segunda-feira, 26 de setembro de 2022

 Natal não há tal

Antiga sede social do ABC Futebol Clube na Avenida Afonso Pena com Rua Potengi. Projeto do arquiteto Aguinaldo Muniz, que também idealizou o cinema Nordeste, na Cidade Alta. Foto: Jaeci Emerenciano Galvão


quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Sabia que Tércio Tinoco é o único político do RN a destinar recursos para instituições ligadas a causa das pessoas com deficiência? Nos anos de 2021 e 2022 foram destinados R$ 660.000,00 para importantes entidades. 😀

Nunca na história de Natal um vereador fez isso, acredita? Entre as beneficiadas estão: Hospital Varela Santiago, GAAC, Casa Durval Paiva, APAE Natal, Neurinho, ADOTE, AMICO, SERES, SADEF RN, SUVAG, ASNAT, ADEVIRN, APAARN, APARN, Heitor Carrilho, Instituto dos Cegos, Federação das APAES, entre outras.

Isso sim é compromisso! Agora, Tércio quer fazer muito mais em todo o RN. Com o seu apoio e voto, isso será possível. Dia 02 de outubro vote 4️⃣4️⃣8️⃣8️⃣8️⃣✅

#PraCegoVer post de Tércio Tinoco falando sobre destinação de recursos destinados a instituições ligadas a causa das pessoas com deficiência. O post é composto por uma foto de Tércio usando camisa polo azul e uma informação de quanto foi destinado 




segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Fernando Caldas

Fatos e Fotos de Natal Antiga
Poraícomtlbarbosa
 
Casa do estudante, Natal-RN
 
A edificação está situada na Praça Lins Caldas. Construído em 1856 para abrigar o Hospital de Caridade, a partir de 17 de setembro de 1914 o prédio recebeu a instalação do Batalhão Policial Militar. Em novembro de 1935, o prédio foi palco de intenso combate durante a chamada Intentona Comunista. Desde 22 de agosto de 1956, funciona no local a Casa do Estudante. 
 
Fonte: http://www.ipatrimonio.org/natal-casa-do-estudante/...… Ver mais
— em Casa do Estudante do Rio Grande do Norte - CERN OFICIAL/Natal.
 

 

 Pode ser uma imagem de texto que diz "ORDEM PROGRESSO QUEIMA DE FOGOS 200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL no primeiro minuto do dia de setembro de 2022, um espetáculo de cores fogos na Torre de TV de Brasília marcará a chegada do Bicentenário 7 DE SETEMBRO 00:00 TORRE DE TV DE BRASÍLIA"

Feira: Arte de Wagner Oliveira. Assu/RN.


domingo, 4 de setembro de 2022

O professor João Tibúrcio da Cunha Pinheiro

O velho mestre do Atheneu, de voz mansa, infexível, cautelosa fez a história da primeira vogal no latim, grego, galego, português, nas línguas neo-latinoas

14/11/2020 09h43
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Por: Adrovando Claro
O professor João Tibúrcio da Cunha Pinheiro

          Segundo o professor e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o professor  “João Tibúrcio da Cunha Pinheiro” (1845-1927), ensinou Latim e Português mais de 58 anos, na sua vida política foi liberal, chegou a Deputado Provincial no biênio 1878-1879 sob a égide luzia de Cansanção de Sinimbu, mas sem evidências exaltas. No Atheneu, desde 1868, mas já ensinava antes. Seu jubileu em 1919, determinou  um movimento emocional. Verificara-se que aquele velho de cabelo meio rente na cabeça chata, lento, gordo, bonachão, sereno, fora mestre de quase toda a gente alfabetizada em Natal.

