segunda-feira, 3 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Quem desespera, perde o fio que liga a alma a Deus. Esse fio que traz Dele a força e a coragem para os enfrentamentos, a determinação para vencer e continuar. E não há paz, e não há equilíbrio e não há luz. Quando se fecha a porta para o desespero, se abre uma enorme janela para a esperança. E ela entra com toda a força e te enche o coração e te renova as energias. E te enche de fé na vida, no fut...uro, nas boas coisas, te guiando para as mudanças que toda nova oportunidade deve trazer junto a si. Com esperança se sonha com o que se deseja, se sorri para o mundo, se abraça a vida com alegria e se colhe muitos momentos de felicidade. Supere as dores das perdas, retome a sua vida, a sua fé e a sua paz. Permita que a esperança te faça novamente uma pessoa muito feliz!
MC
MC
2012: A CORRIDA JÁ COMEÇOU
Imprimir folhetos, distribuir santinhos e pichar o número dos candidatos nos muros da cidade, são ações que ficaram ultrapassadas, embora ainda funcionem. Com a profissionalização das campanhas eleitorais o marketing se tornou uma ferramenta indispensável para o planejamento e execução de uma empreitada política de sucesso. Seja para ressaltar o trabalho que está sendo feito com relação a administração de quem já foi eleito, seja nas propostas visando o período eleitoral, para quem augura um mandato no executivo ou no legislativo.
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Política moderna se faz com planejamento e marketing na busca por explorar todas as potencialidades de um candidato. Diferentemente do que se fazia até os anos 1960, quando as campanhas eram tratadas de forma empírica, explorando apenas o carisma do candidato. Naquele tempo as campanhas políticas eram baseadas na massificação das informações, fixação de marcas, músicas e imagens. Hoje, com pesquisas quantitativas e qualitativas, são feitas várias reuniões para a criação de núcleos de comunicação e planejamento. Construção de imagem, divulgação midiática, é um trabalho multisetorial que engloba várias frentes com o mesmo objetivo.
Uma das maiores campanhas feitas pela agencia Ecoar foi a do produtor rural Blairo Maggi, em Mato Grosso, que conseguiu derrotar Dante de Oliveira, uma grande potência política daquele estado, já no primeiro turno. “Mesmo sendo o principal produtor de soja do país, Blairo era conhecido apenas por 6% da população do estado no início da campanha. Mas, com um bom trabalho de marketing conseguiu obter a vitória em 2002 e ainda ser reeleito como governador em 2006, com a terceira maior votação do país” informou Dácio Azevedo, publicitário.
Antecedência
Diante dessa realidade os políticos procuram os marqueteiros e as agências de propaganda assim que cogitam sua candidatura. Partem com antecedência para um trabalho de preparação e de encontros com lideranças, enquanto os profissionais que cuidam de sua imagem preparam o sonho, as fotos e os planos que ele tentará transformar em verdade durante o processo eleitoral.
Nas ultimas eleições, a campanha do senador Garibaldi Alves Filho conseguiu derrubar fortes adversários e ainda bater um recorde de votos no RN. “A campanha de Garibaldi era muito frágil devido a disputa com duas grandes potencias da política do estado - senador José Agripino e a ex-governadora Vilma de Faria. Ganhou repercussão e culminou numa campanha histórica, fazendo do senador o primeiro candidato do estado a ser eleito com mais de 1 milhão de votos.” Disse João Maria Medeiros, publicitário especialista em marketing político.
As redes sociais tem grande peso no desenvolvimento dessas campanhas. O chamado marketing viral proporciona uma divulgação rápida para um grande número de pessoas, algo essencial numa campanha eleitoreira. “Um candidato que não considera o marketing político possui uma campanha mais cara e com mais problemas. Hoje, nenhum candidato pode desconsiderar o uso de meios como a televisão o rádio e internet”, concluiu João Maria Medeiros.
Larissa Moura / AEcoar
ECOAR AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
9431-5115 9144-6632
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011
PROF. DONIZETE SOUZA GANHA CONCURSO DE POESIA NA CIDADE DOS POETAS - Assu/RN
(O Prof. Donizete agradecendo a homenagem ao lado de sua irmã Lúcia Souza)
O professor Donizete Souza, natural de Jucurutu/RN e professor no município de Santana do Matos, precisamente nessa escola (Esc. Mun. Prof. L. P., Barão de Serra Branca) ficou classificado no 1º lugar no 1º CONCURSO ASSUENSE DE LITERATURA - CELSO DANTAS DA SILVEIRA na categoria POESIA com o poema "A MORTE DAS CARTAS" e em 4º lugar com o poema "A VOLTA DO MENDIGO".
Sendo assim, a escola lhe fez uma homenagem, onde é possível conferir através das fotos..
(O Vice-diretor Rômulo Gomes expondo a importância de se trabalhar o gênero POESIA em sala de aula e o Supervisor Wellington Avelino ao lado)
(Alunos do 6º, 7º e 8º anos prestam homenagem ao Professor-Poeta)
(Vice-diretor ler as mensagens ao professor Donizete)
Postado por Esc. Mun. Prof. Luiz Pereira às 20:53 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no orkut
O professor Donizete Souza, natural de Jucurutu/RN e professor no município de Santana do Matos, precisamente nessa escola (Esc. Mun. Prof. L. P., Barão de Serra Branca) ficou classificado no 1º lugar no 1º CONCURSO ASSUENSE DE LITERATURA - CELSO DANTAS DA SILVEIRA na categoria POESIA com o poema "A MORTE DAS CARTAS" e em 4º lugar com o poema "A VOLTA DO MENDIGO".
