quarta-feira, 25 de maio de 2011

DO SITE MEDIOCRIDA-PLURAL, DE LAÉLIO FERREIRA DE MELO

NOTÍCIAS DO VERDE VALE
***

UM IMEIO DE FERNANDO CALDAS:

"Folheando o livro de Ezequiel Fonseca Filho sob o título "Poetas e Boêmios do Açu", deparo-me com um poema de autoria do jornalista açuense amigo e admirador de seu pai, chamado Otávio Amorim (irmão de Francisco Amorim) que ao comentar uns versos dele, Otoniel, escreveu:
"Othoniel teu poema
É a mais brilhante gema
Do escrínio do coração,
Nele palpita fulgente
A História de toda gente
Do nosso amado sertão.

No estuário da rima
Vê-se logo a tua rima
Pelas coisas do sertão
E a tua alma inquieta
Já descobriu do poeta
As molas do coração.

Como fulguram teus versos
De bairrismo todo imersos,
Descrevendo céus de anil,
Nos mostrando o juazeiro,
Fronde verde, sobranceiro,
- Bandeira do meu Brasil.

Quem diz sertão, diz saudade,
Diz amor, alacridade
Diz coisa que não se vê,
Quem uma vez lá chegando
Acaba nele morando
Como eu, como você.

O sol parece um braseiro
Acendido o dia inteiro
P´ra iluminar todo o chão
E a lavadeira coitada
Com sua coxa tostada
Quem sabe se o coração?!"

1º Concurso Literário Pague Menos


Todos carregamos um escritor dentro de nós. Ajude-o a abraçar seu primeiro prêmio. para participar faça sua inscrição e entregue sua ficha em uma FARMÁCIA PAGUE MENOS ou preencha a ficha pelo site www.advance.com.br/_cliente/paguemenos/concursoliterario/inscrição.php e inscreva sua poesia com o tema "A Força do Abraço" até dia 31 de maio.

As poesias vencedoras serão conhecidas numa cerimônia ao vivo pela twitcam do twitter da PAGUE MENOS no dia 31 de julho.

Os cinco primeiros lugares receberão quantias em dinheiro.
O 1º Lugar R$2.000,00(dois mil reais),
2º Lugar R$1.500,00 (mil e quinhentos reais),
3º Lugar R$1.300,00 (mil e trezentos reais),
4º Lugar R$1.000,00 (mil reais) e
5º Lugar R$700,00 (setecentos reais). 

E tem mais as 100 melhores poesias, incluindo as cinco citadas anteriormente, serão publicadas em coletânea e cada pessoa receberá 5 exemplares dessa compilação.
Para mais informações consulte o regulamento no site. Participe!
Fonte: pdvcanalfarma.com

Postado por Fernando Caldas

Fragmentos
 
Por Cristina Costa
 
Em silencio seguro a tua alma
Em minhas mãos suavemente
Trago-a comigo
Num aconchego reconfortante.

Iluminas-me, fazes brilhar
O melhor de mim
Num sorriso doce
Numa ternura sem fim.

Fecho os olhos no escuro
Num silencio imenso
Sinto o bater do teu coração
Em mim, intenso.

O teu cheiro sente-se
Em meu redor, doce, quente
Deixa-te ficar aqui
No meu coração, na minha mente
 
 
 

UTILIDADE PÚBLICA


1º RECADO DA POLÍCIA MILITAR 

 CUIDADO em BARES, RESTAURANTES, IGREJAS e outros locais de encontros coletivos.

Bandidos estão dando de 10 x 0 em criatividade em nós e na Polícia, portanto,vamos
acabar com isso.....
Vejam: Você e seus amigos ou familiares estão num bar ou restaurante, batendo papo e se divertindo. De repente chega um indivíduo e pergunta de quem é o carro tal, com placa tal, estacionado na rua tal, solicitando que o proprietário dê um pulinho lá fora para manobrar o carro, que está dificultando a saída de outro carro.
Você, bastante solícito vai, e ao chegar até o seu carro, anunciam o assalto e levam seu carro e seus pertences, e ainda terá sorte se não levar um tiro...
Numa mesma noite, o resgate da Polícia Militar atendeu a três pessoas baleadas, todas envolvidas no mesmo tipo de história.
Repasse esta notícia para alertar seus amigos... O jeito, em caso semelhante é ir acompanhado! Chame alguns amigos para ir junto, e de longe verifique se é verdade.
Isto também pode acontecer, quando se está na igreja, supermercado... ou em outros locais de encontros coletivos. 
'MENSAGEM TRANSMITIDA PELO ATENDIMENTO 190 
'


2º RECADO DA POLÍCIA MILITAR 
NOVA MODALIDADE DE ASSALTOS A VEÍCULOS 
Imagine que você vai para o seu carro que deixou estacionado bonitinho, abre a porta, entra, tranca as portas para ficar em segurança e liga o motor.
Você não faz sempre assim?
Entretanto, olhando pelo espelho interno, você vê uma folha de papel no vidro traseiro, que te bloqueia a visão.
Então, naturalmente, xingando quem colocou um maldito anúncio no seu vidro traseiro, você põe o carro em ponto morto, puxa o freio de mão, abre a porta e sai do carro para tirar o maldito papel, ou o que seja que esteja bloqueando a sua visão.
 
