sábado, 3 de agosto de 2013

 













Do face.
Poema de PABLO NERUDA
dedicado a ÁLVARO CUNHAL

Porto cor de céu
I
Quando desembarcas
em Lisboa,
céu celeste e rosa rosa,
estuque branco e ouro,
pétalas de ladrilho,
as casas,
as portas,
os tectos,
as janelas
salpicadas do ouro verde dos limões,
do azul ultramarino dos navios,
quando desembarcas,
não conheces,
não sabes que por detrás das janelas
escura,
ronda,
a polícia negra,
os carcereiros de luto
de Salazar, perfeitos
filhos de sacristia a calabouço,
despachando presos para as ilhas,
condenando ao silêncio
pululando
como esquadrões de sombra
sobre janelas verdes,
entre montes azuis,
a polícia,
sob outonais cornucópias,
a polícia,
procurando portugueses,
escavando o solo,
destinando os homens à sombra.


PABLO NERUDA

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

CAUSO

"Oi, nós, hein, falano ingrês"

Brejo das Freiras é uma Estância Termal nos confins da Paraíba, perto de Uiraúna e Souza. Trata-se de um lugar para relaxamento e repouso. O governo da PB tinha (não sei se ainda tem) um hotel, com uma estrutura para banhos em águas quentes. Década de 70. Apolônio, o garçom, velho conhecido dos fregueses da região, recebe, certo dia, um hóspede de outras plagas. Pessoa desconhecida. Lá pelas tantas, quase terminando a refeição, o senhor levanta a mão, chama Apolônio e pede :

- Meu caro, quero H2O. 

 
Susto e surpresa. Anos e anos de serviços ali no restaurante e ninguém, até aquele momento, havia pedido aquilo. Que diabo seria H2O ? Apolônio, solícito :

- Pois não, um instante ! 

 
Aflito, correu na direção da única pessoa que, no hotel, poderia adivinhar o pedido do hóspede. Tratava-se de Luiz Edilson Estrela, apelidado de Boréu (por causa dos olhos grandes de caboré), contumaz boêmio, acostumado aos salamaleques da vida.

- Boréu, tem um senhor ali pedindo H2O. Que diabo é isso ? 

 
Desconfiado, pego sem jeito, Boréu coça o queixo, olha pro alto, tenta se lembrar de algo parecido com a fonética. Desanimado, manda ver :

- Apolônio, sei não. Consulte o Freitas. 

 
Freitas era o diretor do Grupo Escolar, o respeitado intelectual da região. Localizado, o professor tirou a dúvida no ato:

- H2O é água, seus imbecis. Quer dizer água. 

 
Apressado, Apolônio levou ao freguês uma jarra do líquido. Depois, no corredor, glosando o feito, gritou em direção a Boréu :

- Ah, ah, ah, esse sujeito achava que nós não sabia ingrês. Lascou-se !
 
Postado por: Porandubas Políticas














Taí uma coisa que nós fazemos e é tão perigosa!
CEBOLAS! Eu nunca tinha ouvido essa!

Em 1919, quando a gripe matou 40 milhões de pessoas havia um doutor que visitou muitos agricultores para ver se ele poderia ajudá-los a combater a gripe, pois que muitos deles que haviam contraído a doença haviam morrido.

Em uma visita na propriedade de outro fazendeiro, na mesma região, a médico surpreendeu-se em saber do bom estado de saúde que lá encontrou. Todos estavam muito saudáveis. Quando o médico perguntou ao fazendeiro o que eles estavam fazendo para se protegerem da gripe, a mulher deste prontamente respondeu que ela colocava uma cebola cortada (com casca) em pratos e distribuia-os nos quartos da casa.

O Médico não podia acreditar no que ouviu. Pediu ao fazendeiro para lhe entregar uma das cebolas que estava usando e pôs sob seu microscópio, quando então observou enorme números de bactérias da gripe ali acumulados.

Levado a um pneumologista, este explicou que as cebolas são um ímã enorme para as bactérias, especialmente as cebolas cruas.

Em suma, nunca mantenha cebolas fatiadas para serem usadas no dia seguinte, mesmo que colocadas em sacos fechados, herméticos ou na geladeira. Seu consumo deve ser imediato, vez que pode ser um perigo consumí-las a posteriori.

Além disso, os cães nunca devem comer cebolas. Seus estômagos não pode metabolizar cebolas.

Lembre-se: é perigoso cortar uma cebola e consumí-la no dia seguinte. A cebola se torna altamente venenosa, mesmo depois de uma noite única, e cria bactérias tóxicas. Estas bactérias podem causar infecções do estômago adversos por causa de secreções biliares em excesso e intoxicação alimentar.

