O cidadão natalense continua sem contar com os ônibus, pelo menos, na manhã desta quinta-feira. A greve dos rodoviários, iniciada na última segunda-feira, entra no quarto dia. Ontem, após nova rodada de negociações entre Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn) e Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Norte (Sintro-RN), na sede da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), os trabalhadores decidiram que continuam de braços cruzados por tempo indeterminado. Para tentar reverter o quadro, o Seturn acionou a Polícia Militar e, de acordo com o Comando da PM, cerca de 60 policiais vão garantir que 70% da frota de ônibus circulem pelas ruas da capital hoje.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Do Uol Notícias
A estudante de direito Mayara Petruso foi condenada nesta quarta-feira (16) por postar mensagens preconceituosas contra nordestinos no Twitter na época das eleições de 2010. A justiça estabeleceu que ela ficasse presa por um ano, 5 meses e 15 dias. No entanto, a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa.
Após a vitória de Dilma Rousseff no pleito realizado em 2010, a jovem postou “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”. Segundo a Vara Federal Criminal em São Paulo, a acusada confessou ter publicado as mensagens e que o verdadeiro motivo do conteúdo foi o resultado das eleições da presidente Dilma, que teve grande votação na região nordeste do país.
Apesar de toda repercussão, ela disse à justiça que não tinha intenção de ofender ninguém, que não é preconceituosa e que estava arrependida do que fez.
“M. [a justiça não cita diretamente o nome da acusada] pode não ser preconceituosa; aliás, acredita-se que não o seja. O problema é que fez um comentário preconceituoso. Naquele momento a acusada imputou o insucesso eleitoral (sob a ótica do seu voto) a pessoas de uma determinada origem. A palavra tem grande poder, externando um pensamento ou um sentimento e produz muito efeito, como se vê no caso em tela, em que milhares de mensagens ecoaram a frase da acusada”, afirma Mônica Camargo, juíza federal responsável pelo caso.
Segundo a juíza, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou a estudante por crime de discriminação ou preconceito de procedência nacional com base no artigo 20 da Lei nº 7.716/89.
Na transcrição da íntegra do julgamento (disponível em PDF), a acusada tentou se defender alegando que postou o comentário apenas por motivação política. "Eu tinha como candidato o José Serra, foi coisa do momento, como num jogo entre dois times, um jogador diz: 'Vou matar o Corinthians', é coisa de momento. Não sou preconceituosa, não faço discriminação."
Mayara alegou que após o ocorrido trancou o curso na faculdade de direito e que atualmente trabalha em uma empresa de telemarketing.
Repercussão do caso
Na época, os comentários da estudante ganharam repercussão no Twitter. Usuários da rede social criaram a campanha #Orgulhodesernordestino, que ficou entre os tópicos mais citados no Twitter em todo o mundo. O caso ganhou destaque no site Xenofobianao, com imagens de tuítes dos internautas que fazem críticas ao nordeste e nordestinos. Também no fórum de UOL Jogos, os usuários debatem o tema e destacam mensagens de preconceito na web.
Diante da reação em massa, a jovem escreveu no início da semana um pedido de desculpas em sua página no Orkut: “minhas sinceras desculpas ao post colocado no ar, o que era algo para atingir outro foco, acabou saindo fora de controle. Não tenho problemas com essas pessoas, pelo contrário. Errar é humano. Desculpas mais uma vez”. Após isso, sua página no Orkut foi invadida e o conteúdo em que se desculpava foi substituído.
Além de repercutir no país, o caso da estudante foi destaque na mídia internacional. Sites como “Daily Telegraph”, a agência de notícias “AP” e a rede “Fox News” reportaram o caso de racismo.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Assú
Ivan Júnior participa da final nacional do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor
Os prefeitos finalista foram selecionados para a etapa nacional entre os 55 projetos escolhidos dos mais de 5.500 inscritos e 512 selecionados nos estados.