Quando chega na parte de trás, aparece o ladrão, vindo do nada, te rende, entra e leva o seu automóvel c/ a chave na ignição, o motor que estava ligado (se tiver bloqueador já vai estar liberado), c/ a sua carteira, documentos e o que mais houver lá.
Assim, se houver alguma coisa bloqueando a sua visão, não desça do carro.
Arranque o seu veículo usando os espelhos retrovisores externos, espere e desça em outro local, mais à frente, c/ total segurança.
 
REPASSE!!! Esta é quente! Muito cuidado e atenção !!! 

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende. 

Boa sorte, boa prevenção, e fiquem atentos.
 
" Vale salientar o quanto é importante repassar este email para todos os nossos conhecidos. "


terça-feira, 24 de maio de 2011

PÁRA-CHOQUES DE CAMINHÃO




01 - Se ferradura desse sorte, burro não puxava carroça.

02 - Deus pôde fazer o mundo em 6 dias porque não tinha ninguém perguntando quando ia ficar pronto.

03 - Mais virgindades já se perderam pela curiosidade do que pelo amor.

04 - Mulher de amigo meu pra mim é que nem violino… viro a cara e meto a vara.

05 - Cada ovo comido é um pinto perdido.

06 - Se andar fosse bom, o carteiro seria imortal.

07 - Mulher feia é igual a ventania, só quebra galho.

08 - Os últimos serão os primeiros e os do meio, sempre serão os do meio.

09 - Filho é igual peido: você só agüenta o seu.

10 - Mulher é que nem lençol: Da cama para tanque, do tanque para a cama.

11 - Quem dá aos pobres, tem que pagar o Motel!

12 - Se barba fosse respeito, bode não tinha chifre.

13 - Se tamanho fosse documento o elefante era dono do circo.

14 - A mulher foi feita da costela…imagine se fosse do filé.

15 - Coloque a bandeira nacional na cara dela e faça pela pátria!!

16 - Adoro as rosas, mas prefiro as trepadeiras…

17 - Se chiar resolvesse, Sal de Frutas não morria afogado.

18 - Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns só uma vez.

19 - Quem tem olho gordo, usa colírio diet.

20 - Macho que é macho não engole sapo, come perereca!

21 - Existem três tipos de pessoas: as que sabem contar e as que não sabem.

22 - Aonde vamos parar? Até Papai-Noel anda saindo com veados.

23 - Não faça na vida pública aquilo que você faz na privada.

24 - Nasci careca, pelado e sem dente. O que vier e lucro!

25 - Seja legal com seus filhos. Eles que vão escolher seu asilo.

26 - Rouba dos ricos e dá aos pobres. Além de ladrão é gay.”

27 - A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras.

28 - Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanha o que você não vai fazer nunca.

29 - Eu sempre me importei com a beleza interior da mulher. Uma vez dentro…beleza!

30 - Sexo grátis, amor a combinar.

31 - Se o amor é cego o negocio é apalpar.

32 - Se sua mulher pedir mais liberdade, compre uma corda mais comprida…

Fonte: TARINGA!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

UMA VELHA HSTÓRIA DE AMOR

Sobrado da Baroneza de Serra Branca. Foto de Ozair Lima


Celso da Silveira em seu livro intitulado de Assu, Gente, Natureza, História, 1995, depõe que “o primeiro rapto de moça da história amorosa do Assu, foi a do Major João Francisco Barbalho Bezerra. Que tirou a jovem Francisca, do sobrado do Cel. Manoel Lins Wanderley, hoje conhecido como sobrado da Baronesa. Ele atirou um sexto grande e, de madrugada, atirou um cabo para a sacada, de onde fez descer a sua bem-amada.” Já o antologista Ezequiel Fonseca, em Poetas e Boêmios do Açu, 1984, pág. 75, afirma  que aquele casal veio a se casar. Depõe ainda Fonseca que "os mais velhos quando passam por baixo da sacada com gradil de ferro, do casarão da Praça Getúlio Vargas, lembra o episódio que define uma época de arraigados preconceitos sociais."











Por Crsitina Costa

Tu, minha saudade
As rosas também choram
E com elas eu chorei.
Ao passar por mim a brisa
Teu perfume reencontrei.

De um aroma especial
Que fez de ti a saudade.
Com as rosas eu chorei
Da minha própria fantasia.

Doce brisa volta aqui
Quero de novo sentir
Esse perfume perdido
E a vontade de sorrir.

