terça-feira, 5 de novembro de 2013

Assu Antigo

Casários do Assu duplamente seculares. A Parati potiguar. Minha terra natal querida, onde a poesia eterna, mora!

Fernando Caldas
 
Foto da web
"Bonito mesmo é quando a gente ama baixinho...
sussurra o carinho.
Gostoso mesmo é o prazer quase em silêncio
e o tempo la fora,enciumado
espia a janela,enamorado.
O bom da vida é viver devagarinho
o momento presente...
a vida faz cócegas na gente
e o amor é brincalhão.
Da pra ser feliz novamente....e novamente
mas tem que ser com jeitinho
e a gente aprende que o caminho
é amestrar a voz do coração!"

Lua Cigana
 
De:Permita-se

Adenúbio Melo é empossado presidento do PSC/RN

Ocorreu ontem, 4, no plenário da Assembleia legislativa do Rio Grande do Norte, a posse do ex-vereador de Natal Adenúbio Melo, com a presença do Pastor Everaldo Pereira, pré-candidato a presidente da república, como presidente do Diretório Estadual do PSC/RN.  Adenúbio obteve nas eleições de 2010, 73 milvotos, chegando aprimeira suplência, pelo PSB.

VIAGEM AVENTURA

NASCENTES DO RIO PIRANHAS /ASSU

Ivan Pinheiro Bezerra*
Revirando minha papelada encontrei o rascunho do relato que fiz durante uma viagem à uma das nascentes do Rio Piranhas/Assu e mesmo sendo um pouco extenso, resolvi compartilhar com meus leitores. 
Como sempre tenho dito neste espaço, nossa história é fantástica assim como a nossa geografia. Poucas cidades no mundo dispõem de condições naturais parecidas com as que temos em nossa região. Solo de excelente qualidade, bacia hidrográfica invejável, reserva de água doce no subsolo inigualável em nível estadual... Além de uma história de lutas e de vitórias de seu povo que em muitos momentos se confunde com a trajetória histórica do Rio Grande do Norte.
Tenho trocado ideias e ouvido atentamente pessoas que desejam dar injeções de ânimos para valorização do nosso município e região. Uma destas pessoas é o respeitável geólogo Eugênio Fonseca Pimentel que, infelizmente, por ser conterrâneo, nós, assuenses, não reconhecemos o devido valor que ele tem demonstrado através da sua capacidade intelectual. Sem dúvidas Eugênio é um geólogo respeitado por diversos órgãos da esfera estadual e federal além de gozar de prestígio através de seus artigos espalhados pelo mundo afora, através da internet, muitas vezes levantando polemicas em assuntos pertinentes a geologia e servindo de fonte para diversas teses universitárias.
Pois bem, na tentativa de verificar o posicionamento de Eugênio de que o Rio Piranhas/Assu possui uma das nascentes na divisa do Estado de Pernambuco com a Paraíba, e não, tão somente, na cidade de Bonito de Santa Fé como os historiadores e geógrafos até pouco tempo tinham publicado, inclusive em livros didáticos, recebi um convite do meu amigo Ronaldo Soares para visitar a nascente ou as nascentes do nosso rio. 
A priori os membros da viagem exploradora seriam: Ronaldo Soares, Eugênio Pimentel, Francisco de Oliveira Neto – o Neto Muriçoca e Ivan Pinheiro. No entanto, no dia programado Eugênio estava com um problema de saúde e não pôde nos fazer companhia. Diga-se de passagem, nos fez muita falta, até porque, dos quatro, ele é o único que conhece a fundo toda a geologia pertinente a este grande rio. Mas mesmo assim, seguimos viagem sob a orientação de GPS e de mapas fornecidos por Eugênio. 
Resolvemos que iríamos pelo lado leste, ou seja, margem direita e retornaríamos pelo lado Oeste - margem esquerda da bacia Piranhas/Assu. Somente assim teríamos uma comprovação de onde vêm as águas que banham a nossa cidade e região. Saímos na sexta-feira dia 29 e retornamos no domingo dia 31 de maio do ano de 2009. Foi uma viagem maravilhosa, com muitas aventuras e uma certeza: nosso rio Piranhas/Assu possui três nascentes; uma na divisa da Paraíba com Pernambuco, outra na divisa dos Estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará e a outra, a mais conhecida, no município de Bonito de Santa Fé.
No primeiro dia percorremos a bacia do rio passando pelos municípios de: Itajá, São Rafael, Jucurutu, Caicó, Pombal, Cajazeirinhas, Coremas e pernoitamos em Patos na Paraíba. No sábado seguimos viagem rumo ao Pernambuco subindo a Serra do Teixeira. Uma surpresa. No topo da serra, há quase novecentos metros de altura acima do nível do mar, uma vista paradisíaca, nos deparamos com um enorme Oratório (construído numa rocha) e para nossa alegria, lá estava, no meio de diversas imagens, a nossa mártir Irmã Lindalva Justo de Oliveira. 
Seguimos viagem passando por Teixeira, Itapetim, São José do Egito, Tabira, Afogados da Ingazeira e Carnaíba – uma pequena cidade que tem como filho ilustre Zé Dantas poeta e compositor autor de várias músicas gravadas por Luiz Gonzaga, Ivon Cury e outros artistas. Entre estas musicas destaco: Riacho do Navio e Cintura Fina. Orgulhosa a cidade ostenta um enorme outdoor com a frase: “Terra dos Músicos e da Poesia”. Qualquer semelhança com o pseudônimo do Assu é mera coincidência...
Seguimos viagem passando pelos municípios de Triunfo e Serra Talhada – Terra do famoso Virgulino Ferreira da Silva – o Lampião. Em Serra Talhada nossa intenção era de visitar o museu. Infelizmente, por se tratar de um sábado, estava fechado. No entanto, visitamos a Casa de Cultura. Confesso que me senti invejoso – sentimento que não costumo cultuar - isso só me ocorreu quando pensei em comparar a Casa de lá com a do Assu. Meu caro leitor, a Casa de Cultura de Serra Talhada possui um acervo histórico da cidade e sobre Lampião, fantástico. Fotografias antigas da cidade e do bando do cangaceiro, objetos que pertenceram às famílias do lugar, acervo documental, livros, bustos de poetas, escritores e políticos ilustres da cidade... Enfim, faz gosto visitar aquele espaço. 
Almoçamos em Serra Talhada. Depois, seguimos em busca da desconhecida nascente do Piranhas/Assu, nascente esta desprezada e/ou desconhecida de nossos historiadores e geógrafos. Depois que rodamos alguns quilômetros nos deparamos com uma belíssima cachoeira com uma queda d’água de aproximadamente 60 metros de altura. Paramos o veículo e fomos a pé até sua queda. Em conversa com moradores descobrimos que ali era uma das nascentes do Rio Pajeú. 
Seguimos viagem e chegamos ao topo da serra da Baixa Verde local onde ocorre a divisão de limites dos municípios de: Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo ambos pertencentes ao Estado do Pernambuco e São José de Princesa – Pertencente ao Estado da Paraíba. A pouco menos de 10 minutos de descida do topo da serra, finalmente chegamos a uma das nascentes do Rio Piranhas/Assu
A nascente (fotos abaixo) não é uma cachoeira como a do Rio Pajeú. Na verdade começa com pouca água caindo dentre as pedras e ramos, vai serpenteando ladeira abaixo recebendo o nome de Riacho Grande, mais à frente, Rio das Cachorras formando um leito caudaloso até se encontrar com as águas do Rio Piancó no município de Boa Ventura - PB. 
Depois que encontramos a primeira nascente partimos com destino a Conceição – Terra da famosa cantora Elba Ramalho. Pegamos uma estrada extremamente esburacada, constantemente subindo e descendo serra, muitas vezes utilizando a tração da camioneta para sair de atoleiros e/ou romper pedregulhos deslizantes. Finalmente, depois de três horas e dez minutos de aventura chegamos a Ibiara e poucos quilômetros a mais em Conceição onde pernoitamos. 

