domingo, 1 de maio de 2011

Os podres não são meus

Queria poder colocar no texto o que realmente estou sentindo agora.
Queria poder desenhar na folha branca o quanto a escuridão ainda permanece em mim.
Queria poder, então, em minhas linhas lançar-me e sair de alma lavada.
Queria poder mergulhar em mim mesmo e extrair tudo de ruim que me deram sem que eu tenha pedido.
Queria poder mudar somente aquilo que incomoda a mim, o que sobra disso é problema dos outros, é resto, não me importa.
Queria poder crescer com a ausência de tudo isso que me dói.
Queria poder ser branco, mas já me fizeram marrom.
Queria poder sair e só voltar quando todos tiverem saído.
Queria poder sorrir e por traz não esconder um choro guardado.
Queria poder agora não escrever o que escrevo, mas apagar os “podres” e começar de novo.
Sim, os “podres” não são meus, nem fui eu quem os criou, me foram herdados quando nasci!

Por Rômulo Gomes

MÃE


 
orkut, myspace e hi5, Mãe bebe nene imagem de mãe e filho recado para mãe
 
Na boca de minha mãe anda uma preçe
Que as horas da noite andam murmurando...
- Meu filho, ninguém te esquece...
Esquece, mãe, também se vai cantando.

Mas para salvar meu coração criança,
Teu doce coração de ingenuidade...
Mãe, que saudade!...
Acalenta e vai dizendo essa esperança.

(Fica no mundo ainda maldade
Para matar essa esperança).

Mãe, é verdade, isso tudo é verdade.

DA SÉRIE ANTIGAS PROPAGANDAS DA POLÍTICA POTIGUAR

Imagem: Do arquivo de Sitônio Alves. Enviado por Osman Alves.

Campanha de 1972, em que Sebastião Alves Martins (Tião) e Elias moreira (Lico) perdeu a eleição para prefeito do Açu para Walter Leitão e Jozé André de Souza (Zezinho André). Sebastiã e Walter foram candidatos pela ARENA, único partido existente no Brasil naquela época. No Rio Grande do Norte era chamada de ARENA VERDE aqueles que seguiam o lo ex-governador Aluízio Alves e ARENA VERMELHA os que seguiam o senador Dinarte Mariz, duas velhas figuras da política Norte-riograndense.

Nota do blog: Aquele que é bom guardião das coisas da política potiguar, principalmente do Açu e região, envie propagandas antigas para que eu possa postar neste blog. Eis o endereço: fernando.caldas@bol.com.br

1. VEREADORA DE NATAL


Vereadora Baía – MARIA QUEIROZ DA SILVA, natural de Grossos, nascida a 30 de março de 1928. Deficiência física de nascença (não tinha pernas nem o braço direito, ela se revelava desprovida de preconceito e era dotada de uma inteligência privilegiada. Em 1949, deixou sua terra natal e indo para a capital do Estado, juntamente com sua família, na tentativa de ingressar no curso ginasial, porém as escolas não aceitavam pessoas deficientes. Após várias tentativas frustradas, consegue ingressar no Atheneu Norte-Rio-Grandense para cursar o primeiro ano ginasial. Após concluir este curso, ingressar na Escola Normal para fazer o curso Pedagógico. No término do curso normal ou pedagógico, a direção da Escola não quis conferir o diploma, alegando a deficiência física. Depois de muita luta conseguiu o tão almejado diploma de professora.

O próximo passo seria galgar uma cadeira de mestre nas escolas públicas. As portas lhe são fechadas novamente, pelo mesmo motivo. Desesperada com esta atitude das autoridades do ensino, a recém formada funda o Externato Santa Terezinha, assumindo o cargo de professora e diretora.

Em 1967, formou-se em Ciências Econômicas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Uma particularidade de Maria Queiroz era o seu espírito religioso, participando ativamente das atividades da Igreja. Comandou na Praia de Areia preta, uma campanha de arrecadação de fundo para a reconstrução da Igreja de São Francisco de Assis, tendo deixado a igrejinha até hoje apta para as funções religiosas.

Em 1976, candidata-se a Vereadora para a Câmara de Natal, pelo MDB-Movimento Democrático Brasileiro, Partido De Oposição Ao Governo Militar, Obtendo 1.636 Votos, ficando na primeira suplência. Assume o mandato a partir de 4 de novembro de 1978, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo de Vereador em Natal. Faleceu a 18 de outubro de 1981, em pleno exercício de suas atividades, após submeter-se a uma cirurgia cardíaca.