O Rio Grande do Norte foi destacado, nesta terça-feira, 15, em Brasília, durante a final nacional do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, com a participação do prefeito do Assú, Ivan Júnior, vencedor da etapa do RN por colocar em prática projetos que incentivam o desenvolvimento municipal com base no apoio aos micro e pequenos negócios. Além dele, mais dois prefeitos do estado também foram relacionados: Salomão Gurgel (Janduis) e Leonardo Rego (Pau dos Ferros).
O RN já ganhou duas vezes o prêmio nacional Prefeito Empreendedor do Sebrae. A governadora Rosalba Ciarlini, por meio de sua assessoria de imprensa, lembrou que o premio nasceu com projetos que incentivaram o uso de dessalinizadores e da energia solar no campo e promoção de eventos culturais como apoio a pequenos negócios para gerar desenvolvimento econômico.
Pelas profícuas participações do RN no PES, a governadora foi convidada para fazer a entrega do premio ao vencedor da categoria Melhor Projeto pelo Nordeste, prefeito Euvaldo de Almeida Rosa, de Santo Antônio de Jesus (BA).
Consumidores
O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, disse que era muito importante as iniciativas vitoriosas dos prefeitos para incentivar o crescimento das pequenas empresas e lembrou que o Brasil tem 100 milhões de consumidores, sendo que quase 2,4 milhões são empreendedores.
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Leonardo Sodré João Maria Medeiros
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
AMOR DE MÃE
Mais um dia das Mães se aproxima
e com ele a oportunidade de lembrarmos-nos de valorizar aquela que nos trouxe ao
mundo. Mesmo quem não desfrute da alegria de ter sua genitora ao lado, tem na
memória, certamente, maravilhosos momentos de recordação ao lado de sua mamãe.
Quando deu os seus primeiros passos, pronunciou suas palavras balbuciantes de
tenra criança, chorou por algo que sentiu no íntimo, sempre ao lado estava sua
mãe extremosa e querida.
Com pesar, notamos que muitos
filhos não respeitam seus pais, são desobedientes, estúpidos até mesmo
grosseiros e fazem os seus pais se entristecerem. Um dia haverão de sentir falta
deles e aí será tarde demais.
Deus concedeu a paternidade e a
maternidade para serem levadas a sério e cabe também aos pais a responsabilidade
pela educação e formação de seus filhos, a começar de um lar bem estruturado e
equilibrado. Lugar de paz, de harmonia, de quietude, de entendimento, e sadia
camaradagem e amizade.
A Palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada, possui inúmeras citações em que reforça esses conselhos e advertências.
Se lares hoje se ressentem de momentos de serenidade e tranquilidade, muito
provavelmente vem negligenciando os padrões estipulados por Deus para a
consolidação de uma família.
Esperamos que no decorrer deste
final de semana haja muitos motivos para que sua família goze de momentos de
saudável companheirismo, gozo e descontração, homenageando com justiça a “Rainha
do Lar”, a mamãe querida. Se não a tiver ao seu lado, pelo menos tenha na
lembrança e a honre pelo que ela lhe fez durante toda a vida em que esteve ao
seu lado. E dê muitas graças a Deus pelo presente que ela representa ou
representou em sua existência.
Desejo-lhe um proveitoso e
feliz final de semana junto aos seus queridos familiares.
Clênio Lins Caldas
Havia um povo
que morava ao pé de uma montanha. Levavam uma vida de muita paz e se esmeravam
nos cuidados da terra, cultivando flores e árvores frutíferas. Formavam uma
grande família. Uns auxiliavam aos outros no cuidado com as crianças, na
disciplina aos jovens, e na educação da mocidade.
Mas, no alto da
montanha, uma outra comunidade se desenvolvia... Eram criaturas não tão gentis e
nem disciplinadas.
Um povo
desconhecia o outro, porque as vias de acesso eram íngremes, tomadas por densas
matas.