À noite conversamos com Wellington, um cidadão proprietário de um Restaurante, e pegamos informações de como chegar às outras duas nascentes, ou seja: a nascente de Santa Inês na divisa dos Estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará cuja nascente percorre uma pequena parte do território pernambucano e passa por trás da Igreja de Conceição recebendo o nome de Rio Piancó. Segundo ele, para chegar à nascente gastaríamos 4 horas de estrada carroçável em cima de serras. A outra nascente, que é a tradicional que nasce na cidade de Bonito de Santa Fé teríamos uma trajetória menor, no entanto percorríamos alguns quilômetros a pé. Por falta de tempo, já que teríamos que retornar ao Assu no domingo pela manhã, resolvemos adiar a visita às outras duas nascentes para outra viagem aventura, desta feita, esperando poder contar com a presença do geólogo Eugênio Pimentel que certamente irá nos auxiliar nestas explorações. 
A viagem, na qual rodamos 1090 quilômetros, foi uma maravilha. Conclusão: O Rio Piranhas Assu não possui uma só nascente e sim três nascentes, inclusive uma delas ainda banha uma pequena parte do Estado de Pernambuco.
O geólogo Eugênio Pimentel tinha plena razão: o Rio Piranhas/Assu possui uma nascente na serra da Baixa Verde divisa da Paraíba com o Pernambuco; Existe outra nascente que se localiza no eixo divisório da Paraíba, Pernambuco e Ceará e a terceira nascente, a mais conhecida, fica no município de Bonito de Santa Fé na Paraíba. As águas da nascente de Bonito de Santa Fé recebem o nome de Rio Piranhas quando passa pela cidade de São José de Piranhas onde existe o primeiro açude denominado de Açude Piranhas ou Engenheiro Ávido. O Rio Piranhas percorre os municípios de Marizópolis, Sousa, Aparecida, São Domingos de Pombal e se encontra com o Rio Piancó na cidade de Pombal.
Já as nascentes de Santa Cruz da Baixa Verde e as de Santa Inês percorrem o seguinte trecho: Conceição, Ibiara, Diamante, Boa Ventura, Itaporanga, Piancó e formam a grande Barragem de Coremas na cidade do mesmo nome. A Barragem de Coremas alimenta o Rio Piancó que se encontra com o Rio Piranhas na cidade de Pombal. De lá para cá recebe o nome de Piranhas até o município de Jucurutu (divisão territorial com o município do Assu) e forma a grande bacia da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. De Jucurutu até o município de Pendências recebe o nome Rio Piranhas/Assu. Após banhar o território de Pendências divide-se em delta recebendo três nomes distintos: Rio das Conchas, Rio Amargoso e Rio dos Cavalos os quais desaguam no Oceano Atlântico entre os municípios de Porto do Mangue e Macau.
Como o leitor pôde observar: o Rio Piranhas/Assu é a alma do nosso Vale... O rico solo banhado por este Rio é decisivo na promoção do desenvolvimento econômico e do bem-estar social. Gerador de forças de produções e de divisas. O Piranhas/Assu é o elemento essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos... Fundamental à vida. Afinal, a água é o sangue da terra.
Ver o Rio Piranhas/Assu sofrendo, moribundo e agonizando é como presenciar a morte de um herói encurralado por bravas feras famintas. 
Precisamos cuidar melhor do nosso rio. Afinal, a água é um bem de todos. Daqui a algumas décadas, com certeza, um dos maiores problemas que devemos encarar é o uso racional dos recursos hídricos. Um “caneco” de água poderá, num futuro próximo, ser muito valioso no Vale do Assu. É tempo do Vale acordar para os problemas ambientais que mata lentamente o Rio Piranhas/Assu.
*Ivan Pinheiro Bezerra
Licenciado em História
Especialista em:
História do Brasil República – UERN 
Gestão Pública – UFRN.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pastor Everaldo em Natal