Maria Queiroz – Baía, como era conhecida, deixou um exemplo de obstinação na superação da deficiência física, estudando, formando-se em universidade, militando na política partidária e lutando pelo bem comum de sua comunidade.

FONTE - 400 NOMES DE NATAL - DEIFILO GURGEL, JARDELINO LUCENA, MANOEL ONOFRE JÚNIOR, NELSON PATRIOTA E REJANE CARDOSO

Postado por Oeste News 

ANTIGA PRAÇA GETÚLIO VARGAS DE AÇU-RN

Fotografia do Arquivo de Rosimar Quirino. Décade de setenta.

sábado, 30 de abril de 2011

Aluízio Alves no Açu

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Fotografia: Arquivo de Sitônio Alves. Enviado por Osman Alves.

Da esquerda: Arcelino Costa Leitão quando prefeito do Açu (1959-62), o governador Aluízio Alves e o deputado estadual Olavo Montenegro (um dos responsáveis pela Cruzada da Esperança, movimento político que levou Aluízio ao governo do Rio Grande do Norte em 1960) quando da inauguração da praça Getúlio Vargas, no Centro da cidade de Açu.

Postado por Fernando Caldas
Aluízio Lacerda:

As suas palavras são exatas no texto que posto abaixo. Que velho tempo bom, hein? Tantos amigos, tantas figuras como as que você se refere no texto abaixo. Tenho uma fotografia do grande Agnaldo Gurgel. Me diga o seu email para que eu possa enviar! O meu é: fernando.caldas@bol.com.br


Saudações varzeanas,

Fernando Caldas 


Pedido Online

Meu caro Fanfa

Quanta falta me faz uma foto que resgate a imagem de uma formidável criatura, tranfiro a vc, Fernando Caldas a especial missão de resgatar em crônica, artigo ou por qualquer outra semelhança a figura do velho amigo, conselheiro, experimentado e astuto Agnaldo Gurgel de Freitas, politico a sua maneira, vice prefeito de Assu. ex- assessor parlamentar do deputado Paulo Montenegro, època em que uma boa parcela de cabeças que se sentiam pensantes, faziam o staff do gabinete do amigo deputado Paulinho.
Neste time convém lembrar as presenças de Ovidio, Ruan, Cid Montenegro, Nice, Edgarzinho, formando o bloco familiar do  representante do Vale.
Numa linhagem mais abaixo, quando cheguei pra fazer parte desta seleta trupe encontrei: Ana Bezerra, Fanfa, Régis, galego Wanderley, Dedé  Salviano, Ambrósio, Robson Sousa, Dió de Angicos, Dona Dulce de Campestre e o mestre Agnaldo Gurgel que se gabava de dizer: Sou o mais velho e mais expereiente.
Taí meu caro Fanfa, eese primordial pedido, tarefa bem ao seu alcance, conheces bem melhor do que eu, as facetas e os exmplos do mestre Agnaldo.  Fico no aguardo da vossa atenção e outros nomes que esqueci de nomear, deve ser por você contemplado, sua memória pródiga facilita ainda mais o que desejamos recordar a respeito do saudoso amigo.

Escrito por aluiziolacerda 


60 famílias estão desabrigadas em Ipanguaçu
Valdir Julião - repórter/TN
O maior reservatório do Rio Grande do Norte, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Golçalves, começouu a sangrar. Apesar da beleza do espetáculo, a cheia preocupa cidades ajustante
O maior reservatório do Rio Grande do Norte, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Golçalves, começouu a sangrar. Apesar da beleza do espetáculo, a cheia preocupa cidades ajustante
Uma tragédia anunciada: mal começou o inverno deste ano, a população de Ipanguaçu, a 215 quilômetros de Natal, já está em polvorosa com a possibilidade das cheias do rio Pataxó. O município passou quatro inundações nos últimos sete anos: em 2004, 2008 e 2009. As chuvas que vêm na região do Vale do Açu já preocupam a população local, principalmente no município de Ipanguaçu, onde 60 famílias já estão desabrigadas e, atualmente, estão alojadas em três abrigos públicos, em casas de parentes, amigos ou cedidas.
Segundo informações da Secretaria de Ação Social do município, 13 comunidade já estão ilhadas: Pau de Jucá, Lagoa de Pedra, Itu, Picada, Porto, Cuó, Luzeiro, São Miguel, Barra, Salinas, Deus Nos Guie, Santa Quitéria e Passagem. Pelo menos 2.200 pessoas já estão afetadas pelas inundações das águas pluviais vinda do rio Pataxó.

