quarta-feira, 27 de abril de 2016

POESIA ASSUENSE:


CANDEEIROS

O cheiro de querosene pairava no ar
Sobrevoando por toda casa
Invadindo meu nariz.
A mesa tomada por candeeiros
Formava uma bela imagem.
Os candeeiros eram abastecidos
Como em um ritual
E levados para cada cômodo da casa
Em procissão de luz no andor.
Do alto das paredes a casa iluminava.
Na madrugada a penumbra dos candeeiros
Formavam sombras animadas.
Pelas paredes da casa
A chama do candeeiro
Brigava com a noite.
A primeira luz do dia
Começa a entrar pelo telhado
Clareando os candeeiros
Que teimavam em arder
A última brasa do pavio
Até que o dia amanhecido
Finalmente apaga todas
As sombras dos candeeiros.

Autor: J. A. Simonetti 
Foto ilustrativa: pt.wikipedia.org
ASSU DESPEDE-SE DA ARTESà
NILDA FERNANDES 
Ivan Pinheiro
        Que lindo!... Maravilhoso!... Fantástico!... Estas eram algumas das expressões que ouvíamos de visitantes quando, após as novenas, subiam os famosos “balões de São João”. Era irresistível. Impossível não olhar para aqueles objetos luminosos, que surgiam do meio da multidão, subiam e desapareciam gradativamente, altaneiros na escuridão, confundindo-se com as estrelas. Eram, sem dúvidas, adornos artificiais no "céu" da noite... Pontos de luzes com destinos finitos rumo ao infinito.

Dona Nilda orientando a subida do balão
       Os “balões de São João Batista” faziam parte da tradição, tanto da festa quanto da família Fernandes. Sua produtora era uma figura humana que viveu sem fama, basicamente, no anonimato. Seu nome não costumava constar no cronograma das festividades.No entanto, quando chegava a sua hora, fazia uma verdadeira festa. Refiro-me a artesã, que também foi funcionária pública municipal, Nilda Fernandes Batista falecida ontem, dia 25 de abril de 2016.
Subida em frente a Matriz
- Foto: Rafael Medeiros
       
       O “balão de Dona Nilda” ostentava beleza e ao mesmo tempo simplicidade.Era confeccionado com papel de seda, papel de embrulho, fita adesiva, farinha de trigo, limão, sal, arame, parafina (que passou a substituir o sebo de boi), saco de pano e fio de algodão. O noiteiro que se prezava esbanjava na quantidade de balões. Cada um com frases alusivas ao Santo Padroeiro.

       Nilda Fernandes abonava a tradição familiar que teve início com o tio do seu pai, José Leão, que além de confeccionar balões foi um dos importantes santeiro do Estado. Após a sua morte, seu pai Manoel Fernandes Vieira popularmente conhecido pela alcunha de “Manoel Belo” ficou produzindo os balões em companhia de Moacir Wanderley.

       Sua mãe, Maria Soledade Vieira - “Dona Dadinha” e seu irmão “Nelson Belo” deram seguimento a confecção dos balões após o falecimento de seu pai “Manoel Belo”. Era quase impossível conviver com artistas e não se transformar num deles. Nilda foi absorvendo o trabalho lentamente como auxiliar e aos poucos foi tomando gosto pela atividade até que abraçou, definitivamente, a profissão.

Balão iluminando a escuridão 
- Foto: Luis Neto
       “Com balão é preciso muito jeito e agrado para ele não queimar na subida; depois, o candeeiro de parafina vai queimando, queimando... até desaparecer no céu. Quando a parafina queima, a tocha vai se apagando e o balão desce suave do jeito que subiu... Nunca houve notícia de incêndio, nem no período de seca, provocado por um balão saído aqui da festa de São João.”Relatava, com orgulho, Dona Nilda. 
   Ficarão guardadas nas memórias daqueles que acompanharam as festividades de São João Batista, em Assu, o surgimento daqueles objetos luminosos perdendo-se na escuridão da noite.  

      Era no seio do seu lar onde Nilda desenvolvia suas habilidades na confecção de balões e peças de roupas em crochê. Pelo seu talento e profissionalismo deixou seu nome carimbado na história cultural do Assu.

       Dona Nilda Fernandes Batista - a artesã - era gente da gente. Cenário Humano do Assu. Uma assuense que soube valorizar e honrar a sua terra natal. Portanto, merecedora do reconhecimento da população e do poder público. 
Meus pêsames a todos os seus familiares.
Foto de Dona Nilda (preto e branco): Jornal O Reboliço.
George Soares homenageia 50 anos do Lions Clube de Assu na Assembleia Legislativa
O deputado estadual George Soares (PR) apresentou, nesta terça-feira (26), moção de congratulações ao senhor Ozório Manso, empresário e presidente do Lions Clube do Assu pelas comemorações alusivas aos 50 anos da instituição no município.