Aposentou-se em 1927, ano em que faleceu, porque ensinar para ele era sinônimo de viver. Em 1928 mereceu um busto de bronze na praça que leva o seu nome na cidade alta. Primeira homenagem oficial e pública a um professor. Foi meu mestre de latim. Vez por outra, aos domingos, vinha “passar o dia” em nossa chácara no bairro Tirol. Podia perguntar e ouvi-lo dissertar sem livro, de memória, claro e natural como água no monte. Onde fora estudar? Era autoridade tradicional e decisiva. Ninguém dessa época consultava-no como a um oráculo tranquilo e sem pitonisa intermediária. Devo-lhe, entre outras lições, advertir-me contra o latim hipotético dos filólogos e as locuções imaginadas nas explicações magistrais.          

O velho mestre do Atheneu, de voz mansa, infexível, cautelosa fez a história da primeira vogal no latim, grego, galego, português, nas línguas neo-latinoas. Na sua casinha na Praça das Laranjeiras, a última antes da descida para o Passo da Pátria, em espreguiçadeira de lona, junto à primeira janela, lia sozinho, em voz alta, os clássicos latinos nas tarde infindáveis do verão tropical. Ia visita-lo, levando charutos baratos (os bons tocava-os pelos pacaias), ouvir-lhe a entonação  meticulosa e sonora do latim imperial. “Tibulo está me fazendo companhia”, dizia-me, triste e feliz.    

Carlos Frederico de O. L. da Câmara - Fonte: ONTEM – memórias –Luís da Câmara Cascudo – EDUFRN – Editora da UFRN.

Acabaram-se comigo todos os meus soluços.
Todos os meus gritos.
Todas as minhas tempestades.
Eu agora saio a procurar onde de novo achar todos os meu soluços,
Todos os meus gritos, todas as minhas tempestade.
 
Caldas, poeta do Assu



 
 

 
 

sábado, 3 de setembro de 2022

Não chore à beira do meu túmulo, eu não estou lá. Estou no soprar dos ventos, nas tempestades de verão e nos chuviscos suaves da primavera. Não chore à beira do meu túmulo, eu não estou lá. Estou no brilho das estrelas e no cantar alegre dos pássaros. Não chore à beira do meu túmulo, eu não estou lá, eu não morri.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Por João Lins Caldas

Oh! os que somos
Oh! os que seremos
Oh! os que vimos por toda a eternidade para irmos por toda a eternidade!...
Todos os que somos sempre seremos.

 

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

NATAL NA REVISTA TIME E NO CAMINHO DA SEGUNDA GUERRA

TOK DE HISTÓRIA

 

 

Rostand Medeiros 

Em 24 de novembro de 1941, poucos dias antes do ataque japonês à base de Pearl Harbor, no Havaí, razão da entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, a revista norte-americana Time publicou uma interessante matéria que apresentava os negócios da empresa de aviação Pan American Airways, conhecida como Pan Am, no Brasil. Nessa época a empresa construía doze bases aéreas em nosso país, sendo a principal Parnamirim Field. 

Mesmo com os Estados Unidos ainda não estando oficialmente em guerra contra os países do Eixo, nesse texto é possível perceber que para esses jornalistas a participação dos na Guerra já era o assunto do dia. Vemos também a visão dos americanos em relação às relações do Brasil com os Estados Unidos e detalhes ligados à construção da grande base de Parnamirim, inclusive os problemas. Narra também os acontecimentos em Parnamirim Field, inclusive pretensos casos de sabotagem, situação que também foi comentada pelo escritor potiguar Lenine Pinto em seu livro Natal, USA (1995). 

Revista Time, Estados Unidos, págs. 89 a 92, Segunda-feira, 24 de novembro de 1941, Volume XXXVIII, Número 21.

No final do texto fica evidente um recado transmitido pela revista Time para pressionar as autoridades brasileiras a realizarem a paralisação das atividades das empresas aéreas LATI (italiana) e Condor (brasileira, mas de controle alemão). 

Esse texto da revista Time é um retrato de um momento delicado em nossa história. Um momento que se situa poucos dias antes da entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra. E apenas quatro dias após o ataque japonês a Pearl Harbor, chegaram em Natal seis hidroaviões PBY-5 Catalina da Marinha dos Estados Unidos (US Navy), do esquadrão VP-52, mostrando o início do total engajamento dos militares norte-americanos em Natal. 