Sendo assim, a escola lhe fez uma homenagem, onde é possível conferir através das fotos..
(O Vice-diretor Rômulo Gomes expondo a importância de se trabalhar o gênero POESIA em sala de aula e o Supervisor Wellington Avelino ao lado)
(Alunos do 6º, 7º e 8º anos prestam homenagem ao Professor-Poeta)
(Vice-diretor ler as mensagens ao professor Donizete)
Postado por Esc. Mun. Prof. Luiz Pereira às 20:53 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no orkut
PRA DESCONTRAIR
O Avião tava caindo.
Dentro dele tinha uma Pretinha , uma Loira e uma Ruiva.
A Loira começou a se Maquiar, e a Ruiva e a Pretinha perguntaram :
-por que você tá fazendo isso Loira ?
A Loira responde :
-Ora, eles vão salvar primeiro a mais Bonita .
Aí a Ruiva solta o Cabelo, e tira o Sutiã .
A Loira e a Pretinha perguntam :
- Porque você fez isso Ruiva ?
A ruiva responde :
- Eles vão salvar primeiro a mais gostosa.
Aí a Pretinha tira a Calcinha e fica com tudo de fora.
A Loira e a Ruiva perguntam :
-Porque você fez isso Pretinha ?
A morena responde :
-A primeira coisa que eles procuram é a Caixa Preta.
Dentro dele tinha uma Pretinha , uma Loira e uma Ruiva.
A Loira começou a se Maquiar, e a Ruiva e a Pretinha perguntaram :
-por que você tá fazendo isso Loira ?
A Loira responde :
-Ora, eles vão salvar primeiro a mais Bonita .
Aí a Ruiva solta o Cabelo, e tira o Sutiã .
A Loira e a Pretinha perguntam :
- Porque você fez isso Ruiva ?
A ruiva responde :
- Eles vão salvar primeiro a mais gostosa.
Aí a Pretinha tira a Calcinha e fica com tudo de fora.
A Loira e a Ruiva perguntam :
-Porque você fez isso Pretinha ?
A morena responde :
-A primeira coisa que eles procuram é a Caixa Preta.
COMEÇAR TUDO DE NOVO
Nunca é tarde para tomar decisões. Já diz o conhecido ditado “Antes tarde do que nunca”. As oportunidades não cessam de aparecer e, se estivermos determinados a alterar algo em nossa vida, em nossos hábitos, em nosso modo de viver no dia a dia, certamente nos regozijaremos pela decisão tomada.
Compreendemos que nem sempre é fácil renunciar a algo ao qual estamos acostumados, a atitudes que nos são confortáveis diante do que enfrentamos, a procedimentos que sempre nos pareceram normais. Entretanto, quando refletimos, quando meditamos, diante de condutas do passado, a exemplo do artigo anexo, observamos que poderíamos agir de forma mais sensata, mais coerente, mais sábia, pela forma como nos comportamos em ações que vivenciamos outrora.
Se lhe parece difícil essa tomada de decisão – e muitas é mesmo – aconselhamos a buscar a orientação divina sem hesitação. Não existe absolutamente nada que Deus não possa fazer por aquele ou aquela que O busca com humildade. Por esta razão é que Deus, por meio de Seu filho o Senhor Jesus Cristo, está à disposição diuturnamente para nos auxiliar na penosa, muitas vezes, tarefa de consertar algo que precisa mudar em nossa vida. Por que não experimenta passar por essa prova? Por certo algo por insignificante que seja, pode haver em seu modo de viver e agir que necessite uma mudança por mínima que possa ser.
Um final de semana alegre, sereno e participativo nas experiências que por certo partilhará com aqueles com os quais se relaciona, a começar com os de seu próprio lar.
Clênio Lins Caldas
"Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles" (Eclesiastes 12:1).
"Se eu tivesse meu filho para criar novamente. Se eu tivesse meu filho e pudesse começar tudo de novo, eu usaria mais a minha mão para acariciar do que para apontar. Eu corrigiria menos e me uniria mais. Eu tiraria meus olhos do relógio e com eles prestaria mais atenção. Eu cuidaria em saber menos e saberia cuidar mais. Eu passearia mais e soltaria mais pipas. Eu deixaria de brincar de seriedade e seriamente brincaria. Eu correria mais pelos campos e observaria mais seus primeiros movimentos. Eu o abraçaria mais e o puxaria menos. Eu construiria primeiro a autoestima e depois a casa. Eu seria frequentemente menos firme e procuraria muito mais fazê-lo firme. Eu ensinaria menos sobre o amor ao poder e mais sobre o poder do amor." (Diane Loomans)
Muitos erros, certamente, cometemos durante nossas vidas. Ao olhar para o que passou pensamos no quanto seria bom podermos começar tudo de novo. A nossa visão agora é outra, a experiência é muito maior, o conhecimento das falhas nos ajudaria a não falhar novamente.
Eu louvo a Deus porque já conhecia a Jesus quando meus filhos nasceram. Eles foram criados sob o temor do Senhor, com muito amor e carinho. Eu passava grande tempo de minha vida com eles, brincando, passeando, observando seu crescimento. Eu os amava e era muito amado por eles. Se eu pudesse começar tudo de novo em relação aos meus filhos, faria exatamente o que fiz.
