quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

ASSU DOS ANOS 50

Em suas publicações o jornal ATUALIDADE, no ano de 1950, trouxe uma série de fotografias de prédios do Assu que orgulhavam a cidade, à época. Destes quatro imóveis conseguimos identificar apenas três deles: O grupo Escolar Tenente Coronel José Correia (recém construído), a agência dos Correios e Telégrafos (com mureta frontal) e a Praça Getúlio Vargas. Alguém poderia identificar essa casa do canto direito?
 

 
Anjos da Paz, obra de arte de Lúcia Caldas



Se queres ser universal canta a tua aldeia.

Léon Tolstoi

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

É POTIGUAR DO ASSU, O REALIZADOR DA PRIMEIRA CAMPANHA ELEITORAL MARKETIZADA NO BRASIL

 
Foto da Galeria da ABAP - Associação Brasileira de Agentes Publicitários, de João Moacyr residiu em 969.


João Moacyr de Medeiros *25/04/1921 - Assu  +05/10/2008 - Rio de Janeiro  era agente de publicidade no Rio de Janeiro, para onde regressou no início da década de quarenta. Foi o realizador da primeira campanha eleitoral marketizada no Brasil.

João Moacyr de Medeiros ou doutor Medeiros como era mais conhecido nos meios empresariais do sul, centro-oeste e sudeste do Brasil, principalmente no Rio de Janeiro para onde regressou no início da década de cinquenta,  "tem trajetória marcante na propaganda brasileira". Fundou no ano de 1950, a JMM Publicidade (sigla do seu nome) que veio a ser uma das maiores empresas de publicidade do país, nos anos setenta e oitenta, com escritório na Rua Rua Almirante Barroso, centro do Rio, nas proximidades do Largo da Carioca. Cid Pacheco, cuja figura eu tive o prazer de conhecer no escritório da JMM, outro gigante da propaganda moderna, do marketing político eleitoral, era seu parceiro. Pacheco depõe que Medeiros  realizou "a primeira eleição marketing-orientada. Foi a eleição de Celso Azevedo para a prefeitura de Belo Horizonte,executada pelo publicitário João Moacir Medeiros, da JMM. Celso Azevedo era um estreante sem respaldo político. Foi orientado por uma agência de propaganda, sob ótica mercadológica, e só por isso venceu Amintas de Barros, um político profissional e de tradição, com uma sólida biografia. O nosso Marketing tem crescido muito desde então, e já começa inclusive a ser exportado. A pesquisa brasileira também já atingiu um nível alto."

Já o próprio Medeiros numa conferência quando da realização do  Seminário !Voto é Marketing", realizado pela UFRJ, em 1992, depões: "Em 1954, dois candidatos polarizavam a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte: Amintas de Barros, pelo PSD e Celso Azevedo, pela UDN. Foi o ano do suicídio de Getúlio Vargas, que estava em plena glória, mas também em pleno combate, um ano marcado por grande comoção política.

Juscelino Kubitschek, na época governador de Minas, também estava em plena glória. Amintas de Barros era tido como imbatível por ser o candidato de Juscelino e de Getúlio.
A UDN resolveu lançar outro candidato. Então, fui chamado pelo Magalhães Pinto, que me fez um pedido com ceticismo: "Veja que propaganda você pode fazer para o Celso não perder muito feio... "Celso Azevedo tinha também o apoio de um pequeno partido, o PDC, Partido Democrático Cristão. A eleição ia acontecer em um prazo de cinco semanas.

Restou-me a improvisação. Eu nunca dispensei a pesquisa porque sempre fui um repórter. Procurei alinhar as informações a respeito do Celso Azevedo. Ele era um jovem engenheiro de 40 anos , nunca havia ocupado cargos públicos e era muito tímido. Sabia fazer as coisas, mas não sabia falar em público. Era um homem de bem, o currículo podia ser resumido nisto. Amintas de Barros era um político populista do velho estilo, gostava de tomar uma "cachacinha" como o povo; uma pinga mineira; orador inflamado; brilhante criminalista e uma figura muito conhecida em Belo Horizonte, principalmente por suas participações nos júris populares. Dizia-se então que Amintas não podia perder. Tinha o apoio de JK e de Getúlio, e tinha também o apoio do PSD mineiro. Talvez um dos partidos mais fortes da história brasileira e do PTB de Vargas. O que podia fazer por Celso Azevedo? Eu perguntava às pessoas um pouco "mineiramente": "Escuta aqui, eu sou de fora, estou de passagem, sou um caixeiro viajante. Estou ouvindo falar da eleição, da campanha... Me fala aí, quem você acha que vai ganhar?" Diziam: "Tem o Amintas Barros, esse é o certo. Tem também um outro para fazer páreo." Depois apareceu um outro candidato, mas não teve importância.
Conseguimos polarizar a eleição entre Amintas de Barros e Celso Azevedo. Descobrimos numa pesquisa, que Belo Horizonte nunca havia tido um prefeito natural da cidade.