Esse perfume a saudade
Ainda que sem saber
Por ti, foi enviado
Para aguçar mais o meu querer.

Postado por Fernando Caldas

JOSÉ AGRIPINO ANIVERSARIA



É preciso dizer um pouco da trajetória, da vida pública deste grande político brasileiro chamado José Agripino Maia. Antes, porém, os meus parabéns pelo seu aniversário, hoje, 23.

José Agripino ainda jovem foi indicado prefeito de Natal, em 1979. Em 1982, na primeira eleição direta após o regime militar, se elegeu governador da terra Norte-rio-grandense, pelo PDS, ganhando para Aluízio Alves. Eleição que obteve 57% dos votos. Eu tive o prazer, na qualidade de candidato a vereador pelo meu querido município do Açu, de caminhar  com ele, entre outros da política local, pelas ruas e lugarejos daquela daquela terra açuense, naquela memorável eleições.

Zé Agripino governador teve ativa participação no movimento pela volta das eleições diretas, foi o primeiro dos governadores a romper com o governo militar, apoiando Tancredo Neves a Presidência da República, em 1985.

Agripino renuncia o governo, se candidata a senador da República nas eleições de 1987, se destaca no senado como “presidente da Comissão Mista que elaborou o Código de Defesa do Consumidor.”

Não foi a toa que ele voltou ao governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 1990. Agora, me vem à lembrança de uma frase de seu pai ex-governador Tarcísio Maia, que diz assim: “Quem foi bom governador sempre é governador”.

Deixa o governo e se candidata novamente ao senado com sucesso, nas eleições de 1994. Naquele tempo exerceu a vice-presidência do PFL, agremiação partidária que passou em 2007 a ser denominado DEMOCRATAS. Naquele mandato foi presidente da importante Comissão de Infra-estrutura e Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Veio então as eleições de 1998, candidata novamente ao governo do estado, perdendo a eleição para Garibaldi Alves Filho, respeitou a decisão popular, o resultado não lhe abateu.

Nas eleições de 2002 se reelege senador e se torna líder do PFL, se destaca nacionalmente. É reconhecido com parlamentar influente, combativo, uma das 'cabeças' do Senado Federal. Fato este afirmado pelos institutos de pesquisas, inclusive o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar [DIAP]. A derrubado da CPMF foi um dos seus maiores empenhos.

Em 2010 se candidata outra vez ao senado e se reelege com uma expressiva votação, obtendo 958.891 votos dos potiguares que lhe fizeram justiça pela sua decência, pelo seu trabalho dedicado a terra potiguar e ao Brasil.

Afinal, de José Agripino, digo: Orgulha  e dignifica o Rio Grande do Norte.

Fernando Caldas









Charge Online

domingo, 22 de maio de 2011



O dia adormece,
o cansaço esquece,
e fala d´amor.

A noite corteja,
...no escuro deseja,
alívio pr´á dor.

O dia é tão louco,
apressado agonia,
fica feliz com tão pouco,
o amor tem magia.

Depois livre é ave,
dá vóz ao coração,
só coração suave,
pode falar de paixão.

(Serafim Ribeiro)

[Do Facebook de Cristina Costa]

O GLORIOSO BOTAFOGO - O Garrincha é o Brasil !!!

TOINHO DE ANGELINA UMA RESERVA HISTÓRICA ESTEIO DA RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA EM NOSSO MUNICÍPIO



Nada é mais salutar ao ser humano do que a própria vida, ontem durante o lançamento do Livro editado por Luizinho Cavalcante, tivemos a imensa e incontida satisfação de encontrar entre os convidados do evento, o velho amigo Antônio Fortunato de Albuquerque, andando tropegamente, conduzido pelo auxilio do sobrinho Mário (Pelé).

Toinho com uma vista prejudicada, vendo as coisas apenas por um olho, mas com uma lucidez fenomenal, relembrando de tudo e de todos.

Tornou-se uma criatura bastante conhecida, pelo epiteto de Toinho de Angelina, uma referência íntima da sua saudosa Mãe.

Conversar com Toinho me fez retroceder mais de 40 anos da nossa convivência e amizade, lembro que quando se instalou o processo da ditadura militar estudava no Colégio Diocesano de Mossoró, vindo de férias pra nossa recente emancipada cidade, trazia da cidade maior, noções bem acentuadas do sufoco que passava a sociedade brasileira, reprimida nos seus anseios mais legítimos.

Toinho era a pessoa com quem dividia minhas preocupações, inteligente com espirito libertário, contribuia com as noções da sua experiência de antigo caixeiro viajante informações de épocas de conflitos, como a do golpe de estado dado por Getulio Vargas, falava-me da redemocratizção em 46 feita por Dutra, da luta do petróleo e ainda me situava a respeito integralismo e do radicalismo entre o "Perré e a aliança". Toinho de Angelina foi para mim um guia vivo de informações, falava-me da época do cangaço, sendo Lampião o terror do sertão, Manoel Torquato liderando um bando homens rude, do trabalho braçal da agreivultira e das salinas, combatendo a exploração capitalista dos patrões.