Mas eu gostaria de começar de novo toda a minha vida. Eu conheci meu Salvador apenas aos 21 anos. Muito tempo eu gastei sem o Senhor e muita aflição passei. Eu gostaria de não ter sentido tanto ódio como senti antes de minha conversão. Eu gostaria de demonstrar mais amor do que demonstrei em minha adolescência e início de juventude. Eu gostaria de não ter tomado algumas decisões que tomei neste período. Eu gostaria de não ter me sentido tão solitário como me senti quando era bem jovem. Gostaria de ter aproveitado meu tempo de maneira mais positiva.
Quando Deus está em nosso coração, tudo é diferente. Ele nos abraça e orienta, nos ama e ensina a amar, alegra a nossa vida e nos motiva a semear felicidade.
Você gostaria de começar tudo de novo? Comece abrindo o coração para Cristo e tudo se transformará.
Pr. Paulo Roberto Barbosa
E VIVA JORGES FERNANDES!
Jorge Fernandes, na minha modestissima opinião, o maior poeta do RN e dos maiores desses Brasis, reconhecidamente das maiores expressões do movimento modernista de 22, é quase desconhecido em sua terra, ou senão, muito referido e pouco lido. Tenho por este poeta e a sua poética uma devoção reverente, não apenas pelo aprumo literário, mas pela construção original e pelo compromisso com o regionalismo, que, dado sua criatividade, se universaliza. É dele essa amostra expressiva:
POEMA
A noite está fritando estrelas
na caçarola de ágata azul do céu...
No centro há uma gema de ovo
entre claras de nuvens.
Escamaram peixes no céu
e as escamas ficaram espalhadas,
fosforescentes,
no terreiro azul.
Na alvorada, um gato vermelho
engole todas as escamas
e vai devagar,
por sobre o telhado curvo,
lamber a gema do ovo
que fica desmaiada,
segura na caçarola azul
do espaço...
(Livro de Poemas, Fund. José Augusto, 1970)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
"ROMÃNTICOS POR NATUREZA"
"O segredo de um relacionamento feliz não é o amor, muitos se amam e se separam.
Muitos se amam e se destroem.
O segredo é cada um ter sua própia individualidade, liberdade, sua independência.
Você não deve colocar sua felicidade nas mãos de alguém, mas sim compartilhar a alegria de ter esse alguém em sua vida e ser feliz."
Aurilene Damaceno
(Do FB Românticos por Natureza)
Aurilene Damaceno
(Do FB Românticos por Natureza)
NATAL SEDIA MAIOR ENCONTRO DE EDUCAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
Entre os dias 02 e 05 de outubro Natal será palco da 34ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), que este ano traz como tema a “Educação e Justiça Social”. O encontro será realizado no Centro de Convenções e vai reunir mais de três mil pessoas, entre pesquisadores do Brasil, Europa, Estados Unidos e América Latina. O objetivo do evento é expor os resultados de estudos e pesquisas e debater o destino da pós-graduação e sua inserção na realidade brasileira.
É a primeira vez que o Nordeste sedia uma Reunião da ANPEd. Nos últimos 18 anos o evento foi em Caxambu, Minas Gerais, e este ano a diretoria tem o desafio de promover um dos maiores e mais relevantes encontros da entidade. Para isso, vai abordar assuntos polêmicos, entre eles os marcados por profundas desigualdades econômicas e sociais. A intenção é promover a reflexão sobre o acesso à Educação no Brasil e discutir as soluções para os problemas, reafirmando o compromisso da Associação em produzir e divulgar o conhecimento que promova a mudança social e contribua para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
A programação da 34ª Reunião Anual da ANPEd é composta por apresentação de trabalhos, minicursos, conferências, lançamentos de livros, mesa redonda, exposições e mostras de painéis artísticos e documentários. Estão previstos ciclos de cinema, com sessões abertas à comunidade em geral, no Auditório Lavoisier Maia. As temáticas são voltadas para Educação, violência urbana, a vida nas comunidades, o mundo contemporâneo, suas promessas e desencantos.
Abertura
A abertura ocorre às 18h, no dia 02 de outubro (domingo), com a presença da presidente da entidade, Dalila Andrade Oliveira. A programação segue até o dia 05 (quarta-feira), com encerramento previsto para as 21h, com presença confirmada de representantes do Ministério da Educação e do Gabinete Civil da Presidência da República.
O encontro é um dos muitos ainda previstos para Natal neste ano de 2011 e só reforça o turismo de negócios na cidade. Além de deixar divisas no estado, gerar emprego, renda e movimentar a economia local, ele contribui para o crescimento da comunidade acadêmica estadual, promove o intercambio e articulações políticas com outras entidades na incansável participação e contribuição ao debate do novo Plano Nacional de Educação.
A 34ª Reunião Anual da ANPEd é uma realização do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o apoio da UERN, IFRN, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern), Governo do Estado do RN, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e Ministério da Educação (MEC).
Sobre a ANPEd
A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) é uma sociedade civil sem fins lucrativos que reúne sócios institucionais (os Programas de Pós-Graduação em Educação) e sócios individuais (professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação em Educação). A finalidade da ANPEd é o fortalecimento da pós-graduação e da pesquisa na área da Educação no Brasil. Hoje, a sua estrutura é composta por 23 grupos de trabalho e o Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (FORPRED).
Ao longo dos seus mais de 30 anos, a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação vem ocupando um importante lugar no cenário nacional e internacional, em virtude da relevante produção científica de seus membros e da atuação política em defesa dos objetivos maiores da educação brasileira.
Micheline Borges / AEcoar
Mais informações: (84) 9609-9278
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
REFLECÇÕES
[Título do blog]
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.” Se você quer ser livre e feliz, perdoe. Quem se ressente com tudo, junta espinhos que só ferem a quem os possui. Amargura e dor é o que lhe esperam. Nada melhor do que a alma leve, a consciência tranquila do bem viver, a paz de ser livre dos vínculos doentios com o passado.
