas. O caulim do RN, depois de refinado, poderia ser empregado na fabricação de esmalte a cores e cerâmica.
SAL MARINHO – Em 1975, o RN produzia 1,6 milhões de toneladas de sal. Estava produção abrangia os municípios de Macau, Mossoró e Areia Branca. Mais uma vez, se o projeto da Alcanorte estivesse pronto, a demanda do sal poderia crescer, tendo em vista que, inicialmente, a Alcanorte consumiria 300 mil toneladas de sal em forma de salmoura. A primeira empresa a exportar sal granulado foi a Socel. A empresa F. Souto é a primeira empresa em produtividade do Nordeste e a terceira no mercado mundial.
PETRÓLEO – Desde os anos 40 que existe a expectativa de petróleo em Mossoró. O primeiro local a jorrar petróleo foi onde hoje funciona o Hotel Thermas, em 1979. Os jornais de 1974 afirmam que em março de 1956, chegava a Macau a primeira equipe técnica da Petrobras que faria sondagem sobre a existência de petróleo. Dizem que as populações de Barreiros e Digo Lopes avistavam, à noite, a torre e observavam um fogaréu em torno da plataforma. Depois, as descobertas aconteciam em maiores números em Mossoró, Fazenda Belém, Alto do Rodrigues, Canto do Amaro, Rio Panon, Fazenda Pocinho, Guamaré, Redondo, Macau, Palmeira e Livramento.
PRODUÇÃO DE GÁS – É produzido em maior escala no RN, porém, não é bem aproveitado. O gás produzido nos campos da bacia do RN é bombeado para a Unidade de Processamento de Gás Natural [UPGN] de Guamaré, e foi instalada para processar a cerca de 2 mil metros cúbicos por dia de gás natural, do qual é extraído o GLP, o famoso gás de cozinha e a gasolina natural. O RN não usufrui financeiramente e economicamente de sua gigantesca produção de petróleo, recebendo apenas “migalhas” de royalties, que, comparando com os milhões de dólares de sua produção anual, não tem quase significação para a economia local.
ATIVIDADE PESQUEIRA – Duas atividades de bastante representatividade, através da pesquisa industrial e artesanal. Esta última, por exemplo, no ano de 1976, sua produção alcançou quase 3 mil toneladas, representando 70% do total da produção do Estado. Atualmente, a maior produtividade é de cativeiro e o maior produtor em Mossoró é Bastos, que tinha uma rede de supermercado Pague Menos.
ECONOMIA MERCADO EXTERNO – O Estado apresentava uma balança comercial com características de uma região importadora, pelo fato de sua pouca capacidade de produzir excedente para a exportação e da maior necessidade de importação. O Estado destinava seus produtos ao mercado mundial, sua maior parte pelos portos dos Estados vizinhos, o que constituía certamente, um dos fatores de estrangulamento para o incremento das exportações. A inexistência de infra-estrutura portuária adequada ao atendimento de maior fluxo de produtos canalizados para o mercado externo, inibia a ação empresarial do Estado. O Estado tem fruticultura forte, no entanto, precisa de incentivo. O RN tem o segundo melhor clima do país, que o na cidade de Natal, perdendo para uma cidade na Holanda.
Fogo Cruzado
Postado por Afonso Diligori Mendes
(Do Blog: Sociedade Alternativa de São Rafael/RN)
FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL 23456
sábado, 31 de julho de 2010
PROJETO MAPEIA CULTURA NOS BAIRROS
Rastreando riquezas Projeto que tem mapeado o patrimônio cultural de Natal espera atingir, até o fim do ano, 36 bairros
Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br
A cultura natalense está sob a mira de olhares atentos e interessados em catalogar e quantificar o patrimônio cultural da cidade. Desde o início do ano um projeto de mapeamento cultural está em andamento. De forma sigilosa, uma equipe multifuncional formada por antropólogos, poetas e pesquisadores tem vasculhado os bens imateriais nos 36 bairros da cidade. O levantamento dos principais saberes, celebrações e expressões mais relevantes de cada localidade estarão reunidos em um inventário publicado em novembro e disponibilizado gratuitamente na internet.