Lembro que depois de conversar horas e horas, ele que gostava muito de beber me chamava pra tomar uns tragos de aguardente na bodega de Avaní, Adail ou Julião, findando geralmente numa farra maior.

Grande era minha preocupação, gostava de discursar, possuia boa oratória e sem medir circunstâncias, sem avaliar consequências do momento politico que vivia a nação, metia o malho nos generais, batia na ditadura, no governo Castelo Branco, ficando eu no meio, querendo diminuir o impacto de suas palavras com medo do delegado vir lhe dar voz de prisão, fato que não acontecia devido o grau de amizade com a autoridade local e ninguém dedurá-lo a força politica existente na cadeia do Assu.

Toinho de Angelina foi grande comerciante, bom balconista sabia passar a mercadoria para o freguês, uma certa ví um menino dando recado, papai disse que o senhor mandasse uma fechadura e anotasse na caderneta; olhou o estoque e a mercadoria tinha se acabado, não perdeu tempo voltou para o balcão com um jogo de ferrolho: Diga a seu pai que feche a porta com isso, fiz o pedido das fechaduras mais o viajante ainda não trouxe. Achei bastante interessante a forma de vender o seu produto.

Sempre gostou de conversar politica, talvez esteja aí a razão maior da nossa identificação, militante de carteirinaha do MDB que depois veio acrescentar o P da sigla atual, foi seu presidente muncipal por algum tempo, era um apaixonado Aluizista, um chorão de Olavo Lacerda Montenegro, ainda hoje carrega as fidelidade a familia Alves.

Toinho está exatamente com 82 anos de idade, ontem retornou á Carnaubais, sendo prestigiado pelo o autor que teve a honradez de autografar pra o conterrâneo o primeiro exemplar da noite de lançamento.

Antônio Fortunato de Albuquerque (A.F. A, gostava de assim ser chamado), vive ausente do torrão querido, mora em Natal em companhia das filhas: Dodora, Selma, Maristela e Maricele, amarga a solidão da viuvez, sua consorte Dona Faustinha faz anos que faleceu.

Toinho é na verdade uma reserva histórica, um esteio de resistência democrática e uma forte pilastra da descendência do primeiro Habitante de Carnaubais. Acreditamos, ser ele a memória viva dos ancestrais que cultuam a presença do patriarca Antônio Pereira de Albuquerque, tronco da genealogia desta importante familia radicada em nossa amada urbe.

[Escrito por Aluíziolacerda, de Carnaubais-RN]























O MENINO DOS PIRULITOS

Por Pedro Simões

O menino vinha pirulitando pelas ruas. E piruetava, também. Pulava num pé só e de lado, como fosse uma guariba. Só assim vencia sem cansaço os altos e baixos de Ceará-Mirim.

Segurava com aparente displicência a tábua de pirulitos. Mas era só na aparência. Na verdade, ali estavam o seu mealheiro, o café, o pão, o p...irão e o feijão. Um verdadeiro tesouro. A mãe, todo dia reforçava o pedido de cuidado e atenção com a mercadoria e ele cumpria a promessa – um olho no peixe, outro no pescador.

Era um menino muito franzino. Quando nasceu, era tão pequenino e desnutrido que a parteira, que já vira milagres e desgraças, pôs o caso nas mãos de Deus. Sobreviveu. Mas dera no que dera – aquela coisinha pouquinha e seca que mais parecia um bicho-pau, esse que parece um graveto seco e se confunde com os galhos das árvores.

Mas, a saúde e a disposição estavam dando para o gasto. Nem muito, nem pouco - na medida. Vez em quando recebia uns avisos de “bizurico” tomando chegada, quando a fome estava mais braba, ou quando saía de casa sem o café da manhã, mas era coisa ligeira e passageira.

A mãe, coitada, fazia tudo o que era possível para o sustento da família, desde a morte do pai. Passava e lavava roupa alheia em casa. Era dia todo à beira do tanque, ou à mesa, com o ferro de engomar esquentado pelo carvão em brasa, espertado pelos assopros de quando em vez, lutando contra a branquidão dos cabelos, as rugas e os vincos. Ver aquilo chegava à beirinha da crueldade, além de despertar uma enorme piedade da mulher.

O pai, motorista, morreu num acidente com o veículo. Logo depois da morte, por pouco tempo, o dono do caminhão quase que sustentou a família, ele, a mãe e uma irmã mais velha. Depois se desculpou e os deixou à própria sorte.