Da esquerda: Pastor Everaldo, Fernando Caldas

Hoje, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, num encontro partidário (PSC) com o Pastor Everaldo, pré candidato a presidente da república nas próximas eleições. Everaldo, nascido no subúrbio do Rio de Janeiro, fez um pronunciamento focado em temas conservadores, na família, contrário ao aborto. Mostrou-se preocupado com a saúde e a educação no Brasil. Afinal, é por esse partido que tem um símbolo essencialmente cristão que é o peixe, que eu desejo ser deputado federal nas próximas eleições, pela terra potiguar, pelo Nordeste e pelo Brasil!

Fernando Caldas
Amor que morre


O nosso amor morreu... Quem o diria?
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos pra partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De que outro amor impossível que há-de vir!

Florbela Espanca

Imagem, pintura: Francine Van Hoven
 


De: Recordar Florbela Espanca

domingo, 3 de novembro de 2013

ASSUENSES EMPENHADOS NA SÉTIMA ARTE

Um grupo formado por abnegados assuenses estão empenhados na promoção de eventos culturais na 'Atenas Norte-rio-grandense'. O mais novo desafio é a produção de filmes. Abaixo, foto, confabulando para as filmagens do 'O Boneco'. A produção cinematográfica será baseada na revista homônima e terá como cenário a casa grande da fazenda Curralinho - um dos antigos casarões do anel da Lagoa do Piató. A casa (foto abaixo) abrigou escravos, possui no seu entorno diversas árvores do tipo Baobá. Um cenário perfeito para a história do "O Boneco".
Deste espaço desejo sucesso a esta turma que mesmo enfrentando diversas dificuldades busca produzir arte em Assu na área de teatro, música, artes plásticas e, agora, cinema. O Blog se coloca à inteira disposição para divulgação dos trabalhos. Parabéns e Sucesso!
Raiane Cristina, Itamares Almeida, Jobielson Silva,
Wagner Di Oliveira, Patrício Martiniano e José Elias.
Casarão da Fazenda Curralinho - Margem da Lagoa do Piató.

Da Revista O Boneco - Wagner Oliveira

SAUDADES DE ZÉ DE DEUS


    
                                                                              Se o grão de trigo morrer, produzirá muito fruto

                                                                              É da Bíblia

José de Deus Alves dos Santos (Seu nome de batismo) ou simplesmente Zé de Deus como era chamado pelos mais íntimos era tipo alto, gordo, garboso. Bom de copo e de garfo, boêmio, amante da boa música, presepeiro (no bom sentido), fazedor de amigos. O que eu admirava nele era o seu coração generoso que batia bem forte quando pensava em servir  ao próximo.

Lembro-me dele, eu era ainda adolescente e tinha apenas uns 13 anos de idade, e ele, Zé de Deus, em plena juventude, chegando no Assu para fixar residência, procedente de Cerro Corá, sua terra natal, para estudar o ginásio no Pedro Amorim, passando a morar com Seu Arthur que tinha um local (Box), salvo engano, de variedades, no Mercado Público da cidade.

