sábado, 14 de abril de 2012

AINDA PELO DIA INTERNACIONAL DO BEIJO, ONTEM, 13

Por João Lins Caldas

O BEIJO

O beijo é a comunhão das almas prediletas,
Voz da boca do amor, do sonho e dos poetas.
Palmeira da ilusão carregada de amores
Tem o cheiro feliz das prediletas flores,
o chic do luar fantástico dos versos
E a primavera azul dos corações diversos...

Ave do coração a pipilar nas bocas,
Tem a graça febril das esperanças loucas.
Vinho da fantasia e riso das belezas,
Marcha por um país onde não há tristezas,
Erra por uma terra onde não há pesares,
- Prova a graça da festa e a luz de todos lares.

Romance do prazer e corpo das venturas,
O beijo têm o voo das borboletas puras,
As asas do ideal ressaltam-lhe dos seios.
Branco como a visão dos brancos devaneios,
Goza a febre gentil das lúcidas bonanças
E os seios do luar dos sonhos sem receios
E a sombra sem pesar das coisas que são mansas.

Natal, 26.9.1909




ABELARDO RODRIGUES RECEBE DOM JAIME VIEIRA, ARCEBISPO DE NATAL


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A sexta-feira treze foi dia de receber uma visita mais do que ilustre para o ex-prefeito do Alto Rodrigues, Abelardo Rodrigues. Abelardinho recebeu o arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira, por ocasião da realização da audiência pública que aconteceu pela manhã na Assembléia Legislativa.
 
Abelardo recepcionou a autoridade religiosa com palavras de carinho e deu as boas-vindas em nome também da população do Alto Rodrigues. “Sinto-me honrado pela sua indicação, através de Sua Santidade o
Papa Bento XVI, para ocupar o relevante cargo de Arcebispo da Arquidiocese de Natal”, disse o ex-prefeito.
 
Ao final do encontro, Abelardo desejou ao bispo pleno êxito no desempenho da nova missão. “Estamos certos de que o seu trabalho irá contribuir para a consolidação dos valores cristãos, humanos e familiares, trazendo benefícios para a população de toda a nossa região”, reforçou.
 
http://www.celsoamancio.com/blog
 
(Do blog de Juscelino França)

JOSÉ, O SUCESSO DE UM SONHADOR

 
Públio José – jornalista

Ao que tudo indica, desde os tempos mais remotos, sonhar não é um bom negócio. São inúmeros os exemplos conhecidos, através da história, de personagens que imaginaram grandes projetos, grandes descobertas, grandes invenções, grandes planos, enfim, e que amargaram cerrada oposição de seus contemporâneos. Por que será? Já agora, nos tempos atuais, a tradição popular jogou o termo sonhador na vala comum dos significados pejorativos, entranhados de preconceito, tratando-o como algo sem valor, sem graça, sinônimo de avoamento inconseqüente. Tanto é que hoje não é bom se ser identificado como pessoa que sonha, que almeja, que flutua no insondável e fértil terreno da imaginação. Quando se diz fulano é um sonhador, está-se utilizando, na verdade, de um julgamento centrado na intenção de carimbar o outro com tintas carregadas de ironia, de maldade, de ridicularia. Por quê?

Na Bíblia, por exemplo, são incontáveis os casos de agressividade direcionada por comunidades inteiras contra pessoas detentoras de grandes sonhos, muitas das quais arcando, além do mais, com a responsabilidade de serem portadoras de sonhos do próprio Deus, segundo testemunhos largamente conhecidos. Noé, o da arca; Moisés, o das tábuas da Lei; Davi, o que unificou os hebreus em torno de um só reino; José, o do Egito; Jeremias, o do cativeiro babilônico; Daniel, o da cova dos leões; e Paulo, e João, e o próprio Jesus, portador do plano de salvação de Deus para a humanidade, tão incompreendido no seu tempo como também nos dias de hoje. No entanto, de todos estes, José, o do Egito, foi mais odiado ainda – pelo simples fato de sonhar. Já havia contra ele uma inveja enorme dos seus irmãos por conta do amor que o pai, Jacó, lhe devotava. Seus sonhos fizeram-no ser mais invejado ainda.   

O livro de Gênesis, no capítulo 37, versículos 4 e 5, contempla a saga de José. “Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente. Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais”. Porque será que aos sonhadores está sempre reservada uma taxa além da média de inveja, de ranço, de embutida rejeição? Ao que parece – e isso tem implicações até os dias atuais – o fato de sonhar impregna o sonhador de uma aura carregada de risco, de exposição avantajada, de visibilidade excessiva. José foi um caso típico. Tudo que fazia, tudo que planejava era amplificado odiosamente pelos irmãos.  A ponto de terem tramado a sua morte, só não o fazendo em função de uma estratégica mudança de planos: ao invés de matá-lo, jogaram-no numa cisterna seca – em pleno deserto.

