segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CONTO

 O SINAL
Ivan Pinheiro
A velha Raquel estava sentada na calçada proseando com umas amigas da rua em que morava, quando avistou ao longe a silhueta cambaleante de seu filho Rafael. Vinha bêbado. E, quando isto acontecia, acabava a tranqüilidade dela e dos moradores circunvizinhos.

Imediatamente ela despediu-se das amigas e entrou em casa deixando a porta apenas encostada, como sempre, para não ser incomodada e para que seu filho não se aborrecesse quando fosse adentrar, quase sempre, às altas horas da madrugada.

Por trás daquela mulher alta, já corcunda pelo sofrimento da vida, se escondia a angústia e o sofrimento. Perdeu o esposo ainda jovem. Seu único filho que poderia ser a sua esperança, só lhe dava desgostos. Sem o comando paterno virou um viciado em diversos tipos de drogas, sobretudo, o álcool e a maconha. 

Rafael foi se aproximando. Parou na frente da casa, botou a mão na parede, olhou para os vizinhos e gritou: 

- Aquela égua ainda tá aí, ou já foi fingir que tá dormindo?

Não recebendo respostas completou: 

- Vão todos pra puta que pariu que eu não tenho satisfação a dar a ninguém. Bebo com meu dinheiro... E pronto!

O círculo de amigas foi se desfazendo rapidamente, cada uma se recolhendo às suas casas para não ter que ouvir mais desaforos. A porta se abriu com a velocidade de um raio, quando Rafael a empurrou violentamente. A velha Raquel quase pulou da surrada rede armada num canto da sala, já que a casa só possuía um quarto e este ela sempre destinava para ele no intuito de agradá-lo e evitar reclamações.

- O que é isso, meu filho, tá ficando maluco?

- Maluco é você velha gagá. Eu quero é comer... E muito! 

Ela fingiu que não tinha ouvido aquele atrevimento. Foi para a cozinha e começou a preparar a refeição do filho. Botou os pratos sobre a mesa e retornou para comunicar que o jantar estava servido. Com muito jeito entrou no quarto e pôde observar que o estado de embriaguez de Rafael não tinha permitido que ele tirasse a roupa completamente. A calça tinha enganchado na altura dos tornozelos. Dormia todo desajeitado sobre a cama. 

Raquel puxou suas pernas para cima da cama e, com dificuldades, conseguiu retirar-lhe a calça. Com movimentos rápidos, apanhou um lençol no fundo do baú, abriu-o e o jogou sobre aquele corpo fétido. Foi como derramar sobre ele um frasco de perfume de flor do mato colhido ao nascer da aurora. 

Retornou à cozinha, cobriu toda a comida, apagou as luzes e, com cuidado para não acordá-lo, voltou à rede para enfim repousar o sono dos justos. 

- Maaaeeê!... Cadê meu comer?!

A velha Raquel despertou sobressaltada de seu breve sono. Quase bota o “coração pela boca”, como diz o dito popular. Rapidamente saltou da rede, acendeu a luz e, ainda trêmula, falou baixinho e compassado:

- Meu filho, você quer me matar do coração? Pra que esses gritos? Pra que esse escândalo? Tenha modos, será que você vai passar a vida toda me dando trabalho?

Rafael ainda transtornado das drogas replicou:

- Agora sim... Eu não poder gritar na minha casa porque uma “merda” dessa não quer. Sai de mim velha... Eu não casei para não ter que dar satisfação à mulher nenhuma. Grito, grito: Cadê meu comeeeerrrr!? 

Ao tempo em que Rafael foi gritando, num movimento instantâneo, apanhou um calçado e jogou em direção à mãe que se encontrava na porta do quarto. A velha tentou se esquivar, porém, a sandália bateu em seu rosto com bastante velocidade, raspando sua pele como se fosse uma navalha. Raquel levou a mão direita ao rosto e pôde observar o sangue que escorria no seu braço.

- Veja, meu filho, o que você fez comigo! Quem faz isso com uma mãe merece ser castigado.

Raquel foi até o baú, pegou um pacote de lã de algodão e colocou sobre o corte na tentativa de estancar o sangue. Decorridos alguns minutos ela olhou para o filho e falou carinhosamente.

- Venha, meu filho... Seu jantar está na mesa. 

No dia seguinte, quando a claridade alaranjada que lentamente iluminava o céu começou a surgir, Raquel já estava de pé varrendo o terreiro da casa. A vizinha, por nome de Nazaré, que também tinha a mania de varrer a frente da sua residência antes do nascer do sol, ao avistar sua amiga com um pano amarrado na cabeça cobrindo parte do rosto, se aproximou com uma saraivada de perguntas:

- Dona Raquel, o que houve? Feriu-se? Andou caindo? Escorregou no banheiro? E aqueles gritos de Rafael ontem à noite? O que foi que aconteceu minha amiga? Conte mulher...!