Lembro-me das presepadas (no bom sentido) que fazíamos juntos. Tive o prazer de fazer parte do seu convívio (comemorei a conquista do Brasil tri campeão do mundo, em cima dos seus ombros).

Participou no Assu, onde foi comerciante, dos movimentos estudantis e político partidário, como candidato a vice-prefeito, na chapa encabeçada por José André de Souza, nas eleições de 1988, não obtendo sucesso.

Passou a morar nos idos de oitenta, no Alto do Rodrigues onde construiu boas amizades. Na terra assuense não foi difícil angariar simpatias e conquistar dado aquele seu jeito agradável de tratar as pessoas que lhe era peculiar. Já adulto formou-se em direito pela UERN, de Mossoró.

A última vez que nos encontramos fazem uns cinco anos, vim com ele de Assu com destino à Natal, e ele sempre falando no desenvolvimento do tão decantado Vale do Açu que ele tanto amava.

Afinal, fica a saudade, as boas recordações e lembranças na certeza de nos encontrarmos no outro lado, para uma boa prosa! Fica com Deus, Zé de Deus, e dormes o sono dos justos, dos humanos na certeza de que, "a morte se não é uma vida, é, pelo menos, uma miséria sossegada", no dizer do poeta.

Fernando Caldas

Mensagem espírita: "Para ser feliz"

http://www.youtube.com/v/Kn8GwWAnPuc?version=3&autohide=1&autohide=1&showinfo=1&feature=share&autoplay=1&attribution_tag=fh1RPquiCjWFTf6afkD-Fg

sábado, 2 de novembro de 2013

ASSU DE TANTAS FIGURAS

Assu, além de ser cognominada com Terra dos Poetas, Dos Verdes carnaubais, Atenas Norte-Riograndense, é conhecida também como a terra de muitas figuras folclóricaS e boêmias (uma das nossas riquezas). Mundoca, cuja figura cheguei a conhecer e conviver (o da esquerda na fotagrafia), bebia inveteradamente e, quando chegava em estado de embriaguês, ia pra calçadas das casas dos chefes políticos daquela terra assuense e abria o verbo, discursava esculhambando com cada um deles. Isso, nos tempos em que os ex-deputados Edgard e Olavo Montengro, disputava a liderança do vale do Assu. A esquerda de Mundoquinha como também era chamado carinhosamentea, vamos conferir Cleofas Caldas, Ivan Pinheiro, Sá de Massena e Agenor Galizza Jr (Benô) - outro boêmio autêntico do Assu. Fotografia triada no Bar do Vanzinho. Fica o registro.

Fernando Caldas
Mas que com os vivos, vivo com os mortos.

João Lins Caldas, poeta potiguar de Assu

Terremotos no Brasil

Mesmo se localizando ao centro da placa sul-americana, o Brasil pode ser atingido por terremotos.

O Brasil não está isento de terremotos, mesmo com sua localização ao centro da placa sul-americana.

Os terremotos são fenômenos que podem ser causados por falhas geológicas, vulcanismos e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas. A maioria dos abalos sísmicos é provocada pela pressão aplicada em duas placas contrárias. Portanto, as regiões mais vulneráveis à ocorrência dos terremotos são aquelas próximas às bordas das placas tectônicas. Na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são o Chile, Peru e Equador, pois essas nações estão localizadas em uma zona de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana.
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, que atinge até 200 quilômetros de espessura. Os sismos nessa localidade raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional, proporcionando terremotos de pequena magnitude; alguns deles são considerados imperceptíveis na superfície terrestre.

Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), no século XX foram registradas mais de uma centena de terremotos no país, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter. Porém, a maior parte desses abalos não ultrapassou 4 graus.

Em 1955, no Mato Grosso, foi detectado um terremoto de 6,6 graus na escala Richter. Nesse mesmo ano, o Espírito Santo foi atingido por um abalo sísmico de 6,3 graus e, no Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980.

O estado do Amazonas, em 1983, sofreu com um terremoto de 5,5 graus, entretanto, pelo fato de esses terremotos terem atingido áreas com pouca concentração populacional, não houve danos materiais e nem vítimas.
João Câmara, município do Rio Grande do Norte e habitado por 31.518 pessoas, foi atingido por uma série de terremotos na década de 1980. O mais grave deles ocorreu no dia 30 de novembro de 1986, quando a cidade tremeu com um abalo sísmico de 5,1 graus na escala Richter, provocando a destruição de 4 mil imóveis.

Em Minas Gerais, no município de Itacarambi, um terremoto de 4,9 graus promoveu um tremor que durou aproximadamente 20 segundos, tempo suficiente para derrubar 6 casas e abalar a estrutura de outras 60 residências. Nessa ocasião, uma criança de cinco anos morreu soterrada nos escombros de uma das casas atingidas.

O último grande terremoto registrado no Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 2008. Um tremor de 5,2 graus foi sentido nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, embora não tenha sido registrado nenhum desabamento nem a ocorrência de vítimas.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

CALDA DE AGAVE

Conheça a CALDA DE AGAVE.
Substitui açúcar e adoçantes, com vantagens.