A História nos aponta também a existência de dois tipos de sonhador: o que, diante das pressões, dos inconvenientes, das dificuldades, da iminência de conflito, adota uma postura de retraimento, abandonando seus sonhos, abraçando o caminho da desistência, do querer está de bem com todos, e aquele que não desiste nunca. Que enfrenta tribulações, aflições, incompreensões, sem esmorecer, sem fraquejar, alimentando-se das experiências negativas para sair do processo mais revigorado ainda. Que tal comportamento não seja confundido com intransigência cega e burra! Não. O sonhador que não desiste nunca também sabe recuar, dar um passo atrás. Só que, para este, um passo atrás não significa sinônimo de fraqueza, mas, em verdade, uma forma de se fortalecer mais ainda para seguir adiante, asfaltando, com as inesperadas dificuldades, a estrada da concretização de seus sonhos.

É um caminho fácil? Não, não é. Mas, junto com os dissabores, tem também seus momentos de realização. O próprio José foi um clássico exemplo disso. Em um dos seus sonhos, via que o sol (seu pai), a lua (sua mãe) e onze estrelas (seus irmãos) se inclinavam diante dele. E essa perspectiva tempos depois se concretizou. Após ser vendido como escravo, ser caluniado pela mulher de seu dono, mofar por longos dias na prisão, foi libertado pelo rei egípcio. Galgou espaços na corte e alcançou o posto de número dois na hierarquia do reino. Seu mérito foi o de nunca ter desistido de seus sonhos e de ter se mantido sempre fiel a valores e princípios recebidos do seu Deus – o mesmo Deus que assegura hoje “fiel no pouco, no muito te colocarei”. José perdoou os irmãos, reinou sobre os seus e sobre o Egito inteiro. Inscreveu seu nome na História. Ah, os sonhos! Vale à pena tê-los e preservá-los. Ah, como vale!           
                              
 Postado po Fernando Caldas






sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nota de esclarecimento do desembargador Osvaldo Cruz

Após mais de 30 anos de magistratura tive a honra de ser empossado como Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte.
Durante a minha gestão empreendi todos os esforços necessários para dignificar a mais alta Corte de Justiça do nosso Estado, respeitando e trabalhando por cada jurisdicionado.
Nos últimos dias fui alvo de acusações infundadas proferidas por parte de Carla Ubarana Leal, ex-servidora desta Casa.
Acusa-me a declarante de ter sido co-autor de um esquema de desvios de recursos públicos destinados ao pagamento de precatórios.
Repudio com veemência e indignação toda e qualquer alegação a respeito do meu envolvimento em atos ilícitos.
Esclareço que o procedimento de pagamento dos precatórios realizados durante a minha gestão foi idêntico ao das gestões que me antecederam e sucederam, nos estritos termos da legislação, com o acompanhamento constante do Ministério Público e das Procuradorias Jurídicas dos entes devedores.
O suposto esquema foi elaborado com elevado grau de sofisticação que tanto os Presidentes do Tribunal, o Ministério Público e o Conselho Nacional de Justiça não constataram quaisquer irregularidades.
Lembro aos meus pares e à sociedade que as acusações são formuladas por pessoa que confessou ter desviado milhões dos cofres públicos, no bojo de uma estratégia para obter benefícios pessoais e processuais.
Gostaria de informar que no momento em que foram divulgadas notícias buscando vincular-me aos desvios adotei as providências que entendi necessárias.
Inicialmente, oficiei a Presidente do TJRN – que fora Vice-Presidente no mesmo biênio em que sou investigado, tendo colaborado para o engrandecimento da Justiça Estadual, - há mais de 70 dias - para que me fosse disponibilizado todas as informações a respeito dos precatórios pagos durante a minha gestão, contudo, até o presente momento, não obtive resposta.
Coloquei à disposição dos órgãos competentes à investigação os meus dados bancários, fiscais e telefônicos.
Oficiei as agências bancárias nas quais possuo conta para que me informem todas e quaisquer movimentações financeiras dos últimos 07 (sete) anos.
Apresentei Requerimento (nº 100013335009788-5805) ao Conselho Nacional de Justiça, no dia 03 de abril corrente, solicitando a ampla e irrestrita investigação sobre os fatos que me acusam, bem como o acesso aos atos administrativos por mim praticados.
Pedi, portanto, para ser investigado.
Desejo que as notícias divulgadas sejam apuradas, pois, somente assim, a verdade será descoberta e a minha inocência ratificada.
Como Magistrado tenho profunda convicção na realização da Justiça.
Aguardarei com tranquilidade daquele que é ciente de sua inocência e a bravura de quem defende a sua honra.
Natal, 13 de abril de 2012

Osvaldo Cruz
Desembargador do TJRN
 
"A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão." Massimo Bontempelli

FIFA define Praia do Forte como local da Fan Fest natalense no Mundial de 2014


 
As Fan Fests são espaços oficiais de exibição pública dos jogos do Mundial, que reúnem milhares de torcedores, mesmo que a partida esteja sendo realizada em outra sede

A FIFA divulgou na manhã desta sexta-feira (13.04) os 12 locais que abrigarão as Fan Fests nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. As Fan Fests são espaços oficiais de exibição pública dos jogos do Mundial, que reúnem milhares de torcedores, mesmo que a partida esteja sendo realizada em outra sede. Para a entidade máxima do futebol, os eventos ampliam o ambiente festivo para além das arquibancadas e integram mais pessoas ao clima da Copa.

