quarta-feira, 23 de maio de 2018
O Rio Grande do Norte, a cidade de Assu ficou mais pobre e deserdada do talento do músico Carlança Sena que partiu ontem para o outro lado Que ele, Carlança, durma o sono dos justos. A propósito do seu falecimento escreveu Alexandre Gurgel:
PARTIU CARLANÇA (Alexandre Gurgel)
partiu Carlança
e leva consigo
a virtuosidade de seus acordes
soberbamente seus, díspares, unicamente seus
em inexoráveis tons
frutos do bailar dos seus dedos
astutos, bailarinos
reconfortes, sonantes
partiu Carlança
e leva consigo
a virtuosidade de seus acordes
soberbamente seus, díspares, unicamente seus
em inexoráveis tons
frutos do bailar dos seus dedos
astutos, bailarinos
reconfortes, sonantes
partiu Carlança
com ele partem, partes de nós
suas sonorosas, generosas e gososas notas
em mi, si, lá, sóis
em ré, mi, dós
melodiosos girassóis
com ele partem, partes de nós
suas sonorosas, generosas e gososas notas
em mi, si, lá, sóis
em ré, mi, dós
melodiosos girassóis
partiu Carlança
com ele partem e ficam melodiosas lembranças
e o sonho dos amigos
de melhores dias
em feitio de sua música
que o leve em leveza
em plena e necessária bonança
com ele partem e ficam melodiosas lembranças
e o sonho dos amigos
de melhores dias
em feitio de sua música
que o leve em leveza
em plena e necessária bonança
partiu Carlança
fiel essência da música.
fiel essência da música.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
AS TIRADAS DE WALTER LEITÃO
Walter de Sá Leitão, "Golinha" (seu apelido carinhoso) fora, certo dia, procurado por Adauto Tinôco que desejava de Walter uma sugestão para dá o nome de um bar que pretendia instalar na cidade de Assu. Adauto ao se encontrar com Walter fora direto ao assunto: "Compadre Walter. Me dê uma aideia de um nome para eu colocar no bar que estou instalando na cidade. Agora, eu quero um nome pequeno, porém que chame muito atenção!" - Walter num piscar de olhos sugeriu ao amigo a seguinte denominação "Cu. Tá bom, Compadre Adauto? - Para espanto de Adauto e risos dos circunstantes.
(Mas não é que em Natal tem um bar no bairro de Lagoa Nova muito frequentado denominado "Bar do KU". Walter tinha razão).
Walter ainda moço, sessenta e poucos anos de idade, entregou-se, prostrou-se numa rede esperando a pancada do gongo chegar como diz Renato Caldas. Certa vez, fora visitado por uma amiga que, ao chegar na sua residência, perguntou-lhe pelo seu estado de sua saúde. Walter respondeu: 'Minha amiga, estou me acabando pelo 'fundo', feito panela de barro!"
Um certo compadre de Walter (ele tinha, penso eu, centenas de afilhados) já casado há mais de cinco anos, vivia preocupado porque sua mulher ainda não teria engravidado. Fato este que comentou com ele, Walter. Tempos depois sua mulher apareceu grávida e, feliz da vida, aquele compadre foi ao encontrar de Walter para lhe dá a seguinte notícia: "Compadre Walter. Minha mulher está gravida". Walter não pensou duas vezes, dizendo de tal modo: "E você desconfia de quem?"
Fernando Caldas
(Mas não é que em Natal tem um bar no bairro de Lagoa Nova muito frequentado denominado "Bar do KU". Walter tinha razão).
Walter ainda moço, sessenta e poucos anos de idade, entregou-se, prostrou-se numa rede esperando a pancada do gongo chegar como diz Renato Caldas. Certa vez, fora visitado por uma amiga que, ao chegar na sua residência, perguntou-lhe pelo seu estado de sua saúde. Walter respondeu: 'Minha amiga, estou me acabando pelo 'fundo', feito panela de barro!"
Um certo compadre de Walter (ele tinha, penso eu, centenas de afilhados) já casado há mais de cinco anos, vivia preocupado porque sua mulher ainda não teria engravidado. Fato este que comentou com ele, Walter. Tempos depois sua mulher apareceu grávida e, feliz da vida, aquele compadre foi ao encontrar de Walter para lhe dá a seguinte notícia: "Compadre Walter. Minha mulher está gravida". Walter não pensou duas vezes, dizendo de tal modo: "E você desconfia de quem?"