- Nada não comadre Nazaré. – Falou Raquel com muita calma – Lembra daquele sinal de carne bem grande que eu tinha no rosto? Por descuido, enganchei o danado no punho da rede e não é que cortou certinho... Quase morri minha comadre, esvaída em sangue... Ainda bem que meu filho Rafael estava em casa!

Do livro: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro.
Fotos ilustrativas.

UFERSA ASSU

Conselho universitário da Ufersa aprova Campus Assu vocacionado a área de Ciências da Saúde

A criação do Campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) em Assu foi aprovada na manhã desta segunda-feira, dia 18 de novembro, na 24ª Reunião Extraordinária do Conselho Universitário (Consuni), presidido pelo reitor José de Arimatea de Matos. Esta será a quinta Unidade da Ufersa, que já funciona na cidade de Angicos, Caraúbas, Pau dos Ferros e o Campus Central em Mossoró.

O novo campus construído em Assu terá sua atividade vocacionada a cursos na Área de Ciências da Saúde, iniciando seu funcionamento com 60 vagas para o curso de Medicina, já aprovado pelo Ministério da Educação através do Plano de Expansão do Ensino Médico – o Programa Mais Médicos.

As obras de construção da nova unidade começam em 2014, visto que o Governo Federal já assegurou recursos na ordem de R$ 28 milhões. De acordo com o cronograma do projeto, a primeira turma de graduandos em Medicina na Ufersa Assu deverá ingressar em 2016 com 30 alunos; no ano seguinte serão ofertadas mais 30 novas vagas.

Paralela a toda tramitação até a aprovação do curso, os esforços para viabilizar a Unidade se intensificavam. O Campus da Ufersa em Assu será construído em uma área de 20 hectares. A prefeitura do Assu já garantiu reserva orçamentária para mobilidade urbana.

A nova Unidade será dotada de estrutura com biotérios, sala de aula, sala para professores, laboratórios, auditórios, acervo bibliotecário e recursos humanos com 60 Docentes e 30 Técnicos-Administrativos.

Postado por Alderi dantas com informações da Assessoria de Comunicação da UFERSA.
Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho, 
Ou darei quantas queiram: bem sabemos 
Que razões são palavras, todas nascem 
Da mansa hipocrisia que aprendemos. 

Não me peçam razões por que se entenda 
A força de maré que me enche o peito, 
Este estar mal no mundo e nesta lei: 
Não fiz a lei e o mundo não aceito. 

Não me peçam razões, ou que as desculpe, 
Deste modo de amar e destruir: 
Quando a noite é de mais é que amanhece 
A cor de primavera que há-de vir.
José Saramago















Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem 
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
José Saramago

As boas de Chico Dias

1 - Francisco de Medeiros Dias ou simplesmente Chico Dias (ele é cearense de nascimento e assuense por opção e escolha). Chegou no Assu ainda adolescente, onde construiu boas amizades. Foi líder estudantil, dirigiu o Grêmio do Ginásio Pedro Amorim, da então CNEG, e candidatou-se a vereador em várias eleições. Pena que não obteve sucesso. Pois bem, Ronaldo Ferreira Dias era potiguar de Lages e morou algum tempo na terra assuense. Ele era boa gente, mais era muito sisudo, cara fechada mesmo. A convite do presidente Figueredo, Ronaldo candidatou-se a deputado federal, salvo engano, nas eleições de 1978, pelo PDS do Rio Grande do Norte. Começo de campanha ele foi ao Assu se entender com Chico Dias, seu primo e amigo, para apoiá-lo. Negócio acertado, propaganda (santinhos) entregue a Chico, Ronaldo retornou a Brasília onde era alto funcionário do senado da república. Daquela capital telefonou, dizendo: Chico, como vai a aceitação do meu nome por aí? Rapaz, eu saí de casa com mil santinhos seu e voltei com dois mil! Respondeu Chico na horinha.

(Em tempo: Ronaldo Dias naquela eleição somente com o seu voto seria primeiro suplente de deputado federal. Assumiu o mandato durante uns seis meses em razão da morte do deputado Djalma Marinho. Obteve naquela eleição pouco mais de mil votos).