Após o imenso sucesso de eventos públicos não oficiais na Copa do Mundo da Coréia do Sul e do Japão, em 2002, a FIFA decidiu lançar oficialmente o conceito das Fan Fests no Mundial seguinte, na Alemanha. O programa continuou na Copa de 2010, na África do Sul. Além das nove cidades-sede sul-africanas, outras seis cidades ao redor do mundo montaram estruturas similares para que a população acompanhasse os jogos em 2010: Berlim, Cidade do México, Paris, Rio de Janeiro, Roma e Sydney, com mais de seis milhões de fãs do futebol tendo acesso aos eventos durante 31 dias.

O local escolhido para a transmissão pública dos jogos da Copa é um dos maiores atrativos de Natal"O FIFA Fan Fest representa a parte mais emocionante do futebol e da Copa do Mundo da FIFA: milhares de torcedores reunidos para assistir a uma partida e comemorar juntos", afirma Ronaldo, membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local. "O FIFA Fan Fest reúne pessoas de todas as classes sociais. Como brasileiros, nós sempre tivemos o hábito de torcer por nossa seleção em grandes festivais populares, em todo o país. Por isso, tenho certeza que será o melhor FIFA Fan Fest de todos os tempos".

Thierry Weil, diretor de marketing da FIFA, juntou-se a Ronaldo: "O FIFA Fan Fest proporciona à FIFA e ao COL uma plataforma para fortalecer a experiência dos torcedores na Copa do Mundo da FIFA, atraindo para o evento milhões de torcedores fora dos estádios. Nós estamos muito satisfeitos com o entusiasmo mostrado pelas Sedes até agora e estamos ansiosos para realizar, juntos, esse evento espetacular em 2014".

Confira os locais divulgados hoje:

Belo Horizonte - Praça da Estação

A praça Rui Barbosa, também conhecida como da Estação, é o local escolhido pela FIFA para sediar a Fan Fest na capital mineira. Situada na zona central da cidade, a praça abrigava a antiga estação de trem, que hoje serve ao metrô. No alto da torre da estação ainda se encontra o primeiro relógio público de Belo Horizonte, inaugurado em 1888. O local já foi palco de vários eventos, inclusive, transmissões dos jogos da Copa do Mundo de 2010. 

Brasília - Esplanada dos Ministérios

Se a capital Federal é conhecida pelo projeto urbanístico em forma de avião, o corpo da aeronave é formado pelo Eixo Monumental, avenida com 16 quilômetros de extensão que liga a Praça dos Três Poderes à antiga Rodoferroviária. A Esplanada dos Ministérios abriga os edifícios do governo, construídos em duas fileiras, com um gramado central dividindo as vias do Eixo. No gramado localizado no meio da Esplanada, palco de diversas manifestações e eventos, ocorrerá as Fan Fests.

Cuiabá - Parque de Exposições

O Parque de Exposições senador Jonas Pinheiro recebe, anualmente, a feira agropecuária do estado de Mato Grosso. Com 18 hectares de área e localizado na avenida Beira Rio, região do porto de Cuiabá, o local passará por reformas para abrigar as Fan Fests. O espaço contará com estacionamento, praça de alimentação, lojas oficiais da FIFA e uma extensa programação de shows e manifestações da cultura local. A partir do próximo ano, a exposição agropecuária ocorrerá em um novo local.

Curitiba - Parque Barigui

Com uma área de 1,4 milhão de metros quadrados, o Parque Barigui é um dos maiores de Curitiba. Inaugurado em 1972, o local tem mata nativa e possui um grande lago de 400 mil metros quadrados, formado por uma represa. O termo barigui tem origem indígena e pode ser traduzido como "rio do fruto espinhoso", referindo-se às pinhas que caem dos muitos pinheiros do local. O parque conta com equipamentos esportivos, sede campestre e muitas outras atrações para os torcedores que estarão nas Fan Fests em 2014.

Fortaleza - Praia de Iracema

A praia de Iracema leva o nome da personagem e romance do escritor cearense José de Alencar. Um dos cartões postais da cidade, com um calçadão usado para a prática esportiva e de lazer, a orla é cheia de bares e restaurantes. Há ainda atrativos como a Ponte dos Ingleses, mais conhecida como Ponte Metálica, que vai mar adentro, e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Localizada na zona central de Fortaleza, a praia abrigará as Fan Fests em 2014.

Manaus - Memorial Encontro das Águas

As Fan Fests, em Manaus, terão vista para o encontro das águas dos Rios Negro e Amazonas, atrativo natural da região. Será construído um memorial, com uma área superior a 9,3 mil metros quadrados, no local conhecido como Mirante da Embratel. Na zona leste da capital amazonense, o conjunto arquitetônico será composto por um pavilhão em formato de oca, com 35 metros de diâmetro na base e altura de sete metros, com espaço aberto à paisagem e subsolo com restaurante e visão panorâmica.