Fernando Caldas
terça-feira, 15 de maio de 2018
LEMBRANDO MARIA EUGÊNIA
Assu, julho de 1972. Dia festivo nas dependências do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, de Assu, uma homenagem da sociedade assuense em razão do ingresso da poetisa assuense de Lavras, Maria Eugênia Maceira Montenegro na qualidade de sócia efetiva da Academia Norte-Riograndense de Letras. Dona Gena, como era habitualmente chamada, começou a poetar ainda na sua adolescência, na sua querida Lavras, cidade interiorana ao sul de Minas Gerais. Assuense por adoção e outorga. Gena veio a se aperfeiçoar literariamente na Terra dos Poetas - Assu onde viveu mais de sessenta anos, inspiradas no solo da terra dos verdes carnaubais. É de autoria daquela escritora, o poema que transcrevo, para o nosso deleite:
Eu vou espalhar rosas em seus caminhos
E retirar todos os espinhos pra você passar.
Um tapete de pétalas perfumará seus pés,
Que sabem pisar qualquer chão,
Em qualquer lugar.
(Na fotografia, da esquerda para direita, podemos conferir o célebre poeta Renato Caldas, o Promotor Público Expedito Silveira, a escritora Maria Eugênia, o funcionário Público dos Correios José Nazareno, o ex-prefeito e ex-deputado presidente que presidiu a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte (1953-53) Ezequiel Fonseca Filho, além do agropecuarista Astério Tinôco, o funcionário do Senado Federal Herval Tavares e o escritor Francisco Amorim).
Eu vou espalhar rosas em seus caminhos
E retirar todos os espinhos pra você passar.
Um tapete de pétalas perfumará seus pés,
Que sabem pisar qualquer chão,
Em qualquer lugar.
É uma forma sutil de beijá-los,
De agradecer de coração,
De dizer que seus pés foram feitos
De duas grandes naus,
Que sempre procurando um porto novo,
Navegam em altos mares,
Levando alento e alegria a todos os lugares.
De agradecer de coração,
De dizer que seus pés foram feitos
De duas grandes naus,
Que sempre procurando um porto novo,
Navegam em altos mares,
Levando alento e alegria a todos os lugares.
(Na fotografia, da esquerda para direita, podemos conferir o célebre poeta Renato Caldas, o Promotor Público Expedito Silveira, a escritora Maria Eugênia, o funcionário Público dos Correios José Nazareno, o ex-prefeito e ex-deputado presidente que presidiu a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte (1953-53) Ezequiel Fonseca Filho, além do agropecuarista Astério Tinôco, o funcionário do Senado Federal Herval Tavares e o escritor Francisco Amorim).
Foto de Pedro Otávio Oliveira
segunda-feira, 14 de maio de 2018
O POETA CALDAS
Se o poeta, jornalista, escritor Guilherme de Almeida, nascido em 1890 na cidade de Campinas/SP escreveu o livro intitulado “Raça”, 1925, uma obra “que tem como tema a gênese da nação e da formação múltipla da raça brasileira” João Lins Caldas nascido no Rio Grande do Norte em 1888, ano da abolição da escravatura no Brasil produziu no Rio de Janeiro em 1921 ou 27, o poema patriótico de exaltação ao Brasil e a raça brasileira sob o título “Negra”.
Aqueles versos, não fora a toa que viria a impressionar o poeta, editor carioca Augusto Frederico Shimidt (1906-1965). Schimidt ao ler o referenciado poema externou: "O 'Negra' de Caldas vale por toda uma 'Raça' de Guilherme de Almeida." Vejamos, para o nosso deleite, a citada poesia e grandeza do poetar deste vate que orgulha e dignifica a terra potiguar:
Aqueles versos, não fora a toa que viria a impressionar o poeta, editor carioca Augusto Frederico Shimidt (1906-1965). Schimidt ao ler o referenciado poema externou: "O 'Negra' de Caldas vale por toda uma 'Raça' de Guilherme de Almeida." Vejamos, para o nosso deleite, a citada poesia e grandeza do poetar deste vate que orgulha e dignifica a terra potiguar:
O teu avô Costa d’África, filhinha,
Bárbaro, de uma negra irremediabilidade,
O teu avô, de tanga, acostumado ao Brasil.
Noites que despertou sob o chão do chicote!
O chão... tudo era um chão de látegos rangendo,
E ao longe o cafezal, a mata enorme se desbravando...
Hoje tem sangue turco em cada veia,
Um sangue português, a gemer gargalhada.