Na zona urbana, três bairros já estão tomados pelas águas - Maria Romana, Ubarana e Manoel Bonifácio. Segundo o prefeito Leonardo Oliveira, a situação pode se tornar ainda pior, porque ontem à noite a lâmina de água na sangria do açude Pataxó, a 25 quilômetros da cidade, já tinha 45 centimetros de espessura. “Nós estamos em sinal de alerta”.

A prefeitura contratou duas retroescavadeiras para fazer a limpeza do leito do rio Pataxó, onde existem matas nativas, que contribuem para impedir o fluxo das águas. “A gente conseguiu uma autorização do Idema para entrar fazenda, que é uma empresa privada e a gente não podia entrar”, disse o prefeito.

População teima em não sair de casa

No bairro Ubarana, em Ipanguaçu, algumas famílias ainda insistem em permanecer no local. Ontem, o transporte de pessoas já era feito por canoa para aquelas pessoas que resistiam em ficar nas suas casas. A dona de casa Katiane Fonseca no bairro e disse que vai permanecer no local enquanto aguas não invadirem toda a rua: “Hoje de manhã, a água não tinha chegado no meu quintal, mas agora de noite sim”, disse ela, que está se preparando “para atrepar os móveis” caso aumente o nível das águas.

O agropecuarista Ivan Fonseca estava apreensivo quanto ao aumento do nível de sangria do açude Pataxó, ele disse que tem um amigo naquele distrito, que fica informando constantemente sobre o volume de água tomado pelo reservatório, pois teme que uma cheia agora dizime toda a plantação de banana (oito hectares) e de manga (cinco hectares), cultivadas no Sítio Sacramentinho.

Assessora técnica da Comissão de Defesa Civil, Gloria Bezerra de Medeiros, informou que uma equipe do Corpo de Bombeiros, de Mossoró, passou o dia acompanhando a situação de Ipanguaçu ao lado do prefeito Leonardo Oliveira. Segundo ela, eles “fizeram um  relatório para ser encaminhado à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil”.

Ipanguaçu é o primeiro do município do Rio Grande do Norte a decretar situação de emergência, caracterizada “pelas enxurradas ou inundações bruscas” previstas pela Defesa Civil Nacional. Desde o sábado, dia 14, que Ipanguaçu vem sofrendo com inundações das áreas ribeirinhas, quando o açude Pataxó despejou uma enxurrada com uma conta de 27 centímetros. O decreto tem validade de 90 dias.

Além do prejuízo social, com a perda de casas, bens e famílias desabrigadas, a economia do município é bastante afetadas pelas cheias dos rios Pataxó e Piranhas-Açu. Os pequenos agricultores fizeram um protesto na manhã quinta-feira, dia 28, com a interdição da RN-118 nas duas entradas e saida da cidade, que dão acesso à BR-304 pelo sul e Alto do Rodrigues, Pendências e Macau, pelo norte. Pelo menos 600 agricultores familiares e populares participaram da manifestação pacífica pedindo a atenção dos governos estadual e federal cobrando o projeto de dessassoreamento do rio Pataxó, que se encontra “engavetado” no Ministério da Integração Nacional, que foi pré-elaborado já no ano passado.

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves começa a sangrar

O inverno traz cheias e preocupações para a população do Vale do Açu. Mas, passados 28 anos de sua inauguração, ocorrida em 1983, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves ainda é uma atração para visitantes e turistas eventuais, que, ontem, apareceram para ver a primeira sangria deste ano do reservatório, o maior já construído pelo Departamento Nacional de Obras Contras Secas (Dnocs) na região Nordeste. “A gente soube pela rádio em Natal, como íamos para uma reunião da empresa em Mossoró, resolvemos passar aqui”, disse Clóvis Vitorino Júnior, que vinha de Ceará Mirim visitava a barragem pela primeira vez: “Lá só tem praia e mangue, não tem açude”.

Mesmo com o tempo chuvoso, alguns carros e motos iam e voltavam com pessoas que queriam ver a sangria no primeiro dique da barragem, cuja lâmina d’água estava a altura do pé de um homem. O pedreiro Antonio Campelo mora em Assu, e estava acompanhado do irmão. “Às 11 horas faltavam oito centímetros para sangrar e amanhã, com certeza, vai vir muita água”, dizia ele, animado com rapidez que as águas subiram: “Se não tivessem aberto uma comporta há uns dois meses, a barragem podia ter sangrado a mais tempo”.