Natal - Praia do Forte

A capital potiguar é uma das cidades que mais recebe turistas no Brasil. O local escolhido para a transmissão pública dos jogos da Copa é um dos maiores atrativos de Natal: a praia do Forte, batizada com esse nome por causa da fortaleza conhecida como Forte dos Reis Magos, marco de fundação da cidade, construído em 1598. A praia é conhecida pelos arrecifes que formam piscinas naturais e conta com infraestrutura de bares e  restaurantes.

Porto Alegre - Largo Glênio Peres

O Largo Glênio Peres fica localizado no centro da capital gaúcha, em frente ao Mercado Público e à Praça XV de Novembro. Inaugurado em 1992, o local, que já recebeu muitas manifestações culturais e políticas, será o palco das Fan Fests em 2014. A pavimentação de 6,3 mil metros quadrados resgata o desenho que, na década de 1930, existia em frente ao prédio da prefeitura. O chão é semelhante a um tapete persa, composto por lajotas em basalto cinza e pedras portuguesas, nas cores preta, branca e rosa.

Recife - Marco Zero

A Praça Rio Branco é o marco inaugural da capital pernambucana. Conhecido como o Marco Zero, pois foi a partir dali que a cidade se expandiu, o local fica no "Recife Antigo", perto do porto da cidade. Os edifícios históricos da região foram restaurados recentemente. Em 1999, o Marco Zero passou por modificações e ganhou uma rosa dos ventos impressa no chão.

Rio de Janeiro - Praia de Copacabana

A praia leva o mesmo do bairro da Zona Sul carioca, eternizado pelas músicas da bossa nova. Um dos cenários brasileiros mais divulgados pelo mundo, Copacabana sedia eventos grandiosos como campeonatos de futebol e vôlei de areia, além do Réveillon mais famoso do país e shows com mais de um milhão de pessoas. Originalmente implantado em 1906, o calçadão simulando ondas do mar é margeado por uma ciclovia e pela praia, salpicada de quiosques.

Salvador - Jardim de Alah

Outra praia a ser escolhida para receber as Fan Fests da Copa do Mundo de 2014, o Jardim de Alah está no bairro Costa Azul de Salvador, a 15 quilômetros do centro da cidade. O "jardim" é uma área de coqueirais, formada por muitas pedras e que, na maré baixa, possui poças ideais para o banho. O local é repleto de barracas e ainda conta com um parque com espaços voltados para o esporte, lazer e cultura. Um calçadão e uma ciclovia ligam o Jardim de Alah à praia de Itapuã.

São Paulo - Vale do Anhagabaú

Localizado no centro de São Paulo, o Vale do Anhangabaú possui jardins, diversas esculturas e chafarizes. O rio que dá nome ao local foi canalizado, mas suas nascentes estão ao ar livre, entre a Vila Mariana e o Paraíso, desaguando no Tamanduateí. Transformado em parque em 1910, o local recebeu manifestações como o comício pelas Diretas Já em 1984, que reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas. Atualmente, o Vale do Anhangabaú recebe eventos como a Virada Cultural.

* Fonte: copa2014.gov.br

Realmente, é um 'absurdo'...

Raciocínio rápido

Pra testar o caráter de um novo empregado, o dono da empresa mandou colocar R$ 500,00 a mais no salário dele.
 
Passam os dias, e o funcionário não relata nada. Chegando ao outro mês, o dono faz o inverso: manda tirar R$500,00.
 
No mesmo dia, o funcionário entra nasala do diretor para pedir explicações:
 
- Doutor, acho que houve um engano, me tiraram R$ 500,00 do meu salário. 
 
- É mesmo? O curioso é que no mês passado eu coloquei R$ 500,00 a mais e você não falou nada. 
 
- É que um erro eu tolero, doutor, mas dois, eu acho um absurdo!
 
De: PS

Lidando com a incerteza

As grandes ideias surgem da observação dos pequenos detalhes. .(Augusto Cury)
Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes descobertas; 

Pequenos momentos mudam grandes rotas. .(Augusto Cury)

Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho,  mas na escolha da direção errada. .(Augusto Cury)

Os problemas nunca vão desaparecer, mesmo na mais bela existência; problemas existem para serem resolvidos, e não para perturbar-nos. .(Augusto Cury)

Já ouvimos algumas pessoas afirmarem que não são líderes, que não nasceram para esse fim, etc. No entanto, contra-argumentamos que, para se tomar decisões não necessariamente temos que ter espírito de comando ou sermos líderes, propriamente ditos. Para tomarmos decisões, sejam elas de pequeno ou grande efeito, simples circunstâncias que ocorrem  já nos provam o que afirmamos acima. E, na maioria das vezes, acontecem inesperadamente, sem aviso prévio. De uma forma ou de outra, temos que estar preparados para decidir.

Se na vida profissional alguns não são questionados quanto a deliberarem sobre algum assunto ou questão, como pais sabemos que não podemos fugir a essa responsabilidade. Até mesmo no começo da vida adulta, na adolescência, o jovem ou a jovem precisa determinar que profissão ou carreira pretende se dedicar. E logo chega a hora de escolher seu futuro cônjuge e nova decisão, das mais importantes na vida, será fundamental para vir a constituir uma família.