Repasse esta mensagem a todos os que você ama e se preocupa!

Da Web.

Marina Elali em Grafite

Cidade do Natal de antigamente em 210 fotos - Ella Fitzgerald

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ENFIM UMA BOA NOTÍCIA?

Publicado em 01/08/2013

Esperamos que o visual desta foto de 2009, feita pelo amigo Leonardo Dantas, nunca mais se repita
Esperamos que o visual desta foto de 2009, feita pelo amigo Leonardo Dantas, nunca mais se repita
EM MEIO A TEMPOS TÃO COMPLICADOS, ENFIM SURGE UMA BOA NOTÍCIA PARA AQUELES QUE GOSTAM DA HISTÓRIA, PRINCIPALMENTE SOBRE O ENVOLVIMENTO DE NATAL DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, POIS COMEÇOU AS OBRAS DE RESTAURAÇÃO DO PRÉDIO HISTÓRICO DA RAMPA.
VEJAM A MATÉRIA DO JORNAL BOM DIA RN, DA INTER TV CABUGI…
ESPERAMOS QUE TUDO CORRA BEM E LOGO OS POTIGUARES E SEUS VISITANTES POSSAM CONHECER MAIS DESTE PERÍODO DA NOSSA HISTÓRIA.
MAS COMO ISSO VAI OCORRER?
CONCORDO QUE DEVEM EXISTIR MANEIRAS DE VIABILIZAR ECONOMICAMENTE O LOCAL COM AS FUTURAS ATRAÇÕES EXISTENTES, MAS COMO ISSO SERÁ FEITO? QUEM VAI GERIR? O QUE VAI EXISTIR NO LOCAL?
NÃO PODEMOS ESQUECER QUE ESTA REFORMA É FEITA COM DINHEIRO PÚBLICO, EM LOCAL DE INTERESSE HISTÓRICO E O PRÉDIO DA RAMPA NÃO PODE SE TORNAR UM AMBIENTE FECHADO, ELITIZADO, EM PROVEITO DE CERTOS GRUPOS.
SERÁ QUE ALI VAI SE TORNAR UM CLUBE SOCIAL DE RICOS ADMIRADORES DA NOSSA HISTÓRIA, DE ABONADOS COLECIONADORES, BEM AS MARGENS DO RIO POTENGI E ABERTOS SÓ AOS “SÓCIOS”?
ESPERO QUE NÃO!
E A QUESTÃO TURÍSTICA?
PARA O BEM DESTE PRÉDIO HISTÓRICO, A SOCIEDADE POTIGUAR DEVE SIM FICAR DE OLHO NESTE LOCAL E NESTE PROJETO.
É NOSSA OBRIGAÇÃO PARA QUE ISSO TUDO NÃO VENHA SE TORNAR UMA MÁ NOTÍCIA.
A área da Rampa durante a Segunda Guerra Mundial
A área da Rampa durante a Segunda Guerra Mundia
( Para um náufrago ilhado numa pequena ilhota na cidade)

Última Carta

Oi amor!
Não sei nem por onde começar...
Mas começarei pelo começo, assim te farei lembrar...
Daquele poema que conjugava o verbo amar
Levei muitas horas á me inspirar
Queria te afagar a alma
Sem ser teu juiz seria eu a palma
Não a palma que arrebenta
Seria só a que te alimenta
Como um pilar te faria sustentar

Tantas coisas que se perdem no vento...
Nas estações do tempo sons e pensamento...
Inverno, brumas?... Nao!
Céu de outono manhã barulhenta, certo frio...
Meu eu sozinho como um barco num rio
Vontade latente como uma gata no cio
Frio na barriga um certo arrepio
Um navio sem passageiro, um barco sem marinheiro.
Estou á deriva ainda viva!
Escrevo essa última carta àquela que minha ilusão permite
Àquela que minha razão ainda orvalha e o coração admite

Não fique triste com tudo que lhe digo
Mas sozinha de hoje sigo
Só com meu sofrer, meu gemer de arrependimento.
Por ter sido tão tola e dormido ao relento
Ter-lhe ofertado o mais doce e puro sentimento
Meu amor minha magia...
Minhas rimas minhas poesias
Todas minhas noites de fantasias...

Minha poção doce como mel
Meu olhar de carinho em ninho de papel
Só o que me resta é secar as lágrimas
De que servem se jorradas para quem não as vale?
Vale de lágrimas que jorrei, sonhos tão lindos onde voei...
Sonhei e chorei quando o trato era somente sorrir
Desculpe tanta demora de notícias, mas sabe como é...
A memória fraca muitas vezes ingrata...
Moro em uma estação de santo muito transadinha...
Mas nada moderninha... Parece uma ilha, tudo aqui é a pilha.
Até dos cães as matilhas são de brinquedo.