Um belo dia o
povo da montanha resolveu descer ao vale em busca de riquezas. Surpreenderam-se
ao descobrirem pessoas trabalhadoras, de bom trato e solidárias. Encantaram-se
com seus pomares e jardins, e por observarem que eles enfrentavam tudo com
disposição, auxiliando-se mutuamente. Decidiram levar uma semente daquela
preciosidade para sua vila.
Assim,
escolheram uma criança. Um bebê lindo, de olhos brilhantes, através dos quais
parecia traduzir a sua inteligência aguçada. Quando então, empreenderam a sua
viagem de retorno, o raptaram, desaparecendo entre a vegetação abundante, mata
acima...
A pobre mãe, ao
descobrir o berço vazio, caiu em desespero! O conselho da comunidade se reuniu.
Os homens optaram por se unirem e resgatar o pequenino. Juntaram provisões,
cobertores, roupas quentes, pois imaginavam que, à medida que subissem, teriam
que enfrentar os ventos gélidos, que soprariam violentos.
Partiram.
Os dias passaram
lentos e angustiantes para toda a pequena cidade. Os olhos, a cada instante, se
voltavam para cima, no intuito de ver se a expedição retornaria
vitoriosa!
Finalmente, os
homens regressaram, mas... de mãos vazias! Embora seus esforços, as várias
tentativas, eles haviam se perdido entre as trilhas da montanha, e não tinham
conseguido encontrar o caminho que os conduziria ao povo de cima. Estavam
arrasados... Sentiam-se fracassados e até envergonhados em ter que confessar sua
incapacidade em vencer a montanha e trazer de volta o pequenino
raptado.
Foi então, que
um leve choro de bebê, lhes chamou a atenção... Voltaram-se todos na direção do
som, e viram a pobre mãe que tivera seu bebê raptado vir ao encontro deles. Nos
braços, ela trazia um invólucro precioso. Era o seu bebê! Ela estava com as
roupas rasgadas pelos espinheiros, a pele queimada pelo frio. Mas o bebê estava
protegido com uma manta. São e salvo!
“Como você
conseguiu?”, foi a pergunta
de todos! “Como? Se nós, homens vigorosos e treinados em andanças, não
conseguimos encontrar a trilha certa e vencer a montanha. Como você, uma mulher
sozinha, conseguiu ir até ao topo e resgatar o bebê? E a mãe, aconchegando
mais ainda ao peito o fardo pequenino, sorriu e respondeu:
“Muito simples!
Eu consegui, porque era ‘o meu bebê’ que estava lá em
cima!
Para o amor
verdadeiro, não existem barreiras intransponíveis. Nada que ele não possa
vencer, transpor, conquistar... E de todos os amores que existem na terra, o
amor de irmãos, de amigos, de namorados, de esposos, nada é mais sublime do que
o amor de Mãe...
É o amor que
ama, mesmo que não receba retorno algum do ser a quem se dedica. Tem a
capacidade de sobreviver a todas as tragédias E continuar fiel, mesmo diante de
guerras, de ingratidão e de sofridas batalhas de solidão.
Felizes todos
aqueles de nós que valorizamos o amor grandioso e incondicional dessa mulher
chamada “Mãe”.
As Mães, sem
dúvida, são como estrelas nos céus da Humanidade, iluminando as horas de sombra
e as noites tormentosas do mundo.
Enquanto
permaneçam no ideal de servir, na condição de servidoras com Deus, a alegria e a
esperança estarão de braços dados edificando o futuro, por mais cruéis que sejam
as ameaças de extinção da raça humana, pelos ódios, pelos vícios, pelos crimes,
pelas guerras.
Por todas essas
razões é que muitas Mães são consideradas “Anjos Protetores da
Humanidade”.