Assim, vemos que, não obstante os conceitos conhecidos de liderança, e sob o impacto de enfrentarmos o fator “incerteza” (conforme o artigo anexo “Lidando com a incerteza”), precisamos estar habilitados e capacitados para reagirmos ante os imprevistos que as nossas decisões possam acarretar.

Nem sempre dispomos de alguém com quem possamos consultar ou obter aconselhamento. É duvidoso que sempre haja tempo hábil para que obtenhamos o necessário aporte de ideias e sugestões visando acertar o nosso veredicto. O que fazer? Como proceder com segurança?

Novamente propomos a solução mais direta e mais simples que conhecemos: revelar o que sentimos diante de Deus e pedir a Sua orientação. Nada nos custará. Motivo ou razão nenhuma poderá impedir essa comunicação direta com o Criador. 

Por meio de Jesus Cristo, que nos assiste diuturnamente, essa assessoria é garantida e firmada com a chancela de Quem nos ama e deseja se acercar de nós se o permitirmos. Não somente explicita um ato de humildade vindo de quem admite que necessita de socorro, como estabelece uma via direta de auxílio na fonte mais indicada para esse propósito.

Estamos oferecendo, uma vez mais, uma indicação – caso ainda não a conheça ou dela ainda não se serviu – com a certeza de que terá recompensa certa. Falamos do que já passamos, vivemos e sentimos. Não se trata de religião ou dogma, simplesmente. Abordamos aqui uma escolha de vida, uma decisão (mais uma!) de se apropriar de um direito que todo ser humano tem de relacionar-se com Deus. Ainda mais quando depende de uma assistência em momentos cruciais da vida.

Desejamos um final de semana muito sereno e tranquilo, sugerindo que debata com seus familiares o assunto em tela e que, em seu lar e na sua vida haja motivos para alegria diante do que Deus pode lhe proporcionar.

O abraço cordial deste seu amigo de hoje e de sempre.

Clênio Lins Caldas

Lidando com a incerteza

Como líder você será chamado para tomar decisões com relação a relacionamentos, dinheiro, tempo, valores, oportunidades e disputas. E a necessidade de tomar essas decisões surgirá em momentos decisivos. Ali, diante de todos, sua liderança será julgada. E há algo mais que você precisa saber: nessa esfera leva mais tempo para você reconhecer o brilhantismo ou a estupidez da sua decisão, porque você ainda será obrigado a liderar por longos períodos sem saber o resultado dela.

Quando a colheita começar a dar frutos, será tarde demais para mudar seus procedimentos agrícolas. Você terá de esperar até a próxima época para o plantio.

No que se refere à liderança, a incerteza é parte permanente de todo progresso; ela nunca desparece! Além do mais, a incerteza não é sinal de uma má liderança, apenas enfatiza a necessidade de se ter um líder; ela é o ambiente onde líderes são descobertos com mais frequência.

Como líder, você talvez pense que deve sempre saber o que fazer, mas, na verdade haverá poucas ocasiões em que você terá absoluta certeza. Foi por isso que o rei Josafá orou: “Não sabemos o que fazer, mas, contamos contigo para nos ajudar”. Considerando o fato de que você será chamado constantemente para tomar decisões com informações limitadas, seu objetivo não deve ser eliminar a a incerteza, mas, desenvolver a capacidade de confiar em Deus e de ser corajoso ou corajosa e, claro, apesar dela.

Não é função sua eliminar a incerteza; sua função é inspirar a clareza, a fé e o progresso em meio aos momentos de incerteza.

Quando puder fazer isso, você estará aprendendo a ser um bom líder.

“Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência? Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar.”(Jó 28:20 e 23)
“A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.” (Provérbios 4:7)
“Pois quando a sabedoria entrar no teu coração, e o conhecimento for agradável à tua alma,o bom siso te guardará e a inteligência te conservará.” (Provérbios 2:10-11)

“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.” (Provérbios 3:1-4)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Maravilhoso é olhar para o outro e ali ver um jardim. E olhar para o céu e ver os desenhos que faltam para completar o dia. Bordando a vida com sentimento bom, ajeitando flores e borboletas em cada esquina de dentro da gente. Porque quem tem jeito de ciranda, não passa na frente, mas caminha do lado. E dá a mão e o carinho e o sorriso e todas as cores que enfeitam os sorrisos. E perfumam o nosso caminho. Amar é assim. Que não nos falte esse amor simples, de ser feliz.
MC

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Você já ouviu falar em José de Castro?
Ele é um escritor que mora em Natal e tem uma verve para escrever frases engraçadas, são deles algumas pérolas como estas:

"Se sua mulher é um bucho, pelo menos dobradinha não vai lhe faltar"

"Quem brinca em serviço tem mais hora de lazer"

"O sutiã é a armadura dos seios"

"Potiguar é aquele cidadão que leva mesmo a sério este negócio de terra natal"

"Era tão magra que não podia desencarnar"

"Lembra-te de que és pó, portanto, cuidado com o espanador"

"Conservador é aquele sujeito que ainda tem hêrnia de disco de vinil"

 
Fonte: Quem Brinca em Serviço, de José de Castro, Sebo Vermelho, Natal 2003.
 