Aliás, sorte era um benefício que nunca tiveram. Depois que o patrão do marido os abandonou, a mãe ficou muito nervosa e passava os dias chorando. A comida foi ficando cada vez mais difícil, aí a irmã tomou o único caminho para ajudar a família: tornou-se prostituta, aos dezesseis anos. Nem gostava de falar nessa época, pois já era menino taludo, com onze anos de idade, solto nas ruas, aprendendo o que prestava e não prestava.

Talvez com o choque da trágica revelação, a mãe se recuperara e iniciara o negócio dos pirulitos e cocadas e dos serviços de lavagem e engomação. As cocadas tinham freguesia certa, duas ou três bodegas as revendiam. E ele tornou-se piruliteiro.

Com pouca instrução, só podia fazer algo assim. Quase treze anos, mal conhecia as letras do alfabeto, embora fosse bom de contas. Tinha de ser, para não ser enganado pelos fregueses. Aprendeu em casa a cartilha do ABC e a fazer contas na tabuada. A mãe repassara o que aprendera. Mais não podia, porque não sabia.

Escola, nem pensar. Não tinha roupa decente, nem sapatos e, além disso, precisava ajudar no sustento de casa. A irmã se amigara com um soldado de polícia que morava na cidade vizinha e abandonara a família por sugestão do seu homem – ou ele ou eles. Preferiu garantir o próprio sustento numa vida boa. Não a censurava. Só quem viveu com tanta dificuldade sabe o melhor para si.

E saracoteava pelas ruas da cidade, ora com um, ora com outro refrão:

“Pirulito, enrolado num papel
Enfiado num palito
chupa pobre, chupa rico,
chupo eu que também grito
E ainda fica p-i-r-u-l-i-t-o!”

Quando estava alegre, porque tivera um bom café, com tapioca, leite, pão e café, ou porque vendera toda a mercadoria, ou sonhara com passarinhos, cantava um refrão de época:

“Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
E quem gosta dela sou eu”

Botava mais entusiasmo nesse refrão, quando passava pela casa de uma amiga da mãe, que tinha uma filha de sua idade, muito da espevitada.

O lucro era pouco, mas era bom. O coco era de graça, tirado da casa do vizinho que tinha um sítio como quintal e ainda era aparentado com eles. A rapadura era de graça também, brinde de Pedro Teófilo capataz do Engenho Verde-Nasce. Só o açúcar era pago. E ele ficava até imaginando as injustiças do mundo. A sua terra produzia tanto açúcar que dava até pra jogar no mato, tal a quantidade de não sei quantos engenhos e usinas, e ainda carecia comprar...

O seu produto era coisa muito simples, quase ordinária, mesmo feita com tanto carinho. Um cone miúdo, marrom lustroso, pertinho do quase-transparente, enrolado com papel de embrulho que grudava no pirulito ao ponto de ser ingerido com a guloseima, e um palito extraído da palha do coqueiro. Depois, cada um era enfiado num buraco do apetrecho conhecido como a tábua do propriamente dito.

A rotina era seguida religiosamente. Morava perto da Rua da Cruz e então descia direto para a igreja. Lá, pedia a proteção de Nossa Senhora da Conceição e um ajutório nos negócios, e rumava para os pontos de venda. Cedinho, passava pelo Café de Cleto, descia para a estação no horário dos trens, subia para os arredores do mercado, e, finalmente, procurava a saída das escolas.

Geralmente vendia tudo, quando não, sobrava uns dois ou três que eram negociados a caminho de casa pela metade do preço - um quase nada melhor do que nada.

Quando alguém se interessava em conhecer a sua vida de piruliteiro, contava sem arrodeios a história de sua vida com lágrimas nos olhos e uma revolta nunca disfarçada que lhe fazia morder os beiços e mudar o tom da voz. Nesse particular, também era mal dotado. Tinha a fala fina e se comunicava aos gritos, hábito de quem apregoa no grito as mercadorias.

Mas no geral diário só tinha uma queixa: era o único moleque da cidade que não tinha apelido e por isso estava sempre sob desconfiança dos amiguinhos.

Um dia, nem começara a venda de pirulitos, foi assistir a um jogo de bola no descampado do cemitério, ao lado da igreja, por onde começava a sua rotina. Um bando de moleques mais ou menos de sua idade, uns dez, talvez, disputavam a posse de uma bola de borracha com brutalidade. Ás vezes até dava a impressão de que eles estavam mais determinados a chutar as canelas uns dos outros do que acertar na bola pra fazer o gol.

Outros meninos assistiam ao jogo e torciam pelos seus preferidos. De repente, dois deles começaram a discutir e um chamou o outro para a briga. O um estava com uma vara na mão. Chamou-o então para que segurasse a vara para não ficar em vantagem na briga. O piruliteiro repousou a tábua de pirulitos num arbusto e se dirigiu ao espaço da contenda.

Quando recebeu a dita vara, o menino que a entregara, puxou-a bruscamente, deixando-lhe na mão uma pasta escura e fedorenta em que descobriu fezes humanas. Tratou de retirar os excrementos, arrastando a mão no chão gramado, enquanto os dois meninos corriam.