NEGÓCIO: PAN AM NO BRASIL 

Revista Time, Estados Unidos, págs. 89 a 92, Segunda-feira, 24 de novembro de 1941, Volume XXXVIII, Número 21.

A vulnerável ponta oriental do Brasil, que se destaca como um polegar dolorido em todos os mapas da grande estratégia dos Estados Unidos, é para uma corporação americana já uma frente de combate ativa. A corporação: Pan American Airways. 

Nessa região as linhas da Pan Am seguem paralelas às companhias aéreas do Eixo; e lá, por ordem do governo dos Estados Unidos, a Pan Am estava ocupada na semana passada melhorando ou construindo doze bases aéreas.

As dificuldades no caminho da Pan Am são tão reais quanto a guerra e não muito diferentes dela. Os homens da Pan Am confrontam agentes, espiões e empresários do Eixo todos os dias. Um relatório de progresso sobre a nova rede de aeroportos, que chegou a Manhattan na semana passada, foi lido como um comunicado de guerra.

Técnicos norte-americanos papeando com trabalhadores natalenses, fazendo cena para a câmera.

As doze bases estão no Amapá, Belém, São Luiz, Camocim (Ceará), Fortaleza, Natal, Recife, Maceió e na Bahia. Sete são aeroportos para aviões e cinco locais para serem utilizados por hidroaviões (A Pan Am ainda está negociando outro aeroporto na Bahia.) Em cada projeto trabalham de 500 a 800 homens.

Para um programa de construção deste porte, que requer 6.000.000 barris de emulsão asfáltica apenas para as pistas, a Pan Am (uma empresa de transporte) não estava inicialmente equipada. Formou uma subsidiária chamada Airport Development Program (ADP), contratou a Haller Engineering Associates como consultora em estabilização de solos e conseguiu que a Bitumuls of Brazil, Inc. construísse plantas para fazer e misturar o material de revestimento. 

Por deferência aos sentimentos brasileiros, não estão envolvidos engenheiros do Exército dos Estados Unidos, mas todo o projeto foi adiado no início por dúvidas brasileiras. Depois foi adiada pela própria inexperiência da Pan Am, pela chegada tardia das máquinas, pelo excesso de executivos (em Natal, por um tempo, eles superaram em número os homens de macacão). Nenhum campo ainda está completo. Mas de agora em diante mais atrasos serão causados ​​pelo Eixo – como alguns já foram.

Um Lockheed L-18 Lodestar da Royal Air Force (RAF). Fabricados nos Estados Unidos, aviões similares so da foto passaram por Natal a caminho da Inglaterra.

O ponto de partida para África, a Lisboa sul-americana, é Natal. Há Lodestars [1] para os britânicos, que decolam para Bathurst [2] a 1.850 milhas de distância (2.978 km). Lá, o Capetown Clipper da Pan Am [3] fez uma pausa na semana passada em um voo de teste de 18.290 milhas (29.434 km) de Manhattan a Leopoldville, no Congo Belga [4] – um voo que em breve levará a um serviço comercial quinzenal regular. Em Natal a Pan Am está construindo duas bases, uma para aviões (Parnamirim), outra para hidroaviões (Rampa) [5].

Normalmente Natal é uma tranquila cidade de 56.165 habitantes, que agora está lotada e em alta. Seu hospital [6] é um dormitório para os construtores de aeroportos; seu hotel transborda de engenheiros [7], pilotos que cruzam o Atlântico, motoristas de trator e espiões do Eixo. Dois operadores de escavadeiras dos Estados Unidos alugaram quartos em um bordel de alta classe, embora não gostem da comida. Eventualmente, a Pan Am espera construir um hotel perto de seu campo, a onze esburacadas milhas da cidade (17 km).

Avião italiano da LATI que utilizaram Natal e Recife como pontos de apoio no seu caminho para Roma.