O boi de reis de Felipe Camarão é uma das tradições imateriais que farão parte do inventário, cuja publicação deve se dar em novembro Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
O poeta, artista plástico e agitador cultural Eduardo Alexandre está responsável pela escrita de crônicas de cada bairro, a partir de uma linguagem poética aliada à pesquisa bibliográfica e de campo. Em agosto, Eduardo Alexandre descansa seu olhar sobre a geografia da Redinha, chamada por Cascudo de "praia bonita". As crônicas de Eduardo Alexandre deverão abrir a publicação. O padrão ainda será definido após reunião compublicitários, segundo explica o gestor de cultura do Sebrae/RN, Eduardo Viana.
"Nossa intenção, além de catalogar os saberes e práticas culturais, é nortear as políticas culturais a partir da riqueza e diversidade cultural de cada bairro", adiantou Eduardo Viana. Outro propósito é de que o inventário seja referência para outras publicações e possa despertar o interesse pela estadualização do catálogo, com o mapeamento cultural dos municípios potiguares. O projeto é uma parceria entre Sebrae/RN, Banco do Nordeste e Fundação Capitania das Artes.
O mapeamento imaterial de Natal levará em consideração durante a pesquisa a sistemática utilizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), referentes a preservação do patrimônio imaterial como os Saberes, as Celebrações, Formas de Expressão e Lugares. Manifestações culturais mantidas nas localidades serão abordadas na pesquisa. A intenção é identificar bens da cultura imaterial como ofício de rezadeira, pescador artesanal, mangaeiro, artistas, festas de padroeiros, carnavais, grupos de danças, folguedos, santuários populares, etc.
Fases
Na primeira fase de execução do projeto foram rastreados os bairros de Nova Descoberta, Ponta Negra, Redinha, Santos Reis, Rocas, Praia do Meio, Bairro Nordeste, Quintas, Bom Pastor, Nossa Sra. de Nazaré, Cidade da Esperança, Nova Cidade, Cidade Alta, Planalto, Guarapes, Alecrim, Felipe Camarão, Praia do Meio. A segunda fase está prevista para iniciar no mês de agosto e contemplará os bairros de Lagoa Azul, Pajuçara, Potengi, N. Sra. Apresentação, Igapó, Salinas, Ribeira, Petrópolis, Areia Preta, Mãe Luiza, Tirol, Barro Vermelho, Lagoa Seca, Lagoa Nova, Candelária, Pitimbu, Capim Macio e Neópolis.
Eduardo Viana ressalta a importância da participação popular na fase de coleta de dados. "A partir de indicações e entrevistas com lideranças comunitárias, agentes de saúde, associações comunitárias, professores, agentes culturais são localizados os possíveis bens culturais existentes nos bairros". E completa: "Com aelaboração do mapeamento cultural imaterial da cidade será possível conhecer a realidade atual das práticas socioculturais, possibilitando a criação de políticas públicas de fomento destinadas às atividades culturais locais".
Serviço
Para entrar em contato com Eduardo Alexandre, o endereço eletrônico é mapeamentonatal@gmail.com.
(Fonte: Caderno Muito, Diário de Natal)
(Transcrito por FERNANDO CALDAS DEPUTADO ESTADUAL 23456)
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Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br
A cultura natalense está sob a mira de olhares atentos e interessados em catalogar e quantificar o patrimônio cultural da cidade. Desde o início do ano um projeto de mapeamento cultural está em andamento. De forma sigilosa, uma equipe multifuncional formada por antropólogos, poetas e pesquisadores tem vasculhado os bens imateriais nos 36 bairros da cidade. O levantamento dos principais saberes, celebrações e expressões mais relevantes de cada localidade estarão reunidos em um inventário publicado em novembro e disponibilizado gratuitamente na internet.
O boi de reis de Felipe Camarão é uma das tradições imateriais que farão parte do inventário, cuja publicação deve se dar em novembro Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
O poeta, artista plástico e agitador cultural Eduardo Alexandre está responsável pela escrita de crônicas de cada bairro, a partir de uma linguagem poética aliada à pesquisa bibliográfica e de campo. Em agosto, Eduardo Alexandre descansa seu olhar sobre a geografia da Redinha, chamada por Cascudo de "praia bonita". As crônicas de Eduardo Alexandre deverão abrir a publicação. O padrão ainda será definido após reunião compublicitários, segundo explica o gestor de cultura do Sebrae/RN, Eduardo Viana.
"Nossa intenção, além de catalogar os saberes e práticas culturais, é nortear as políticas culturais a partir da riqueza e diversidade cultural de cada bairro", adiantou Eduardo Viana. Outro propósito é de que o inventário seja referência para outras publicações e possa despertar o interesse pela estadualização do catálogo, com o mapeamento cultural dos municípios potiguares. O projeto é uma parceria entre Sebrae/RN, Banco do Nordeste e Fundação Capitania das Artes.