2 - O povo assuense passou uma época em polvorosa e aflita. Pessoas de bem eram assassinadas naquela cidade por qualquer futilidade. Pois bem, Chico Dias em 1982, perdera na morte certo amigo e eleitor. Na hora da última despedida, no cemitério da cidade de Assu, foi ele, Chico, se despedir do amigo, dizendo assim: Meus amigos, estão matando gente nesta cidade por qualquer futilidade. Ocorre, que o réu vai a julgamento, alega legítima defesa e é absolvido". E foi mais adiante na sua fala de sentimento e de revolta, para risos dos circunstantes: Legítima defesa uma porra!"

3 - Chico Dias (não quero com essa estória, absolutamente denegrir a sua imagem, não. Ele é meu amigo e este fato ocorreu há uns trinta anos atrás). Pois bem, inadimplente com o Banco do Brasil, agência de Assu, Chico foi surpreendido pelo gerente daquela casa bancária, que lhe disse abusivamente, ao vê-lo na fila do caixa: "Seu Francisco, o senhor está com um título atrasado com este banco e, se não for quitado daqui a quarenta e oito horas eu vou registrar seu nome no CADIN!" Chico não se fez de rogado: Seu gerente, pois diga a seu CADIN que pague a minha conta!

Fernando Caldas 

INSPETOR CABRAL PEDE DUPLICAÇÃO DA BR 304

Roberto Luiz Bezerra Cabral chefe do setor de comunicação da Policia Rodoviária Federal, fez um apelo durante entrevista na inter TV Cabugi, para que se duplicasse a BR 304, considerando o trecho Natal/Mossoró como um dos pontos que mais acontece acidente de trânsito no estado.
Inspetor Cabral falou da imprudência rotineira dos condutores de veículos, associado ao vicio do alcoolismo, como fatores determinantes por tanta tragédia nas estradas.
Lamentou que neste feriadão, Carnaubais tenha sofrido a perda de 4 jovens universitários, preocupado com tantas mortes, revelou que uma BR trafegada como é a 304 não pode mais permanecer em faixa única, sendo preciso sua imediata duplicação, como forma de minimizar os acidentes com vítimas fatais, assim concluiu a entrevista o inspetor carnaubaense.

Aluízio Lacerda


Entenda o que é o Novembro Azul e a importância do exame preventivo contra o câncer de próstata. O senador Eduardo Amorim, que também é medico, fala sobre o assunto: http://bit.ly/1edFsKL


No belo mundo dos poetas

Os poetas são os fotógrafos da alma. Enquanto o profissional comum grava no postal, com auxílio da câmara e do laboratório apenas a pessoa ou a natureza, o poeta, com o arrimo das musas e das letras, retrata igualmente os homens e as paisagem acrescento-lhes a beleza do movimento. Na fotografia, o rio ou a campina aparecem de forma estática. Na prosa e no verso, através do artifício do pensamento e das letras, nós podemos ouvir o próprio marulho das águas correndo tranquilas sobre a ramagem ou cascateando no lajedo, na sua descida para o mar. Ai dos que zombarem daqueles que podem ouvir as próprias estrelas.

O poeta pode, ser um homem retraído, que encontra a inspiração apenas nas cousas subjetivas, é o caso do vate pacífico. Pode ser também um homem irrequieto, objetivo e então passa a constituir um perigo.
Vejamos o que fizeram dois traquinas do verso com Geraldo Dantas, na última buchada realizada na AABB, em benefício da Festa do Padroeiro, São João Batista.

O velho Geraldo, como geralmente é chamado, iniciou a festa bebendo sobriamente, mas descuidou-se um pouco e quando deu por si - se é que deu - estava de orelhas quentes, muito fogoso, a despeito do peso dos anos e das respeitáveis cãs que lhe adornam a cabeça.
Foi quando alguém atiçou os poetas e o Mote estalou para ser glosado:

Geraldo, Vá pro seu Canto, Velho não tem o que dar. Zé Dantas pegou a cousa no ar, alisou os cabelos do centro da cabeça para a nuca, sinal de inspiração, segundo ele próprio, e soltou este belo improviso:

Não queira viver de encanto,
Se esqueça da meninice,
Veja que está na velhice,
Geraldo vá pro seu canto;
E para enxugar seu pranto
Queira seu lenço puxar;
Nunca queira recordar
Sua boa mocidade,
Pense na eternidade...
Velho não tem o que dar.

O último verso foi abafado pelo chocalhar de um resto de brama no fundo de um copo que Zé Lucas balançava na mão, alarma de que a glosa para o Mote já entrava em contagem regressiva para ser disparado. E o outro improviso não se fez esperar:

Toda velhice é, do pranto,
Um primoroso veículo,
E, para não ser ridículo,
Geraldo vá pro seu canto.
A mocidade é um encanto,
A velhice é um pesar.
Eu peço: vá se sentar,
Por caridade me ouça,
Que em festa de gente moça
Velho não tem o que dar!