Para a base de aviões de Natal a Pan Am está construindo duas pistas, cada uma com um quilômetro e meio de comprimento; uma estação de rádio; tanques de gás subterrâneos; um armazém, galpões de carga, etc. Junto a este campo, e provavelmente mais tarde incluído nele, está outro construído pela Air France para a sua linha aérea entre Paris e Buenos Aires. Nesse local aviões Savoia-Marchettis da linha italiana LATI ainda decolaram esta semana para Roma [8].

Um francês corpulento chamado Reynaud, responsável por este campo, gosta de lembrar como os grandes hidroaviões da Air France costumavam passar todos os dias com presentes para ele, legumes frescos da Argentina, vinho e frutas de Dakar [9]. Desde que a França caiu, ele nem recebeu seu salário. (O chefe da Pan Am em Natal ocasionalmente lhe dá um conto de réis ou dois). Mas ele ainda mantém uma lona bem espalhada sobre o único avião da França em Natal, um velho Fokker; ele corta a grama na pista; e todas as noites, pelo rádio, ele relata “condições climáticas” para Dakar.

Aeronave italiana da LATI aterrissando em Ibura (Recife), ou Parnamirim (Natal), enquanto trabalhadores brasileiros trabalham para uma empresa dos Estados Unidos.

A uma hora de Natal sobre o Atlântico, um piloto norte-americano do primeiro grupo que transportava aviões para os britânicos em Bathurst notou que um cilindro estava “ausente”. Ele conseguiu retornar a Natal e pousar, embora o farol e as luzes da pista estivessem apagados, o campo deserto. Os mecânicos descobriram uma vela de ignição muito solta, vários fios de ignição ondulados. Desde então, as luzes do aeroporto brilham a noite toda e os pilotos ficam duas horas vigiando seus aviões.

Uma noite, um estranho misterioso apareceu em um armazém que guardava gasolina da Pan Am. Enviando o vigia simplório para telefonar para o gerente, o estranho colocou perto de algumas latas de querosene uma bomba incendiária, do tipo caneta-tinteiro da Primeira Guerra Mundial, e depois desapareceu. O vigia descobriu o fogo, que gerou um pequeno dano. A gasolina era necessária para as Lodestars, que em breve partiriam para a África [10].

Avião Douglas DC-3 da Pan American Airways na pista do antigo Campo dos Franceses, que durante a Segunda Guerra ficaria conhecido como Parnamirim Field.

Em Recife, no extremo leste do Brasil, a ADP assumiu outro campo da Air France, ladeado por uma estação de rádio da LATI extremamente poderosa. Os aviões da LATI também usam este campo, quase roçando as cabeças dos trabalhadores da ADP quando decolam e aterrissam.

Para ampliar a pista de 800 para 1.550 metros, a ADP está movendo com mão-de-obra 120.000 metros cúbicos de solo, cortando e enchendo pontos muitas vezes seis metros acima do nível normal.

O superintendente Fred Wohn teve problemas para obter caminhões basculantes necessários, devido ao pequeno número existente. Um empreiteiro alemão tinha alguns; quando Wohn tentou alugá-los para o projeto ADP, ele recusou categoricamente. Wohn finalmente conseguiu seus caminhões enviando um intermediário para alugá-los para um projeto anônimo [11].

O engenheiro civil norte-americano Frederick Louis Wohn, que chegou ao Brasil no final de julho de 1941 para trabalhar em Natal.

O solo do Recife é quase areia pura, deve ser aguado para evitar que seja levado pelo vento. De uma pedreira próxima, a argila é transportada, espalhada sobre a base de areia em uma camada de seis polegadas. Sobre isso vão duas camadas de três polegadas de mistura de estabilização do solo. O resultado equivale a um bom cimento, mas é barato, rápido e resistente ao sol equatorial.

Recentemente quatro funcionários de primeira linha da Pan Am foram forçados a retornar em um voo de pesquisa desde o Caribe até Natal. Eles estavam pilotando um anfíbio Grumman que exigia permissões especiais, e o Ministério da Aeronáutica do Brasil, que é um órgão pesado e onde alguns funcionários são simpatizantes do nazismo, se recusou a conceder a licença de voo.