(baseado no
livro “Histórias para aquecer o coração das Mães” de: Jack Canfield, Mark Victor
Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff)
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os
teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Êxodo
20:12)
Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o
ensinamento de tua mãe. (Provérbios 1:8)
Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes
a lei da tua mãe. (Provérbios 6:20)
Ex Mai Love, Gaby Amarantos (tema da novela Cheias de Charme)
Meu amor era verdadeiro,
O teu era pirata
O meu amor era ouro
Meu amor era verdadeiro,
O teu era pirata
O meu amor era ouro
E o teu não passava de um pedaço de lata
Meu amor era rio
E o teu não formava uma fina cascata
Meu amor era de raça
E o teu simplesmente um vira-lata
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,
nem vai valer 1,99
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,
nem vai valer 1,99
Meu amor era rio
E o teu não formava uma fina cascata
Meu amor era de raça
E o teu simplesmente um vira-lata
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,
nem vai valer 1,99
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,
nem vai valer 1,99
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Assembleia e UFRN realizam audiência pública sobre a importância da atuação do bibliotecário
Por iniciativa do deputado Hermano Morais (PMDB) a Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Norte e o Departamento de Biblioteconomia da UFRN,
coordenado pela professora Antônia Neta, juntamente com o Conselho Federal de
Biblioteconomia, presidido por Nêmora Rodrigues, realizam nesta quinta-feira,
10, às 14h, audiência pública e debate sobre a importância dos bibliotecários,
com o objetivo de lembrar a importância desses profissionais no mercado
“É
importante lembrar que é necessário despertar a iniciativa privada para
investir neste segmento econômico, já que a maioria dos bancos de dados é ainda
ligado a iniciativa pública”, comentou o deputado Hermano Morais, acrescentando
que o profissional da informação tem papel fundamental para o desenvolvimento
das organizações públicas e privadas.
“A
informação tem caráter estratégico. O profissional pode e deve trabalhar a
informação como apoio à decisão, ou seja, contribui para a tomada de decisão;
como fator de produção, isto é, quanto maior for o valor agregado em um produto
ou serviço, maior será a necessidade de informação nas etapas de concepção e
produção”, completou.
Crescimento
Atualmente
verifica-se um crescimento na atuação do profissional bibliotecário, como
consultor, assessor, autônomo, ou mesmo terceirizado. Ainda é um crescimento
tímido, uma minoria, mas que acata bem um profissional bibliotecário mais
empreendedor, mais ousado.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
ASSU ANTIGO
Praça do Rosário (década de sessenta), construída na administração do prefeito Edgard Borges Montenegro, com a colaboração do comércio local e a sociedade assuense. Cada banco daquela pracinha, era inscrito o nome daqueles que doaram valores, que colaboraram pela sua construção como, por exemplo, Minervino Wanderley, Solon e Afonso Wanderley, Fernando Tavares Filho, Manoel de Melo Montenegro, dentre outros. A estátua de Nossa Senhora do Rosário fora doada pelo casal Maria Beatriz e Pedro Amorim.
Muitas décadas antes, era ali assentado uma igrejinha mal acabada (Igreja do Rosário).
Postado por Fernando Caldas
Estou calçado para a eternidade.
Vesti-me de roupas de caminhar por toda a eternidade.
Onde houver um rasgão, certo que as minhas roupas estarão rasgadas.
Mas um mundo é um clarão
Eu serei um clarão por toda a eternidade.
Postado por Fernando Caldas
CÁRCERE
Por Andiére Majó Abreu, poeta potiguar assuense
Torpor, lamúria, desolação,
Em cada recanto o sofrimento,
Em cada ser o arrependimento,
Mágoa, tristeza, e desilusão.
Ouve-se também uma oração,
Gritos d'alma, soluços, gemidos,
Vê-se no chão corpos carcomidos
Implorado ao seu Deus a Salvação.
Vê-se em cada rosto o desespero,
Vê-se em cada gesto um exagero,
Vê-se em tudo uma real crueza.
Vê-se a solidão e atriste sina
De quem em breve será pó, termina,
Resta-lhe somente esta certeza.
Postado por Fernando Caldas
Torpor, lamúria, desolação,
Em cada recanto o sofrimento,
Em cada ser o arrependimento,
Mágoa, tristeza, e desilusão.