O mapeamento imaterial de Natal levará em consideração durante a pesquisa a sistemática utilizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), referentes a preservação do patrimônio imaterial como os Saberes, as Celebrações, Formas de Expressão e Lugares. Manifestações culturais mantidas nas localidades serão abordadas na pesquisa. A intenção é identificar bens da cultura imaterial como ofício de rezadeira, pescador artesanal, mangaeiro, artistas, festas de padroeiros, carnavais, grupos de danças, folguedos, santuários populares, etc.
Fases
Na primeira fase de execução do projeto foram rastreados os bairros de Nova Descoberta, Ponta Negra, Redinha, Santos Reis, Rocas, Praia do Meio, Bairro Nordeste, Quintas, Bom Pastor, Nossa Sra. de Nazaré, Cidade da Esperança, Nova Cidade, Cidade Alta, Planalto, Guarapes, Alecrim, Felipe Camarão, Praia do Meio. A segunda fase está prevista para iniciar no mês de agosto e contemplará os bairros de Lagoa Azul, Pajuçara, Potengi, N. Sra. Apresentação, Igapó, Salinas, Ribeira, Petrópolis, Areia Preta, Mãe Luiza, Tirol, Barro Vermelho, Lagoa Seca, Lagoa Nova, Candelária, Pitimbu, Capim Macio e Neópolis.
Eduardo Viana ressalta a importância da participação popular na fase de coleta de dados. "A partir de indicações e entrevistas com lideranças comunitárias, agentes de saúde, associações comunitárias, professores, agentes culturais são localizados os possíveis bens culturais existentes nos bairros". E completa: "Com aelaboração do mapeamento cultural imaterial da cidade será possível conhecer a realidade atual das práticas socioculturais, possibilitando a criação de políticas públicas de fomento destinadas às atividades culturais locais".
Serviço
Para entrar em contato com Eduardo Alexandre, o endereço eletrônico é mapeamentonatal@gmail.com.
(Fonte: Caderno Muito, Diário de Natal)
(Transcrito por FERNANDO CALDAS DEPUTADO ESTADUAL 23456)
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
AABB DE AÇU
Antiga carteira da AABB - Associação Atlética Banco do Brasil, de Açu, data de 1966, no tempo em que aquela associação começou a funcionar na casa de propriedade de José André de Souza - Zezinho André, na avenida Senador João Câmara. Fica o registro daquela associação que ainda muito contribui para os eventos e festa dançantes, a sociedade festeira do Assu. A carteira pertence ao senhor Edmilson Lins Caldas, pai do autor deste blog.
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
O VALE
O Vale era um jornal editado pelo DNOCS sobre a responsabilidade de Padre Zé Luiz que começou a circular em finais junho de 1999, que tinha o objetivo de conscientizar os povo daquela região a construção da Barrage Armando Ribeiro Gonçalve (BArragem do Açu). Na fotogragia um movimento religioso.
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
quinta-feira, 29 de julho de 2010
UM RESGATE A HISTÓRIA DO VALE DO AÇU
DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO CALDAS - 23456
Por Aluízio Lacerda, professor, jornalista, blogueiro político potiguar de Carnaubais
Na verdade Fernando Caldas (o popular Fanfa) é uma figura de muitos requesitos para ir a luta, nascido na Taba-Açu originária, família de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminescência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar. Fernando Caldas, sempre se utilzou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior. Escritores, poetas, cordelistas, educadores e políticos, são personagens dos Seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu". Receba amigo Fernando Caldas o nosso fraternal abraço, desabroche com coragem a abnegação a potencialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervescente da fornalha inteligente dos adéptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidade susceptíveis de bonança, progresso e desenvolvimento. Fernando Caldas continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferente matizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo político regional, seja um redistribuidor de idéias e alternativas a este sofrido Rio Grande do Norte,
AGENOR NUNES DE MARIA
AGENOR NUNES DE MARIA natural de São Vicente-RN, nascido a 28 de setembro de 1927 e faleceu no dia 14 de junho de 1997, filho de Antonio Inácio de Maria e de Júlia Nunes de Maria. Casou-se com MARIA ARAÚJO DE MARIA em 22 de setembro de 1951, em Campo Grande-MS. Foi militar da Marinha, vereador (1956-58, 62) pela sua terra natal onde também foi comerciante (feirante nas cidades seridoenses), agropecuarista, sindicalista rural, deputado estadual (1962-66), deputado federal (1968) e em 1983. Nas eleições de 1974, a convite do ex-governador Aluízio Alves foi candidato a senador da república. Consta-se que ele teria dito a Aluízio que não tinha recursos para gastar na campanha, porém não tinha nada a perder. No que aceitou aquela candidatura, percorreu o Estado com os seus companheiros de MDB, apresentou-se na televisão (foi a primeira campanha política que candidatos a cargo eletivos norte-rio-grandenses se apresentaram na televisão - TV Universitária, da UFRN, de Natal) e, com aquele seu linguajar próprio do sertanejo, ganhou a eleição para o jurista, deputado federal Djalma Aranha Marinho da ARENA, por quase 20 mil votos de maioria. Djalma tinha o apoio do governo militar, do senador Dinarte Mariz e do governador já nomeado Tarcísio de Vasconcelos Maia.