Apesar de tais obstáculos, o trabalho da Pan Am avança. Há dois anos a Pan Am operava 35% das companhias aéreas da América do Sul; agora opera 63%. A espionagem e a sabotagem do Eixo vão diminuir quando LATI e a Condor fizeram as malas e partirem, como outras linhas do Eixo na América do Sul já fizeram [12].

Esta semana a LATI. pelo menos, parecia estar em suas últimas pernas no Brasil. Quando a Pan Am iniciar o serviço South Atlantic Clipper, não haverá mais motivos para o Brasil tolerar o LATI.


NOTAS

[1] O Lockheed L-18 Lodestar foi um avião bimotor de transporte, desenvolvido e construído pela empresa Lockheed Corporation.

[2] Bathurst, atualmente chamada Banjul, é a principal área urbana da Gâmbia, uma antiga colônia britânica na África Ocidental. A Gâmbia se tornou independente em 1965 e Banjul é o centro econômico e administrativo desse país.

[3] O Capetown Clipper era a designação de um dos doze hidroaviões quadrimotores Boeing 314 Clipper operados pela Pan Am, que utilizavam Natal com frequência como ponto de parada e apoio. Eles desciam no Rio Potengi e utilizavam a base da Pan Am em nossa cidade, local que atualmente conhecemos como RAMPA.

[4] A cidade de Leopoldville é a atual Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, antigo Congo Belga.

[5] Segundo Lenine Pinto em seu livro Natal,USA, (págs. 58 e 59), o engenheiro Décio Brandão iniciou o levantamento topográfico na área de Parnamirim em março de 1941. Também neste livro, segundo relato do Sr. Rui Garcia Câmara, nesse mesmo mês também começou a ampliação do que hoje é a Rampa, às margens do Rio Potengi. Anteriormente no local havia uma pequena estação de passageiros da Pan Am.

[6] Atual Hospital Universitário Onofre Lopes, no bairro de Petrópolis.

[7] Nesse caso era o Grande Hotel, comandado por Teodorico Bezerra, no bairro da Ribeira.

[8] Os aviões Savoia-Marchetti utilizados pela empresa italiana LATI – Linea Aerea Transcontinentali Italiana eram trimotores S-79, que ligavam o Rio de Janeiro a Roma. Semanalmente em Natal esses aviões, suas tripulações e passageiros pernoitavam em um local de descanso próximo a pista de pouso de Parnamirim e realizavam a travessia do Atlântico Sul pela manhã cedo. A empresa italiana operou até o momento que o engajamento brasileiro foi se tornando mais forte com os americanos e teve sua licença cassada. 

[9] Dakar, ou Dacar, é a capital do Senegal e antiga capital da área colonial da África Ocidental Francesa, possui como Natal uma posição geográfica privilegiada e estratégica, sendo por muitos anos o principal ponto de contato das antigas aeronaves que partiam da capital potiguar em direção a África.

[10] Lenine Pinto em Natal,USA (pág. 155) ele comenta sobre esse caso, mas que ele teria ocorrido em agosto de 1941, no depósito da empresa Esso, próximo da Base Naval de Natal e esse autor tinha extremas restrições sobre as informações referentes a esse atentado.

[11] Segundo sua ficha de imigração, Fred Wohn era na verdade o engenheiro civil Frederick Louis Wohn, de 38 anos, que chegou ao Brasil no final de julho de 1941.

[12] A Condor era o Sindicato Condor, ou Syndicato Condor, uma subsidiária da empresa aérea alemã Lufthansa no Brasil. Foi uma das mais antigas companhias de aviação do mundo, criada em dezembro de 1927.

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João Felipe da Trindade

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Essa fotografia é de Vicente Maria da Costa Avelino, pai do Jornalista Pedro Avelino, avô do senador Georgino Avelino. Foi tirada em 1870 e dedicada ao Barão de Assú, Luiz Gonzada de Brito Guerra.
 
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