Mas vou lhe contar um segredo, vem cá...
Aprendi á nadar!
Não! Meu celular?
Não tem internet nem mensagem, aqui tudo é uma linda paisagem!
Assim como minha cara agora!
Mas vê se não se demora tá, estou numa lan house!
Como assim não sabe o que é?
Ah! Vai ver é só coisa para mulher apaixonada...
Não sabe usar? Ah!

Achava você tão inteligente... Achei mesmo que soubesse...
Mas são coisas que na vida acontecem né?
Às vezes as pessoas emudecem, umas feitas eu emburre cem
Outras desaparecem e assim caminha a humanidade...
Saudades? Sim, muitas! Mas vai passar!
Tudo passa!

Ah! Para terminar peço que me desculpe a falta de tempo...
É que a rotação da terra sempre em movimento...
Rouba-me todo o discernimento fico me abraçando ao vento!
Para escrever-te poesia como cortesia de meu amor.
Não acho mais minha inspiração !
Deve ter se perdido na poeira do vento da razão.
Ou quem sabe orvalhando em bruma outro coração...
Para viver novas desventuras e amarguras...
Beijos sempre em você!

Ps: Vai demorar pra chegar esta carta...
Vou manda-la numa garrafa pelo mar.
(Tudo muito atrasado nessa cidade...)

Sonia Gonçalves
Son Dos Poemas



CAUSO

Ilustração: Arte de Cícero Alves dos Santos - Véio - Feira Nova - Sergipe.
Conta Valério Mesquita em seu livro Memórias Provincianas que Antônio Emídio reinou no sertão do município de Alexandria e adjacências. Era um coronel à moda antiga, tio do saudoso deputado Waldemar de Souza Veras. Irônico, observador, nada escapava a sua fina observação. Certa vez, escutava o rádio ao lado de amigos no vasto alpendre da fazenda. E como não poderia deixar de ser deleitavam-se com os baiões do velho Luiz Gonzaga. No estribilho de uma toada Luiz Gonzaga cantava: 
- “Sertão de mulher séria, de homem trabalhador... ♫ ♬” 
            Ai o comentário de Antonio Emídio foi inevitável:
- "Faz muitos anos que esse “nego” não vem ao nosso sertão!”.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Nota - Baia Formosa-RN

Há uns três meses atrás recebi um telefonema de certa professora, de certo colégio de Baía Formosa, município importante do litoral sul do Rio Grande do Norte, solicitando do editor deste blog, a biografia dos poetas do Assu, que muito me deixou orgulhoso. Ocorre que por falha de minha pessoa, perdi o endereço eletrônica daquela professora, além do seu número do telefone.  Por fim, peço as minhas desculpas, bem como peço que aquela professora possa entrar em contato comigo pelo telefone: 96412943 ou 30252945. Fica o registro!

Fernando Caldas

Alto do Rodrigues-RN


Foto do mural/face de Abelardo Neto.

terça-feira, 30 de julho de 2013

















Tem maneira melhor de terminar o dia que não seja com um belo sorriso? Sabe quando você está cansado de tudo que fez durante o dia, ou entediado porque nada de empolgante tem acontecido nos últimos dias?

Pois é, aqui vai uma dica: você pode mudar esse quadro apenas procurando uma boa distração ou algum programinha leve que distraia seu pensamento do ócio e do tédio.

Nada melhor que procurar algo que te faça sorrir, que alegre a vida e que dê um sentido especial no dia, de manhã até a noite. Tudo porque quando você sorri seu coração se enche de felicidade e tranquilidade, e o seu cérebro libera para o corpo uma substância chamada endorfina, responsável pela sensação de satisfação e felicidade, aumentando o bem-estar e diminuindo o estresse.

E o resultado de tudo isso é que você vai viver ainda mais e MELHOR!

Para essa noite a dica é agradecer à Vida por mais um dia cheio de oportunidades e um novo dia que nascerá amanhã. Enquanto você espera o novo dia nascer, dá uma passada aqui na www.aterceiraidade.com para conhecer gente nova cheia de novas histórias para compartilhar! (:
De: Terceira Idade

"PRA QUE NÃO DIGAM QUE ISTO É PEDOFILIA"


Nathan Melo: o menino que emocionou o Papa Francisco!

Nathan, o que você disse para o Papa?