Senador atuante, combativo. Os seus pronunciamentos no Congresso Nacional, encantava. Publicou através da gráfica daquela alta câmara do pais, os livros intitulados "Os Roteiros de Uma Luta", 1975, "Rio Grande do Norte do Presente", 1977, além de ter recebido várias medalhas.
Lembro-me que em 1985 estive no seu gabinete em companhia do prefeito do Assu Ronaldo Soares. E Agenor a ler alto, emocionado, o discurso que o seu colega de parlamento deputado paraibano Raimundo Asfora teria feito no plenário da câmara traçando o seu perfil, considerando aquele parlamenar tatuado como "a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro."
Afinal, conhecendo as benesses que o senado oferece, filosofou Agenor, dizendo a frase que se tornou célebre: "O senado é melhor do que o céu."
FONTE: LIVRO PARLAMENTARES DO RIO GRANDE DO NORTE, DE AFACIEL DA SILVA MAIA E BLOG DO FERNANDO CALDAS
Postado por Oeste News às 23:05
AGENOR NUNES DE MARIA natural de São Vicente-RN, nascido a 28 de setembro de 1927 e faleceu no dia 14 de junho de 1997, filho de Antonio Inácio de Maria e de Júlia Nunes de Maria. Casou-se com MARIA ARAÚJO DE MARIA em 22 de setembro de 1951, em Campo Grande-MS. Foi militar da Marinha, vereador (1956-58, 62) pela sua terra natal onde também foi comerciante (feirante nas cidades seridoenses), agropecuarista, sindicalista rural, deputado estadual (1962-66), deputado federal (1968) e em 1983. Nas eleições de 1974, a convite do ex-governador Aluízio Alves foi candidato a senador da república. Consta-se que ele teria dito a Aluízio que não tinha recursos para gastar na campanha, porém não tinha nada a perder. No que aceitou aquela candidatura, percorreu o Estado com os seus companheiros de MDB, apresentou-se na televisão (foi a primeira campanha política que candidatos a cargo eletivos norte-rio-grandenses se apresentaram na televisão - TV Universitária, da UFRN, de Natal) e, com aquele seu linguajar próprio do sertanejo, ganhou a eleição para o jurista, deputado federal Djalma Aranha Marinho da ARENA, por quase 20 mil votos de maioria. Djalma tinha o apoio do governo militar, do senador Dinarte Mariz e do governador já nomeado Tarcísio de Vasconcelos Maia.
Senador atuante, combativo. Os seus pronunciamentos no Congresso Nacional, encantava. Publicou através da gráfica daquela alta câmara do pais, os livros intitulados "Os Roteiros de Uma Luta", 1975, "Rio Grande do Norte do Presente", 1977, além de ter recebido várias medalhas.
Lembro-me que em 1985 estive no seu gabinete em companhia do prefeito do Assu Ronaldo Soares. E Agenor a ler alto, emocionado, o discurso que o seu colega de parlamento deputado paraibano Raimundo Asfora teria feito no plenário da câmara traçando o seu perfil, considerando aquele parlamenar tatuado como "a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro."
Afinal, conhecendo as benesses que o senado oferece, filosofou Agenor, dizendo a frase que se tornou célebre: "O senado é melhor do que o céu."