 
(Do Facebook de Francisco Martins)

ARTIGO: "LEMBRANÇAS DE ANGICOS", POR AGNELO ALVES.

Alguém, não me lembro quem, me pergunta sobre meus tempos de Angicos, do que tenho mais saudade. Do trem, quando viajava para Natal e, sobretudo, quando voltava para Angicos. Também, é claro, quando nem indo e nem vindo, esperava o poderoso trem de ferro na estação para ver quem vinha de Natal para Angicos, Assu ou Mossoró e adjacências. Um curioso, eu? Não, o repórter que nascia em mim.

Saudade, então, do trem? É possível, sim. A verdade é que, quando vinha para Natal, eu achava que estava descobrindo um mundo novo e, quando voltava para Angicos, estava usando um dos instrumentos já conquistados - o trem - pelo novo mundo. Mas tempo haveria de vir - a imaginação do filho do compadre Nesinho no dizer de Chico Trindade, um amigo, irmão - em que outros veículos transportadores apareceriam.


Foi um tempo que não volta mais. Várias coisas apareceram depois. Sei lá quantas. Todas merecedoras de um registro na memória. Tempo bom e melhor é o que vivemos hoje. Ontem já é uma lembrança. Amanhã é uma esperança.


Viva a vida. Viva à saudade. Viva à esperança.

terça-feira, 10 de abril de 2012

NA PARAÍBA ACONTECE DE TUDO



Nasce Facebookson na Paraiba.
O casal se conheceu pelo face, se casaram e tiveram um filho. Decidiram colocar o nome da criança de Facebookson em homenagem ao Facebook. O fato ganhou fama internacional. Alem da homenagem ao Facebook, o pai também alega que decidiu colocar o nome de Facebookson por se chamar Anderson. Ainda bem que a criança nasceu menino, porque se fosse menina, se chamaria Facebookete, ja que a mae se chama Janete. Dorme com um barulho desses!!!!


Postado po Fernando Caldas

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vamos ''docificar'' o mundo!?
É possível...
Uma ternura aqui, outra ali...

E o mundo vai se "docificando".
...
...É possível sim fazer disso aqui
um pedacinho de céu.

 
Do Face de Ana Cecília
 

domingo, 8 de abril de 2012

Porque nem todos morrem…


 