Portanto, seria o primeiro filho de Belo Horizonte a governar sua cidade natal. Era o lado que poderia ser explorado do ponto de vista emocional. Nós procuramos tirar partido daí.

Uma pesquisa entre o povo e com os motoristas de táxi e os barbeiros, que eram fontes de informação me levou a seguinte conclusão: a única qualidade do Celso Azevedo que podia ser explorado, era o fato de ele ser um engenheiro. Eu perguntava às pessoas: "Esquecendo o nome, esquecendo o candidato, você escolheria entre um político, que é um advogado brilhante, ou um engenheiro? Quem você acha que pode resolver os problemas da sua rua, do seu bairro, da sua cidade?" A maioria das pessoas respondia que preferia o engenheiro.

Nós chegamos a conclusão que, numa eleição, as pessoas estão interessadas sobretudo na sua rua, no seu bairro, na sua cidade. O aspecto partidário, as ligações ideológicas, nada disso tem importância. Então eu imaginei que as pessoas tinham que decidir entre um engenheiro, que podia resolver os problemas da cidade, os problemas do bairro, e um político. Posso dizer que foi a primeira campanha de posicionamento: o engenheiro de um lado, o político do outro.

A campanha ocorreu em três semanas. Fizemos uma série de anúncios. O primeiro deles dizia: "Os problemas de Belo Horizonte são problemas seus, mas são problemas técnicos.

Confie sua solução a um técnico, a um engenheiro, a um homem capas: Celso Azevedo". Esse era o tema fundamental da campanha. Descobriu-se também que o povo tinha aspirações muito concretas. Então, a nossa proposta ao Celso foi que ele não fizesse promessas muito grandes, que a campanha girasse em torno de algumas propostas, porque elas perdem credibilidade. Ele concentrou sua plataforma em torno de dois itens: o problema de transporte coletivo para os bairros mais distantes e o problema de calçamento de algumas ruas. Com calçamento, o transporte poderia chegar mais longe, mas não era o calçamento de asfalto! Ele ia para os bairros, fazia pequenas reuniões e explicava como calçar aquela rua com pé-de-moleque - um sistema anterior ao paralelepípedo, que os escravos mineiros adotavam no calçamento das velhas cidades. Se o transporte não chegava porque não havia uma ponte, ele fazia uma exposição simples de quantos sacos de cimento, quilos de ferro, vergalhões, e de quanto tempo de trabalho seriam necessários para construir aquela ponte. Ele ganhava credibilidade do eleitor mostrando que sabia fazer as coisas, que sabia resolver os problemas.

O resultado dessa campanha foi realmente inesperado. Ela teve o apoio do rádio com um jingle que se tornou extremamente popular. Ele tinha uma letra criada por mim e musicada pelo Sinval Neto. Dizia assim: "O povo reclama com razão / Minha casa falta água / Minha rua não tem pavimentação / Mas não basta reclamar, meu senhor / É preciso votar no prefeito de valor. Era uma letra simples, mas abordava exatamente uma coisa: que não bastava reclamar, era preciso votar, era preciso fazer uma escolha. Foi feito um programa de informação de rádio, convidamos o povo, não para os grandes comícios, mas para reuniões em que Celso mostrava como resolver os problemas sem discursos. Sem grandes discursos e sem promessas; só aquelas em que o povo pudesse acreditar.

De propósito, nós esquecemos o outro candidato. Achamos que devíamos fazer campanha a favor do Celso Azevedo e não contra o Amintas de Barros. Eu nunca ocupei o nosso tempo e atenção do nosso ouvinte, do nosso eleitor, com histórias sobre o adversário. As histórias sobre o adversário sempre colaboram contra nós. Foi o esquema que deu certo.

