GARRINCHA
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
Esse personagem fazia parte das publicações da revista O CRUZEIRO. Alguém lembra dele?
De: eu vivi os anos 60/70/80
segunda-feira, 11 de outubro de 2021
Maria Bethânia é eleita nova imortal da Academia de Letras da Bahia
Cantora baiana de 75 anos vai ocupar a Cadeira 18, que era ocupada pelo historiador e professor Waldir Freitas Oliveira, que morreu em junho. O patrono da cadeira é o advogado Zacarias de Góes e Vasconcelos.
Por g1 BA
Maria Bethânia é a nova imortal da Academia de Letras da Bahia (ALB). — Foto: Jorge Bispo / Divulgação
A cantora baiana Maria Bethânia foi eleita nesta segunda-feira (11) a mais nova imortal da Academia de Letras da Bahia (ALB).
Bethânia vai ocupar a Cadeira 18, que era ocupada pelo historiador, ensaísta e professor Waldir Freitas Oliveira, que morreu no dia 17 de junho deste anos, aos 92 anos. A cantora será a 5ª titular da cadeira que tem como patrono o advogado Zacarias de Góes e Vasconcelos.
Apesar de Bethânia não ter uma produção literária de destaque, a ALB usou como justificativa para a eleição, o fato da cantora ser “uma defensora das letras”, e "divulgar em seus espetáculos as obras de nomes como Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Sophia de Mello Breyner Andresen, Guimarães Rosa entre outros."
A Academia de Letras da Bahia ainda destacou que Bethânia “escreveu e divulgou textos de sua própria autoria, tendo pontuais incursões na composição”.
Nos registros literários, Bethânia aparece como autora de poucas obras, entre elas, Omara & Bethânia - Cuba & Bahia, livro que acompanhou o DVD de mesmo nome, que registrou o encontro da baiana com a cantora cubana Omara Portuondo.
Entre as poucas composições de Bethânia estão canções como Trampolim, Luz da Noite, Pássaro Proibido e Caras e Bocas, todas em parceria com o irmão Caetano Veloso. Além de Carta de Amor, com Paulo César Pinheiro e outras duas composições com Rosinha de Valença, Cana Caiana e Reino Antigo.
Nascida em Santo Amaro da Purificação, Maria Bethânia Teles Veloso tem 75 anos e tem mais de 55 anos de carreira na música.
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Homem é preso em flagrante por maus-tratos a cavalo no RN
Cavalo vítima de maus-tratos foi açoitado por não conseguir carregar peso de carroça. Dono foi preso na Zona Sul de Natal. — Foto: GMN/Divulgação
Um homem foi preso, nesta quinta-feira (7), pelo crime de maus-tratos contra um cavalo em Natal. Segundo o Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal, o suspeito foi detido em flagrante quando açoitava o animal, que estava "debilitado".
O caso aconteceu na Avenida dos Pinheirais, no bairro Neópolis, zona Sul da capital. De acordo com os guardas municipais, a equipe foi ao local após denúncia de um morador da região, que acionou o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) pelo número 190.
O denunciante afirmou que o homem estava batendo no animal ferido, que não suportava o peso do material carregado na carroça à qual estava preso.
“Quando a guarnição chegou ao local encontrou o cavalo muito debilitado, magro, com fome, sede e sem condições de suportar o peso da carroça. O denunciante chegou a relatar que o animal chegou até mesmo a cair no solo devido a insistência do suspeito em conduzir a carroça”, contou o coordenador do grupamento ambiental, Isaac Cruz.
Os guardas municipais providenciaram água e alimento para o animal e acionaram a equipe da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur) para fazer o resgate do animal, que foi levado ao curral municipal.
O suspeito foi preso e conduzido à Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema) onde foi registrada a prisão em flagrante. O detido vai responder por maus-tratos de animal e por ameaça contra o denunciante.
O crime de maus tratos contra animais pode ser punido com prisão de três meses a um ano e multa. Segundo o município, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço, devido à morte do animal. Se o crime for cometido contra cães ou gatos a pena sobe para 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda.
Fonte: G1RN
TROVAS Rizolêta Matuck
domingo, 10 de outubro de 2021
Casa Rosa
Pai nosso que estais no céu e no voo dos passarinhos. Na abelha que faz o mel, no vento em redemoinhos. Nos barquinhos de papel, no gosto doce dos vinhos. Nas rimas de um menestrel cantando a dor dos sozinhos. No desenho em carrossel, das aves voltando ao ninho. E que a sua luz sagrada deixe sempre iluminadas as curvas de meu caminho. Jenario de Fatima
sábado, 9 de outubro de 2021
PRA QUEM NUNCA VIU TUDO ISSO NÃO SABE O QUE É SERTÃO.
Pesquisadores que registraram primeiras pegadas de dinossauro no RN procuram novos vestígios na região
Especialistas visitaram localidade perto de Assu no mês passado e têm previsão de voltar em dezembro. Professora da UFRN explica como primeiras pegadas foram achadas.