Tinha 12 ou 13 anos de idade e minha família foi morar na calorenta Assu. Nossa casa ficava ali na praça central da cidade, a Getúlio Vargas. A vida social da cidade girava em torno desta praça. O programa noturno tanto de jovens quanto de idosos era passear pela praça. Pois bem, em um sóbrio casarão de paredes azuladas vivia dona Gena – diminutivo carinhoso para um nome pomposo: Maria Eugênia Maceira Montenegro. Era casada com doutor Nelson Borges Montenegro, um agrônomo formado em Lavras, cidade mineira onde iria conhecer Maria Eugênia. Um sujeito igualmente formidável: parcimonioso, ensimesmado, leal e amigo. Não sei se foi no verão de 1971 ou de 1972 que com a mudança de Macau para Assu vim a conhecer “estes Montenegros”. Mas sei, com enorme certeza, que ter conhecido dona Gena, ainda adentrando na adolescência, foi provavelmente a força mais importante a impulsionar meus anos vida afora. É que ela era uma poeta, com diversos livros publicados. Uma intelectual enclausurada na província e mais ainda, em uma diminuta cidade de um dos estados brasileiros mais pobres do país. Era além de poeta, cronista, pintora. Sendo seu marido de tradicional família de líderes políticos da região não haveríamos de nos admirar que dona Gena também respirasse política. E assim foi prefeita da ainda menor cidade de Ipanguassu. Ela gostava de música clássica, de ópera. Seu apreço pela arte dramática era tal que chegou a escrever algumas peças e, como autoridade municipal, criou e depois ampliou um incipiente Teatro Sandoval Wanderley. Certo dia, vendo que já era chegado à literatura, dona Gena me convidou para organizar sua biblioteca particular. O trabalho consistia em catalogar todos os nomes dos livros com seus respectivos autores e depois etiquetá-los. Foram quase três meses de trabalho vespertino: pela manhã estudava no Colégio Nossa Senhora das Vitórias e à tarde me enfurnava com livros na casa da dona Gena. Não era raro que tinha como fundo musical algumas óperas de Verdi, como La Traviatta. Os livros passaram a me ser familiares. Conheci Victor Hugo e Alexandre Dumas, Julio Verne e Leon Tolstoi, Charles Dickens e Mark Twain. Hoje, reparo que não me lembro de quase nenhum autor brasileiro freqüentando a biblioteca da dona Gena. Algumas vezes, naquele momento em que a tarde se vai e a noite principia, ficava muito feliz com dona Gena lendo para mim trechos de um novo livro ou versos de uma poesia ainda inconclusa. Ela criava e depois queria receber algum sinal de aprovação. E caminhava pela casa, uma casa grande, com um viveiro de pássaros, sempre acompanhada de seu cachorro Dayán. Uma dia me disse que o nome Dayán havia sido dado pela semelhança do cachorro com o famoso general israelense Moshe Dayán: o general tinha uma tapa-olho negro e o cachorro tinha um dos olhos circundado de preto, uma espécie de sinal de nascença. Naqueles anos – é possível que ainda hoje seja assim – era muito comum as pessoas colocarem cadeiras na calçada para receber as visitas. Certamente que uma das rodas de conversas mais animadas de Assu era a calçada destes Montenegros. Os temas variavam muito, de política internacional a nacional e desta a estadual e local, depois tínhamos sempre pessoas recitando frases, fragmentos de poesias deste ou daquele autor. As cadeiras, dobráveis, ficavam empilhadas no primeiro ambiente, geralmente a sala de estar. Anoitecia e o programa da noite era ficar jogando conversa fora naquela calçada e observar as pessoas chegando, passeando e saindo a Praça Getúlio Vargas. Dona Gena era bem conhecida por seu temperamento aéreo, desligado vamos dizer. E suas histórias já habitavam o folclore da cidade interiorana. Uma delas dava conta de haver comprado dois pares de sapato idênticos: havia esquecido que já adquirira um par na mesma semana. Outra mostrava sua estranheza por, ao lavar as mãos no lavabo, o sabonete não fazia surgir espuma. É que esfregara, distraidamente, as mãos com… a tampa da pia. Em uma noite maldizia esta ou aquela atriz da telenovela, considerando-a péssima artista e já na noite seguinte não economizava em rasgados elogios pela maestria da mesmíssima atriz. Sua resposta: “As pessoas podem mudar e eu mudei de opinião”. Os muitos quadros a óleo por ela pintados também chamava a atenção do incauto observador. Num deles a figura eloqüente de um anjo negro. Uma espécie de Saci-Pererê alado. Noutro, umas borboletas com uma espécie de pequenos chifres nas asas, obviamente, um erro de cálculo cometido enquanto pintava. Tinha imensa admiração pelo poeta João Lins Caldas, um assuense cinco estrelas. Lembro de um dia ter ouvido comentar, a respeito de Clarice Lispector: “Não gosto dessa escritora, com tantos assuntos para escrever um romance ela resolve colocar um personagem comendo uma barata?! As pessoas falam que esta Clarice é muito culta, mas essa eu não engulo não!” Mas sabia que nos anos à frente iria ter tanta intimidade com o texto de Clarice. Até meu mestrado na Universidade de Brasília seria sobre seu último livro transposto para o cinema, A Hora da Estrela. Conversávamos muito. Se existiu alguém por quem sempre dediquei profunda admiração esta pessoa foi dona Gena. Hoje, com uma dezena e meia de livros publicados, após ter viajado por quatro dezenas e meia de países, de ser membro de diversas instituições culturais, academias etc, vira e mexe me pego pensando nos dias de dona Gena, nas conversas varando a noite em sua acolhedora calçada, nos sons de Verdi pontuando a solidão assuense. Quando do lançamento de meus primeiros livros em Natal, dona Gena veio me abraçar. Era sempre a mesma senhora de rosto sorridente e alma de criança prestes a aprontar alguma. Há alguns anos minha mãe me telefonou para dizer que Gena havia morrido. Já morava em Brasília. Nem que quisesse conseguiria chegar a tempo de me despedir. Como diria Clarice, não fui ao enterro porque nem todos morrem.
Aqui, um pouco de dona Gena:

FLOR DO AMOR
Quero te ofertar a flor
Dos beijos que plantei em tua boca.
Tem o perfume suave do amor
E a ternura de almas se encontrando.
Quando vires a flor entreaberta,
Lembra – te, querido amor,
Das lágrimas que a regaram.
E sentirás, quando beijá-la,
Um amargo sabor de sal
Que as pétalas trêmulas captaram.

sábado, 7 de abril de 2012

QUANDO ESTAMOS AMANDO

Por Jadson de Queiroz, poeta potiguar de Ceará Mirim

Quando estamos amando
Do sofrimento se esquece
Os defeitos vão passando
Se renasce e se rejuvenesce.

Quando estamos amando
O sol brilha com mais fervor
A gente vive sonhando
Nos braços do grande amor.

Quando estamos amando
E a verdade está presente
Seguimos felizes caminhando
Alegre, sorrindo e contente.

Quando estamos amando
Não importa a situação
A gente perde o comando
Do coração e da razão.

Quando estamos amando
Vale a força do perdão
Siga a vida cantarolando
Pra manter essa união.

Quando estamos amando
A distancia não existe
É como as ondas que vivem rolando
Beijando a praia que aínda resiste.

Quando estamos amando
É como fogo ardendo de paixão
Correndo no corpo e queimando
O mais controlado e duro coração.

Quando estamos amando
Não importa raça, cor ou idade
Siga a vida sempre desfrutando
Esse amor com felicidade.

Quando estamos amando
Não recordemos do passado
Não se deve ficar cobrando
O que passou, devemos deixar de lado.

Quando estamos amando
A compreensão é fundamental
Pra não terminar amargando
Uma solidão infernal.