O velho fiscal nem se apercebia de que naquele momento era vítima líramente sacrificada nas rimas primorosas dos trovadores da Flôr do Penêdo e rodopiava no salão, rebolando macio como se estivesse a dançar sobre nuvens.

De novo a maldade de alguém entra em ação e cochicha no ouvido dos glosadores o seguinte Mote: Geraldo está transviado na buchada da AABB.

Desta feita foi Zé Lucas que se antecipou, improvisando para deslumbramento dos presentes a glosa:

Já está quase embriagado,
Sofrendo sua saudade.
Faz pena, mas é verdade:
Geraldo está transviado;
Embora desajeitado,
Já está dançando Yê-Yê-Yê.
Meu deus, eu não sei por que
Geraldo, que é tão conciso,
Hoje perdeu o juízo
Na buchada da AABB.

Zé Dantas não se fez de rogado e, com vivacidade, alinhou estas rimas atendendo também à inspiração dos "maus espíritos":

Estado quase melado,
Relembrou quando era novo,
Deu grande show para o povo
Geraldo está transviado.
Bancando o cabra danado,
Da festa ele foi um que,
Dançou até Yê-Yê-Yê,
Mas não usou da maldade,
Relebrando a mocidade
Na buchada da AABB.

Dei de pensar de tudo aquilo, na mordacidade do lirismo dos poetas, que tudo faziam para encher de maior alegria naquela manhã de sol, mesmo a despeito do sossego do "Divino Espírito Santo de Paraú" e terminei concluindo com este pensamento que forjei a duras penas, dentro da noite insone: De Coco velho, poetas, melhor azeite se tira.

Segundo grandes estetas,
- Isso não lhes causa horror -
Tomem nota por favor,
De côvo velho, poetas,
Se fazem boas coletas:
Doce, cocada e embira,
Óleo que o cabelo estira,
E do miolo, é verdade,
Com maior habilidade
Melhor azeite se tria.

(Artigo escrito pelo Sr. Pereira que foi gerente do Banco do Brasil de Assu, no início da década de setenta. O artigo transcrito acima fora publicado em O vaqueiro, edição de 20 de junho de 1971. Aquele jornalzinho circulou na década setenta, editado por um grupo de jovens da terra asuense, durante a festa do padroeiro do Assu, São João Batista).

Fernando Caldas
Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo.
Você também diz que me ama.“
 
De: Rita De Cassia Querreira


ASSU ANTIGO

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ASSU ANTIGO


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

ASSUENSES DAS ANTIGAS


Da esquerda para a direita: Floriano Pinheiro, Washington Tavares, Jair Cosme Pereira, Toinho Cosme, Chico Dias, Rogério Dias e agachado Eellinton Tavares. Velhos carnavais.

SILVIO CALDAS EM ASSU


Sílvio Caldas, um dos maiores artífices da Canção Popular Brasileira, responsável pela introdução da seresta na MPB esteve em 1972 de passagem para Fortaleza na cidade de Assu, importante cidade do interio potiguar, para rever e abraçar o bardo assuense que o Brasil consagrou, chamado Renato Caldas. seu velho primo, amigo e companheiro de farras  intermináveis nos tempos que ele, Renato, viveu o Rio de Janeiro (década de trinta e começo dos anos quarenta. Silvio, ao chegar na modesta casa de Renato, da praça Pedro Velho, número 74, na cidade assuense, de violão em punho, começou a cantar, para surpresa do velho poeta boêmio que  após ouvir Silvio Caldas cantando uma de suas modinhas. Fato este, (era uma tarde de 1972) na presenciado de curiosos e admiradores do poeta e do próprio Silvio.

Para registrar mais ainda, o músico e compositor Silvio no seu disco intitulado História da Música Popular Brasileira, 1974, LP gravado ao vivo (imagem acima) depõe: "os Caldas do Assu todos  meus parentes. Sabe lá o que é isso, Renato Caldas, o grande poeta.
 .
Por sinal, fora Silvio que apresentou Renato a Noel Rosa, Chico Alves, além de Almirante. Ambos se tornaram amigos íntimos, companheiros de mesa de bar, claro.

Fica, portanto, mais um importante registro para constar em letras vivas na história da terra assuense.

Fernando Caldas

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

EM TEMPOS DE COPA...
 
M O T E:
 
Só vejo gente miando
tudo doido por dinheiro

G L O S A :
 
Faz dias, observando,
por cá, do meu premontório,
neste meu Estado inglório,
só vejo gente miando !
É um e outro botando
no c- do outro, certeiro...
É um vexame, um vespeiro,
é coice pra todo lado
- um puteiro desgraçado,
tudo doido por dinheiro !