Por Igor Jácome, g1 RN
Após a divulgação da descoberta das primeiras pegadas de dinossauro registradas no Rio Grande do Norte, os pesquisadores responsáveis pelo estudo continuam investigações na área para buscar novas marcas do tipo.
Uma visita ao local onde os primeiros registros foi realizados foi realizada em setembro e outra está programada para dezembro. Alguns vestígios já foram encontrados, mas os cientistas consideram que é cedo para confirmar se são novas pegadas.
"Vimos novas possibilidades. Tem outras áreas mais afastadas que também precisam ser investigadas. É precipitado dizer, mas algumas estruturas que a gente viu têm essa possibilidade. É preciso investigar com mais afinco", disse a professora Maria de Fátima Santos, da UFRN.
As primeiras pegadas registradas no solo potiguar, que teriam cerca de 120 milhões de anos, foram encontradas quase que por acaso. Mas não teriam sido sem um olhar científico.
A descoberta foi da professora, Maria de Fátima, que atuou como diretora do Museu Câmara Cascudo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e já está aposentada.
Ela contou que acompanhava um geólogo que coletava dados na localidade Fazenda dos Pingos, no Oeste potiguar, quando se deparou com as pegadas. O que para outras pessoas pareceria um buraco formado pelo acaso em uma pedra, despertou a atenção da cientista.
"O primeiro momento que eu vi essas marcas, eu estava passando pelo local. Estava em companhia de um geólogo que desenvolvia uma dissertação de mestrado naquela localidade e enquanto ele coletava os dados dele eu disse que daria uma caminhada. Nessa caminhada, eu encontrei umas marcas que chamaram muita atenção", lembra.
O local fica na Formação Açu da Bacia Potiguar, próximo à cidade de Assu, cerca de 200 quilômetros distante da capital Natal.
Fátima contou que registrou as formações em fotos, mesmo não sendo o horário mais apropriado, por volta do meio-dia. Ela explica que a luz solar intensa atrapalha o registro de alguns detalhes.
Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN
"Eu continuei impressionada com aquilo. Então mandei aquelas fotos para o dr. Giuseppe Leonardi", lembra.
O professor citado por ela é o autor principal do artigo que divulgou a descoberta. Italiano naturalizado brasileiro, ele morou muitos anos no país e foi um dos cientistas que estudou o Vale dos Dinossauros, em Sousa, na Paraíba, se tornando uma referência mundial no assunto.
A professora da UFRN conseguiu trazer o pesquisador de Veneza ao Brasil para ver as marcas de perto. "Ele ficou impressionado, encantado, feliz", conta. Novas fotos foram registradas e o artigo foi publicado em setembro, com a descrição do material informado. Esse processo demorou vários anos.
Fátima explica que as marcas de pegadas possuem características singulares, como a formação de uma borda, que os cientistas chamam de "borda de expulsão".
"Isso é muito peculiar das pegadas, que a gente observa até mesmo no nosso dia-a-dia. Quando a gente pisa numa sedimento, numa superfície que não está consolidada, é natural que se forme essa borda de expulsão. Porque se o pé afunda, ele vai expulsar alguma coisa que está ali embaixo. No nosso achado, estão as bordas de expulsão muito nítidas, muito características", aponta.
A professora contou que as marcas foram deixadas no local e que há possibilidade de serem feitas réplicas de gesso. A retirada das formações para um museu demandaria autorizações e vários equipamentos, segundo explicou.
Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN
O achado
De acordo com os pesquisadores, os dinossauros habitaram o estado há cerca de 120 milhões de anos, no período chamado de Cretáceo.
Os vestígios são de duas espécies diferentes: um saurópode, com cerca de 9 a 12 metros de altura, e um ornitópode, com cerca de 8 metros de comprimento.
Reconstrução artística dos produtores de vestígios, mostrando o provável ambiente de vida dos animais — Foto: Arte/Guilherme Gehr
As duas espécies identificadas eram herbívoras, ou seja, se alimentavam apenas de folhas. Os saurópodes são os famosos dinossauros pescoçudos, segundo os pesquisadores. Já os ornitópodes tinham como características as patas que lembram as de aves.
Fósseis de dinossauros já chegaram a ser identificados na Bacia Potiguar, mas essa formação geológica abrange também uma parte do Ceará e as descobertas ocorreram no lado cearense da bacia.
O processo de descoberta e identificação foi publicado no último dia 27 de setembro em artigo na edição especial em homenagem a Diógenes de Almeida Campos do periódico “Anais da Academia Brasileira de Ciências”.
O trabalho é assinado pela professora Maria de Fátima C. F. dos Santos (UFRN), que já está aposentada; Fernando Henrique S. Barbosa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e por Giuseppe Leonardi, do Instituto Cavanis (Veneza, Itália).
sexta-feira, 8 de outubro de 2021
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