Diziam que o Amintas não podia perder porque tinha o apoio de Getúlio Vargas no ano do seu suicídio. A eleição foi em outubro. Em julho, três mesa antes da eleição, Vargas foi a Belo Horizonte e foi fotografado abraçado com o Amintas de Barros. Em agosto, o residente se suicidaria. O PSD mineiro e o PTB exploraram esse fato, lançando um folheto que mostrava a foto com a seguinte legenda: "Um voto no Amintas é uma pétala de rosa no túmulo de Getúlio". Isso era uma exploração sentimental enorme. E nós não podíamos combater Getúlio; ele estava morto!

Para concluir, em três semanas de campanha, Celso Azevedo foi eleito por maioria absoluta. Quando Amintas se deu conta e quis reagir, já era tarde. Esta, em resumo, é a primeira de uma campanha de Marketing eleitoral.

Na minha opinião, o voto é Marketing na medida em que você leva a mensagem do candidato ao conhecimento de muitos. Muitas vezes o candidato é desconhecido de muitos; outras, uma de suas faces ou ideias é desconhecida. Então, é preciso projetar o candidato e tentar fazer com que suas ideias sejam focalizadas. O Marketing tem esse valor."

Eis, portanto, um pouco da trajetõria de João Moacyr de Medeiros que engrandece o Rio Grande do Norte, especialmente o Assu, sua terra natal. Afinal de contas, não é a toa que o Assu, através dos seus filhos ilustres tem tradição de pioneirismo.

Em tempo: Eis um importante depoimento publicado em o Jornal do Brasil, edição de 19 de junho de 2016 da conceituada jornalista e colunista daquele importante jornal chamada Anna Ramalho, que diz assim: "Medeiros foi um gênio da propaganda. O Jornal Nacional foi assim batizado por sua sugestão: na época do seu lançamento, era patrocinado pelo Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, principal cliente da agência." Escreve mais ainda aquela jornalista dizendo que Moacyr teve outras invenções como "o tema ponte aérea, criado para a Real Aerovias, ainda na década de sessenta". E aquela ex-funcionária da JMM não dispensa elogios a pessoa do seu ex-patrão afirmando que Medeiros "é um exemplo de pessoa decente, do brasileiro que soube ganhar muito com o seu trabalho, mas sempre de forma digna, sem cambalachos e maracutaias."

E quem não se lembra da propaganda do guarda chuva do Banco Nacional de Minas Gerais já referenciado acima, que abria durante os anos sessenta e setenta, o Jornal Nacional, da TV Globo? Era, portanto, de criatividade, criação da empresa de publicidade daquele ilustre assuense, mistura de potiguar com carioca chamado João Moacyr de Medeiros, cuja figura eu tinha laços de amizade e parentesco próximo pelo lado da família Lins Caldas, de Sacramento/Ipanguaçu e Assu-RN.

Fernando Caldas


Um comentário:
 

Angelo Alexei Castor14 de out de 2009 07:18:00
Valeu Caldas! Como neto do dr Amintas de Barros,se ainda hoje eu pudesse, como vim a saber pelo seu intermédio, era o pescoço deste grande expoente, o senhor Moacyr, que eu deveria apertar! Ora bolas...
    Um grande abraço!

Privatização da Política

O motorista de um dos taxis que tomei estes dias, no Distrito Federal, me falou da lealdade de voto para o governador que lhe havia dado um lote para morar. Pouco antes, uma atendente comercial me disse de sua lealdade ao Presidente que tinha dado um diploma a seu filho,graças ao PROUNI. Estes são dois de dezenas de milhões de votos de uma política privatizada, em que a lealdade é ao político que teria feito um favor, não ao País que precisa de bons dirigentes.

Isto é uma privatização da política.
 

O eleitor ignora seus direitos. O lote recebido pelo taxista não era do governador, aliás, um latifundiário, era do Estado e ele, taxista, tinha direito de receber, (sem esquecer o papel governador em agilizar o direito do cidadão). O diploma do filho da atendente foi conquistado pelo próprio filho, mesmo beneficiado por uma lei feita pelo presidente. E tanto o lote quanto o diploma são fatos de interesses nacionais. Mas não têm sido vistos assim.
 