O Lions Club é uma entidade de ajudas humanitárias, presente há quase um século no estado do Rio Grande do Norte. “É uma honra fazer parte do Lions do Assu como membro de uma entidade que tem por maior objetivo, ajudar as pessoas, assim como nosso mandato.” Justificou o deputado George, na moção apresentada no plenário da Assembleia Legislativa do RN.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Oito ministérios que podem acabar caso Temer assuma a presidência

26/04/201616h00

do BOL
Apesar da sua torcida, ninguém sabe se a Dilma vai sair ou continuar no cargo. Caso o vice-presidente Michel Temer assuma o trono, alguns ministérios podem ser extintos ou incorporados a outros. Veja quais seriam as mudanças.
 

Reprodução/blackwomenofbrazil
Reprodução/blackwomenofbrazil

1

Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos

Recentemente unificado por Dilma, deixaria de existir, e as pastas passariam a ser subordinadas ao ministério da Justiça
Reprodução/Correio do Pantanal
Reprodução/Correio do Pantanal

2

Ministério do Desenvolvimento Agrário

Criado para implantar a reforma agrária, se uniria ao ministério do Desenvolvimento Social, atualmente responsável pelas políticas de segurança alimentar e nutricional e de programas de transferência de renda, como o Fome Zero. Também se cogita a união ao ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Reprodução/Timeout
Reprodução/Timeout

3

Ministério da Cultura

Passaria a fazer parte do atual Ministério da Educação, como era entra 1953 e 1985
Reprodução/Forbes
Reprodução/Forbes

4

Ministério das Comunicações

Tem a atribuição de regular serviços de rádio, televisão, correios e inclusão digital. Pode se unir à Secretaria de Comunicação Social, que engloba a publicidade do governo, assessoria de imprensa e o porta-voz do governo
Reprodução/Evan Transportation
Reprodução/Evan Transportation

5

Ministério dos Transportes

Passaria a integrar o ministério da Infraestrutura, a ser criado. Esta pasta já existiu durante o governo Collor, integrando também Minas e Energia
Reprodução/Taxindiaonline
Reprodução/Taxindiaonline

6

Secretaria de Portos

Passaria a integrar o novo Ministério da Infraestrutura
Reprodução/weknowyourdreamz
Reprodução/weknowyourdreamz

7

Secretaria de Aviação Civil

Passaria a integrar o Ministério da Infraestrutura
Reprodução/mette ingvartsen
Reprodução/mette ingvartsen

8

Ministério das Cidades

Criado em 2003 para combater as desigualdades sociais, passaria a fazer parte do ministério da Integração Nacional, dedicado a políticas de
Leia mais em: http://zip.net/bktchR

Senado Federal
entrada ultrapasse 40% do total de ingressos disponíveis.
-> Conheça a Lei 12.933/13: bit.ly/leimeiaentrada
-> Conheça o decreto que regulamentou o tema: bit.ly/1NSjPV5

segunda-feira, 25 de abril de 2016

 
Com o propósito de estimular a descoberta pelo mundo da literatura, o Educandário Nossa Senhora das Vitórias, em Assu, realizou neste dia 20 de abril de 2016 a sua Feira Literária 2016.

Estudantes, professores e gestão se uniram em um esforço para instigar o gosto pela literatura nacional.

Ocupando todo o espaço da escola os estudantes se uniram na apresentação dos grandes nomes da literatura ao longo dos tempos, destacando as principais obras e suas influências no cenário social, cultural e político do país.

A Academia Assuense de Letras foi convidada, oficialmente, pela escola para se fazer representar e, neste ato, foi representada pelo sócio fundador Francisco Costa que visitou cada stand de apresentação e participou de um programa de rádio transmitido para o espaço escolar através de uma emissora montada para esse fim e com alcance restrito ao espaço da unidade educacional.
Fonte: Francisco José Costa dos Santos

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

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TNU: NÃO É SÓ A DOENÇA QUE GARANTE A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ


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A lei diz que a aposentadoria por invalidez é garantida para quem se encaixar no conceito de inválido, isto é, aquele que é “incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência”. E, para chegar nesse contexto, o que sempre se investiga no posto do INSS é o estado de saúde de quem reclama o benefício. A doença que afasta o segurado da sua função tem um peso grande para concessão do benefício, mas não é tudo. Embora a Previdência seja míope para levar em conta outros aspectos, a Justiça tem observado o grau de escolaridade, a impossibilidade de reabilitação, a idade avançada e a dificuldade de se reinserir no mercado de trabalho, critérios que podem ajudar na aposentadoria.