Ouve-se também uma oração,
Gritos d'alma, soluços, gemidos,
Vê-se no chão corpos carcomidos
Implorado ao seu Deus a Salvação.
Vê-se em cada rosto o desespero,
Vê-se em cada gesto um exagero,
Vê-se em tudo uma real crueza.
Vê-se a solidão e atriste sina
De quem em breve será pó, termina,
Resta-lhe somente esta certeza.
Postado por Fernando Caldas
sábado, 5 de maio de 2012
PAUL NO ARRUDA
Por Gustavo Krause
A realeza inglesa (é rima e solução) chegou à Rua das Moças e ao
coração das moças, dos moços e idosos com direito a pagar meia entrada
para assistir a um espetáculo inesquecível.
Ele, Paul, integralmente aristocrático: branco, “sir”, cidadão-súdito
da mais tradicional monarquia do mundo e membro da dinastia
músico/cultural Beatles.
A Rua das Moças, endereço da República Independente do Arruda e com
bandeira tricolor que nem a França (só para contrariar), bairro que os
ingleses do século XIX chamariam de “burgos podres”, recebia o nobre
visitante, tropicalmente, mestiçamente, afetuosamente e cheia de amor
para dar.
E mais, com um toque de desordem sem maiores consequências, senão
apenas para reconhecer a firma de um país, complexo, contraditório que
mistura a chatice linear da régua e do compasso com a descontração do
compasso do samba e o descompasso acrobático do frevo. A feijoada deu
um sabor especial ao rosbife. Paul e a Rua das Moças se fundiram na
comunhão da cultura universal.
Do espetáculo, já se disse tudo, até o inverso do que aconteceu. Coisa
de gente entediada e mal-humorada. De verdade, tudo aconteceu na
medida certa.
Profissionalismo. Um Paul sem a frescura de certas estrelas (?) e um
artista incansável que não interrompe três horas de show para beber
água, segundo ele, em respeito ao público que paga caro para vê-lo.
Emoção e participação. Atenção: Paul McCartney integrou o santíssimo
quarteto, óbvio? Não. Como os grandes sucessos dos jovens de Liverpool
traspassaram gerações, havia a expectativa de um repertório mais
conhecido e que pudesse ser cantado pelo público. E houve. Pouco mais
de uma dezena de canções. Paul tem o seu próprio e renovado
repertório. Com o público, se comunicou com a música que mexe com o
feixe de nervos e músculos cardíacos e, de modo simples, por meio de
mensagens devidamente escolhidas e usando o mais representativo
símbolo da nossa terra que toca na alma nativista: a bandeira de
Pernambuco. Ao meu lado, um cara enorme, sarado, acompanhado de uma
mulher escultural, repetia aos berros “Eu já posso morrer!”. Resta
saber se de “susto, de bala ou vício, num precipício de luzes”, ou,
gloriosamente, nos braços da companheira.
O que aconteceu no Recife nos marcantes dias 21 e 22 de abril
[Tiradentes e a descoberta do Brasil (?)] não foi um espetáculo
musical, interpretado por um artista genial. Foi muito mais, pois, ali
estava o personagem e o intérprete de uma era.
De fato, Paul é um filho do século XX que representa os milhões de
órfãos, vítimas emocionais de guerras mundiais, de guerras regionais
transformadas em espetáculos cinematográficos e televisivos ou da
louca ameaça dos chefes de Estados em promover guerras quentes ou
frias.