Conheça uma ótima solução para quem não pode consumir açúcar - como os diabéticos e obesos. Uma planta mexicana que promete dar uma mãozinha na alimentação. O agave azul (Agave Tequilana), um tipo de cacto com folhas comestíveis e poderosas.

É a partir delas que se produz um extrato com poder adoçante três vezes maior do que o açúcar comum. Dessa maneira, não é necessário usá-lo em grandes quantidades nas preparações. Além disso, o extrato de agave é boa fonte de minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio.

Assim como açúcar, também não contém glúten e nem lactose.

Tem 3,34 calorias por grama, é 3 vezes mais doce que o açúcar comum. Boa fonte de minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio.

O extrato de Agave quando usado no lugar do açúcar tem efeito coadjuvante no emagrecimento, pois tem menos calorias e menor indice glicêmico; Ainda devido ao baixo indice glicêmico pode atuar como protetor contra diabetes - como é digerido mais lentamente não demanda grandes quantidades de insulina, importante para prevenção de diabetes.

Por ser orgânico certificado, o cultivo da planta é feito sem a utilização de qualquer substância química. Ou seja, faz bem à saúde e não agride o meio ambiente.
Mais uma opção saudável para ajudar você a reduzir o consumo de açúcar,seja por causa do Diabetes, seja pela necessidade de controle de peso.
=====================
Dica Papa Capim: calda de agave Jasmine. Temos em estoque!





















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CAIXA RURAL DO ASSU

Da esquerda: Sandoval Martins, Francisco Veras, Otto Guerra, Doclécio Duarte, José Pinheiro, Manoel Montenegro, Francisco Martins. (Fotografia do livro intitulado Cooperativismo Potiguar - Origens, Memórias, Idéias - Uma História, de M. B. Lucena - OCERN, Natal, 1995)


A Caixa Rural do Assu foi fundada no dia 6 de fevereiro de 1928, depois transformada em Banco Rural Cooperativo, data de 12 de dezembro de 1940. Tempos depois, em 1967, veio a ser novamente alterada, passando a ser Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda (vendas de insumos, equipamentos agrícolas, finaciamentos, compra e venda de pó da carnaúba,  e algodão, benefeciando aqueles produtos, bem como plantio de milho e beneficiamento de sementes selecionadas em usinas próprias. 
 
Em 1967 aquela cooperativa criou a Bacia Leiteira, o que não veio a dá certo. É uma das cooperativas que tem o seu próprio patrimônio, de conceito e crédito, do estado do Rio Grande do Norte. Já foram seus presidentes respectivamente Francisco Augusto Caldas de Amorim, José Dias da Costa, Edgard Borges Montenegro, Helder Cortez Alves e atualmente sobre a presidência de João Gregório. Foi seu gerente geral Edmilson Lins Caldas, por quase 40 anos.
 
A seguir vejamos algumas fotografias tiradas em momentos de assembleias gerais daquela importante cooperativa, no início da década de setenta.

Da esquerda: Agnaldo gurgel, engenheiro agrônomo Gilzenor Sátiro de Souza (discrusando), Fernando Caldas, Miro Cobe, Francisco Amorim, Zélia Tavares, Edmilson Caldas e Eliete Medeiros.
Da esquerda:  Solon Wanderley, Nazareno Tavares (Barão), Sebastião Alves, Raimundo Silva, Edgard Montenegro, Miro Cobe e Francisco Amorin.

Da esquerda: Washington Araújo, Crizanto Tavares e logo atrás Costa Leitão, Gilzenor Sátiro de de Souza, general Evandro de Souza Lima (que no início da década de setenta era superintendente da SUDENE, governador Cortez Pereira, Fernando Caldas, (?) e José Marcolino de Vasconcelos. No instante da inauguração de uma Usina de Beneficiamento de Cera de Carnaúba, da Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda.

Jantar de confraternização dos funcionários e associados da Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda e da EMATER, de Assu, no balneário Adega da Ponte. Na fonte podemos Astério Tinôco, Luiz Fonseca, Clésio Pereira de Melo, Nazareno Tavares/Barão, Fernando Caldas, dentre outros.