Nathan Pires: Eu falei que queria ser padre, que eu queria seguir o Ministério de Cristo.
Nathan: Ele me falou ‘você ora por mim que eu oro por ti’. E naquele momento eu senti a minha vocação concretizada.

Você ficou emocionado?

Nathan: Muito. Algumas fotos indicam que eu chorei muito assim. Meu coração já bateu e quando eu comecei a falar com ele, encostei nele, nossa.

Natan veio juntamente com a sua mãe, Ana Paula Brito e seu padastro, Agnor Carlos de Oliveira, da cidade de Cabo Frio (RJ) para ver o Papa Francisco.

“Estávamos fazendo o trajeto para Copacabana, queríamos ver o Papa mais próximo, mas quando passamos pelo bairro da Glória percebemos que o papa estava ali, então, imediatamente, estacionamos, nos aproximamos da grade e esperamos sua passagem. Quando Natan o viu, foi ao seu encontro, os seguranças tentaram impedi-lo, mas o Papa já estava chamando-o. Foi muita emoção, naquela hora parecia que uma extensão de mim era ele. Nunca imaginava que o Natan iria”, relatou Ana.

CENÁRIO HUMANO

NILDA FERNANDES – A ARTESà

Ivan Pinheiro
Que lindo!... Maravilhoso!... Fantástico!... Estas são algumas das expressões que ouvimos de visitantes quando, após as novenas, sobem os famosos “balões do São João”. É irresistível. Impossível não olhar para aqueles objetos arteiros, luminosos, que surgem do meio da multidão, sobe e vai gradativamente desaparecendo, altaneiro na escuridão, confundindo-se com as estrelas. É, sem dúvidas, um adorno artificial na noite, um ponto de luz com destino finito rumo ao infinito.

Dona Nilda orientando a subida do balão
Os “balões de São João Batista”fazem parte da tradição tanto da festa quanto da família Fernandes. Sua produtora é uma figura humana que vive sem fama, basicamente no anonimato. Seu nome não consta no cronograma das festividades, no entanto, quando chega a sua hora, faz uma verdadeira festa. Refiro-me a funcionária pública municipal, aposentada, Nilda Fernandes Batista.

Os “balões de São João” ostentam beleza e ao mesmo tempo simplicidade. É confeccionado com papel de seda, papel de embrulho, fita adesiva, farinha de trigo, limão, sal, arame, parafina (que passou a substituir o sebo de boi), saco de pano e fio de algodão. O custo de um balão sai, em média, por R$. 50,00 a unidade. O noiteiro que se preza esbanja na quantidade de balões. Cada um com frases alusivas ao padroeiro.

Subida em frente a Matriz - Foto: Rafael Medeiros
Sexagenária, mãe de dois filhos e esposa de José do Egito Batista, Nilda abona a tradição familiar que teve seu início com o tio do seu pai, José Leão que além de confeccionar balões foi um dos importantes santeiro do Estado. Após a sua morte, seu pai Manoel Fernandes Vieira popularmente conhecido pela alcunha de“Manoel Belo” ficou produzindo os balões em companhia de Moacir Wanderley.

Sua mãe, Maria Soledade Vieira, “Dona Dadinha” e seu irmão “Nelson Belo” deram seguimento a confecção dos balões após o falecimento de seu pai “Manoel Belo”. Era quase impossível conviver com artistas e não se transformar num deles. Nilda foi absorvendo o trabalho lentamente como auxiliar. Aos poucos foi tomando gosto pela atividade, e há dezesseis anos abraçou, definitivamente, a profissão que espera poder mantê-la até o final da vida.

“Com balão é preciso muito jeito e agrado para ele não queimar na subida; depois, o candeeiro de parafina vai queimando, queimando... até desaparecer no céu. Quando a parafina queima, a tocha vai se apagando e o balão desce suave do jeito que subiu... Nunca houve notícia de incêndio, nem no período de seca, provocado por um balão saído aqui da festa de São João.” confirma Nilda
Balão iluminando a escuridão - Foto: Luis Neto

A residência de dona Nilda é modesta. Localiza-se na rua Dr. Adalberto Amorim, 1251 – bairro Dom Elizeu – Assu. É no seio do seu lar onde desenvolve suas habilidades na confecção de balões e peças de roupas em crochê. Pelo seu talento e profissionalismo seu nome já esta carimbado na história cultural do Assu e do estado do Rio Grande do Norte.

Dona Nilda é uma assuense que valoriza e honra a sua cidade natal. Nas suas limitações colabora com o desenvolvimento sócio cultural da “Terra dos Poetas”. É, portanto, uma das artesãs que merece o reconhecimento da população do Assu e do Vale. Sem ela, certamente, a festa de São João Batista teria um brilho a menos na sua cultura e as noites não seriam tão belas porque estariam menos iluminadas. 