O vendedor de milho Francisco Marivaldo Bezerra não perdeu tempo e, ontem à tarde, já estava fazendo negócio no primeiro sangradouro da barragem Armando Ribeiro Gonçalves: “Ando vendendo milho nas vaquejadas, mas vou ficar por aqui esse fim de semana”. O milho é vendido a R$ 1,50.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem capacidade para armazenar 2,4 bilhões de metros cúbicos. A sua construção foi iniciada em 1979 no governo Lavoisier Maia com a finalidade de conter as cheias no Vale do Açu e ainda irrigar cerca de 25 mil hectares e gerar 12 mil empregos diretos, coisa que já vem se arrastando durante esses longos anos.

Chuvas

Ipanguaçu é um dos 64 municípios do Rio Grande do Norte onde já choveu, este ano, acima de 500 milímetros, a média histórica da região do semiárido. Entre janeiro e abril, choveu  742,6 milímetros no município, segundo dados do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, que tem um pluviômetro instalado na sua base física à margem da rodovia que dá acesso à cidade. Pela Análise de Precipitação Acumulada (quantis) da Emparn, o volume de água que caiu em Ipanguaçu um período “normal de inverno”.  No caso de chegar a 802 mm já fica caracterizado uma temporada de inverno “chuvoso”. Na hipótese do acumulado chegar a 1.003.2 milímetros, ai o inverno passa a ser “muito chuvoso”. as chuvas de ontem alcançaram um volume de 80 milímetro.

Final de semana será de chuva em todas as regiões do RN

O final de semana será marcado por chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte. A afirmação é do gerente de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Gilmar Bristot, que confirmou que a previsão para os dias de hoje e amanhã é de céu nublado a parcialmente nublado, com grande possibilidade de ocorrência de chuvas em todo o território potiguar.

Segundo Bistrot, as áreas mais propícias às pancadas são as regiões do Alto Oeste, Vale do Apodi e Vale do Açu, que podem receber chuvas mais fortes. “No interior, a chuva costuma cair com maior freqüência durante o período da tarde e da noite. Já no litoral, as pancadas acontecem com mais assiduidade pela noite e pela manhã”, explica.

As chuvas deste fim de semana estão associadas à influência da zona de convergência intertropical, que é responsável pela instabilidade climática registrada na região do semi-árido nordestino entre o período de fevereiro e maio. “Todas as previsões apontam para que o período de chuva se estenda mais que o normal, chegando até meados de junho”.

O especialista explica ainda que as condições do clima podem contribuir para que ocorra mais sangramentos de reservatórios durante o fim de semana. “As chuvas mais marcantes deve ficar com volume entre 40 e 60 mm. Tal índice pode ser considerado suficiente para encher um açude que já está próximo da sua capacidade, portanto, é bom que os municípios estejam alerta e se protejam contra os riscos de inundação”, aconselhou.

O especialista explica ainda que as condições do clima podem contribuir para que ocorra mais sangramentos de reservatórios durante o fim de semana. “As chuvas mais marcantes deve ficar com volume entre 40 e 60 mm. Tal índice pode ser considerado suficiente para encher um açude que já está próximo da sua capacidade, portanto, é bom que os municípios estejam alerta e se protejam contra os riscos de inundação”, aconselhou.

Chove em todas as regiões nas últimas 48 horas

Após uma breve trégua, as chuvas voltaram à capital e ao interior do Rio Grande do Norte. De acordo com o boletim da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), as precipitações atingiram as quatro mesorregiões do Estado: Oeste Potiguar, Central Potiguar, Agreste Potiguar e Leste Potiguar. Entre as 7h de quinta-feira e as 7h de ontem (29), choveu em 54 municípios do RN.

As cidades que registram maiores índices foram as da Região Agreste. Em Jaçanã choveu 95,6 mm; em Monte Das Gameleiras, 91,0 mm e em Campo Redondo, 84,1 mm.

As regiões Central e Oeste também apresentaram níveis consideráveis de chuva. Na primeira, as cidades de Timbaúba Dos Batistas e São Fernando foram as mais atingidas, com 70 mm e 65 mm, respectivamente. No Oeste do estado, choveu mais nos municípios de Jucurutu (53,3 mm) e Serra Do Mel (51,5 mm).
Escrito por aluiziolacerda às 04h37

terça-feira, 26 de abril de 2011

Garibaldi convoca reunião para discutir aposentadoria

Garibaldi com a senadora Ana Amélia: aplausos no plenário e reunião com aposentados e pensionistas José Cruz/Agência Senado