PABLO NERUDA

MATILDE URRUTIA

 DE: PABLO NERUDA POEMAS DA ALMA

Em um concerto ao ar livre realizado no Parque Florestal, Pablo Neruda conhece Matilde Urrutia. É então apenas um encontro rápido, um fato circunstancial, igual na aparência a muitos outros.

Depois de três anos e muitas aventuras Pablo e Matilde voltam a se encontrar no México, em 1949, na época em que o poeta inicia sua permanência no exílio e justamente quando ele esta acamado por causa de uma severa flebite.
 

Desta vez se estabelece entre eles um vinculo afetivo que nenhuma distancia ou dificuldade futura iria ameaçar.
 

Desde o primeiro momento de sua relação Neruda inventa para ela um nome de ficção, um nome secreto entre amantes, que é Rosário.
 

Ela, Matilde, é a Rosário que aparece em Canto Geral.
 

E na futura poesia de Neruda, Matilde ocupará um lugar que nenhuma outra mulher antes ocupou e será motivo e inspiração de uma valiosa parte da obra do poeta (em especial em "Os versos do Capitão" e "Cem Sonetos de Amor")
 

Em outubro de 1967 Neruda legaliza no Chile sua união com Matilde.
 

Nas memorias de Matilde (Minha vida junto a Pablo Neruda) ela fala de quando os dois estiveram em Capri, em 1952, e conta que Neruda, com toda seriedade, falou com a lua para formalizar um matrimonio que no momento não era possível realizar de outra maneira:

"Ali Pablo, muito serio, sem nenhum traço de brincadeira, pediu a lua que nos casasse. Contou a ela que não podíamos casar-nos na terra, porem que ela, a musa de todos os poetas enamorados, nos casaria nesse momento e que esse matrimonio respeitaríamos como o mais sagrado."

Ignora-se se nos anos seguintes houve realmente, em algum país, alguma cerimônia civil que referenda-se este romântico matrimonio astral. O concreto é que muitos anos depois no Chile, precisamente na Isla Negra, Pablo e Matilde demonstraram a lua que haviam se mantido fieis a essa união de quatorze anos atrás.

 Imagem do FB de SB

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não se repetissem, e a capacidade de escolher novo rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho, a ação. E quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

Gandhi

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A FLOR DO MARACUJÁ



Encontrando-me com um sertanejo   
Perto de um pé de maracujá 
Eu lhe perguntei:  
Diga-me caro sertanejo   
Porque razão nasce roxa  
A flor do maracujá?
Ah, pois então eu lhi conto   
A estória que ouvi contá 
A razão pro que nasci roxa  
A flor do maracujá
Maracujá já foi branco  
Eu posso inté lhe ajurá  
Mais branco qui caridadi  
Mais brando do que o luá
Quando a flor brotava nele   
Lá pros cunfim do sertão 
Maracujá parecia   
Um ninho de argodão
Mais um dia, há muito tempo  
Num meis que inté num mi alembro  
Si foi maio, si foi junho  
Si foi janero ou dezembro 
Nosso sinhô Jesus Cristo  
Foi condenado a morrer 
Numa cruis crucificado  
Longe daqui como o quê
Pregaro cristo a martelo   
E ao vê tamanha crueza  
A natureza inteirinha  
Pois-se a chorá di tristeza 
Chorava us campu   
As foia, as ribera  
Sabiá também chorava  
Nos gaio a laranjera 
E havia junto da cruis   
Um pé de maracujá 
Carregadinho de flor 
Aos pé de nosso sinhô
I o sangue de Jesus Cristo  
Sangui pisado de dô 
Nus pé du maracujá  
Tingia todas as flor
Eis aqui seu moço  
A estoria que eu vi contá  
A razão proque nasce roxa  
A flor do maracujá. 

Catulo da Paixão Cearense
AQUELE

O filho de Deus tinha tudo de todas as plenitudes.
Fazia suavemente os milagres todos da Sua graça.
Viam os cegos, os mortos ressucitavam, curava-se todos os enfermos.
E os passos sobre as águas, à Sua voz o domínio de todas as ondas e de todas as tempestades.
Dobravam-se todos os ventos, sossegadas e mansas todas as águas.
Mas o filho do homem não tinha onde repousar a cabeça.

De: joão Lins Caldas, poeta potiguar de Assu

Mulheres!!!!

Há mulheres amadas
Intensamente
Á qualquer momento
Em qualquer lugar....

Há mulheres que não
Amam-se...
Impossível atrair
Alguém!

Há mulheres tão amadas
Que não são comparadas
Com nada,
Nem com água...

Há mulheres que se despem
Da vida por seu amor
Esta não sabe se compor...

As mulheres que se amam
Estas encontraram
Seu amor
Seja a hora que for!

Há mulheres que amar
Significa se doar
E fazer do outro feliz...
Objetivamente feliz!

Há mulheres marcantes
Que um beijo nunca termina
Um perfume sempre exala
Identifica-a-se para sempre...

Há mulheres que
Atraem seu amor
Tem o dom dos Deuses

Abre seus braços
Acolhe e....
Escreve sua história
Na sua vida
Na vida de seu amor!!!!

(Lilian Palmieri)

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...