Fernando Caldas

O FUSCA FARDADO – O CARRO POPULAR DE ADOLF HITLER


Por Rostand Medeiros
http://tokdehistoria.wordpress.com
 

Festa Nazista e o "Carro do Povo" - Fonte - Tima/Life
Festa Nazista e o “Carro do Povo” – Fonte – Tima/Life
A Kraft durch Freude , que pode ser traduzido como “Força pela Alegria”,  a organização para os tempos livres da DAF - Deutsche Arbeitsfront, a Frente Alemã do Trabalho, a grande organização corporativa do regime nazista, foi quem mandou construir a fábrica de Wolfsburg, onde foi produzido o “carro do povo”.
Tudo começou em 1934 quando o ditador Adolf Hitler encomendou ao engenheiro austríaco Ferdinand Porsche o desenvolvimento de um pequeno automóvel “para o povo”.
Porsche tinha sido diretor técnico da empresa Daimler-Benz, mas no começo dos anos 1930 tinha-se estabelecido por conta própria como designer de automóveis de competição, em Stutgart, no sul da Alemanha. Um dos seus projetos era o de desenvolver um carro pequeno que fosse, ao mesmo tempo, barato e económico; um «carro popular», que em alemão se dizia Volkswagen.
O primeiro estudo foi realizado em 1931 para a fabricante de motocicletas Zundapp, também conhecida como Zünder- und Apparatebaugesellschaft. O protótipo, com o nome de tipo 12, foi produzido no ano seguinte, mas logo foi abandonado. Em 1932, este projeto foi reaproveitado por outra fabricante de motocicletas, a NSU Motorenwerke AG, mas também acabou por ser abandonado.
Porsche apresentando a Hitler seu projeto
Porsche apresentando a Hitler seu projeto
Em 1933, Hitler abordou Porsche, que conhecia desde 1924, sobre a realização de um carro popular e pediu-lhe a apresentação de projetos. Porsche, entre outros, apresentou um trabalho com base numa plataforma com suspensão dianteira e traseira com barras de torção, com um motor de  4 cilindros, refrigerado a ar. A carroçaria baseava-se no carro Tropfenwagen, desenvolvido pelo austríaco Edmund Rumpler, um veículo em forma de gota de água. Foi este projeto que Hitler apoiou em 1934, e que foi formalmente contratado com a Reichverband der Automobilindustrie (RDA), a associação industrial da indústria automotiva.
O carro que foi encomendado tinha que ter como características um motor traseiro de 986 cilindradas, 26 cavalos, uma velocidade máxima de 100 km/hora, não pesar mais de 650 kg, ser refrigerado a ar, e consumir sete litros de gasolina a cada cem quilômetros. Imitando a solução encontrada pela Ford, com o seu modelo T,  o Volkswagen, também só seria fabricado numa única cor – um azul escuro acinzentado, quase preto. Certamente uma cor bem ao estilo da política alemã da época.
Hitler conhecendo os primeiros protótipos - Fonte - Time/Life
Hitler conhecendo os primeiros protótipos – Fonte – Time/Life
Os primeiros protótipos foram terminados em fins de 1935, sendo batizados com o código VW1 e VW2. Os primeiros ensaios em estrada foram realizados de Outubro a Dezembro de 1936, com base em três protótipos, e depois de estes serem analisados por uma comissão de admissão à produção, composta por representantes de todos os construtores de automóveis alemães, o projeto foi aceito.
Em 1937 e 1938 foram fabricados à mão,  pela Mercedes-Benz, por ordem expressa de Hitler, duas séries de protótipos, conhecidos pelo nome de VW38. Uma primeira série de 30 e posteriormente uma nova série de 60 unidades, que realizaram ensaios de avaliação em grande escala.
Foi em 1938 que se decidiu construir uma fábrica para produção dos Volkswagen. O local escolhido foi a propriedade do conde von Schulenburg, o castelo de Wolfsburg, em Fallersleben na Baixa-Saxónia, a 80 km da cidade de Hanover.
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A empresa que iria produzir o novo carro foi registada, em 28 de Maio de 1938, com o nome Gesellschaft zur Vorbereitung des Volkswagens (GEZUVOR) – Companhia para o desenvolvimento do Volkswagen, que foi mudado para Volkswagenwerk GmbH em outubro seguinte.
A fábrica foi lançada por Hitler em 26 de Maio de 1938, sendo aí apresentados os protótipos definitivos. O New York Times de 3 de Julho descrevia-o ironicamente dando-lhe o nome de «Beetle» – Besouro. A sua apresentação ao grande público ocorreu no Salão Automóvel de Berlim de 1939, com o nome de Kdf Wagen – o Carro Força pela Alegria ! Ao mesmo tempo em que se construía a fábrica para a produção do carrinho, criava-se uma cidade que teve o nome provisório de Stadt des KdF-Wagens - Cidade do carro Força pela Alegria.
Anúncio ao KDF-Wagen mostrando a caderneta de poupança para organizar o pagamento do carrinho.
Anúncio ao KDF-Wagen mostrando a caderneta de poupança para organizar o pagamento do carrinho.
O preço estabelecido foi de 990 Reich Mark’s, mais 200 marcos para o pagamento dos seguros, num total de quase 1.200 marcos, fantasticamente divididos em pagamentos semanais de 5 marcos. O contrato previa a possibilidade de rescisão, mas a empresa seria indemnizada com 20% do capital pago, não se obrigando a um prazo de entrega, mesmo que o carro já tivesse sido pago.