Tratava-se da famosa pegadinha chamada de “pau de merda”, ainda desconhecida no seu aprendizado de rua. E teve sorte, porque uns malvados usavam cacos de vidro ou gilete no lugar do cocô.

O pior estava para acontecer. Quando foi buscar a tábua de pirulitos, encontrou o lugar limpo. Outro grupo de meninos aproveitara a circunstância e devem ter se regalado de pirulitos pela vida toda. A ruindade quando chegava era assim: além de queda, coice.

Quando chegou em casa e contou a estória, chorando que nem uma possessa, a mãe, entre uma e outra chinelada nos seus “quartos”, reclamava da sorte avara e da perda da taboa, mais do que os pirulitos.

Não dormiu naquela noite. Contou estrelas até de manhã, sentado num tamborete no terreiro defronte da casa.

Amanheceu com os dedos cheio de perebas, de tanto apontar para as estrelas.

Em compensação, ganhou um apelido: perebento.

Do meu livro, inédito, "Armadilha para pássaros e caçadores".

[Texto transcrito do Facebook de Pedro Simões]


Por Cristina Costa

Afinal, o que é sonho?
Será querer o impossível?
Sonho é querer?
Que loucura!

...Acho que sonho, pode ser
Um grito da alma.
Preciso definir o que é sonho!

Sonhar é lançar-se no espaço,
Sonho é mergulhar no infinito.
Sonhar é a vontade de ver de novo.
Não! Isso é definição de saudade!

Sonho, será o mesmo que devaneio?
Se é, para que tanto rodeio!
No meu sonho sou poeta.

Já sei, sonho é ter amizade sincera,
É ter um grande amor nos braços,
É esquecer todos os fracassos.

É dar e receber beijos de ternura,
É fazer do amor uma doce loucura,
É nutrir sentimento bem definido,
É sentir um amor não dividido.

É sentir paixão ardendo no peito!
É isso mesmo!
É assim,
Que eu sonho...

Postado por Fernando Caldas



sábado, 21 de maio de 2011

POESIA

Não sei como te aquecer. És de outro e não me esqueço
Mal grado o coração me pedir que te odeie,
Não sei te aborrecer e te odiar, não sei:
- Amor do meu amor para mim não mereço.
Alguém que o amor vingar no coração, o preço
...Da saudade lhe dê: - o preço que lhe dei.
Porque o preço do amor quando traído, eu sei,
É o preço da tortura e o gozo quando avesso.

[João Lins Caldas - 1888-1967]

Postado por Fernando Caldas

Lei Djalma Maranhão abre inscrições


Estão abertas desde ontem até 23 de novembro, as inscrições para projetos culturais que visam obter benefício da Lei Municipal de Incentivo à Cultura Djalma Maranhão. As inscrições são para projetos e eventos culturais realizados dentro da cidade de Natal.

A lei municipal é um importante instrumento que aproximado produtores, artistas e investidores. Para este ano, o valor destinado à realização de projetos será de R$ 4.393.980,00. A aprovação do incentivo para os projetos depende da avaliação da comissão normativa, formada por representantes da classe cultural e das secretarias do município. Os projetos encaminhados serão avaliados pela comissão que considera desde a viabilidade técnica, orçamento, benefício social ao interesse público.

O benefício será concedido a projetos que promovam o incentivo ao estudo, à edição de obras e à produção das atividades artístico-culturais nas seguintes áreas: música e dança, teatro, circo e ópera, cinema, fotografia e vídeo, literatura e cartum, artes plásticas, artes gráficas, folclore e artesanato, história da cultura e crítica de artes, acervo e patrimônio histórico-cultural, museus, centros culturais e bibliotecas, relíquias e antiguidades, pesquisa e mapeamento. Além da aquisição, manutenção, conservação, restauração, produção e construção de bens móveis e imóveis de relevante interesse artístico e cultural. Os projetos devem ser entregues na sala do Programa Djalma Maranhão localizada na sede da Funcarte, Av Câmara Cascudo, Centro.

Fonte: Tribuna do Norte



Por Walflan de Queiroz [1930-1995], poeta potiguar.

O que é romântico não pode desaparecer da vida nem da morte.
Infelizmente da minha janela, não vejo senão um céu opaco e indiferente.
Não adianta desejar.
Violetas não resolvem meu problema.
Tudo passa e o vento de Abril leva meus melhores pensamentos.
Que náusea a vida!
Fico desgraçadamente só.
Nenhuma relação me leva ao tempo de menino.

Postado por Fernando Caldas

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Sala Mágica do Açu


[Do site Substantivo Plural, 23.11.2010]


Por Rudson Pinheiro Soares

O Cine Teatro Pedro Amorim, de Açu, compõe o imaginário de muitas das pessoas que viveram na terra de João Lins Caldas, nos anos 80. Digo isso, para ficar só na minha geração, já que o velho cine teatro teve meu pai, de calças curtas, como freqüentador, nos tempos da energia a motor.