O programa Ciências sem Fronteiras, claramente de interesse nacional, para criar uma base científica no País, tem sido visto como um programa de interesse privado para o aluno que recebe a bolsa, e não para o País que vai se beneficiar do trabalho do novo cientista. ela interessa ao futuro do País. A bolsa família foi criada para servir ao País, garantindo condições para as crianças pobres irem estudar, no lugar de trabalhar, mas hoje é apresentada como um programa de interesse apenas privado à família que a recebe e fica em débito eleitoral, como o taxista e a atendente e milhões de outros eleitores.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015



PEÇO A DEUS
.
Todos os dias,
peço a Deus
que minha memória
jamais me abandone.
Não suportaria que ela,
levasse consigo,
a chuva que via de minha janela;
o azul de cada manhã;
as brincadeiras de rua;
o jardim no quintal de casa;
meu primeiro amor;
meus amigos de verdade.
Não quero minha morte
despida de nostalgia.
Peço a Deus,
que não me prive desta despedida.
Do último abraço em minhas lembranças.
De um muito obrigado,
à minha infância.
.
__ Bruno de Paula
Pela rua deserta... um violão,
Com arpejos sonoros - procurando
Harmoniza a minha solidão

Renato Caldas

UMA TROVINHA IRREVERENTE DE RENATO CALDAS

Fotografias do blog: paginarsaitesblogs.blogspot.com
Andorinhas sobre a torre da igreja matriz de São João Batista, de Assu/RN. Me faz relembrar uma trovinha do poeta Renato Caldas que um dia, participou de um Concurso Nacional de Trovas, mandou essa trova irreverente para sua desclassificação, que diz assim:

Uma andorinha assustada
Por cima dos capitéis
Pensa em dar uma cagada
Na cabeça dos fieis.



"Ponho-me, às vezes, a olhar para o espelho e a examinar-me,
feição por feição: os olhos, a boca, o modelado da fronte,
a curva das pálpebras, a linha da face ...
E esta amálgama grosseira e feia, grotesca e miserável,
saberia fazer versos? Ah, não! Existe outra coisa ... mas o quê?
Afinal, para que pensar?
Viver é não saber que se vive.
Procurar o sentido da vida, sem mesmo saber se algum sentido
tem, é tarefa de poetas e de neurasténicos. Só uma visão de conjunto
pode aproximar-se da verdade. Examinar em detalhe é criar novos detalhes.
Por debaixo da cor está o desenho firme e só se encontra o que se não procura.
Porque me não esqueço eu de viver ... para viver?"


______ Florbela Espanca 
em "Diário do Último Ano"

 Isabel Almeida

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

CASA DA CARIDADE
No prédio onde atualmente está edificada a unidade educacional Complexo Instituto Padre Ibiapina, no ano de 1864, foi fundada a “Casa da Caridade” (prédio no fundo do canto esquerdo) pelo Padre José Antonio de Maria Ibiapina, cearense de Sobral, onde nasceu em 05 de agosto de 1806, na fazenda Morro do Jaibara. Ordenou-se em 1853 e faleceu em 19.02.1883. 

No Assu, na intenção de amparar crianças órfãs, ele fundou o “Colégio das Irmãs de Caridade”, com 30 recolhidas e irmãs religiosas, mantidas pela confraria do glorioso São João Batista, à custa do seu patrimônio.

Em 1862 Ibiapina esteve pela primeira vez em Assu, em companhia do “irmão” Inácio. Em fevereiro de 1865 voltou e visitou a Casa da Caridade, quando revelou: “tenho simpatia pelas ruínas”. (Silveira, 1995; 111).

Essa Casa funcionou (mesmo que precariamente) até o ano de 1948, quando a Paróquia de São João, numa parceria com a Congregação das Filhas do Amor Divino, transformou-a em educandário com a denominação de Instituto Padre Ibiapina, numa alusão ao idealizador daquele empreendimento educacional e de proteção às crianças desamparadas.
Fonte: Assu dos Janduís ao sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

Disposição de deputado em derrubar veto a Projeto de Lei é destacada na imprensa

O exemplar deste domingo (04) do jornal O Mossoroense deu repercussão à decisão do deputado estadual reeleito George Soares (PR) de, a partir da próxima legislatura, empenhar-se a fim de conseguir, no plenário da Assembleia Legislativa do RN, derrubar o veto da então governadora Rosalba Ciarlini (DEM) a um Projeto de Lei de sua autoria.
Trata-se da proposta que sugere a isenção integral do pagamento do Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Qualquer Bem ou Direito sobre os imóveis de São Rafael.
Aprovado de maneira unânime tanto na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) quanto no plenário da ALRN, o Projeto de Lei recebeu veto da governadora sob a alegação de inconstitucionalidade.
Veja a reportagem sobre o assunto n’O Mossoroense deste domingo clicando AQUI.