Laélio Ferreira

CONVITE PARA POSSE DA NOVA DIRETORIA DA COMISSÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE FOLCLORE:




A nova diretoria da Comissão Norte-Riograndense de Folclore ficou assim constituída:
PATRONO - Luís da Câmara Cascudo
PRESIDENTE DE HONRA - Anna Maria Cascudo Barreto
PRESIDENTE - Gutenberg Costa
VICE-PRESIDENTE - Roberto Coutinho da Motta
1º SECRETÁRIA – Rita de Cássia
2º SECRETÁRIA – Sirlia Souza de Lima
1º TESOUREIRO – Jagoanhara Seixas Vicente
2º TESOUREIRO - Luis Carlos Freire
CONSELHO FISCAL EFETIVO
1. Claudionor Barroso Barbalho
2. Paulo Sergio Varela
3. José Augusto Costa Junior
SUPLENTES
1. Francisco Queiroz
2. Genildo Mateus
3. João Hortêncio
ASSESSORIA DIVULGAÇÃO E MARKETING – Daliana Cascudo Roberti Leite
ASSESSORIA JURÍDICA – Rossana Maria Ferreira Costa Soares
 
Instituto Câmara Cascudo

O PSC é o partido que mais cresce no país. Saiba como!

CULTURA

PRAÇA DAS ARTES
Acontecerá nesta sexta feira, 15 de novembro, na Praça de Eventos Jota Keully, situada à Rua Luiz Correia de Sá Leitão - Assu RN, mais uma edição do Projeto Cultural PRAÇA DAS ARTES, nascido no ano de 2010, tendo a frente o poeta e produtor cultural Delzir Campelo. Deste espaço desejo sucesso. Parabéns!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ASSU ANTIGO

Fotografia tirada no dia da Ordenação de Pe. Américo Simonetti - 02/12/1956. Fotografia de Cleando Cortez Gomes.

Postado por Fernando Caldas

Partido de Feliciano quer duplicar bancadas no Congresso em 2014


PSC já lançou Pastor Everaldo (centro) como pré-candidato à Presidência e planeja candidaturas ao governo de três Estados. Marcondes Gadelha (à direita) é cotado para o governo da Paraíba

Rodolfo Borges, do R7

Com a exposição pública turbinada em 2013 graças às polêmicas protagonizadas pelo deputado Marco Feliciano (SP), o PSC (Partido Social Cristão) parte animado para as eleições de 2014. A meta, segundo o pré-candidato do partido à Presidência, pastor Everaldo Dias Pereira, é dobrar o tamanho das bancadas na Câmara e no Senado.

— É o que fizemos na eleição passada: praticamente dobramos [a quantidade de parlamentares]. Em 2003, tínhamos apenas um deputado. Na eleição seguinte, em 2006, o número subiu para nove. Agora, temos 17 deputados e um senador. Queremos dobrar a bancada na Câmara e eleger dois ou três senadores.

Everaldo avalia como positiva a exposição do partido durante o embate entre ativistas dos direitos dos homossexuais e Feliciano — cotado pelo partido para o Senado — quando o pastor assumiu a presidência da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), em março deste ano.

— Estamos numa democracia, graças a Deus. Todos têm o direito de se manifestar. Ficou provado que a comissão era o reduto de uma minoria da sociedade. O deputado Feliciano foi eleito democraticamente, é ficha limpa. Foi eleito pelo povo e pela maioria da comissão.

Estados
Além de mirar mais postos no Congresso, o PSC trabalha com pelo menos três candidaturas a governos estaduais. Em Sergipe, o senador Eduardo Amorim já lançou pré-candidatura.
Na Paraíba, os nomes cogitados pelo PSC são o do presidente estadual do partido, Marcondes Gadelha, e o de seu filho, o deputado federal Leonardo Gadelha. Um deles pode encabeçar o bloco formado por PT, PP e PSC.

Outro Estado em que o PSC pode lançar candidato é o Pará, onde o partido considera o nome do deputado federal Zequinha Marinho.

Do site do PSC Nacional

Postado por Fernando Caldas
A responsabilidade de um jovem é muito maior do que se imagina. Se ele quiser, pode mudar o Brasil! Sabendo disso, jovens que querem fazer a diferença, venham fazer parte da mudança! Filie-se ao PSC Jovem e mostre sua força

DILINA PRA CASAMENTO Era o ano de 1949. Walter de Sá Leitão namorava Evangelina Tavares, por apelido Dilina, filha do casal Maria Celeste ...