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.” Se você quer ser livre e feliz, perdoe. Quem se ressente com tudo, junta espinhos que só ferem a quem os possui. Amargura e dor é o que lhe esperam. Nada melhor do que a alma leve, a consciência tranquila do bem viver, a paz de ser livre dos vínculos doentios com o passado.
MC
NATAL, CIDADE SEDENTÁRIA
Por Públio José
O noticiário está dando conta que Natal é a cidade com o maior índice de sedentarismo do Brasil. Ou seja, entre todas as localidades brasileiras, Natal é aquela onde o povo menos se exercita. À primeira vista, essa constatação passa a idéia de que a urbe natalense é habitada por um bando de preguiçosos, de gente com uma prática equivocada de vida. Equivocada, sabe-se hoje, por ser o sedentarismo pai da obesidade e esta originária, entre outros fatores, de uma alimentação inadequada. Mas será que o natalense está acima da média, entre os demais brasileiros, no que se refere ao pouco cuidado com a saúde, a ponto de esta avaliação colocar Natal em posição tão desfavorável? Será ainda que o natalense – de forma voluntária, consciente – vem adotando um estilo de vida que o leva à obesidade e ao sedentarismo? Existirá, por acaso, um querer coletivo para os natalenses optarem pela condição de sedentários?
Claro que não se trata disso. A lógica indica que outras razões, outros motivos levam a população local a arcar com mais essa conta. Além de se deparar com ruas esburacadas, desleixos os mais visíveis e desencontros administrativos de danosas consequências, o natalense passa a ostentar uma marca que, entre outros aspectos, afeta sua qualidade de vida e influencia diretamente o seu estado de saúde. Para quem conhece Natal, para quem se ocupa em trafegar pelos seus bairros, pelas suas ruas e avenidas, esquadrinhando seus recantos mais remotos, a realidade se declara visível a olho nu: Natal é uma cidade sem praças. E as que existem estão degradadas, abandonadas pelo poder público e, por extensão, desprovidas de equipamentos coletivos voltados a atividades físicas, práticas indispensáveis ao bom viver atual e preocupação constante da agenda dos (bons) administradores públicos.
A conseqüência dessa realidade está inserida nas estatísticas. Sem ter lugares apropriados para se exercitar, para caminhar (tendo em vista a situação deplorável de praças, calçadas, ciclovias...); sem poder contar com ginásios aptos a oferecer as necessárias condições à prática de atividades voltadas ao benefício do corpo, o natalense se retrai, vendo-se sedentário e obrigado a ficar em casa durante suas horas de folga. Com certeza, se contabilizarmos o tempo que o natalense passa na frente da televisão ou caminhando a esmo pelos vários shoppings da cidade – por falta de espaços onde possa viver melhor suas horas de lazer – encontraremos mais outro motivo a justificar o titulo que a cidade acaba de ganhar de a mais sedentária do Brasil. Daí, em vista de tal quadro, não é necessário ser especialista em saúde pública para quantificar os malefícios trazidos ao natalense por essa danosa realidade.
Por outro lado, se olharmos as ações do poder público, direcionadas a essa questão, concluiremos que Natal ficará de posse do título de cidade mais sedentária do Brasil durante um bom tempo. E o pior é que isso não vem de hoje. Ao que tudo indica, está no DNA dos nossos gestores públicos a falta de visão voltada à construção e manutenção de praças, quadras multiuso, ciclovias, e demais equipamentos necessários à prática de atividades físicas. Tanto é que o natalense nem lembra mais, nem guarda na memória, o nome de algum mandatário que atentou para esse importante instrumento na vida das comunidades. Hoje, uma geração inteira em Natal está prejudicada. A questão que se coloca é se, inertes e omissos diante do problema, gestores – atuais e futuros – pretendem fazer nossos filhos, netos, bisnetos, tataranetos, também herdeiros dessa mesma realidade que a incúria nos reservou.
Poatado por Fernando Caldas
O noticiário está dando conta que Natal é a cidade com o maior índice de sedentarismo do Brasil. Ou seja, entre todas as localidades brasileiras, Natal é aquela onde o povo menos se exercita. À primeira vista, essa constatação passa a idéia de que a urbe natalense é habitada por um bando de preguiçosos, de gente com uma prática equivocada de vida. Equivocada, sabe-se hoje, por ser o sedentarismo pai da obesidade e esta originária, entre outros fatores, de uma alimentação inadequada. Mas será que o natalense está acima da média, entre os demais brasileiros, no que se refere ao pouco cuidado com a saúde, a ponto de esta avaliação colocar Natal em posição tão desfavorável? Será ainda que o natalense – de forma voluntária, consciente – vem adotando um estilo de vida que o leva à obesidade e ao sedentarismo? Existirá, por acaso, um querer coletivo para os natalenses optarem pela condição de sedentários?
Claro que não se trata disso. A lógica indica que outras razões, outros motivos levam a população local a arcar com mais essa conta. Além de se deparar com ruas esburacadas, desleixos os mais visíveis e desencontros administrativos de danosas consequências, o natalense passa a ostentar uma marca que, entre outros aspectos, afeta sua qualidade de vida e influencia diretamente o seu estado de saúde. Para quem conhece Natal, para quem se ocupa em trafegar pelos seus bairros, pelas suas ruas e avenidas, esquadrinhando seus recantos mais remotos, a realidade se declara visível a olho nu: Natal é uma cidade sem praças. E as que existem estão degradadas, abandonadas pelo poder público e, por extensão, desprovidas de equipamentos coletivos voltados a atividades físicas, práticas indispensáveis ao bom viver atual e preocupação constante da agenda dos (bons) administradores públicos.