Ali estava um baby boomer, nascido na década de quarenta sob o peso
das tragédias passadas, carregando o fardo de heranças tirânicas e, o
que é mais grave, a angústia existencial de uma vida sem sentido. Mas
com ele, nascia a luz que afrontava cartilhas políticas, mandava às
favas verdades estabelecidas, pregava um individualismo libertário e
assumia um paradigma desafiador cujos sinais estão descritos, em
admirável síntese, no romance da Vargas Llosa, “As travessuras da
menina má”: “Em Londres nasceram a minissaia, os cabelos compridos e
as roupas extravagantes que consagraram os musicais Hair e Jesus
Christ Superstar, a popularização das drogas, a começar pela maconha
indo até o ácido lisérgico, a fascinação pelo espiritualismo hindu, o
budismo, a prática do amor livre, a saída do armário dos homossexuais
e as campanhas de orgulho gay, assim como uma rejeição em bloco do
stablishment burguês não em nome da revolução socialista, à qual os
hippies eram indiferentes, mas sim de um pacifismo hedonista e
anárquico, matizado pelo amor à natureza e aos animais e por uma
renegação da moral tradicional”.
Na Rua das Moças, vi, vivi, revivi retalhos de lembranças,
entrecortado pela nostalgia e pela esperança que outros “arretados”,
como Paul e os personagens do tempo fértil da década de sessenta
ressurjam, protestando em favor de “paz e amor”.
TODO DIA EXISTE DEUS...
Todo dia existe Deus... Na harmonia das cores, na natureza esquecida, Na fresca aragem da brisa, na própria essência da vida...
Todo dia existe Deus... No regato cristalino, pequeno servo do mar, Nas ondas lavando as praias, na clara luz do luar...
Todo dia existe Deus... Na escuridão do infinito, todo ponteado de estrelas, Na amplidão do universo, no simples prazer de vê-las... Todo dia existe Deus... Nos segredos desta vida, no germinar da semente, Nos movimentos da Terra, que gira incessantemente... Todo dia existe Deus... No orvalho sobre a relva, na natureza que encanta, No cheiro que vem da terra, e no sol que se levanta... Todo dia existe Deus... Nas flores que desabrocham perfumando a atmosfera, Nas folhas novas que brotam anunciando a primavera...
Deus é capaz, Deus é paz, Deus é a esperança, é o alento do aflito, O Criador do Universo, da luz, do ar, da aliança... Deus é a justiça perfeita, que emana do coração.
Todo dia existe Deus... No regato cristalino, pequeno servo do mar, Nas ondas lavando as praias, na clara luz do luar...
Todo dia existe Deus... Na escuridão do infinito, todo ponteado de estrelas, Na amplidão do universo, no simples prazer de vê-las... Todo dia existe Deus... Nos segredos desta vida, no germinar da semente, Nos movimentos da Terra, que gira incessantemente... Todo dia existe Deus... No orvalho sobre a relva, na natureza que encanta, No cheiro que vem da terra, e no sol que se levanta... Todo dia existe Deus... Nas flores que desabrocham perfumando a atmosfera, Nas folhas novas que brotam anunciando a primavera...
Deus é capaz, Deus é paz, Deus é a esperança, é o alento do aflito, O Criador do Universo, da luz, do ar, da aliança... Deus é a justiça perfeita, que emana do coração.
De: Tereza Cristina Diehl
(Minha aniga em Facebook)
terça-feira, 1 de maio de 2012
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais este e aquele, o outro e a toda gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar.
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que eu saiba me perder... pra me encontrar...
De: Florbela Espanca, poetisa portuguesa
(... )
Noite... e dentro da noite a solidão...
A solidão é um pássaro da noite...
Quem não te busca, pálido tresnoite,
A alma fria da noite, pelo chão...?
Amo a noite do amor, amo este açoite,
Solidão, solidão...
(... )
De: João Lins Caldas, lírico modernista que se tivesse publicado a sua
obra literária multifária, certamente teria se consagrado um dos maiores
ícones da poesia universal! Que me perdoe o ufanismo!
Noite... e dentro da noite a solidão...
A solidão é um pássaro da noite...
Quem não te busca, pálido tresnoite,
A alma fria da noite, pelo chão...?
Amo a noite do amor, amo este açoite,
Solidão, solidão...
(... )
De: João Lins Caldas, lírico modernista que se tivesse publicado a sua obra literária multifária, certamente teria se consagrado um dos maiores ícones da poesia universal! Que me perdoe o ufanismo!
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