FONTE: LIVRO PARLAMENTARES DO RIO GRANDE DO NORTE, DE AFACIEL DA SILVA MAIA E BLOG DO FERNANDO CALDAS
Postado por Oeste News às 23:05
quarta-feira, 28 de julho de 2010
UM POEMA CANÇÃO DE RENATO CALDAS
FULÔ MORENA
Dentro dessa casa habita,
A morena mais bonita,
A fulô do meu sertão.
Pru via dela, é q'eu canto,
Pra vê se omeno espanto
A dô do meu coração,
E a lua de marvada,
Num alumia a morada,
Onde drome o meu amô...
Lua, seja mais amiga,
Pru favô num faça intriga,
Num omente a minha dô.
A minha vóz, é o lamento,
O meu grande sofrimento,
Da minha doida paixão.
Eu ofereço a minha arma,
Cheia de dô e sem carma,
Nesta corósa canção.
Tú qui és, fermosa e belaa,
Pú favô abre a jinela
Vem ouvi o meu cantá...
E a lua qui tá de ronda,
De raiva tarvez se esconda,
Para nunca mais vortá.
Dentro dessa casa habita,
A morena mais bonita,
A fulô do meu sertão.
Pru via dela, é q'eu canto,
Pra vê se omeno espanto
A dô do meu coração,
E a lua de marvada,
Num alumia a morada,
Onde drome o meu amô...
Lua, seja mais amiga,
Pru favô num faça intriga,
Num omente a minha dô.
A minha vóz, é o lamento,
O meu grande sofrimento,
Da minha doida paixão.
Eu ofereço a minha arma,
Cheia de dô e sem carma,
Nesta corósa canção.
Tú qui és, fermosa e belaa,
Pú favô abre a jinela
Vem ouvi o meu cantá...
E a lua qui tá de ronda,
De raiva tarvez se esconda,
Para nunca mais vortá.
POESIA
DE JOELHOS
Na areia brilhante nos dias de calma
Chegaste. A minha tentação. De joelhos
Me sinto a morder os lábios teus vermelhos...
Caio..., É a febre... E tu morres e eu morro
Transfigurado a ti pedir socorro...
Vem... chega mais perto... o braço estende
Entre o teu, o meu corpo aperta e prenda...
Flores a noite... a madrugada em flores...
E aqui meu coração e os teus ardores...
O silêncio vacila e a treva ordena
Vamos! ... a platéia é deserta... ao palco! ascena!
Afasta as rendas, do teu corpo afasta
Esta roupa que odeio, esta camisa afasta...
Um beijo.. mais outro... a tua carne em brasa...
(...)
(Um dos primeiros poemas do poeta açuense João Lins Caldas, publicado em almanaques do sudeste do país, na décade de dez), escrito em 1907. Pena que o seu original está gasto pelo tempo.
Na areia brilhante nos dias de calma
Chegaste. A minha tentação. De joelhos
Me sinto a morder os lábios teus vermelhos...
Caio..., É a febre... E tu morres e eu morro
Transfigurado a ti pedir socorro...
Vem... chega mais perto... o braço estende
Entre o teu, o meu corpo aperta e prenda...
Flores a noite... a madrugada em flores...
E aqui meu coração e os teus ardores...
O silêncio vacila e a treva ordena
Vamos! ... a platéia é deserta... ao palco! ascena!
Afasta as rendas, do teu corpo afasta
Esta roupa que odeio, esta camisa afasta...
Um beijo.. mais outro... a tua carne em brasa...
(...)
(Um dos primeiros poemas do poeta açuense João Lins Caldas, publicado em almanaques do sudeste do país, na décade de dez), escrito em 1907. Pena que o seu original está gasto pelo tempo.
terça-feira, 27 de julho de 2010
CANAL DO PRODUTOR DESTACA O SEMINÁRIO "O QUE ESPERAMOS DO PRÓXIMO GOVERNO DO RN"
Da mesma forma como foi destaque nos principais veículos de imprensa do estado, o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN” também teve foco no Canal do Produtor, site informativo da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). Na tarde de segunda-feira (26), a principal matéria do informativo - voltado ao setor agropecuarista brasileiro -, foi o evento promovido na última quinta-feira (22), pelo Sistema Faern/Senar.