Eu morava na rua de trás, a Aureliano Lopo, também conhecida como a Rua do Córrego. Nas enchentes, era a primeira que alagava, como os aguaceiros de 1967 e de 1974, que vi somente através de fotografias. Depois a de 1985 e, mais recentemente, na invernada de 2008, o Vale coberto d’água, como todos viram. Mas isso é outra história…

Voltemos ao velho cinema. Em minha época, as apresentações teatrais já eram raras. O cinema era o forte. Sessões sempre de noite. Um bom filme passava três dias “encarreados”. Eu era freqüentador assíduo, amigo dos filhos de Josué, o gerente, pessoa boa e digna. Às vezes, eu nem pagava. Outras, entrava apenas para ver o Canal 100. Josué, flamenguista, adorava passar jogos do rubro-negro. Zico na tela grande era emoção obrigatória toda semana. O cinema ficava em um velho prédio, hoje, infelizmente, em ruínas. Além de histórico, era belo. Ali, vi todos os filmes dos Trapalhões. Vi Django, com Franco Nero; Vi os Trinitys Terence Hill e Bud Spencer, além de vários outros. O Desafio do Dragão, filme de Bruce Lee, devo ter visto umas duzentas vezes, já que se repetia muito os filmes e a gente gostava. O duelo final de Lee com Chuck Norris mexia com a meninada. Montávamos uma equipe de forma a contar as porradas que cada um acertava, para chegarmos a um placar. Antes de entrar nas sessões, uma passadinha nos carrinhos de confeitos, no saguão. Eu comprava sempre no de Dona Luzia.

Havia também as sessões de sábado, pela manhã, em geral com filmes de Bruce Lee. Era o dia da feira livre, que funcionava em frente, embaixo dos centenários pés de figo, até hoje de pé. Pegava a moçada que vinha da zona rural. Para os que eram analfabetos, as legendas só atrapalhavam. Mas nada que fizesse eles não entenderem a trama, pelo menos, ao jeito deles. Ao final, saíam narrando para os que não entraram, sempre com demonstrações de golpes, gritos e saltos, aproveitando a escadaria lateral do velho prédio, que, naqueles tempos, já dava sinais de fraqueza. Lembro, eu devia ter uns oito anos, assistindo a Os Três Mosqueteiros Trapalhões, na companhia do meu irmão mais velho, já adolescente. Começou um “toró” e, aos muitos, as goteiras foram deixando de ser o único incômodo. A água, em alguns cantos da sala escura, já dava na canela. Eu e meu mano, de mãos dadas, sem tirar os olhos da tela, corríamos, no escuro, procurando, digamos assim, lugares mais seguros. Vimos o filme até o fim. Nós dois e todos os que lá estavam.

Filmes nacionais era problema, em função do péssimo áudio da sala. Entendíamos pouco. Mesmo assim, ao final, saíamos contando as emoções das tramas. Os filmes passavam em Açu sempre muito depois de terem sido lançados. Para nós, era novidade. O diabo do vídeo-cassete era artigo de luxo. As projeções, que tinham Genilson no comando, na maioria das vezes, muito velhas, eram sujeitas aos cortes e remendos, sempre acompanhados de uma reação uníssona da platéia: “ladrão, fela da puta…” O anonimato da escuridão encorajava a todos. Queria ver alguém gritar na frente de Josué. O homem era bruto, apesar de ser igualmente gente boa. Quando tava com raiva, chamava os seus interlocutores de “seu casseta”. Lembro uma vez, numa exposição de quadros no saguão do cinema, havia placas que pediam para os quadros não serem tocados. Conta-se que, de repente, dois garotos com idades na faixa de nove a dez anos, passeavam as mãos nas telas, identificando casarões do Açu, já que a exposição era de quadros com vistas da cidade. “Ô seus cassetas! Fosse o pau de um burro vocês estariam passando as mãos?”

O cinema do Açu tinha algo que nenhum destes de shoppings têm. Banheiro na própria sala, de forma que dava para tirar a água do joelho sem perder muito do filme. Era a céu aberto, mas com paredes e com chão de areia, de forma a absolver o liquido que lá deixávamos. Cagar era sacanagem, das grandes. Ainda tinha a trilha sonora do Bar dos Motoqueiros, do outro lado da parede, pertencente a Tiquinho, falecido recentemente. As mulheres, quando tinham coragem, iam de duas. Uma ficava na porta, que se mantinha fechada, sob pena, caso aberta, de protestos por razões olfáticas. Os cartazes dos filmes vinham acompanhados das idades recomendadas, naqueles tempos de ditadura, chamadas de censura. Dedé, na portaria, conferia a idade da garotada. Era pela cara mesmo. Era sonho de todos nós completar 18 anos. Só assim poderíamos ver o que os cartazes chamavam de Sexo Explícito. Até lá, faltava ainda quase uma década, muitos se contentavam, inclusive adultos sem dinheiro para o ingresso, com as portas laterais que ficavam abertas, mas tinham tela de arame. Não dava para ver nada, mas, em compensação, o áudio ruim e/ou as legendas não atrapalhavam. A chegada de locadoras em Açu e os vesperais na casa de amigos para ver filmes de sacanagem acabaram tirando muitos das portas laterais do cinema e antecipando, ou melhor, fazendo com que nunca fossem a tais projeções, ao completarem a maioridade. Comigo foi assim. Uma das locadoras da cidade pertencia a familiares meus, de forma que eu tinha acesso facilitado.