Garibaldi com a senadora Ana Amélia: aplausos no plenário e reunião com aposentados e pensionistasSob aplausos, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também ocupou a tribuna e referiu-se aos idosos ali presentes como os verdadeiros representantes dos aposentados do país. O ministro afirmou que o diálogo é o melhor meio para resolver as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população.
Garibaldi Filho aceitou convite feito por representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), e vai recebê-los amanhã, às 14h, para tratar de Brasília - O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, participaram ontem de sessão especial no Senado Federal em comemoração ao Dia Nacional dos Aposentados e Pensionistas. Solicitada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a sessão teve o propósito de homenagear os mais de 28 milhões de aposentados e pensionistas regidos pelo regime geral da Previdência Social e que recebem proventos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A crítica ao fator previdenciário, criado para desestimular a aposentadoria precoce, foi também constante na sessão.

Sob aplausos, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também ocupou a tribuna e referiu-se aos idosos ali presentes como os verdadeiros representantes dos aposentados do país. O ministro afirmou que o diálogo é o melhor meio para resolver as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população.

Garibaldi Filho aceitou convite feito por representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), e vai recebê-los amanhã, às 14h, para tratar de assuntos de interesse da categoria.

“Já tive a oportunidade de conversar com a presidenta Dilma Rousseff, que está preocupada com a situação dos aposentados e das aposentadas, dos pensionistas e das pensionistas do País. Eu diria mesmo que trago a convicção de que o melhor caminho que nós poderemos trilhar é o caminho do diálogo, da conversa, do entendimento” disse.

O ministro garantiu ainda não ter esquecido os temas que defendeu, como senador, em favor dos aposentados e pensionistas. “Vim pedir a todos para me lembrarem o que eu disse aqui, para que eu possa honrar meu compromisso como senador da República e, agora, como ministro da Previdência Social”.

O secretário Gabas destacou que o ministro tem estimulado o debate democrático sobre o futuro da Previdência Social no Brasil e que a instituição não está falida como alguns querem fazer crer. “A previdência hoje tem um superávit no setor urbano. Porém, no setor rural, não devemos pensar em déficit e sim que este setor necessita de subsídio para promover melhores condições de vida e de trabalho”, lembrou Gabas.

Gabas afirmou que o Sistema Geral de Previdência possui dois regimes, um urbano e outro rural. Em seguida, observou que o regime urbano apresentou superávit de R$ 14,9 bilhões ao fim de 2010. Sem citar números, ele observou que o regime rural, por outro lado, necessita de subsídios. Porém, disse que esse regime foi criado para funcionar assim mesmo, “de maneira correta”, por leis que passaram pelo Senado.

TN Onlaine

Postado por Fernando Caldas

Vamos Esperar Resignadamente



Em 1º de abril do ano em curso, Carnaubais recebeu a equipe de produção da inter TV Cabugi, representada pelo jornalista Carlos Adams e o cenografista Zenóbio Oliveira, realizaram o trabalho de filmagem para o projeto Minha Cidade.

A expectativa é grande com relação a exibição do programa, o blog tem recebido muitas mensagens indagativas a respeito da data que será levado ao ar as nossas potencialidades e caracteristicas sócio/culturais.

Pra melhor tranquilizar os telespectadores, estamos informado que a pauta será cumprida no final do mês de julho, até lá, devemos esperar nossa vez, com resignada paciência.

Escrito por aluiziolacerda às 02h40

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Leitor defende homenagem a Cortez Pereira

Leia o comentário enviado ao blog pelo leitor Carlos Henrique de Araújo:

“O Ex-Governador Aluízio Alves [1921 - 2006] será homenageado com o lançamento da Revista ”Reencontro com Aluízio Alves, sua vida, sua luta, sua esperança”, em 11 de agosto de 2011, data em que se vivo fosse completaria 90 anos de idade.
Nessa mesma data a Revista será encartada na Tribuna do Norte, e em outros jornais de grande circulação no Rio Grande do Norte.
É uma justa e merecida homenagem prestada pelo primogênito do homenageado.
Não sei a razão por que Currais Novos não homenageia um dos seus filhos ilustres, o Professor José Cortez Pereira de Araújo [1924 - 2004].
Na literatura potiguar, pouco ou quase nada se sabe acerca desse estadista, que estudou com profundidade os os problemas do Nordeste, sobretudo, do Seridó do Rio Grande do Norte.
O Ex-Governador Cortez Pereira recebia em sua casa uma visita, regando o bate-papo com vinho. Indagado sobre bônus e ônus do poder, lembrava: “No último ano de governo, meu aniversário foi uma multidão. No seguinte à minha saída, éramos apenas eu e minha mulher aqui em casa.”
”Quando dizem que a terra do Nordeste é seca, tenho repetido e, às vezes, isso é mal compreendido, que seca não é a terra do Nordeste, seca é a inteligência da elite que governa o Nordeste. Aí é que não chove!”
(Ex-Governador Cortez Pereira – Encontro Regional de Tropicologia, 1988, Recife].
Acho que o Professor Joabel, como brilhante intelectual, pesquisador e historiador, produziria um dos melhores trabalhos literários sobre o Professor Cortez.
O brilho do ex-seminarista da Ordem dos Carmelitas, filho de Vivaldo Pereira de Araújo, não pode ser ofuscado pelo ofuscado pelo esquecimento dos seus conterrâneos.
Alguém haverá de fazer alguma coisa!