O texto no Canal do Produtor explicava sobre o sucesso do seminário e sobre as rodadas de debates sobre os temas que afligem os produtores rurais no Rio Grande do Norte. “Fico muito feliz pela repercussão do evento na mídia local e agora no Canal do Produtor, que é uma vitrine de notícias para o agronegócio no país. As nossas reivindicações aos candidatos agora são do conhecimento de toda a sociedade”, afirmou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.
O Canal do Produtor é um completo site desenvolvido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil que visa informar os produtores rurais brasileiros sobre toda uma gama de assuntos relacionados com a agricultura no país. Uma fonte segura que alia notícias e trabalhos criados pelos técnicos do Senar nacional.
Abaixo segue o link com a matéria sobre o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN”:
http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/noticias/faern-realiza-seminario-âo-que-esperamos-do-proximo-governo-do-rnâ-0
Paulo Correia
--
Eco Imprensa
Leonardo Sodré
9986-2453
João Maria Medeiros
9144-6632
www.ecoimprensanatal.blogspot.com
ecoimprensamarketing@gmail.com
O texto no Canal do Produtor explicava sobre o sucesso do seminário e sobre as rodadas de debates sobre os temas que afligem os produtores rurais no Rio Grande do Norte. “Fico muito feliz pela repercussão do evento na mídia local e agora no Canal do Produtor, que é uma vitrine de notícias para o agronegócio no país. As nossas reivindicações aos candidatos agora são do conhecimento de toda a sociedade”, afirmou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.
O Canal do Produtor é um completo site desenvolvido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil que visa informar os produtores rurais brasileiros sobre toda uma gama de assuntos relacionados com a agricultura no país. Uma fonte segura que alia notícias e trabalhos criados pelos técnicos do Senar nacional.
Abaixo segue o link com a matéria sobre o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN”:
http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/noticias/faern-realiza-seminario-âo-que-esperamos-do-proximo-governo-do-rnâ-0
Paulo Correia
--
Eco Imprensa
Leonardo Sodré
9986-2453
João Maria Medeiros
9144-6632
www.ecoimprensanatal.blogspot.com
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TIÃO DA LONCHONET É O MAIOR DOS NANICOS
Toda eleição tem um elemento surpresa, um candidato caindo na graça do imaginário popular, conforme dados divulgados pelo Jornal Correio do Povo, uma zebra começa a pintar.
A pesquisa realizada pelo Instituto Start, apresenta um quadro de chamar atenção e sem maiores surpresas, as intenções de voto pra deputado federal estão localizadas no figurino da boca do povo, os mais votados são sem sombra de dúvidas os atuais deputados federais.
A grande admiração, se dá por conta de um desconhecido da midia, do cenário politico estadual, surge o fator surpresa, podendo se o povo quizer ser o fenômeno que aparece uma vez perdida , de eleição pra eleição, nas lutas partidárias as vezes um anõnimo ganha notoriedade e simpatia eleitoral, tornando-se uma emergente revelação.
Quem tem hoje visibilidade pra mostrar a grandeza da força popular é Tião da Lanchonete, um cidadão simples, profissão modesta e gente bastante afável de contato, sem tempo pra fazer campanha, corre o risco de tomar prejuizo pedindo o voto do freguês no seu próprio balcão comercial.
Tião aparece entre os 10 mais votados do estado, perdendo somente para o grandes nomes da politica potiguar:
Henrique Alves: 41 votos (2,7%)
Fátima Bezerra: 40 votos (2,7%)
Fábio Faria: 37 votos (2,5%)
Felipe Maia: 33 votos (2,2%)
João Maia: 33 (2,2%)
Betinho Rosado: 17 votos (1,1%)
Sandra Rosado: 13 votos (0,9%)
Rogério Marinho: 12 votos (0,8%)
Tião da Lanchonete: 7 votos (0,5%)
Adenúbio Melo: 7 votos (0,5%)
Todavia a realidade é outra bem diferente, sem estrutura, sem apoios substanciais, seu combustivel tende a evaporar-se antes da maratona terminar, mas enquanto as urnas não decretarem seu insucesso, o ôba-ôba comTião da Lanchonete , vem dando certo, vai ganhando estimulo e peserverança pra continuar na luta.
Perder para os grandes é uma grande vitória, assim mesmo vai empatando com outro remanescente do vale do Assu, vereador natalense, evangélico Adenúbio Melo que deseja ser deputado federal e não é tão pequeno quanto se imagina, já ob, tiveram 0,5 na escala percentual, bem melhor do que muitos que ainda continuam virgem.
Escrito por aluiziolacerda às 11h43
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