Recentemente, a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU) afirmou seu entendimento (Processo 2009.33.00.703428-7) de que, mesmo que se entenda que a pessoa é merecedora de auxílio-doença (isto é, tem incapacidade parcial), é indispensável analisar as condições pessoais e sociais do segurado, o que pode fazer com que ela se enquadre na aposentadoria por invalidez.

Muitos recebem o auxílio-doença equivocadamente, pois já poderiam se encaixar na hipótese da aposentadoria por invalidez.

Em regra, o que pesa para conceder a aposentadoria por invalidez é observação de que a incapacidade é total e permanente. Já o auxílio-doença é concedido quando existe incapacidade, mas essa é passageira (parcial).

Muitos beneficiários do auxílio-doença desconhecem que podem ganhar a invalidez, mesmo que o laudo médico não recomende a incapacidade total. A valoração dos aspectos sociais e pessoais do trabalhador invariavelmente fica a cargo da Justiça. O INSS não reconhece isso no posto.

Na Agência da Previdência Social, costuma-se observar restritamente a situação de saúde do trabalhador, detendo-se apenas se a incapacidade é total ou parcial. E, às vezes, até mesmo o juiz pode desprezar esses outros aspectos para justificar a concessão da aposentadoria por invalidez.

Como não há na Lei 8.213/91 previsão das condições sociais e pessoais do trabalhador, não são todos magistrados que levam isso em conta na hora de autorizar o pagamento da aposentadoria por invalidez.

A própria TNU possui orientação de que o “ julgador não é obrigado a analisar as condições pessoais e sociais quando não reconhecer a incapacidade do requerente para a sua atividade habitual” (Súmula 77).

E, afinal, quando o juiz deve olhar as condições pessoais ?

Veja os casos em que é mais fácil garantir a análise das condições pessoais do trabalhador para receber a aposentadoria por invalidez: 
quando a Justiça conceder benefício previdenciário diverso daquele efetivamente reclamado; 
quando o juiz reconhece a incapacidade parcial, mas não examina nem debate na sentença os aspectos ligados à impossibilidade de sua reinserção no mercado de trabalho; 
quando o médico-perito da Justiça indica que a incapacidade do trabalhador é parcial, mas condena que ele não tem condições de trabalhar com o que habitualmente está acostumado; 
quando não se menciona na decisão judicial (ainda que para negar o direito) aspectos como a idade avançada, a baixa escolaridade e a impossibilidade de reinserção no mercado de trabalho. 

Portanto, em alguns casos, análise das condições pessoais e sociais do segurado é indispensável. Até a próxima.


http://waldirmadruga.blogspot.com.br/

domingo, 24 de abril de 2016

Senhor dos Mundos.
Fabricio Neto
Tu, que vives
no canto imortal
das aves e dos pássaros.
Que estás presente
nos raios solares,
que preenche o universo,
a distância imaginária,
iluminando todos
os planetas e galáxias,
conhecidas ou não.
Tu, que és
uma constante,
na vós inconcusso
do murmurar
das cachoeiras,
propagando mensagens
para toda a infinitude
dos cosmos.
Tu, que habitas
no silencio
das clausuras
e nas algazarras
das massas incontidas.
Tu, que se fixa
no sorriso inocente
de uma criança,
e faz apologia
na sabedoria
dos idosos.
Tu, que és
a tristeza, a alegria,
a miséria, a riqueza,
o temor, a bravura.
a prepotência, a humildade,
a lealdade e o amor.
Tu, que representas
a grandeza infinita
da mãe natura,
a beleza incomensurável
dos mundos incontáveis,
das incontáveis galáxias.
Tu, que és
bondade,
amparo e guarida.
Tu, por índole,
és fraterno,
És amor, em tua essência,
És a própria imortalidade,
És um Ser Criador.
És o Senhor dos Mundos.
Natal, 11\04\2014.

sábado, 23 de abril de 2016

ROGACIANO LEITE X CEGO ADERALDO

Rogaciano Leite
Cego Aderaldo 

O poeta, jornalista e advogado Rogaciano Leite (n. Itapetim, Pernambuco, 1920 – m. Rio de Janeiro, 1969) era filho dos agricultores chamados Manoel Francisco Bezerra e Maria Rita Serqueira Leite, iniciou a carreira de poeta-violeiro aos 15 anos de idade, quando desafiou na cidade de Patos, Paraíba, o o poeta repentista Amaro Bernadino.