Nilda Fernandes Batista – A artesã. É gente da gente. Cenário Humano do Assu.

EM TEMPO: Esta crônica foi escrita quando os "balões de São João" ainda abrilhantavam as noites. Atualmente está proibida.  
Foto de Dona Nilda: Jornal O Reboliço

Um pouco da Base Física de Ipanguaçu

Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Campus de Ipanguaçu (estrutura física hoje ampliada). Antes, Campo de Produção de Sementes Selecionadas - Base Física de Ipanguaçu, que também funcionou uma Escola de Tratoristas e uma usina de beneficiamento de sementes selecionadas de milho, da Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda - Coapeval, fundado ainda, salvo engano, na década de quarenta. Pertencia ao Fomento Agrícola, Ministério da Agricultura. O pernambucano dr. Antônio Coelho Malta engenheiro Agrônomo, se não foi o primeiro, foi um dos primeiros administradores daquela Base Física. Também foram seus administradores, Luiz Lucas Lins Caldas Neto, José Luiz, dentre outros. Fica o registro.

Fernando Caldas




domingo, 28 de julho de 2013

Entrevista exclusiva do Papa ao Fantástico, por Gerson Camarotti

Café ao sabor da arte


Publicação: 26 de Julho de 2013 às 00:00

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Um cafezinho entre obras de arte centenárias. É o que oferece o Antiquário Época Café, espaço inaugurado há pouco menos de quinze dias no Tirol. A casa reúne duas propostas em um só lugar: a oportunidade de apreciar as peças do antiquário – todas à venda – ao mesmo tempo em que se degusta cafés e petiscos diversos do menu. Uma integração de conceitos que deleita o paladar e a visão.

“Somos o único café antiquário do Nordeste. É algo inédito por aqui”, afirma Júnior Cabral, que comanda a casa ao lado dos sócios Raquel Umbelino e Anderson Júnior. Júnior trabalha com antiguidades há quinze anos. Transferiu o antiquário que tinha na rua Mipibu para a Afonso Pena, agora numa casa maior, em que pudesse montar o café ao estilo europeu – sempre mantendo a comercialização das obras de arte aliada a esse conceito.

O antiquário e o café se integram em harmonia. Há um deck externo com duas mesas. No ambiente interno, além da sala do café com balcão, mesas, e um jardim vertical com fonte, há salas privativas que os clientes também podem usar. Tudo decorado com as peças cuidadosamente garimpadas por Júnior Cabral. Essas salas também podem ser usadas sob reserva para reuniões e confraternizações.

Edu BarbozaDoces e bolos são algumas das delícias que acompanham os ótimos cafésDoces e bolos são algumas das delícias que acompanham os ótimos cafés
O cardápio oferece o habitual que se espera de um café. Há diversos cafés expresso, com leite condensado, canela ou espumante, além de cappuccinos, e criações como o café Maria Tereza (com chantilly, creme de avelã, amarula e pó de ouro) e Maria Antonieta (chocolate amargo e creme de avelã), entre outros. Para acompanhar, salgados como a coxinha de camarão com catupiry, croissants, empadas de frango e camarão, quiche de peito de peru defumado, e o croque monsieur, um tipo de sanduíche francês tostado. No segmento de doces há bolo de laranja, cheesecake de goiaba, tortas de chocolate, alemã e limão. Para beber, sucos, licores, e vinhos exclusivos da casa.

Os ambientes do antiquário/café são atrações à parte. Júnior Cabral ressalta que trabalha apenas com peças europeias do século XIX e começo do século XX que ele garimpa na Internet ou através de variados contatos no ramo de antiguidades. São lustres, cristais, movelaria (cadeiras, poltronas, aparadores), pratarias de lei, telas assinadas, opalinos, bronzes, espelhos, imagens, bustos, e luminárias. O cliente degusta um café enquanto passeia numa sala decorada ao estilo Luís XVI, repleta de tons dourados e prateados, do rococó ao sóbrio e elegante. Um toque de classe em qualquer happy hour.

Serviço: Antiquário Época Café. Av. Afonso Pena, 1173, Tirol. Aberto de segunda a sexta, das 14 às 21h. Tel.: 2226-5424.

Fonte: Tribuna do Norte
Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado!
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem um aliado.
Ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã...
A certeza que realmente você amou.
A certeza que realmente você foi amado."

Carlos Drummond de Andrade
Liduxa
De: Doce Mistério


PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...