A conseqüência dessa realidade está inserida nas estatísticas. Sem ter lugares apropriados para se exercitar, para caminhar (tendo em vista a situação deplorável de praças, calçadas, ciclovias...); sem poder contar com ginásios aptos a oferecer as necessárias condições à prática de atividades voltadas ao benefício do corpo, o natalense se retrai, vendo-se sedentário e obrigado a ficar em casa durante suas horas de folga. Com certeza, se contabilizarmos o tempo que o natalense passa na frente da televisão ou caminhando a esmo pelos vários shoppings da cidade – por falta de espaços onde possa viver melhor suas horas de lazer – encontraremos mais outro motivo a justificar o titulo que a cidade acaba de ganhar de a mais sedentária do Brasil. Daí, em vista de tal quadro, não é necessário ser especialista em saúde pública para quantificar os malefícios trazidos ao natalense por essa danosa realidade.
Por outro lado, se olharmos as ações do poder público, direcionadas a essa questão, concluiremos que Natal ficará de posse do título de cidade mais sedentária do Brasil durante um bom tempo. E o pior é que isso não vem de hoje. Ao que tudo indica, está no DNA dos nossos gestores públicos a falta de visão voltada à construção e manutenção de praças, quadras multiuso, ciclovias, e demais equipamentos necessários à prática de atividades físicas. Tanto é que o natalense nem lembra mais, nem guarda na memória, o nome de algum mandatário que atentou para esse importante instrumento na vida das comunidades. Hoje, uma geração inteira em Natal está prejudicada. A questão que se coloca é se, inertes e omissos diante do problema, gestores – atuais e futuros – pretendem fazer nossos filhos, netos, bisnetos, tataranetos, também herdeiros dessa mesma realidade que a incúria nos reservou.
Poatado por Fernando Caldas
“Somos nós duas, perdidas no meio do nada”
Por Nadjara Martins
As histórias de vida de uma campeã mundial que persegue sonhos com sua prancha de surf.
Passa despercebida no meio das crianças que brincam de biloca no meio da rua, pois os títulos não lhe pesam no sorriso despretensioso. Gilvanilta Ferreira, 22, cearense de nascença e potiguar por um capricho do destino, é uma das grandes promessas do surf brasileiro. Ainda na categoria amador, já carrega os títulos de tri-campeã estadual, campeã por antecipação na categoria Open Feminino do Circuito Billabong Brasileiro, vice-campeã por equipe no campeonato mundial ISA Games, no Panamá – todos conquistados em 2011-, o que lhe rendeu a posição de 12º melhor surfista no cenário mundial.
Gilvanilta – ou Jú, como é conhecida-, é mais um dos talentos nascidos na Vila de Ponta Negra. Depois de nomes como Danilo Costa, Jadson André e Joca Júnior, Jú também é fruto de alguns projetos sociais que trazem para os jovens da Vila a alternativa do esporte, num terreno que é fértil para a proliferação de oportunidades de ganho imediato, como as drogas e a prostituição.
Um desses projetos é a Associação Mutirão, organização que nasceu oficialmente em maio deste ano, voltada para a promoção dos direitos humanos entre os grupos sociais vulneráveis. Seu idealizador e organizador, advogado Luciano Falcão, 32, militante da causa indígena e quilombola, está também à frente da Falcão Assessoria Jurídica – ambas as organizações voltadas para o auxílio às comunidades carentes no Rio Grande do Norte. Embora mantenha sede na Vila, a Mutirão só começou a atuar no bairro recentemente, e um de seus expoentes é a luta de Jú.
“Quebrava as ondas”
“Um belo dia, conversando com Washington Luiz (diretor técnico da Federação de Surf do RN), eu vi essa figura e a trajetória dela. Ela era dura: quebrava as ondas surfando em prancha de isopor”, conta Luciano. Não que a situação esteja tão melhor do que nos tempos de surf de isopor: apesar das grandes competições, do destaque internacional que vem conquistando, ela ainda enfrenta uma dificuldade comum à maioria dos atletas potiguares que é a falta de incentivo.
Para a disputa do ISA Games, Jú precisava de ajuda para a passagem, inscrição e alimentação, o que contabilizava mais de mil reais. Com alguma dificuldade, conseguiu apoio das empresas Eco Propaganda e Vilac Alimentos. Porém, com o título ganho e a recente exposição na mídia, alguns se aproveitam do bom momento de Jú. Em entrevista a um jornal da capital, em agosto, a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (SEEL) disse garantir a passagem da atleta. Isso nunca aconteceu. Segundo Luciano, as passagens foram utilizadas pelo diretor técnico da Federação de Surf no RN, Washington Luís, para bancar a participação do filho na competição.
Além da falta de apoio, o governo é ainda responsável pela falta de pagamento de prêmios em alguns torneios no RN. Em abril de 2010, a prefeitura realizou o campeonato “Surf Cidade da Gente”, do qual Jú saiu vencedora. Um vale prancha e um vale passagem seriam os prêmios, mas nenhum foi entregue. Apesar das idas e vindas a SEEL, ninguém deu resposta. Jú enviou um requerimento e espera ansiosamente uma decisão – quem sabe, se eles responderem, ainda dê tempo de vender os prêmios e bancar a próxima etapa do Circuito Nordestino Amador, no dia 14.