Aos poucos, o velho cinema foi entrando em decadência. Em 1987, um dos últimos grandes públicos. Foram necessárias várias sessões, para dar conta de todas as pessoas que queriam ver Jesuíno Brilhante. A saga do cangaceiro fora filmada em Açu, no começo dos anos 70. O cast principal era composto de atores conhecidos nacionalmente. Mas a grande maioria era de pessoas dali mesmo, do Vale. A possibilidade de se ver e/ou de identificar os atores levou a cidade inteira ao cinema. Por essa época, o teatro voltou ao palco do velho prédio. Uma companhia de fora que apresentava sexo ao vivo. Uma novidade no Açu. Sob os protestos das freiras do colégio, a peça foi apresentada várias vezes. Teve ainda, já nos anos 90, a Espertinha, produção açuense assinada por Bago, cineasta da cidade, em razão de sempre filmar eventos, festas, competições. Ter uma câmera era uma novidade. O filme foi casa cheia durante várias noites. Eu tinha 17 anos, mas o critério era a cara, e eu entrei. A Espertinha – creio, devidamente recrutada em uma casa de recursos da cidade – roubava o comércio inteiro do Açu. Acho que foi a forma que Bago encontrou de mostrar todos os patrocinadores, dentro do roteiro. E cada loja que ela entrava, aparecia o letreiro. Ao final, a cena esperada, com um comparsa.

O velho cinema não pôde suportar as transformações produtivas pelas quais passaram o capitalismo naquele fim de século. Lembro que, por uma época, deixou de haver meia-entrada, pelo menos, só para os estudantes. “Meia para todos”, dizia o aviso na bilheteria, numa estratégia que não enganava ninguém. O preço, agora único, disfarçado de meia. Os públicos eram cada vez menores. Além de locadoras, a cidade já tinha lugares mais atrativos para se levar a namorada ou sair com os amigos. Ainda assim, cheguei a ver lá, por essa época, Ghost, com Patrick Swayze e Demi Moore, e Robin Wood, com Kevin Costner.

Em 1992, vim pra Natal, para a ETFRN. Nunca mais entrei no velho prédio. Um dia, tive a notícia, ali já não mais se projetava filmes. Na hora, não tive noção de que se tratasse, talvez, do encerramento de um ciclo. Lá, hoje, não funciona igreja, ao contrário da maioria das antigas salas de cinema, em função das migrações destes para shoppings. Tá abandonado. O teto caiu. Pelo que soube, a prefeitura o adquiriu para transformá-lo em museu. Vendo a quebradeira das locadoras, em função da pirataria, sinto-me vingado. Afinal, elas foram decisivas no processo de derrocada daquela sala mágica. Tenho certeza de que se alguém que viveu aquele período no Açu estiver lendo estas linhas, está derramando algumas lágrimas. Eu já estou enxugando as minhas.

Postado por Fernando Caldas

CHARGE DO DIA

Charge de Bello para o jornal Tribuna de Minas (MG).

Postado por Fernando Caldas

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ex-governador diz que estão ensinando às crianças que "é bonito ser homossexual"

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[Da Tribuna do Norte, onlaine]

O ex-governador do Rio Grande do Norte e ex-vice-presidente do Senado, Geraldo Melo (PPS), também entrou na discussão sobre a homofobia. Através do Twitter, o empresário disse que as ações voltadas para o combate à homofobia ensinam às crianças que "é bonito ser homossexual".

Geraldo Melo usou o Twitter para comentar sobre questões relacionadas aos homossexuais

Afastado das disputas eleitorais desde 2006, quando foi derrotado na disputa para o Senado, Geraldo Melo sugeriu que também ocorressem campanha voltadas para evitar supostos preconceitos aos heterossexuais. "Já temos nas escolas o kit anti homofobia. Quando teremos também nas escolas o kit anti heterofobia?", questionou o ex-governador.

Para Geraldo Melo, é necessário que as campanhas educativas também mostrem às crianças que "não é feio ser heterossexual". "Estamos ensinando às nossas crianças que é bonito ser homossexual. Será que não dava pra ensinar também que não é feio ser heterossexual, ou não pode?", postou.



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