sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
COLONIZAÇÃO DO ASSU
Registra a História do Rio Grande do Norte que por volta de 1650 habitavam a região do Assu, os indígenas que deram a denominação daquele lugar de Taba-açu, que na linguagem Tupi-Guarani quer dizer Aldeia Grande. Aqueles nativos eram guerreiros, selvagens, ferozes, supersticiosos e viviam quase nus. Usavam apenas uma pequena saia feita de palha de carnaubeira (árvore nativa então abundante naquela região). Mantinham-se da caça, da pesca, de frutas, mel e raízes. Na caça matavam os veados e comiam apenas as suas tripas cruas. Na pesca tinham preferência pelas traíras (peixe carnívoro de água doce muito comum nos rios, açudes e lagoas). Eram notabilizados de Janduí (nome do chefe), que até a década de 1686-1696, punham em pânico as hostes portuguesas, atacando-a até as proximidades da Capitania do Rio Grande. Na chegada dos homens brancos, foram eles dominados e eliminados quase por completo numa guerra sanguinária que a história denominou de Guerra dos Bárbaros ou Guerra do Açu.
O capitão-mor da Capitania Agostinho César de
Andrade sem poder cumprir a Ordem Régia, deu lugar a Bernardo Vieira de Melo
capitão de ordenança do Rio Grande, que veio a Ribeira do Assu comandando “uma
expedição que lutou contra os índios e estabeleceu os colonos.”
Fundou-se então o Arraial de Santa Margarida, de 20 de julho
de 1687, Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, fundado a 24 de abril de 1696
por Bernardo Vieira de Melo (sendo o dia 24 de abril consagrado a Nossa
Senhora dos Prazeres, é natural que fosse o da fundação do Arraial. Porque
costumam os portugueses assinalar os seus feitos com o nome do santo do dia). Capitães
Mores.
Depõe Nestor Lima que “a colonização da Ribeira do Assu
teve, porém, enormes dificuldades opostas pelos naturais da terra, numerosa
tribo Tapuia, que declarou guerra de morte aos colonizadores, a quem causava
toda sorte de danos em medonhas investidas”, não aceitando juntamente com a
tribo Janduí, a serem subordinados e subjugados pelos portugueses e colonos,
em defesa de suas terras.
Fernando Caldas
LANÇAMENTO DE LIVRO
Convite
Nesta
sexta feira a Azymuth convida você para o lançamento do livro VERBENAS
da autora assuense Anna Lima (1882-1918). Publicado originalmente em
1901 com prefácio de Pedro Avelino. Trata-se de uma edição fac-similar;
com introdução de Santa Guerra.
Um sucesso editorial com mais de 300 exemplares vendidos.
Local e data do Lançamento
Dia 09/08/2013 das 17hs às 20hs. Cooperativa Cultural UFRN – Centro de Convivência.
Av. Sen. Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova - Natal - RN, 59078-900.
Telefone: (84) 3211-9230
Valor e formas de Pagamento
R$ 30,00 – Pagamento em dinheiro ou Cartões de Crédito e Débito.
Parte das vendas ajudará o Hospital Infantil Varela Santiago.
Contato
editoraazymuth@yahoo.com.br
Um sucesso editorial com mais de 300 exemplares vendidos.
Local e data do Lançamento
Dia 09/08/2013 das 17hs às 20hs. Cooperativa Cultural UFRN – Centro de Convivência.
Av. Sen. Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova - Natal - RN, 59078-900.
Telefone: (84) 3211-9230
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R$ 30,00 – Pagamento em dinheiro ou Cartões de Crédito e Débito.
Parte das vendas ajudará o Hospital Infantil Varela Santiago.
Contato
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CAUSO
Por que eu?
N
|
UMA ÉPOCA áurea do Porto Piató (Assu), funcionava um grande
bar pertencente a Zé de Nicolau. Maria de Lino, logo cedo, iniciava
vendendo aos pescadores: chá, café, pão, bolo, bolacha e outras guloseimas.