Outra realidade
“Deixa de sonho, Jú”, diz dona Neide. Ela não é uma mãe desnaturada, pelo contrário, sempre incentivou o sonho dos filhos. Mas a realidade não é fácil – só quem já lutou bastante na vida é que sabe. E é por isso que dona Neide sustenta sua tese: sem patrocínio, Jú não vai a lugar nenhum. “Eu vejo sair na mídia, ganhar tanto campeonato, mas não tem reconhecimento. Não tem patrocínio para garantir. Por que todo mundo vê que ela é a melhor do Brasil, mas é um esforço grande. Não é a realidade dela”, explica.
A realidade da qual fala Maria Rosa da Conceição – conhecida com dona Neide, nem ela sabe o porquê-, é a de quem mora no final da Rua da Floresta, há quase 30 anos, na Vila de Ponta Negra. De quem vendeu coco na praia por 15 anos, e com essa renda criou sozinha três filhos. É a realidade de uma casa que já foi de palha, depois de barro, e agora de um concreto meio desconjuntado e com falta de remendos. A casa simples, sem energia há dois meses por causa de uma acusação de gato que foi motivo suficiente para o corte.
Segundo Luciano Falcão, a suspeita da companhia veio do acordo entre dona Neide e os construtores de uma obra na Barreira do Inferno: ela concederia uma ligação de energia em troca do pagamento total das faturas. Quando a obra acabou e o consumo despencou, a Cosern foi investigar. Encontrou uma ligação e culpou sem nenhum esclarecimento.
Dona Neide se revolta: não bastassem as dificuldades para manter a casa – agora adoentada, depende somente dos prêmios de Jú-, teve que acostumar-se a viver em um local perigoso, sem luz. “Parece que nós não somos humanas. Nós não somos cidadãs. Somos nós duas, perdidas no meio do nada”, confessa.
Construir sonhos
Quando os outros dois filhos foram embora – construir seus sonhos fora do país-, a única que lhe restou foi Jú, e para ela todo o amor. Para passar o tempo no escuro, brincam do que poderão ter um dia. “Quando acordo e só tem café – café preto mesmo-, eu pergunto à mãe: ‘a senhora quer Coca-Cola? Ela diz que sim, com muito gelo. Então eu dou um copo de água quente e a gente toma como se estivesse bem geladinha”, comenta Jú.
A cada dificuldade elas vão passando, vão sobrevivendo. Às vezes se revoltam contra Deus, contra o mundo, mas é da dor que dá e passa. O olhar de ambas não nega: não são de guardar rancor, nem mesmo contra Deus. Mesmo quando a inevitável pergunta é feita: “Por que todo mundo consegue e a gente não?”.
Ainda assim, Jú sabe que não vai desistir. “A cada dificuldade você se torna mais forte... de vez em quando você pensa em largar tudo, mas sabe que não vai conseguir. Vida de surfista é muito complicada, o que a gente faz tem que amar muito”. E a gente sabe que ela é apaixonada.
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As histórias de vida de uma campeã mundial que persegue sonhos com sua prancha de surf.
Passa despercebida no meio das crianças que brincam de biloca no meio da rua, pois os títulos não lhe pesam no sorriso despretensioso. Gilvanilta Ferreira, 22, cearense de nascença e potiguar por um capricho do destino, é uma das grandes promessas do surf brasileiro. Ainda na categoria amador, já carrega os títulos de tri-campeã estadual, campeã por antecipação na categoria Open Feminino do Circuito Billabong Brasileiro, vice-campeã por equipe no campeonato mundial ISA Games, no Panamá – todos conquistados em 2011-, o que lhe rendeu a posição de 12º melhor surfista no cenário mundial.
Gilvanilta – ou Jú, como é conhecida-, é mais um dos talentos nascidos na Vila de Ponta Negra. Depois de nomes como Danilo Costa, Jadson André e Joca Júnior, Jú também é fruto de alguns projetos sociais que trazem para os jovens da Vila a alternativa do esporte, num terreno que é fértil para a proliferação de oportunidades de ganho imediato, como as drogas e a prostituição.
Um desses projetos é a Associação Mutirão, organização que nasceu oficialmente em maio deste ano, voltada para a promoção dos direitos humanos entre os grupos sociais vulneráveis. Seu idealizador e organizador, advogado Luciano Falcão, 32, militante da causa indígena e quilombola, está também à frente da Falcão Assessoria Jurídica – ambas as organizações voltadas para o auxílio às comunidades carentes no Rio Grande do Norte. Embora mantenha sede na Vila, a Mutirão só começou a atuar no bairro recentemente, e um de seus expoentes é a luta de Jú.
“Quebrava as ondas”
“Um belo dia, conversando com Washington Luiz (diretor técnico da Federação de Surf do RN), eu vi essa figura e a trajetória dela. Ela era dura: quebrava as ondas surfando em prancha de isopor”, conta Luciano. Não que a situação esteja tão melhor do que nos tempos de surf de isopor: apesar das grandes competições, do destaque internacional que vem conquistando, ela ainda enfrenta uma dificuldade comum à maioria dos atletas potiguares que é a falta de incentivo.
Para a disputa do ISA Games, Jú precisava de ajuda para a passagem, inscrição e alimentação, o que contabilizava mais de mil reais. Com alguma dificuldade, conseguiu apoio das empresas Eco Propaganda e Vilac Alimentos. Porém, com o título ganho e a recente exposição na mídia, alguns se aproveitam do bom momento de Jú. Em entrevista a um jornal da capital, em agosto, a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (SEEL) disse garantir a passagem da atleta. Isso nunca aconteceu. Segundo Luciano, as passagens foram utilizadas pelo diretor técnico da Federação de Surf no RN, Washington Luís, para bancar a participação do filho na competição.