Rogaciano Leite não foi apenas um poeta popular, não. Escrevia versos eruditos, sonetista da maior grandeza. Conta-se que até mesmo o soneto ele improvisava. Foi amigo do poeta recifense Manuel Bandeira, morou no Rio Grande do Norte, Ceará e Rio de Janeiro. Rogaciano é o autor da canção "Cabelos cor de prata", interpretada por grande músicos brasileiros como Sílvio Caldas.

O músico Sílvio, em História da Música Popular Brasileira (LP), 1984,conta que certa feita, Rogaciano cantava com o conhecido e afamado poeta-violeiro chamado Cego Aderaldo (Aderaldo Ferreira de Araújo, n. Crato, 1888 - m. Fortaleza, 1967) numa feira livre da cidade do Recife. Rogaciano ao ver o cantor seresteiro Sílvio Caldas se aproximando,  abriu o verbo a título de debochar com Aderaldo, dizendo assim: - "Estou cantando com este velho, este velho que não serve pra mais nada, que já devia está deitado numa rede todo enferrujado...”. - Aderaldo não se fez de rogado, improvisou a sextilha conforme transcrita adiante:

Andei procurando um besta 

Um besta que fosse capaz
E de tanto procurar um besta
Encontrei esse rapaz
Que nem serve pra ser besta 
Porque é besta demais.

O QUE É UMA NASCENTE DE UM RIO OU RIACHO

O QUE É UMA NASCENTE DE UM RIO OU RIACHO E TIPOS DE NASCENTES QUE PODEM SER PERENES, TEMPORÁRIAS E EFÊMERAS.


“Entende-se por nascente o afloramento do lençol freático, que vai dar origem a uma fonte de água de acúmulo (represa), ou cursos d’água (regatos, ribeirões e rios). As nascentes localizam-se em encostas ou depressões do terreno ou ainda no nível de base representado pelo curso d’água local; podem ser perenes (de fluxo contínuo), temporárias (de fluxo apenas na estação chuvosa) e efêmeras (surgem durante a chuva, permanecendo por apenas alguns dias ou horas). 



https://www.ecodebate.com.br/2009/07/21/as-apps-associadas-a-nascentes-o-que-e-uma-nascente-como-identifica-la-artigo-de-alvaro-rodrigues-dos-santos/ 


• Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro{at}uol.com.br) Ex-Diretor de Planejamento e Gestão do IPT e Ex-Diretor da Divisão de Geologia Titulação: Pesquisador V Sênior pelo IPT 

Observação:
AS NASCENTES DO RIO PIANCÓ/PIRANHAS-AÇU são de dois tipos: Temporária e Efêmeras. Geólogo e Pesquisador Eugênio Fonseca Pimentel.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Nunca vi Brasil descer tão baixo, diz analista político português sobre votação do impeachment

Enviado por Luiza
Do blog do Esmael Moraes
A imprensa mundial está chocada com o golpe comandado no último domingo (17) por uma “Câmara de Bandidos”, segundo definição do analista político português Miguel Sousa Tavares.
Ao telejornal Expresso, na SIC, Tavares afirmou que foi uma “assembleia geral de bandidos, comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha”. Assista ao vídeo:
“Fazendo uma destituição de um presidente sem qualquer base jurídica nem constitucional. Constitui uma falta de dignidade, uma bandalheira”.
Miguel Sousa Tavares chocado com o show de horrores relatou: “Elogiaram o coronel Ultra, que torturou o marido de Dilma na frente dela”.
O comentarista que acompanha a política brasileira desde a eleição indireta de Tancredo Neves, em 1985, testemunha estarrecido: “Nunca vi o Brasil descer tão baixo”.
Ainda de acordo com ele, a situação brasileira é campo fértil para um golpe militar.
O analista político prevê um período de retrocesso depois de vários anos de Lula.

Fonte: http://jornalggn.com.br/

13 CURIOSIDADES SOBRE O COLÉGIO ATHENEU DE NATAL, A SEGUNDA ESCOLA MAIS ANTIGA DO BRASIL

13 CURIOSIDADES SOBRE O COLÉGIO ATHENEU DE NATAL, A SEGUNDA ESCOLA MAIS ANTIGA DO BRASIL

Conheça o colégio que teve uma importância sem tamanho para a vida da cidade de Natal e para o Brasil.