Postado por Vlaudey Liberato - Link ao lado.

Adendo do blog: O professor Cortez Pereira, estadista, tribuno de matar de inveja muita gente, possuia uma visão sócio-econômica do RN como ninguém, expandiu em seu governo o estado, criou o polo do bicho da seda em Cruzeta, projeto Camarão e o mais ousado projeto de desenvolvimento rural que conheço, fez uma verdadeira reforma agrária, sem provocar nenhuma invasão do latifúdio rural, estão aí as Vilas Rurais, atualmente municipio de Serra do Mel, emancipado por luta inconteste, vindo a ser o seu prefeito constitucional...
Uma homenagem ao seu nome, não seria favor algum, mas um grande reconhecimento a sua capacidade de homem público.
Convivi um pouco com o grande seridoense, fomos companheiros de PDT, tive acesso a sua casa, o recebi na minha querida Carnaubais, promovendo uma grande manifestação popúlar quando tentava retornar a vida politica pelo partido Brizolista, pretendia disputar o governo do estado, depois imaginou ser senador da república, vindo findar sua trajetória sem mandato, mas deixando um grande legado pra ser pesquisado por quem bem desejar.
Um detalhe o seu aniversário se fazia em 17 de Outubro, data também do meu nascimento.

Escrito por aluiziolacerda às 15h14

DEU NO "MEDIOCRIDADE PLURAL"
 
 

DESCENDO A RAMPA NA FUNDAÇÃO...

 
 
 
Data: 25/04/2011 05:25:39
Assunto: Res: Re: Contato Fundação Rampa
 

Meu prezado Fred Nicolau
(Diretor de Pesquisa e Ensino da Fundação Rampa).

Saúde e Paz!

Sou obrigado, novamente, a lamentar - muito mais agora, depois da sua manifestação, abaixo - a completa e total desinformação dos senhores todos, relativamente à importância do Aviador João Menezes de Melo no panorama da história da aviação no Rio Grande do Norte.

Os genéricos argumentos apontados por você, Fred, são, todos, inconsistentes, dúbios, ambíguos, chegando, ao final da sua mensagem-resposta,  a ofender à memória do meu tio.

Quem foi, do Rio Grande do Norte (emigrado ou não) o primeiro brevetado - que vocês não revelam o nome?

Um simples "debate" da Diretoria da Fundação da Rampa é  que determina se o piloto foi herói ou não? 

Ele, João Menezes, está sendo julgado pelos senhores, decorridos 91 (noventa e um) anos da sua morte?

Não desejo estabelecer polêmica com os senhores. Como estudioso do assunto aviação no RN - até mesmo por ser parente do Sargento-Piloto -, acompanho, de perto, o que aqui se passa sobre o tema. E confesso que sou admirador do esforço de Augusto Maranhão e de seus pares - você incluído, meu caro Fred. Assisti, com satisfação, alguns dos programas de TV do citado empresário e, esporadicamente, navego na home-page da Fundação.

Acontece, entretanto,  que o meu interesse não é, em absoluto, ligado, vinculado, aos interesses presentes, passados ou futuros da Fundação Rampa. O meu "escopo", o meu norte, o meu azimute, prendem-se a um projeto governamental, que há muitos anos acompanho, no sentido do aproveitamento do sítio da Rampa para a instalação de um Memorial ou Museu da Aviação do Rio Grande do Norte. Como cidadão que paga imposto, por ser natalense e canguleiro, por ser sobrinho de um pioneiro e mártir da aviação brasileira - tenha ele emigrado ou não! - tenho de puxar a brasa para a minha sardinha - lutando para que o seu nome não fique no esquecimento, como acontece sempre na nossa não muito leal terra de Filipe Camarão.