Certo
dia estava ela quebrando a lenha para fazer o fogo, enquanto isso, seu pai Lucílio Oliveira tinha acabado de sair
de um jogo e participava de uma prosa muito animada, fumando aquele brejeiro e,
vez por outra dando aquela cuspida. De imediato, Maria chamou:
- Papai, venha
cá!
- Vou já! – respondeu Lucílio. No entanto, Maria
muito apressada para começar suas atividades, voltou a chamar:
- Papai, venha
cá!
E Lucílio:
- Vou já!
Depois de Maria
chamar umas quatro ou cinco vezes apelou:
- Papai! Home
diga logo se vem ou não vem...
Lucílio pediu
aos companheiros para aguardarem um pouco que voltaria logo.
- Qui diabo de
vexame é esse, Maria? O que é que tu queis comigo?
Maria já
cansada, passando a mão na testa respondeu:
- Home, pelo
amor de Deus, quebre aqui esse pau qui num tem quem quebre.
Lucílio
dando meia volta respondeu sem pestanejar:
- Se num tem quem quebre pra que você me chama?
Fonte: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
O poeta assuense João Celso Neto na TV Justiça
João Celso Neto é funcionário aposentado (EMBRATEL), bem como advogado, poeta, escritor. Ele está antologiado por Rômulo Wanderley no Livro intitulado Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, 1965. "Um beijo teu apenas bastaria para me fazer feliz", é uma estrofe de autoria daquele bardo que engrandese as letras potiguares. Vejamos a sua entrevista no segundo bloco do programa Iluminura - Prosa e Poesia, da TV Justiça, Brasília-DF, data de 3 de agosto de 2013, para orgulho da terra assuense.
Rosto da inocência perdida
Rosto de criança ferida
Rosto de sonho sumido
Rosto de inocência roubada
Rosto de uma lágrima contida
Rosto de uma menina perdida
Choram os corações
Perdem-se as ilusões
Castiguem-se os homens
Causadores de tanta dor
Crianças sofrem a incúria
Crianças gritam a injustiça
Mundo que não as protege
Mundo cão
Mundo sem salvação!
João Salvador – 12/07/2013
http://joaogsalvador.blogspot.pt
Hellen, Miss Assu 2013
Amanhã Concurso Miss Rio Grande do Norte, vamos torcer por Hellen, represente do município do Assu.
Utilidade pública
Quando
o segurado do INSS morre seus dependentes precisam encaminhar o pedido
da pensão por morte. Normalmente nesse período os dependentes estão sob
efeito de forte emoção e ainda precisam se preocupar com a documentação a
ser levada ao INSS. Para fazer o pedido é preciso agendar o atendimento
pelo telefone 135 antes de completar 30 dias do óbito, para que não
haja perda de renda com a data inicial do benefício.
O INSS e os documentos para requerer pensão por morte. - Os Benefícios do INSS e Contribuições
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Rio Açu - maior riqueza do Vale - está secando
Por Tony Martins
É o único rio federal do RN. Nasce na Paraíba e atravessa todo nosso estado. Sua várzea, no tempo do carro de boi, dos moinhos, cacimbas e batatas nas vazantes.
Hoje fui ver – após ouvir que nosso rio está secando – e de fato está. Água no meio da canela. É de assustar quando olhamos o leito quase seco em algumas extensões.
A preocupação é com toda uma população que depende do manancial.
Dizem que a barragem Armando Ribeiro, que a partir da sua represa abastece o rio, reduziu para menos da metade a vazão d’água, [baixou de 10 para 7,5m³ por segundo]comprometendo a agricultura de irrigação e causando preocupação nos varzeanos.
Porém, sabe-se que as medidas adotadas pelos órgãos que cuidam dos recursos hídricos, dar-se em função do quadro de seca vivido este ano.
A barragem Armando Ribeiro, que tem capacidade para 2.400.000m³, está hoje com 1.060.200, o que equivale a 44% de seu armazenamento máximo.
A barragem Armando Ribeiro, que tem capacidade para 2.400.000m³, está hoje com 1.060.200, o que equivale a 44% de seu armazenamento máximo.
