terça-feira, 30 de outubro de 2012

Aprendendo a dar nós...

Muitas vezes não nos damos conta que está em nós o meio de aperfeiçoarmos nossa comunicação com as pessoas ao nosso redor e, em particular, com aquelas que nos são tão queridas.

Se nos queixamos que a vida que vivemos decorre em vertiginosa velocidade, que não nos sobra tempo para gozarmos da companhia, do afeto, da presença daqueles entes queridos que tanto amamos, podemos estar incorrendo em equívocos que podem muito bem ser contornados.

A cativante ilustração anexa (Aprendendo a dar nós...) mostra e indica um modo sui generis de como aquele pai carinhoso se preocupava com o seu filhinho mesmo que dificilmente se encontrassem durante sua estada no lar.

Que “nós” estamos olvidando em preparar tal que nossos filhos, as pessoas que amamos, saibam que realmente estamos interessados neles e deles sentimos falta?

Muitos lares hoje se ressentem desse distanciamento entre o casal, entre pais e filhos e vice-versa, em suma, do aconchego que anda escasso no abrigo de tantas famílias.

Hoje nossa recomendação se fixa na maneira como podemos resgatar ou buscar ou até mesmo aperfeiçoar no relacionamento com as pessoas que tanto prezamos.

Deus tem dado provas sobejas que sempre dispõe de tempo e ocasiões para que O busquemos, Dele dependamos para um contato íntimo e com Ele passemos alguns poucos momentos que sejam, convivendo com Alguém que realmente nos ama e deseja que sintamos cada vez mais a Sua doce presença em nossa vida. Jesus Cristo não tem outra missão do que nos confortar, nos consolar, nos animar, nos estimular e fazer com que nossa vida sempre tenha sentido, mesmo diante de circunstâncias que nem sempre nos são agradáveis e serenas.

As ocasiões em que nos sentimos sós, até mesmo carentes de quem nos entenda devem ser mais do que nunca compartilhadas entre os queridos de nosso lar e derramado nosso sentimento a sós com Deus que sempre nos valerá e nos levará a “pastos verdejantes” como diz o conhecido Salmo 23.

Nesse final de semana que estamos prestes a iniciar deixamos nossa sugestão para que curta muito bem a sua família, seus queridos familiares e que, juntos, busquem o contato tranquilo, calmo e sossegado em conversa com Deus. Aprecie, tente e depois sinta o resultado.
O abraço deste amigo de hoje de sempre

Clênio Falcão Lins Caldas


Aprendendo a dar nós...

Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora falava sobre o apoio que devia ser dado aos filhos e pedia para que os pais se esforçassem em se fazer presentes, mesmo trabalhando fora.

Então, um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.

Quando saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava  dormindo. Quando voltava, o garoto já tinha ido para a cama.  Mas ele continuou dizendo que todas as noites ia ao quarto onde o filho dormia, dava um beijo nele e, para que o menino soubesse da sua presença, dava um nó na ponta do lençol. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites.

Quando o filho acordava e via o nó, sabia que o pai tinha estado ali. O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretora ficou emocionada com aquela história singela e constatou, surpresa, que o filho daquele homem era um dos melhores alunos da escola.

Essa história nos faz refletir sobre as muitas maneiras pelas quais podemos demonstrar carinho e amor... nos fazer presentes... nos comunicar com aqueles que amamos, mas que nem sempre podemos estar perto. Aquele pai encontrou  a sua maneira... simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

E você? Já deu algum "nó no lençol" de quem você quer demonstrar  carinho? Um nó de afeto mesmo na ausência? Você pode encontrar  a sua própria maneira de garantir a sua presença. Eu encontrei a minha através deste e-mail.

"Porque o Pai ama ao Filho, e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz; e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis."  (João 5:20)


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