Além da falta de apoio, o governo é ainda responsável pela falta de pagamento de prêmios em alguns torneios no RN. Em abril de 2010, a prefeitura realizou o campeonato “Surf Cidade da Gente”, do qual Jú saiu vencedora. Um vale prancha e um vale passagem seriam os prêmios, mas nenhum foi entregue. Apesar das idas e vindas a SEEL, ninguém deu resposta. Jú enviou um requerimento e espera ansiosamente uma decisão – quem sabe, se eles responderem, ainda dê tempo de vender os prêmios e bancar a próxima etapa do Circuito Nordestino Amador, no dia 14.
Outra realidade
“Deixa de sonho, Jú”, diz dona Neide. Ela não é uma mãe desnaturada, pelo contrário, sempre incentivou o sonho dos filhos. Mas a realidade não é fácil – só quem já lutou bastante na vida é que sabe. E é por isso que dona Neide sustenta sua tese: sem patrocínio, Jú não vai a lugar nenhum. “Eu vejo sair na mídia, ganhar tanto campeonato, mas não tem reconhecimento. Não tem patrocínio para garantir. Por que todo mundo vê que ela é a melhor do Brasil, mas é um esforço grande. Não é a realidade dela”, explica.
A realidade da qual fala Maria Rosa da Conceição – conhecida com dona Neide, nem ela sabe o porquê-, é a de quem mora no final da Rua da Floresta, há quase 30 anos, na Vila de Ponta Negra. De quem vendeu coco na praia por 15 anos, e com essa renda criou sozinha três filhos. É a realidade de uma casa que já foi de palha, depois de barro, e agora de um concreto meio desconjuntado e com falta de remendos. A casa simples, sem energia há dois meses por causa de uma acusação de gato que foi motivo suficiente para o corte.
Segundo Luciano Falcão, a suspeita da companhia veio do acordo entre dona Neide e os construtores de uma obra na Barreira do Inferno: ela concederia uma ligação de energia em troca do pagamento total das faturas. Quando a obra acabou e o consumo despencou, a Cosern foi investigar. Encontrou uma ligação e culpou sem nenhum esclarecimento.
Dona Neide se revolta: não bastassem as dificuldades para manter a casa – agora adoentada, depende somente dos prêmios de Jú-, teve que acostumar-se a viver em um local perigoso, sem luz. “Parece que nós não somos humanas. Nós não somos cidadãs. Somos nós duas, perdidas no meio do nada”, confessa.
Construir sonhos
Quando os outros dois filhos foram embora – construir seus sonhos fora do país-, a única que lhe restou foi Jú, e para ela todo o amor. Para passar o tempo no escuro, brincam do que poderão ter um dia. “Quando acordo e só tem café – café preto mesmo-, eu pergunto à mãe: ‘a senhora quer Coca-Cola? Ela diz que sim, com muito gelo. Então eu dou um copo de água quente e a gente toma como se estivesse bem geladinha”, comenta Jú.
A cada dificuldade elas vão passando, vão sobrevivendo. Às vezes se revoltam contra Deus, contra o mundo, mas é da dor que dá e passa. O olhar de ambas não nega: não são de guardar rancor, nem mesmo contra Deus. Mesmo quando a inevitável pergunta é feita: “Por que todo mundo consegue e a gente não?”.
Ainda assim, Jú sabe que não vai desistir. “A cada dificuldade você se torna mais forte... de vez em quando você pensa em largar tudo, mas sabe que não vai conseguir. Vida de surfista é muito complicada, o que a gente faz tem que amar muito”. E a gente sabe que ela é apaixonada.
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sábado, 24 de setembro de 2011
MORRE O MÉDICO ASSUENSE FERNANDO FONSECA
Faleceu na madrugada deste Sábado, 24, o médico e professor aposentado da UFRN Fernando Ezequiel Fonseca, aos 84 anos de idade. Dr. Fernando era assuense radicado em Natal, salvo engano, há mais de sessenta anos. Seu pai Ezequiel Fonseca Filho foi médico em Assu, sua terra natal, além de prefeito daquele município e deputado estadual, presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Seu corpo está sendo velado no centro de velório Morada da Paz, na rua São José. O seu sepultamento ocorrerá às 16 horas no Cemitério Parque de Nova Descoberta, em Natal.
Fica o registro e o abraço solidário do editor deste blog aos seus familiares, especialmente a Nilo Fonseca, irmão de Fernando.
Fernando Caldas
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
4 DIREITOS QUE NÃO SÃO DIVULGADOS
Direitos que não são divulgados!
1. CERTIDÃO DE NASCIMENTO / CASAMENTO:
Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar!
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.
Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.
2. AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes....
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.
Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.
3. DOCUMENTOS ROUBADOS - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???
Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).
Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..
4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!
Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si.
Bjs...
Paula Maciel
Postado por Fernando Caldas
1. CERTIDÃO DE NASCIMENTO / CASAMENTO:
Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar!
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.
Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.
2. AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes....
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.
Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.
3. DOCUMENTOS ROUBADOS - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???
Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).
Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..
4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!
Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si.
Bjs...
Paula Maciel
Postado por Fernando Caldas
POESIA
CORAÇÃO FERIDO
Essa tristeza que me punge e corta
O coração ferido de sofrer,
Parece vir de alguma vida morta,
Dum coração, cansado de viver...
Pudesse eu crer o que ti é na vida
Alegre feliz para cantar
E eu cantaria, amortalhada a lida
A boa vida em que eu pudesse amar...