Se convidado para uma anunciada reunião dos gestores do projeto, sobre o assunto, estou preparado para fornecer-lhes largas informações sobre o Piloto-Militar, acompanhadas de farta bibliografia e excelente iconografia dos primórdios da aviação brasileira - que, posteriormente, quem sabe?, poderão ser repassadas, inclusive, à Fundação Rampa, para que a entidade, querendo, possa enriquecer - ou não - o seu acervo.

Cordialmente,

Laélio Ferreira de Melo


E-MAIL DA FUNDAÇÃO RAMPA:
 
Data: 24/04/2011 21:40:32
Assunto: Re: Contato Fundação Rampa
 
Caro Laélio,
Lamentavelmente o senhor não entendeu que a Fundação Rampa estuda os fatos ocorridos no Estado do Rio Grande do Norte.
Outros potiguares além de seu tio, emigraram e seguiram carreira aeronáutica fora do RN. Não é por isso que eles estão no nosso site. Já, pessoas de qualquer parte do mundo que tiveram participação na história da aviação no RN, fazem parte. Temos a informação de que um outro potiguar antecedeu seu tio como o primeiro aviador. Como ele também emigrou nem fomos atrás de verificar. Não faz parte do nosso escopo. Debatemos esse assunto aqui na Fundação e surgiu a pergunta, de o por que de seu tio ser um herói. Por favor nos esclareça. Não temos arquivos sobre fatos acontecidos no Rio de Janeiro.
grande abraço

DO BLOG DE JUSCELINO FRANÇA

SAUDADE EM EVIDENCIA : ASSÚ

Foto blog Fernando Caldas
Poesia professor Adaiton

"Assu"

És a flor de um jardim,
de aroma sem igual.
Tua beleza é natural,
És a estrela que brilha no vale.
És majestosa, gloriosa.
És grande por natureza.
Terra de muita riqueza.
Recanto da poesia.
Tua historia ganhou asas.
Tua fama se espalhou,
e a todos conquistou.
Tu encantas os visitantes,
com suas historias delirantes,
de um passado encantador.
Tua historia tem amor.
Tua historia tem magia.
Tem também alegria,
da terra da poesia.
Assu, cidade da cultura.
Terra boa para a gricultura.
Dos poetas, dos travadores.
Dos cantores, dos amores.
Das noites lindas de luar.
Em você quero morar...
Nas tuas águas me banhar...

PESQUISA : JR-SOARES

domingo, 24 de abril de 2011

BAR NOGUEIRA - RENATO CALDAS

O Bar Nogueira era estabelecido na praça do Rosário, de propriedade de João Nogueira. Era um recinto aristocrático, seleto. Quado o freguês quando tomava tres cervejas, João Nogueira não mais atendia. Ali frequentaram muitas figuras do Açu-RN como, por exemplo, o bardo matuto que o Brasil consagrou chamado Renato Caldas. Na fotografia podemos conferir da direita: Pedro Cícero, Cândida Nogueira [que herdou e explorou por um certo tempo aquele bar de muitas histórias e estórias, até, salvo engano, finais de 1980], Renato tomando a sua 'fria' como ele gostava de dizer, apagando as velinhas dos seus anos, [?[, João M. de Vasconcelos - Lou, [?].E escreveu um dia, o poeta, o clássico soneto dedicado ao igualmente poeta e amigo João Fonseca, dizendo:

Vinte mil dias de tranquilidade,
De dor, de sofrimento, eu já vivi;
De poucas horas de felicidade;
De sonhos e venturas que perdi.


Vinte mil dias! Numerar quem ha de 
Os tragos de "veneno" que bebi.
As poucas vezes que falei verdade
E milhares de vezes que menti!...


Hoje alquebrado pelos desenganos;
Caminho sem sentir na mesma estra
Que viajo há cinquenta e cinco anos...


E se breve parar meu coração,
A minha esposa, triste e desolada
Jogará flores sobre o meu caichão.