Acarienses mostram orgulho pela cidade que teve zero homicídio em 2014

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Enquanto cidades seridoenses como Caicó, Currais Novos, Parelhas, Jucurutu, Ouro Branco, Jardim de Piranhas e Lagoa Nova sofreram em 2014 com a escalada da violência, notadamente no crescimento dos homicídios, outros municípios da região celebram um clima de paz com nenhum assassinato registrado no ano que passou.

É o caso de Acari, cidade do Seridó com população estimada em 2014 em 11.349 habitantes. De tradição pacata, nenhum homicídio foi registrado no ano passado. Tal feito tem sido comemorado pela população nas redes sociais, como pode ser visto num banner criado por uma página de uma comunidade do Facebook, mostrando duas pombas da paz planando em frente à Matriz de Nossa Senhora da Guia, padroeira local. Orgulhosos, os acarienses estão compartilhando fortemente a imagem.

http://marcosdantas.com/



Redação e Oficinas de A República
Tavares de Lyra com Frei Miguelinho, Ribeira

domingo, 4 de janeiro de 2015

Dê valor o que você tem.

Certa vez, o notável poeta Olavo Bilac encontrou-se com certo amigo que lhe pedira um texto para anunciar no jornal da cidade, sobre a venda de um sítio. de sua propriedade, Bilac escreveu: 

"Vende-se uma encantadora propriedade onde cantam os pássaros ao amanhecer, no extenso arvoredo, cortado por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes na varanda."

Dias depois, Bilac se encontro com o amigo e pergunta:"Vendeu o sítio?" - Não Bilac,d depois daquele seu texto, desisti da venda do sítio! Foi quando eu percebi da maravilha que tinha!


A beleza ideal está na simplicidade calma e serena.!
*/Johann Goethe

GOVERNO IVAN JÚNIOR INDICA SECRETÁRIA ADJUNTA DA SEMTHAS COMANDADO NO ESTADO PELA 1ª DAMA JULIANE FARIAS


Pertencendo ao Partido dos Trabalhadores PT a secretária de Ação Social do governo 
Ivan Júnior foi nomeada  auxiliar adjunta da Semthas comandada no estado pela 1ª dama 
Juliane Farias. 

Leilane Maira deve afastar-se de imediato da função comissionada do governo 
"Trabalho e Trabalho" para servir a gestão do governador Robinson Farias.

Do blog de Aluízio Lacerda
"Queria construir uma ruína para salvar a palavra amor."
*/Manoel de Barros

Manoel do Côco-10/07/2013 RN/Natal

Morre em Natal, aos 67 anos, o repentista potiguar Manoel do Côco

Ele estava internado há 15 dias em decorrência de um câncer.
Manoel do Côco era considerado um dos maiores repentistas do país.

Do G1 RN
Manoel do Côco estava internado há 15 dias (Foto: Canindé Soares/G1)Manoel do Côco estava internado há 15 dias
(Foto: Canindé Soares/G1)
O repetinsta potiguar Manoel do Côco morreu na noite desta sexta-feira (2) em decorrência de um câncer. Ele estava internado há 15 dias no Hospital Santa Catarina, na Zona Norte deNatal. Familiares informaram que o velório acontece no Casa de Velório Sempre, no bairro Potengi, e o enterro às 16h30 no cemitério de Nova Descoberta.
Manoel Francisco Basílio - o Manoel do Côco - era considerado um dos maiores repentistas do país. Natural do município de Barcelona, no interior do Rio Grande do Norte, sempre se preocupou em retratar a cultura do estado em seus trabalhos. Em 1997, lançou o CD Emboladas, onde interpretou as emboladas Calor da vaquejada, Cheiro de gado, Cheiro do Norte, Compadre Bill, Jogo dos bichos, Saudades do Nordeste, Sou de Natal e Sou rei da noite, todas de sua autoria. A partir da repercussão desse disco, fez apresentações no programa Domingão do Faustão, da TV Globo, além dos programas Fantástico e Globo Esporte.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...