Por João Lins Caldas
Natal, 1909
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Re)descubra / (re)leia AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT
Por Pedro Simões
Além de poeta, Augusto Frederico Schmidt foi editor e político. Pouco conhecido pelo leitor comum, é, no entanto considerado dos maiores líricos brasileiros. Sua poesia é aliciante, romântica e nostálgica, seus temas preferidos são o mar, a noite, a morte, a solidão, o mistério do destino do homem. O açodamento político-ideológico dos anos 60, tolheu-me a visão e me impediu de apreciá-lo na sua grandeza literária, pois era dado como “reacionário”. Hoje, penitencio-me e ofereço aos amigos e amigas do Fb a oportunidade de conhecê-lo e aos que o conheceram, o resgate da sua memória. Entre 1924 e 1926, o poeta residiu em São Paulo, ligando-se ao grupo modernista. É quando publica seu primeiro livro, Canto do Brasileiro Augusto Frederico Schmidt.
Entre outros, publicou Canto do liberto Augusto Frederico Schmidt (1929), Navio perdido (1929), Pássaro cego (1930) e Canto da noite (1934)..
Escreveu ainda as crônicas de O galo branco (1948) e As florestas (1959). A seguir, funda uma editora e torna-se um dos grandes divulgadores do Modernismo; e, depois, especialmente, da literatura do Nordeste.
______________________________
O Grande Momento
A varanda era batida pelos ventos do mar
As árvores tinham flores que desciam para a
morte, com a lentidão das lágrimas.
Veleiros seguiam para crepúsculos com as
asas cansadas e brancas se despedindo,
O tempo fugia com uma doçura jamais de
novo experimentada
Mas o grande momento era quando os meus
olhos conseguiam
entrar pela noite fresca dos seus olhos...
[Texto do Facebook de Pedro Simões]
Do blog: O poeta Augusto Frederico Schmidt conviveu na intimida com o lírico potiguar, um dos precursores da poesia moderna brasileira chamado João Lins Caldas no seu tempo de Rio de Janeiro [década de 20 e começo dos anos 30]. Schmidt comparou o poema de Caldas intitulado "negra', ao dizer: "... vale por toda "Uma Raça", de Guilherme de Almeida." Para orgulho do poeta assuense.
Por Cristina Costa
Há momentos, em que a tristeza
toma conta de mim.
Momentos em que queria gritar
momentos em queria dizer tanta coisa,
que me sufoca a alma e me arde o peito.
Queria desabafar contigo, convosco.
Quantos saberão tão bem do que falo.
Quantos sentem o mesmo que eu.
Há coisas que é preciso dizer
não tenho medo das palavras
ainda que censurem as verdades que digo.
E no entanto, da minha boca
não sai uma única palavra
ficam presas no silêncio da garganta
desmanteladas num sussurro amargo
que se desfaz em lágrimas.
Tantas vezes essas lágrimas
são minha única companhia.
Peço-te, não sejas como a Lua
que insiste em esconder
periodicamente parte da face
dos seus sentimentos e angústias
que não diz o que pensa ou o que sente.
A face está lá, o tempo todo.
As palavras, feias e sujas,
estão lá, caladas, covardemente.
Mas não te culpo, nem me culpo
se existem culpados
são o tempo e o espaço
que nos mantêm afastados.
Talvez um dia este espaço fique tão curto
de forma a eu poder abraçar-te
abraçar-te tão forte
que nem mesmo o tempo
se permitirá separar-nos mais!
E talvez nesse dia, as minhas lágrimas
possam elas ser de alegria
não vindas de um sussurro amargo
mas de um grito de amor
solto do meu coração.
Existem coisas
que precisam sair de dentro de nós
é necessário libertar as palavras
vindas e feitas de ti, e por ti.
Ao menos deixa-me que grite
o quanto me fazes falta.
Gritar com a garganta
arranhando tudo por dentro.
Gritar todo o sentimento,
porque o grito, é a palavra
no seu estado mais puro!
toma conta de mim.
Momentos em que queria gritar
momentos em queria dizer tanta coisa,
que me sufoca a alma e me arde o peito.
Queria desabafar contigo, convosco.
Quantos saberão tão bem do que falo.
Quantos sentem o mesmo que eu.
Há coisas que é preciso dizer
não tenho medo das palavras
ainda que censurem as verdades que digo.
E no entanto, da minha boca
não sai uma única palavra
ficam presas no silêncio da garganta
desmanteladas num sussurro amargo
que se desfaz em lágrimas.
Tantas vezes essas lágrimas
são minha única companhia.
Peço-te, não sejas como a Lua
que insiste em esconder
periodicamente parte da face
dos seus sentimentos e angústias
que não diz o que pensa ou o que sente.
A face está lá, o tempo todo.
As palavras, feias e sujas,
estão lá, caladas, covardemente.
Mas não te culpo, nem me culpo
se existem culpados
são o tempo e o espaço
que nos mantêm afastados.
Talvez um dia este espaço fique tão curto
de forma a eu poder abraçar-te
abraçar-te tão forte
que nem mesmo o tempo
se permitirá separar-nos mais!
E talvez nesse dia, as minhas lágrimas
possam elas ser de alegria
não vindas de um sussurro amargo
mas de um grito de amor
solto do meu coração.
Existem coisas
que precisam sair de dentro de nós
é necessário libertar as palavras
vindas e feitas de ti, e por ti.
Ao menos deixa-me que grite
o quanto me fazes falta.
Gritar com a garganta
arranhando tudo por dentro.
Gritar todo o sentimento,
porque o grito, é a palavra
no seu estado mais puro!
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