Um índio chegou, de solto, as tuas velas que se brilharam...
És muitos continentes, na verdade,
Quase negra, nos olhos,
Deixa ver-te os cabelos, enroscados,
Vamos, meu timbre louro,
Tu morrestes nas raças, diluída,
E nas raças do teu corpo eu que adoro a verdade.
Bárbaro, de uma negra irremediabilidade,
O teu avô, de tanga, acostumado ao Brasil.
Noites que despertou sob o chão do chicote!
O chão... tudo era um chão de látegos rangendo,
E ao longe o cafezal, a mata enorme se desbravando...
Hoje tem sangue turco em cada veia,
Um sangue português, a gemer gargalhada.
Um índio chegou, de solto, as tuas velas que se brilharam...
És muitos continentes, na verdade,
Quase negra, nos olhos,
Deixa ver-te os cabelos, enroscados,
Vamos, meu timbre louro,
Tu morrestes nas raças, diluída,
E nas raças do teu corpo eu que adoro a verdade.
UM RESGATE HISTÓRICO SOBRE A ECONOMIA DO ASSU
Fernando Caldas
Um momento histórico para a história da economia assuense. Foto Tirada num momento de discussões sobre a então Caixa Rural do Assu, que veio a ser Banco Rural, Cooperativa Banco Rural e depois Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda. Na fotografia, data de 1946, da esquerda: Dioclécio Duarte (deputado federal constituinte, 1946, pelo Rio Grande do Norte), Sandoval Martins, Otto Guerra, Francisco Martins Fernandes (comerciante e agente do Banco do Brasil em Assu), José Paulino Filho, Francisco Veras.
(Abra bem a foto e observe um enorme cofre já muito antigo e ainda hoje existente. A Academia Assuense de Letras pode resgatar aquela peça de museu, para o futuro Museu do Assu! Foto de Pedro Otávio.
domingo, 13 de maio de 2018
A mãe sofre dos nervos, pressão alta
Faz as coisas pra gente, se desdobra,
Quando o filho se ausenta, sente falta,
Quando a falta maltrata, o pranto sobra.
Todo filho abundante em grosseria
Não calcula um por cento da magia
Que o ser mãe irradia em dom profundo...
Cale a voz, baixe a guarda, enxerge a lida,
Se você tem a dádiva da vida
Foi por ter mãe pra lhe trazer ao mundo.
Faz as coisas pra gente, se desdobra,
Quando o filho se ausenta, sente falta,
Quando a falta maltrata, o pranto sobra.
Todo filho abundante em grosseria
Não calcula um por cento da magia
Que o ser mãe irradia em dom profundo...
Cale a voz, baixe a guarda, enxerge a lida,
Se você tem a dádiva da vida
Foi por ter mãe pra lhe trazer ao mundo.
A mãe pede pro filho, briga e luta
Não escuta a blasfêmia que ele fala
Quando o filho lhe grita, ela se cala,
Mas se o filho pedir, ela lhe escuta.
O que fez e o que faz nunca desfruta
Traz o bem, leva a paz pra onde for
No caminho de espinhos só vê flor
Perde a vista dos olhos, nunca o brilho,
Pega todo desgosto de seu filho
E no peito ferido faz amor.
Não escuta a blasfêmia que ele fala
Quando o filho lhe grita, ela se cala,
Mas se o filho pedir, ela lhe escuta.
O que fez e o que faz nunca desfruta
Traz o bem, leva a paz pra onde for
No caminho de espinhos só vê flor
Perde a vista dos olhos, nunca o brilho,
Pega todo desgosto de seu filho
E no peito ferido faz amor.
Feliz dia do amor.