Postado por Fernando Caldas

Iguais nas diferenças
Por Rômulo Gomes

As vezes somos surpreendidos com coisas ou situações que não esperávamos que pudessem acontecer conosco. Mas por um motivo ou por outro, embora pra nós nunca exista motivo justo ou aparente, acontece justamente com a gente, em nosso trabalho, com a nossa família, em nossas vidas. Vamos então, imaginar as seguintes situações...
Imaginemos o desespero de uma pessoa que acaba de saber que tem câncer ou que é portadora do vírus HIV.
Imaginemos a reação da mãe que inesperadamente ver seu filho nascer morto ou com alguma(s) deficiência(s).
Imaginemos uma criança que cresce sem poder correr de bicicleta, pular amarelinha na areia molhada, fazer castelo na praia ou brincar de carrinho no quintal.
Imaginemos uma pessoa que cresce com a imagem de que é incapaz, inferior as outras pessoas. Que sempre é deixada de lado, para traz, vista como a sobra, considerada inválida ou pequena demais.
Imaginemos o mundo do adolescente que se descobre gay e não pode contar com as pessoas mais próximas dele: família, amigos, professores.
Imaginemos o cirurgião que por ironia do destino não conseguiu salvar a vida do seu filho que sofrera grave acidente de carro.
Imaginemos a frustração do professor que não conseguiu fazer com que todos seus alunos progredissem até o final do ano.
Imaginemos o medo do pai que ver seu filho saindo de casa e não sabe se ele vai voltar com vida.
Imaginemos a vida sem cores com que um deficiente visual é obrigado a enxergar.
Imaginemos as dificuldades que um cadeirante enfrenta ao sair de casa todos os dias para estudar, ir ao trabalho, fazer a feira do mês.
Imaginemos o ouvido de uma pessoa que não pode escutar o barulho das ondas do mar, o riso solto de uma criança ou o som sincero de um te amo.
Imaginemos viver num mundo onde tudo te exclui, onde você é a peça de um jogo que não se encaixa em lugar nenhum, um parafuso velho e enferrujado.
Imaginemos acordar e não saber que é dia, dormir e não sentir a noite. Não conhecer a si mesmo, não saber que vive, que sente, que é gente.
Imaginemos um ser humano que não se sente como ser humano, em virtude do preconceito e indiferença de outro ser humano.
Agora, imaginemos uma família, uma escola, uma cidade ou um país, um mundo onde tudo isso aconteça...
Mas não é preciso acordar, nem imaginar, é só olhar para o nosso umbigo! É só olhar para nossa rua, a escola dos nossos filhos, nosso trabalho; e assim vamos perceber o quanto somos pequenos diante dos propósitos de Deus, o quanto julgamos e apedrejamos as pessoas que são diferentes de nós, que julgamos torto, desengonçado e feio, errado.
MORAL da HISTÓRIA que não é ESTÓRIA: No mundo existem naturalmente muitos desafios, para o pequeno ou para o grande. Podemos construir escadas, cruzar pontes, abrir caminhos, ou dar CAPS LOCK nas dificuldades.

A CHUVA



Alta a noite, no espaço, a chuva se desata.
Em ondas, pela tera, as águas invernadas,
Molhando docentemente as plácidas estradas,
Tem sob todo olhar um cintilar de prata.

Sobre o chão a bater num rumor de cascata
Pelas grotas desliza em dobras elevadas
Nas ruas orvalhando as portas e as calçadas
E nos campos molhando as árvores da mata.

Carregada de frio, avolumada e austera,
Com o viço da umidade enriquecendo as terras
Segue firme a orvalhar as ramadas inteiras.

E por ser quem no globo este aguaceiro gera
É quem sabe molhar as colinas das serras
E viver imortal no corpo das mangueiras.

João Lins Caldas

Bem vindo






O Rebouças Supermercados colocou outdoor de boas vindas nas principais entradas da cidade. A peça de propaganda é apoiada por uma foto da Praça São João de minha autoria.

Um Abril chuvoso



A chuva deixou de ser novidade ou uma coisa rara neste mes de abril, é um fenômeno constante, todo santo dia ela faz o eclipse do sol, tem sido assim em Carnaubais, pra ser mais exato quase que diariamente.
O mes não findou, mas ultrapassamos os 250 mm., conforme registro do escritório local da Emater, se não houver uma boa fartura o agricultor se queixe de outros fatores, menos da falta de chuva.
Neste domingo de páscoa, o sol escondeu-se cedo, o nevoeiro chuvoso começou a se formar antes do meio dia, faz exatamente 45 minutos que uma tranquila chuva vem provocando queda d'água sobre nossos telhados, a correnteza faz passeio pelas ruas da cidade, levando todas as impurezas da artérias, numa  verdadeira enxurrada, buscando se escoar em terrenos mais apropriados, em cima do asfalto não tem condição.
Grande parte da água corrente se armazena na lagoa adjacente que fica logo ali na divisa da RN O16 com nosso centro comercial e urbano.

Escrito por aluiziolacerda às 15h49

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...