Agricultor tenta encanar água para salvar a lavoura |
Moinhos usados nas décadas passadas para irrigar sítios |
Imagens do rio hoje
Assu visitada por Henry Koster
O viajante inglês chamado Henry Koster em data de 1º de dezembro de 1810 visitou o Assu quando Vila. O seu depoimento é de muita importância para a História da terra assuense. Esse importante depoimento está no livro intitulado "Travels in Brazil" (Viagens ao Nordeste do Brasil, na tradução). Aquele volume tem tradução do escritor potiguar Câmara Cascudo editado em primeira edição pela Companhia Editora Nacional, 1942, e em segunda edição pela Fundação Joaquim Nabuco, do Recife. Vejamos o depoimento de Koster:
(...) Dormimos esta noite numa fazenda, onde várias casas reunidas formavam uma povoação, depois de ter atravessado grandes trechos de terras cobertos de árvores. Pela manhã subsequente ainda passamos arvoredos e, perto do meio dia, chegamos a Vila do Assu. Oh! Que alegria tive vendo uma igreja!... e a perspectiva regular de uma Vila, com pessoas civilizadas, se assim as posso chamar de "civilizadas", de acordo com as idéias europeias Nesses lugares crescem plantas rapantes, iguais as que se vêem ao longo do mar da Inglaterra. As árvores são esparsas. O fruto do caju ou cajueiro (casou-tree) e o de mangaba são deliciosos e duplamente aceitáveis. Cheguei ao Assu a 1º de dezembro após ter feito cerca de 340 milhas em 19 dias... Do Assu ao Aracati registrei as denominações dos lugares que passava. A região é mais habitada e fomos mais próximo do litoral... A Vila do Assu é edificada em quadrado e consta de cerca de trezentos habitantes, tendo duas igrejas, a Câmara Municipal e a Prisão que então se construía O Governador fora o promotor da obra. Está situada à margem do grande Rio Assu, no ponto em que este se divide em dois braços, a curta distância. Há uma ilha de areia entre os dois braços, e o chão estava em seu estado bruto... perguntei pela morada, a um negro de profissão, que meu guia conhecia. Estava como os outros, à porta, para ver os viajantes, e logo reconheceu o amigo e avançou para falar-lhe. Foi então procurar uma casa para nosso abrigo durante a estada. Logo que terminei a instalação e me arranjei, saí para visitar o vigário que residia na melhor, ou menos feia, habitação da Vila... Disse ao Vigário que ele era a primeira pessoa na Vila que tinha o prazer de visitar... A palestra pouco demorou e a não pude alongar por estar fatigadíssimo.. Soube existir nas embocaduras do Assu muitas salinas importantes e que várias barcas pequenas, vinham, de diversos pontos das costas, carregar produção... Na manhã seguinte Júlio regressou com cavalos e, entre três e quatro horas da tarde, deixamos o Assu (...).
Postado por Fernando Caldas
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
"Água de chuva" O segredo da convivência com o semiárido!
(Caldeirão ou Tanque de Pedra)
Na caatinga , os agricultores fazem tudo que é possível para coletar e armazenar água de chuva com o objetivo de minimizar os efeitos das secas na região. Entre as alternativas utilizadas temos as cisternas, o barreiro, a cacimba, o caxio, o caldeirão, entre outros.
Em muitas comunidades os agricultores aproveitam a água armazenada nos lajedos da região. Esses reservatórios são denominados de caldeirões. Nos caldeirões não há perda de água por infiltração, apenas por evaporação. De modo geral essa água é utilizada para o consumo dos animais e outros afazeres da família, contudo, se houver uma boa proteção dos caldeirões essa água pode ser consumida depois de coada, fervida e filtrada. Procurando aumentar a oferta de água destas fontes, os agricultores fazem o barramento nos lajedos para armazenar um maior volume de água.
Foto: Caldeirão de pedra na comunidade São Francisco em Macururé - Bahia.
Já pensou ter uma escada dessa em casa? Os problemas com a organização certamente não iriam existir #Imovelweb
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