Dia das Mães
Mãe! eu volto a te ver na antiga sala onde uma noite te deixei sem fala dizendo adeus como quem vai morrer. E me viste sumir pela neblina, orque a sina das mães é esta sina: amar, cuidar, criar, depois... perder.Perder o filho é como achar a morte. Perder o filho quando, grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la. Mas nesse instante uma mulher bonita, sorrindo, o rouba, e a avelha mãe aflita ainda se volta para abençoá-la Assim parti, e nos abençoaste. Fui esquecer o bem que me ensinaste, fui para o mundo me deseducar. E tu ficaste num silêncio frio, olhando o leito que eu deixei vazio, cantando uma cantiga de ninar. Hoje volto coberto de poeira e ten encontro quietinha na cadeira, a cabeça pendida sobre o peito. Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo. Quero acordar-te, mas não sei se devo, não sinto que me caiba este direito. O direito de dar-te este desgosto, de te mostrar nas rugas do meu rosto toda a miséria que me aconteceu. E quando vires e expressão horrível da minha máscara irreconhecível, minha voz rouca murmurar:''Sou eu!" Eu bebi na taberna dos cretinos, eu brandi o punhal dos assassinos, eu andei pelo braço dos canalhas. Eu fui jogral em todas as comédias, eu fui vilão em todas as tragédias, eu fui covarde em todas as batalhas. Eu te esqueci: as mães são esquecidas. Vivi a vida, vivi muitas vidas, e só agora, quando chego ao fim, traído pela última esperança, e só agora quando a dor me alcança lembro quem nunca se esqueceu de mim. Não! Eu devo voltar, ser esquecido. Mas que foi? De repente ouço um ruído; a cadeira rangeu; é tade agora! Minha mãe se levanta abrindo os braços e, me envolvendo num milhão de abraços, rendendo graçs, diz:"Meu filho!", e chora. E chora e treme como fala e ri, e parece que Deus entrou aqui, em vez de o último dos condenados. E o seu pranto rolando em minha face quase é como se o Céu me perdoasse, me limpasse de todos os pecados. Mãe! Nos teus braços eu me tranfiguro. Lembro que fui criança, que fui puro. Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta que eu compreendo o que significa: o filho é pobre, mas a mãe é rica! O filho é homem, mas a mãe é santa! Santa que eu fiz envelhecer sofrendo, mas que me beija como agradecendo toda a dor que por mim lhe foi causada. Dos mundos onde andei nada te trouxe, mas tu me olhas num olhar tão doce que , nada tendo, não te falta nada. Dia das Mães! É o dia da bondade maior que todo o mal da humanidade purificada num amor fecundo. Por mais que o homem seja um mesquinho, enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho cantará a esperança para o mundo! |
Inauguração do motor que gerava energia para a cidade, antes da chegada da Usina Termoelétrica de Paulo Afonso. Podemos identificar, na foto: Maria Lacerda Montenegro (Dona Marieta), Neide Galliza Montenegro, José Dias da Costa, Epifânio Barbosa, Senador Jessé Pinto Freire, Aluízio Alves, Porpino, João Batista Machado e Dix-Huit Rosado. (Pedr Otávio Oliveira).
quinta-feira, 10 de maio de 2018
Na tarde desta quinta-feira (10), recebi o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Assú, Francisco de Assis Barbosa e o advogado do respectivo sindicato, Brunno Ricarte Firmino Barbosa. Atendendo a minha solicitação, eles confirmaram que o IPDC - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio da Fecomércio RN, realizará no mês de junho, pesquisa intitulada PERFIL DOS PARTICIPANTES DO SÃO JOÃO DE ASSÚ 2018.
Com esta medida simples e também muito importante, nossa gestão poderá compartilhar os números de nosso maior evento público, com maior eficácia e, assim, poderemos também, planejar melhor as realizações do futuro.
#gentecuidandodegente
#drgustavoprefeitodeassu
#gentecuidandodegente
#drgustavoprefeitodeassu
ASSU
ABANDONADOS
Escola José Correia, AABB, CSU - Cohab, LOA - Liga Operaria Açuense
Serie Panorâmicas.
Roberto Meira
terça-feira, 1 de maio de 2018
segunda-feira, 30 de abril de 2018
ASSÚ PERDE UM GRANDE HOMEM: FALECEU EDMILSON CALDAS
ASSÚ PERDE UM GRANDE HOMEM: FALECEU EDMILSON CALDAS
Leia mais: http://programaregistrando.com.br
http://programaregistrando.com.br/assu-perde-um-grande-hom…/
http://programaregistrando.com.br/assu-perde-um-grande-hom…/
A história de Assú passa por Edmilson Caldas. Um homem sereno, humilde que sempre primou pelo respeito, fidelidade, amabilidade e conhecimento.
Perdemos um fiel escudeiro das causas da terra onde fez do tempo que passou aqui de todas as situações mais difíceis, mais fáceis, como conciliador em todas as circunstancias.
Com sentimento profundo dessa perda irreparável, digo que, o tamanho da tristeza pela morte, está extremamente ligada a forma com que vivia o mesmo.
Meus pêsames a toda a família.
José Regis de Souza
REGIStrando
Comentários
Fernando Caldas Obrigado.
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Fernando Caldas Obrigado.
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Simara Cunha Descanse em paz.
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