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Em finais de 1938 havia 150.000 contratos realizados, que chegaram, em Novembro de 1940, aos 300.000, mas nenhum “Volkswagen” foi entregue a particulares.  Entre Maio de 1938 e Setembro de 1939 foram fabricados, à mão, 215 exemplares, sendo que o primeiro destinado à venda saiu da fábrica em 15 de Agosto de 1939. Estes exemplares foram todos entregues a dignitários nazistas.
Hitler e seu carro popular - Fonte - Getty Images
Hitler e seu carro popular – Fonte – Getty Images
A produção em série só começou em Julho de 1941, sendo produzidos ao todo 41 modelos, basicamente militares. Quando em Agosto de 1944 a fábrica foi integrada na indústria de armamento alemã, sobretudo para produzir os foguetes V1, e a produção dos KdF-Wagen foi terminada, tinham sido produzidos, ao todo, 630 exemplares.
O primeiro modelo militar, construído na fábrica  da Kdf, foi um carro para oficiais, com tração nas quatro rodas e um chassi mais elevado, que teve o nome de Kommandeurwagen e foram construídos 667 exemplares. O modelo tinha boas qualidades em todo-o-terreno, mas o seu desempenho na estrada era ruim pela falta de tração. Foi o carro que voltou a ser fabricado em 1946, quando a fábrica, destruído durante a guerra, voltou a produzir novamente.
Um Kommandeurwagen preservado
Um Kommandeurwagen preservado
O Kübelwagen, o modelo seguinte teve muito mais sucesso, tendo sido produzidos  50.788 exemplares. Foi, de fato, o Jeep alemão. Devido o motor refrigerado a ar, podia ser usado em qualquer região do mundo, tanto no Ártico como no Norte de África.
O Kübelwagen, o "Jeep" alemão
O Kübelwagen, o “Jeep” alemão
Em 1944 o motor de 984 cilindradas foi substituído por um de 1.131, o mesmo motor que será usado nos primeiros Volkswagen produzido no pós-guerra. Este modelo voltou a ser produzido nos anos 60, tanto numa versão militar, como numa civil, sendo conhecido nos Estados Unidos por “The Thing” – A Coisa!
O Kübelwagen
O Kübelwagen
A outra versão militar, e a última, produzida durante a  Segunda Guerra Mundial foi o Schwimmwagen. Veículo anfíbio produzido a partir de 1942, com uma carroçaria completamente estanque, o Schwimmwagen era um bom veículo de reconhecimento e era tracionado para todo terreno.
O Schwimmwagen, usando o motor de 1.131 cilindradas que será utilizado depois no Kubelwagen, foi fabricado até 1944, tendo sido produzidos 14.283 veículos.
Um Schwimmwagen pronto para o combate
Um Schwimmwagen pronto para o combate
No fim da 2.ª Guerra Mundial a Volkswagenwerk estava destruída. Quando os soldados da 102.ª divisão de infantaria do exército americano avistaram a fábrica e a cidade da Volkswagen, em 11 de Abril de 1945, desconheciam a sua existência porque a localidade não vinha representada em nenhum mapa. Entretanto, as máquinas para produção dos automóveis estavam intactas, e havia material armazenado que permitia o recomeço da produção.
Mais tarde, com a divisão da Alemanha em quatro zonas de ocupação, a cidade passou a ser responsabilidade do exército britânico. Foi encarregado de reativar a fábrica o major Ivan Hirst, do Corpo de Engenheiros do exército britânico, pois carros pequenos eram necessários para as forças de ocupação britânicas.
A fábrica destruida
A fábrica destruida
Nos primeiros tempos a fábrica serviu para reparação de Jeeps do exército britânico, e produção de motores. Logo dois KdF-Wagens foram montados à mão, para uso do Quartel General do exército britânico. Os britânicos fizeram uma encomenda de 20.000 automóveis à Volkswagen e até ao fim de 1945 foram produzidos 1.785 automóveis, e no ano seguinte chegou-se aos 10.000 veículos. O preço unitário era de 5.000 marcos, sendo entregues à Comissão aliada de Controle da Alemanha, e distribuídos aos Correios, à Cruz Vermelha e a outras instituições nascentes no país em reconstrução. Não foram vendidos exemplares a particulares.
No dia 2 de Janeiro de 1948 o exército britânico entregou a Heinz Heinrich Nordhoff, um antigo engenheiro da empresa Opel, a direção da fábrica. Em 1949 os Aliados entregaram o controle dos bens públicos do estado alemão ao governo federal, entre estes a fábrica da Volkswagen.
Heinz Heinrich Nordhoff e os novos "Carros do Povo"
Heinz Heinrich Nordhoff e os novos “Carros do Povo”
Apesar de tudo que havia ocorrido, a empresa entregue à Alemanha era uma empresa de sucesso. Empregava quase 10.000 pessoas, produziria até ao fim de 1949 46.154 veículos, dos quais 23% seriam exportados para nove países. Uma produção que aumentava rapidamente. O Volkswagen era o carro mais vendido na Alemanha, tendo 50% do mercado. A empresa estava a criar uma rede de vendas e de serviço na Alemanha e no estrangeiro, e tinha inovado ao criar um seguro especificamente para os compradores de Volkswagens.
Fonte - vwboxerpatos.blogspot.com
Fonte – vwboxerpatos.blogspot.com
Logo estes veículos cruzariam a linha do equador e desembarcariam em um grande país tropical, onde seriam eternamente conhecidos como “Fusca”.
Baseado em texto encontrado no site – http://www.arqnet.pt