O nome do colégio na realidade não é bem “Colégio Atheneu”

Governadora Rosalba Ciarlini, inaugura o colégio Atheneu + Diogenis da Cunha Lima, Gerson de Castro,ex- alunos
O nome completo é: Atheneu Norte-Riograndense.

Ele foi fundado antes mesmo do Colégio que era modelo para o Império: o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro

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E isso já faz mais de 180 anos! O Colégio Pedro II  foi fundado em 2 de Dezembro de 1837, e o Atheneu em 3 de Fevereiro de 1834.

E no mesmo dia da sua fundação seu livro de matrículas foi aberto

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Livro de matrículas meramente ilustrativo. Não há registros do livro de matrículas da época.
E quem fez isso foi o padre Antônio Xavier Garcia de Almeida, vice-diretor do colégio.

Era mil OITOCENTOS e trinta e sete, e naquela época a estrutura econômica da cidade se concentrava em escravatura e educação privilegiada para as elites

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Foto meramente ilustrativa de escravos da época
As funções públicas e as atividades mais liberais começavam a crescer, e já estava na hora de se aplicar na sociedade uma forma eficaz para que classes oprimidas pela moral dominante pudesse ocupar essas  funções. Foi então que o Atheneu caiu como uma excelente e apropriada via para estes objetivos.

Naquele tempo havia apenas cinco aulas de “Humanidades” intituladas ‘Aulas Maioresou ‘Cadeiras Maiores’, que eram: Filosofia, Retórica, Geometria, Francês e Latim.

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O então Presidente da Província, Basílio Quaresma Torreão (1787-1868), solicitou ao Conselho Geral da Província a reunião dessas cinco Aulas Maiores num Colégio.

Basílio escolheu o nome da escola a partir da versão portuguesa de: Athénaion.

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Isso porque ele adorava história grega. Athénaion significa Templo de Atenas, e é o nome dado ao local aberto ao público onde os escritores liam as suas criações para todos na Antiga Grécia. Como explicou Luís da Câmara Cascudo“no Ateneu de Atenas os poetas liam os poemas e os historiadores o relato das jornais pelas terras estranhas e misteriosas”.

Mas o Atheneu também funcionou no antigo Quartel Militar (na Av. Rio Branco) de 1834 até 1859

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Até que a chegada de um batalhão militar naquele ano desalojou alunos e professores, forçando-os a estudarem em suas casas. Em 1º de março de 1859, o Atheneu foi instalado no edifício da rua Junqueira Ayres, onde funcionava a “Secretaria Municipal de Finanças” (hoje SEMUT) e permaneceu lá até 1954.

O prédio do Atheneu era referência na cidade, e muitas vezes utilizado para outros fins.

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Escola Normal de Natal em 2013. Foto: Edu Barboza @ Tribuna do Norte
A Escola Normal funcionou no Atheneu de 13 de maio de 1908 até 31 de dezembro de 1910. A Escola Normal foi criada pelo Governador Alberto Maranhão para capacitar pessoas, fechando algumas escolas primárias, rotineiras, retrógradas e improdutivas que haviam no Estado.

O prédio atual, construído tem formato de “X”, foi inaugurado em 11 de março de 1954.

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No prédio novo encontravam-se um ginásio para prática de esportes, sessões de cinema e auditório para festas, 16 salas de aulas comuns e 8 salas para aulas especializadas.

Foi assim que durante muitas gerações o Atheneu foi considerado o melhor colégio do Rio Grande do Norte

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E era tido como um pólo cultural ao mesmo tempo.

No Atheneu não havia reuniões de pais

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Mas diz-se que o ensino correspondia exatamente à proposta básica das famílias para a educação dos seus filhos.

O colégio é a segunda mais antiga instituição escolar brasileira

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A mais antiga é o Ginásio Pernambucano, fundado em 1825.

E olha quem já estudou por lá

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Newton Navarro
Várias pessoas públicas conhecidas, como: Ferreira Itajubá, Juvenal Lamartine, Café Filho, Aluízio Alves, Garibaldi Alves Filho, Geraldo Melo, Wilma de Faria, Henrique Eduardo Alves e Newton Navarro.
Extraído da tese de Liliane dos Santos Gutierre. Postado por Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto
Do blog: https://curiozzzo.com/

De:  Assu Antigo E QUEM SE LEMBRA DA FORMAÇÃO DO GRUPO DOS 11, DO ASSU Era 1963, tempo efervescebte no Brasil, o presidente João Goulart (Ja...