Queria poder colocar no texto o que realmente estou sentindo agora.
Queria poder desenhar na folha branca o quanto a escuridão ainda permanece em mim.
Queria poder, então, em minhas linhas lançar-me e sair de alma lavada.
Queria poder mergulhar em mim mesmo e extrair tudo de ruim que me deram sem que eu tenha pedido.
Queria poder mudar somente aquilo que incomoda a mim, o que sobra disso é problema dos outros, é resto, não me importa.
Queria poder crescer com a ausência de tudo isso que me dói.
Queria poder ser branco, mas já me fizeram marrom.
Queria poder sair e só voltar quando todos tiverem saído.
Queria poder sorrir e por traz não esconder um choro guardado.
Queria poder agora não escrever o que escrevo, mas apagar os “podres” e começar de novo.
Sim, os “podres” não são meus, nem fui eu quem os criou, me foram herdados quando nasci!
Por Rômulo Gomes
Queria poder desenhar na folha branca o quanto a escuridão ainda permanece em mim.
Queria poder, então, em minhas linhas lançar-me e sair de alma lavada.
Queria poder mergulhar em mim mesmo e extrair tudo de ruim que me deram sem que eu tenha pedido.
Queria poder mudar somente aquilo que incomoda a mim, o que sobra disso é problema dos outros, é resto, não me importa.
Queria poder crescer com a ausência de tudo isso que me dói.
Queria poder ser branco, mas já me fizeram marrom.
Queria poder sair e só voltar quando todos tiverem saído.
Queria poder sorrir e por traz não esconder um choro guardado.
Queria poder agora não escrever o que escrevo, mas apagar os “podres” e começar de novo.
Sim, os “podres” não são meus, nem fui eu quem os criou, me foram herdados quando nasci!
Por Rômulo Gomes