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

RUAS DO ASSU

ALDEMAR DE SÁ LEITÃO

Rua Aldemar de Sá Leitão está localizada no Bairro São João, última rua da divisa com o Bairro Vertentes na cidade do Assu. A Rua tem posição Norte / Sul. Ao Norte se limita com a Rua Luiz Correia de Sá Leitão, ao Sul com a Rua Tavares Júnior (em frente ao antigo Projeto Sertanejo). As artérias paralelas são: a Oeste Rua Professor Hélio e Leste Rua João Batista de Oliveira. 

Por muitos anos foi conhecida como “Rua de Dasdores Flor”. No passado era uma via muito problemática, de muitos buracos e lamaçal. Este problema foi abolido com a pavimentada a paralelepípedo na gestão do então prefeito Ronaldo da Fonseca Soares. 

Quem foi o patrono ALDEMAR DE SÁ LEITÃO? No dia 21 de outubro, nascia em Assu, ALDEMAR DE SÁ LEITÃO, filho de Joaquim de Sá Leitão e Maria Caldas de Sã Leitão.
  Viveu seus primeiros anos no aconchego de um modesto lar, agraciado pela natureza com o sopro da brisa das manhãs de inverno, quando o verde das carnaubeiras se confundia com o verde da esperança de um menino. Não lhe faltavam sorrisos nos lábios, carinho da família e brilho em seus olhos. Corria despreocupadamente, atrás da bola de meia, apanhava do chão carnaubinhas maduras para saborear, após o banho gostoso, na lagoinha, onde banhava seus sonhos: outras vezes, no córrego que passava pelo carnaubal, formando a paisagem de sua infância.
  Logo cedo, tornou-se estudioso do Esperanto passando a manifestar suas tendências para a comunicação.
  A profissão de Telegrafista que abraçara, sinalizava um luminoso caminho de Comunicador. Trabalhou como Telegrafista dos Correios e Telégrafos em várias cidades: Recife, Natal, Mossoró, Macau, Ceará-Mirim, Santana do Matos e Assu.
  Vislumbrando o progresso de sua cidade, corajosamente desenvolveu o mais arrojado empreendimento da época – a criação do serviço de alto-falante Divulgadora Assuense, fruto de sua ousadia e persistência, que contou com a colaboração de vários filhos da terra. Sua visão aberta para o mundo lhe dirigia os sentidos: promovia programas infantis, Hora da Saudade, Mensagens musicais, Leitura de Crônicas, “sketches”, teatro, página social, além de um renovado repertório musical que agradava a todos. Havia o momento informativo do que se passava na cidade, no país, no exterior.
  Na data de 26 de setembro de 1945, o jornal “A Voz de Londres”, nº 390, Boletim para o Brasil que fazia retransmissões diárias para o Brasil, através da estação Nacional, faz referência à Voz da Divulgadora Assuense, Estado do Rio grande do Norte, entrando então esse documento para a história de um comunicador assuense.
  Junto com outros assuenses, criou o Grêmio Literário Coronel Sã Leitão, cujo nome foi reconhecida homenagem à memória de seu pai, também amante do teatro. Participou Aldemar de Sá Leitão de várias pelas teatrais.
  O radialista, jornalista, foi presidente da Associação Recreativa e Cultural de Assú – ARCA, promovendo encontros sócio-culturais à família assuense.
  Como autodidata, aprofundou-se no estudo dos fenômenos da parapsicologia, notadamente a hipnose, ampliando tais conhecimentos através da leitura, da experiência e também do apoio de seu estimado sobrinho Padre Alfredo Simonetti. Costumou, ainda, aplicar o fruto de seus estudos, em favor da comunidade, levando a quem o procurava a ajuda, o apoio, à luz de seus conhecimentos. Isto o fazia feliz e vitorioso, poder sempre ajudar alguém.
  Casado com Ninita de Sã Leitão. São seus filhos: Aldenita, Janet, Isis, Sônia e Marcus Antônio. Ainda em Natal, onde morava como jornalista, trabalhou no Jornal do Comércio. Era membro da Associação Norte-rio-grandense de Imprensa – ANI.  
  Em Recife, a 02 de março de 1968, faleceu Aldemar, na Rádio Jornal do Comércio, espaço de comunicação.
  Ecoa, em meio ao farfalhar das carnaubeiras, em Assu, a voz vibrante de um homem simples que amou sua terra, sua gente – um comunicador a serviço do bem.
Fonte: Parte deste texto foi extraído de uma crônica de sua filha Aldenita de Sá Leitão em 21 de outubro de 2007- centenário do nascimento de Aldemar de Sá Leitão.

SOBRE AFONSO SOARES DE MACEDO

Afonso de Macedo como era mais conhecido, nasceu na aristocrática cidade de Assu/RN, no dia 11 de outubro de 1887 e encantou-se em Salvador/...