Se nos queixamos
que a vida que vivemos decorre em vertiginosa velocidade, que não nos sobra
tempo para gozarmos da companhia, do afeto, da presença daqueles entes queridos
que tanto amamos, podemos estar incorrendo em equívocos que podem muito bem ser
contornados.
A cativante
ilustração anexa (Aprendendo a dar nós...) mostra e indica um modo sui generis
de como aquele pai carinhoso se preocupava com o seu filhinho mesmo que
dificilmente se encontrassem durante sua estada no lar.
Que “nós”
estamos olvidando em preparar tal que nossos filhos, as pessoas que amamos,
saibam que realmente estamos interessados neles e deles sentimos
falta?
Muitos lares
hoje se ressentem desse distanciamento entre o casal, entre pais e filhos e
vice-versa, em suma, do aconchego que anda escasso no abrigo de tantas
famílias.
Hoje nossa
recomendação se fixa na maneira como podemos resgatar ou buscar ou até mesmo
aperfeiçoar no relacionamento com as pessoas que tanto
prezamos.
Deus tem dado
provas sobejas que sempre dispõe de tempo e ocasiões para que O busquemos, Dele
dependamos para um contato íntimo e com Ele passemos alguns poucos momentos que
sejam, convivendo com Alguém que realmente nos ama e deseja que sintamos cada
vez mais a Sua doce presença em nossa vida. Jesus Cristo não tem outra missão do
que nos confortar, nos consolar, nos animar, nos estimular e fazer com que nossa
vida sempre tenha sentido, mesmo diante de circunstâncias que nem sempre nos são
agradáveis e serenas.
As ocasiões em
que nos sentimos sós, até mesmo carentes de quem nos entenda devem ser mais do
que nunca compartilhadas entre os queridos de nosso lar e derramado nosso
sentimento a sós com Deus que sempre nos valerá e nos levará a “pastos
verdejantes” como diz o conhecido Salmo 23.
Nesse final de
semana que estamos prestes a iniciar deixamos nossa sugestão para que curta
muito bem a sua família, seus queridos familiares e que, juntos, busquem o
contato tranquilo, calmo e sossegado em conversa com Deus. Aprecie, tente e
depois sinta o resultado.
O abraço deste
amigo de hoje de sempre
Clênio Falcão Lins Caldas
Aprendendo
a dar nós...
Em
uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora falava sobre o apoio
que devia ser dado aos filhos e pedia para que os pais se esforçassem em se
fazer presentes, mesmo trabalhando fora.
Então,
um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de
falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.
Quando
saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando
voltava, o garoto já tinha ido para a cama. Mas ele continuou dizendo que todas
as noites ia ao quarto onde o filho dormia, dava um beijo nele e, para que o
menino soubesse da sua presença, dava um nó na ponta do lençol. Isso acontecia,
religiosamente, todas as noites.
Quando
o filho acordava e via o nó, sabia que o pai tinha estado ali. O nó era o meio
de comunicação entre eles. A diretora ficou emocionada com aquela história
singela e constatou, surpresa, que o filho daquele homem era um dos melhores
alunos da escola.
Essa
história nos faz refletir sobre as muitas maneiras pelas quais podemos
demonstrar carinho e amor... nos fazer presentes... nos comunicar com aqueles
que amamos, mas que nem sempre podemos estar perto. Aquele pai encontrou a sua
maneira... simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia,
através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
E
você? Já deu algum "nó no lençol" de quem você quer demonstrar carinho? Um nó
de afeto mesmo na ausência? Você pode encontrar a sua própria maneira de
garantir a sua presença. Eu encontrei a minha através deste e-mail.
"Porque
o Pai ama ao Filho, e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz; e maiores obras do
que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis." (João
5:20)